segunda-feira, 10 de agosto de 2009

VENDO A HISTÓRIA COM OLHOS ESPIRITUAIS

Qual a razão de nossa cidade estar localizada onde esta? Seria essa localização resultado apenas de causas geográficas e comerciais, ou Deus tem um plano de redenção para ela?
Nossa cidade pertence a Deus. Seus habitantes são pessoas criadas à imagem dEle. Satanás é um intruso, um usurpador, que atua em território que nos pertence. Deus não concedeu aos demônios nenhuma autoridade sobre nossa cidade. Eles infestam a atmosfera terrestre desde antes da criação do homem, mas só podem exercer autoridade sobre uma cidade ou instituição através do pecado daqueles que as constituem.
Se examinarmos a história de nossa cidade, poderemos encontrar vários dados que nos levarão a identificar a origem dos males que oprimem seu povo no presente.
Ao estudar a história da fundação de uma cidade da Califórnia, descobri o momento mais provável em que, Satanás teve a oportunidade de se apoderar dela. Os anos iniciais de um lugar são muito importantes, porque uma das principais táticas do inimigo é interferir no processo de nascimento. “E o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse.” (Ap. 12:4)
Naquela cidade ainda na fase de ocupação do lugar, os crentes se uniram para construir um pequeno templo que seria utilizado alternadamente pelos luteranos, metodistas, presbiterianos e batistas. Tudo estava correndo muito bem, até que um dia dois cidadãos importantes tiveram um conflito de personalidade. E essa dissensão causada por questões insignificantes acabou provocando uma divisão da comunidade evangélica em duas facções. Passaram-se cem anos e a cidade continua dividida por controvérsias religiosas.
O que fazer para sanar esse mal no presente? A Bíblia dá a resposta. Ela nos exorta a preparar o caminho do Senhor removendo as pedras que constituem empecilhos. “Passai, passai pelas portas; preparai o caminho ao povo; aterrai, aterrai a estrada, limpai-a das pedras; arvorai bandeira aos povos.” (Is. 62:10)
Então, pelo arrependimento, pela reconciliação e oração, a atual geração pode reedificar as muralhas derrubadas de sua cidade.
“Os teus filhos edificarão as antigas ruínas; levantarás os fundamentos de muitas gerações, e serás chamado reparador de brechas, e restaurador de veredas para que o país se torne habitável.” (Is. 58:12)
Um importante aspecto da reedificação das muralhas é a restauração da união entre as igrejas da cidade.
Quando as igrejas de uma cidade se unem, recebem grande poder para destruir o reino de Satanás em toda a localidade.
Ao estudar a história de uma cidade, é comum descobrirmos também as mágoas que sua população abriga. Algumas localidades guardam sentimentos de rejeição ou complexos de inferioridade por terem perdido a disputa para se tornarem a capital do estado. Outras são ofuscadas por cidades próximas que se desenvolveram mais que elas. É possível até todo um povo ter esse tipo de ferida moral, que pode tornar-se uma grande barreira à pregação do evangelho.
Quando analisamos nações relativamente novas, como é o caso das americanas, devemos focalizar a primeira geração dos que nasceram no país. Vejamos o caso do México, por exemplo. Os mexicanos são resultado da união de espanhóis com índios.
Pensemos um pouco na situação da primeira geração de mexicanos. Em muitos casos, o pai era espanhol e a mãe índia. Os filhos se encontravam no meio das duas culturas. Um menino, por exemplo, desejaria ser igual ao pai, um altivo e forte conquistador. Mas a afeição e o calor humano lhe vinham da mãe, que era índia. Esse aspecto da formação da nacionalidade tem prejudicado bastante o crescimento do reino de Deus naquele país, pois a imagem que têm de Deus Pai é distorcida.
De posse deste conhecimento podemos direcionar melhor nossas estratégias evangelísticas. Se censurarmos a indevida devoção do povo à Virgem Maria – uma prática de muitos mexicanos – não obeteremos sucesso, a não ser que descubramos maneiras de revelar o caráter de Deus Pai, ressaltando seu amor e sua graça. Esse povo geralmente vê Jesus como um bebê ou como uma vítima. O Pai é alguém sempre ausente, e Maria é a única figura “paterna” a que eles têm acesso.
O grande número de imagens de Maria com o menino Jesus talvez se deva mais ao fato de a cultura ter feridas morais, do que a um doutrinamento nesse sentido. Em vez de irmos logo orando contra os espíritos religiosos, será melhor procurarmos saber antes como Deus vê e sente essa situação.
Na medida que estudamos a história do lugar é de extrema importância estarmos atentos à “voz” do Espírito Santo! Este é um dos, se não o melhor e mais gratificante recurso para se estabelecer um ministério em determinado lugar.
Deus pode nos revelar raízes profundas de servidão a um deus pagão – como no caso do templo de Mitras, edificado pelos romanos, e que foi encontrado no subsolo de Londres – ou fatores mais simples, como o significado de um nome.
Ao fundar o Rio de Janeiro, em 1565, Estácio de Sá expressou assim seu sonho para a cidade:
“Levantamos esta cidade como memorial e exemplo de valor e heroísmo às vindouras gerações, e para ser a rainha das províncias e o império das riquezas do mundo”
Um belo propósito, porém bastante desvirtuado hoje na vida da conhecida como “cidade maravilhosa”.

Fonte: Reconquiste sua cidade para Deus, pg. 71 a 77. Autor John Dawson

domingo, 9 de agosto de 2009

Autoridade espiritual e feitiçaria

Cuidado! Autoridade espiritual é uma posição perigosa!


O Rei Saul é um bom exemplo de como um homem com verdadeiro chamado de Deus pode cair na falsa autoridade espiritual. Quando lhe foi ordenado que esperasse por Samuel antes da oferta de sacrifício, ele sucumbiu à pressão e a ofereceu prematuramente, porque “...Vendo que o povo se ia espalhando daqui, (...) e que os filisteus já se tinham ajuntado em Micmás.” (1 Samuel 13:11).
Este é o mesmo ponto em que a maioria de nós começa a cair da verdadeira autoridade: quando começamos a temer o povo ou as circunstâncias mais do que a Deus, nós não estamos mais andando em verdadeira autoridade. Quando começamos a ter mais medo que o povo deixe do que temor que o próprio Deus nos deixe, estamos nos apartando da verdadeira fé.
Pelo fato de a feitiçaria ter por raiz o medo de homens, e “Quem teme ao homem arma ciladas...” (Provérbios 29:25), aqueles que começam a operar por feitiçaria caem nessa cilada – o medo é uma armadilha. Quanto maior o projeto ou ministério que construímos através de emoções, manipulações ou espíritos controladores, mais temeremos aqueles aos quais não podemos controlar ou manipular. Aqueles que se deixam envolver por essa armadilha tão mortal temerão ainda mais aqueles que andam em verdadeira unção e autoridade. Isso acontece porque os que andam em verdadeira autoridade espiritual são os menos afetados pela manipulação ou por espíritos controladores. É por isso que Saul se enfureceu tanto contra Davi e foi consumido pela idéia de destruí-lo, embora Davi não passasse de uma “pulga” naquele tempo. À medida que a manipulação e os espíritos controladores aumentam seus domínios, a paranóia daqueles que caíram nessa cilada também aumenta, e eles são irracionalmente consumidos pela idéia de banir ou destruir qualquer um que ameace seu controle.
Aqueles que receberam sua autoridade, reconhecimento ou segurança de homens, irão, como Saul, acabar indo à casa da advinhadora; é por isso que o Samuel advertiu a Saul que “...rebelião é como o pecado da feiriçaria...” (1 Samuel 15:23). Quando alguém em autoridade espiritual se rebela contra o Espírito Santo, o vazio será preenchido por uma falsa autoridade espiritual ou feitiçaria. Isso pode começar com uma simples confiança na carne ou nas emoções, mas sem arrependimento pode acabar numa das formas mais diabólicas de presunção e rebelião, como no caso do rei Saul. Saul matou verdadeiros sacerdotes, perseguiu aqueles cujos corações eram verdadeiros para com o Senhor e passou sua última noite na casa de uma feiticeira como numa conclusão da direção que sua vida havia tomado.
Autoridade espiritual é uma posição perigosa. Se formos sábios, como Davi, não buscaremos posição de autoridade e nem mesmo tomaremos o que nos e oferecido enquanto não estivermos certos de que o Senhor é quem nos está dando. Satanás tenta a todos com as mesmas tentações que ele tentou a Jesus – se nos prostrarmos a ele e a seus caminhos, ele nos dará autoridade sobre os reinos. Deus nos chamou para reinar sobre os reinos também, mas o caminho dEle leva à cruz e só pode ser obtido se nos tornarmos servos de todos. A tentação que Satanás oferece parece um atalho até o lugar para o qual Deus de fato nos chamou.
Fonte: Rick Joyner em Batalhas Heróicas pra os últimos dias, pg. 79 e 80.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O que são espíritos territoriais?

Uma das principais diferenças que separam a fé cristã da pagã, é nosso entendimento da adoração a Deus. O monoteísmo adora só a Deus, enquanto o paganismo reconhece a muitos deuses.

"Mas o Senhor é o Deus verdadeiro; ele é o Deus vivo; o rei eterno... Digam-lhes isto: Estes deuses, que não fizeram nem os céus nem a terra, desaparecerão da terra e de debaixo dos céus" (Jr 10.10-11).

Muitos desses deuses eram reconhecidos como deidades que agiam sobre cidades. Por exemplo:

"Enquanto isso, os conselheiros do rei da Síria lhe diziam: "Os deuses deles são deuses das montanhas. É por isso que eles foram fortes demais para nós. Mas, se os combatermos nas planícies, com certeza seremos mais fortes do que eles" (1 Rs 20.23).

"Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu durante vinte e um dias. Então Miguel, um dos príncipes supremos, veio em minha ajuda, pois eu fui impedido de continuar ali com os reis da Pérsia" (Dn 10.13).

Vemos deuses e deusas governando sobre determinados núcleos populacionais.

"Farei isso porque eles me abandonaram e adoraram Astarote, a deusa dos sidônios, Camos, deus dos moabitas, e Moloque, deus dos amonitas, e não andaram nos meus caminhos, nem fizeram o que eu aprovo, nem obedeceram aos meus decretos e às minhas ordenanças, como fez Davi, pai de Salomão" (1 Rs 11.33).

Quando nos aprofundamos no estudo, encontramos deuses associados com outras coisas.

"Os filhos ajuntam a lenha, os pais acendem o fogo, e as mulheres preparam a massa e fazem bolos para a Rainha dos Céus. Além disso, derramam ofertas a outros deuses para provocarem a minha ira" (Jr 7.18).

"Então ele me levou para a entrada da porta norte da casa do SENHOR. Lá eu vi mulheres sentadas, chorando por Tamuz" (Ez 8.14).

Vemos isso no relato em que Deus envia Moisés ao Egito para trazer as pragas sobre a terra. Cada praga mostrava o poder do único Deus verdadeiro sobre os impotentes deuses do Egito.

A. Quando Deus chamou a Moisés, o primeiro sinal que lhe deu foi com sua própria vara. Ela se transformou em serpente, e engoliu as varas dos mágicos de Faraó que haviam se transformado em serpentes. A serpente era símbolo no Egito de autoridade real, e estava incrustada na coroa do rei Faraó (Ex 7.9).

B. Hapi era o deus do Nilo, e mostrou-se impotente quando deus transformou as águas em sangue (Ex 7.17).

C. Imagine o zombador Heka, um deus feminino com cabeça de sapo, quando Deus encheu a terra de sapos (Ex 8.2).

D. Shu, o deus do ar, não conseguiu impedir que enxames de moscas invadissem o Egito (Ex 8.21).

E. A praga sobre o gado foi um assalto direto, pois os egípcios adoravam o gado (Ex 9.3).

F. Na praga das úlceras, depois que Moisés e Arão lançaram cinzas no ar, Deus zombou do deus Sutech e Tufão (Ex 9.8-12). Geralmente eram oferecidas a eles as cinzas dos sacrifícios das vítimas. Quando caiu granizo do céu, nenhum deles pôde deter (Ex 9.18).

G. Uma das belezas do Egito eram os sicômoros, uma espécie de árvore. Deus enviou os gafanhotos e todas foram devoradas (Ex 10.4).

H. A praga das trevas mostrou a impotência de Ra, o deus-sol (Ex 10.21).

I. Eis a declaração de Deus quando ia matar os primogênitos: "Naquela mesma noite passarei pelo Egito e matarei todos os primogênitos, tanto dos homens como dos animais, e executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o SENHOR!" (Ex 12.12).

Cada vez que Deus enviava Moisés a Faraó, Moisés era orientado a dizer: "Deixe o meu povo ir para que me preste culto".

Lembre-se que a razão principal do mapeamento e batalha espiritual é a salvação das almas, para que toda a criação sirva e adore a Deus!

A escritura deixa bem claro que certas deidades ou espíritos maus operam sobre certas regiões ou grupos de pessoas. Percebo na escritura que Deus usa o seu povo para se levantar e lutar contra essas forças.

"Você é o meu martelo, a minha arma de guerra.Com você eu despedaço nações,com você eu destruo reinos, com você despedaço cavalo e cavaleiro, com você despedaço carro de guerra e cocheiro" (Jr 51.20-21).

"... pois a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais" (Ef 6.12).

"Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao Diabo, e ele fugirá de vocês" (Tg 4.7).

No livro de Juizes, Deus pede a Gideão que derrube as estátuas de Baal, os deuses que seu pai adorava, estabelecendo aquela área como de Deus. A versão do rei Tiago usa a expressão "altar de Baal", mostrando que ali era o local onde a deidade agia.

"Gideão construiu ali um altar em honra ao SENHOR e lhe deu este nome: O SENHOR é Paz. Até hoje o altar está em Ofra dos abiezritas. Naquela mesma noite o SENHOR lhe disse: "Separe o segundo novilho do rebanho de seu pai, aquele de sete anos de idade. Despedace o altar de Baal, que pertence a seu pai, e corte o poste sagrado de Aserá que está ao lado do altar. Depois faça um altar para o SENHOR, o seu Deus, no topo desta elevação. Ofereça o segundo novilho em holocausto com a madeira do poste sagrado que você irá cortar" (Jz 6.24-26).

Nesta passagem e nas anteriores, entendemos que Gideão estava admirado e agradecido a Deus por seu imenso poder. Tanto que edificou um altar ao Senhor. Mesmo imaginando que o Senhor dele se agradara, Deus pediu um pouco mais. Ele queria que os altares dos outros deuses fossem derrubados.

Depois que adoramos e louvamos a Deus, em nossos cultos, agradecidos por sua fidelidade, retornamos para casa, passando em frentes a clínicas de abortos e lojas que vendem material pornográfico. Deus requer de nós o mesmo que exigiu de Gideão? Ele quer que derrubemos os altares e bancas de pornografia, abortos e lojas maçônicas?

Deus não quer que o sirvamos e o adoremos vivendo entre deuses falsos. Ele é Deus zeloso e quer nos ver agindo contra tudo o que ele abomina, e contra tudo que afete sua santidade e sua verdade. Então intercedamos para que todos os altares idólatras e pagãos sejam por Ele destruídos e a Verdade traga libertação aos cativos.

Por que você deve mapear espiritualmente uma área?

No texto bíblico a seguir, vemos o Senhor ordenando a Moisés que enviasse espias para descobrir certos detalhes da terra que iriam possuir. Deus queria que eles possuíssem a terra, não apenas residissem nela.

"E o SENHOR disse a Moisés: Envie alguns homens em missão de reconhecimento à terra de Canaã, terra que dou aos israelitas. Envie um líder de cada tribo dos seus antepassados"... Quando Moisés os enviou para observarem Canaã, disse: Subam pelo Neguebe e prossigam até a região montanhosa. Vejam como é a terra e se o povo que vive lá é forte ou fraco, se são muitos ou poucos; se a terra em que habitam é boa ou ruim; se as cidades em que vivem são cidades sem muros ou fortificadas; se o solo é fértil ou pobre; se existe ali floresta ou não. Sejam corajosos! Tragam alguns frutos da terra". Era a época do início da colheita das uvas" (Nm 13.1-2, 17-20).

Eles observaram que certos tipos de pessoas viviam em determinados lugares da terra.

"Os amalequitas vivem no Neguebe; os hititas, os jebuseus e os amorreus vivem na região montanhosa; os cananeus vivem perto do mar e junto ao Jordão" (Nm 13.29).

O apóstolo Paulo fez algum reconhecimento espiritual quando chegou a Atenas, e notou que a cidade estava entregue à idolatria. Suas observações lhe permitiram dirigir-se ao povo e aos líderes, e mais tarde evangelizar a região.

"Enquanto esperava por eles em Atenas, Paulo ficou profundamente indignado ao ver que a cidade estava cheia de ídolos. Então Paulo levantou-se na reunião do Areópago e disse: "Atenienses! Vejo que em todos os aspectos vocês são muito religiosos, pois, andando pela cidade, observei cuidadosamente seus objetos de culto e encontrei até um altar com esta inscrição: AO DEUS DESCONHECIDO. Ora, o que vocês adoram, apesar de não conhecerem, eu lhes anuncio" (At 17.16, 22-23).

É bom que se tenha certeza da importância do mapeamento e batalha espiritual. Você sempre será cobrado naquilo que faz, e alguém o desafiará querendo saber por que você faz isso!

Antes de iniciar um mapeamento ou um projeto de batalha, é bom ter certeza de que Deus realmente o chamou para tal tarefa. Você deve saber a base bíblica de sua ação, não para usá-la como defesa diante dos que lhe indagam, mas como confiança no que você está fazendo.

Hoje, quando investigamos a terra, o que procuramos? Como é a vida espiritual da terra? Existem campos ou fortalezas de pornografia? Existem lugares onde imperam o homossexualismo, alcoolismo e tráfico de drogas? Nossa cidade é escrava da pobreza, dívidas, ou é gananciosa? Que acampamentos se uniram a nós na grande conquista? Não seja ingênuo pensando que os batalhões das trevas não estudam meios e estratégias juntos! Eles o fazem!

Em nosso mapeamento, percebemos um tratado entre dois acampamentos. Notamos que em toda parte havia a presença do ocultismo (tipo umbanda, comum em países como Cuba e Brasil, que inclui sacrifícios de animais), e lugares em que se promovia a pornografia. Um fortalecia o outro, e tratar com um desprezando o outro seria inútil. Laços semelhantes foram observados entre homossexualismo e obras da Nova Era.

Não podemos simplesmente ir aos cultos nos domingos, algum estudo bíblico durante a semana e ficar sabendo o que se passa em nossa cidade. Precisamos investir tempo e energia se quisermos mapear nossa terra.

Anos atrás, quando meu esposo e eu decidimos alugar uma casa, levamos em consideração a vizinhança. Visitamos a casa pela primeira vez as dez da manhã. A vizinhança parecia tranqüila e bem cuidada. Decidimos fazer uma nova visita ao anoitecer. O quadro era bem diferente. Jovens e adolescentes ficavam na calçada tocando e ouvindo músicas estridentes, fumando, e garotas mal vestidas dependuravam-se nos rapazes. As crianças brincavam na avenida, falando palavrões sem temor algum. Bem, na ocasião nossos quatro filhos eram bem pequenos, e decidimos que aquele não era o lugar adequado para criar filhos. Quando pensamos numa casa, não levamos em conta a escola pública do bairro? Pensamos também nas lojas, que devem ficar acessíveis para que as crianças cheguem lá de bicicleta.

Deus quer que aprendamos a investigar a terra. Nenhuma vizinhança é perfeita, mas precisamos ver como o inimigo está agindo na área, buscando no Senhor uma estratégia de retidão.

O que é Mapeamento Espiritual?

Mapeamento espiritual é o processo em que se comparam as informações e dados de uma região ou pessoas, colocando-as sobre um mapa ou gráfico. As informações colhidas são usadas na guerra espiritual com o fim de arrancar as pessoas das mãos do inimigo.

O mapeamento espiritual é como uma grande luz lançada numa região escura. Permite-nos ver a estratégia do inimigo, e expõe os planos ocultos de Satanás para aquela região ou algum grupo especial.

"Pois nada está oculto, senão para ser manifesto; e nada se faz escondido, senão para ser revelado" (Mc 4.22).

O mapeamento espiritual é muito parecido com o jogo dos 7 erros, porque procuramos coisas que estão diante de nossos olhos, mas escondidas. É uma atividade espiritual que só é realizada pelo Espírito de Deus, e não por força ou poder. Só haverá resultados, se formos chamados por Deus para essa tarefa em honra ao seu nome, e para o crescimento do Reino de Deus, do contrário ela não vingará. Temos que ficar atentos à liderança do Espírito Santo e em total dependência para que a obra seja feita.

Precisamos entender que o mapeamento espiritual NÃO é batalha espiritual. É uma tática que precede a batalha. Colhemos dados, armazenamos informações, e marcamos num mapa tudo o que queremos. Essa atividade por si mesma não dissipa as trevas. Quando nos submetemos ao Senhor, deixando que ele nos use como suas armas, colocamo-nos em guerra contra o inimigo. A única maneira de entender o tempo do Senhor é esperar por ele – ele é, nosso comandante e chefe.

"O SENHOR é homem de guerra; SENHOR é o seu nome" (Ex 15.3).

"Você é o meu martelo, a minha arma de guerra. Com você eu despedaço nações, com você eu destruo reinos, com você despedaço cavalo e cavaleiro, com você despedaço carro de guerra e cocheiro" (Jr 51.20-21).

Estudar a história e a terra de um determinado povo é crucial no mapeamento espiritual. Precisamos entender os costumes, pensamentos e hábitos do povo "original" que habitava a terra. Estudando a história de nosso município, a equipe descobriu que seus primeiros habitantes foram índios, e mais tarde outras pessoas tomaram conta da área. Assim nos concentramos em estudar as práticas ímpias e as crenças desse povo. Geralmente enfrentamos as fortalezas deixadas pelos pecados dos povos antigos.

Uma equipe de mapeamento descobriu, em determinada área, que os índios costumavam tatuar seus corpos e consideravam as tatuagens como sendo suas próprias roupas. A nudez pública é um dos sérios problemas desse povo. Existem também muitas casas de tatuagens por toda a cidade. São fatos que equipam e ajudam a estabelecer os alvos.

De nossa parte, procuramos saber quais eram os planos de redenção divinos e os dons dos habitantes de nosso município. O objetivo do mapeamento e da guerra espiritual é a salvação das pessoas. Jesus, quando nos deu a grande comissão, não nos enviou por todo o mundo para fazer mapeamento espiritual. Esse mapeamento é apenas uma ferramenta que nos ajuda a levar a termo seu propósito.

"Então, Jesus aproximou-se deles e disse: Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os ema nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos" (Mt 28.18-20).

Uma nação geralmente vai à guerra para se proteger, proteger princípios ou seu próprio bem-estar. Em certo sentido, nossa participação na Tempestade no Deserto era proteger um produto tão valioso: óleo! Nós não produzimos óleo suficiente para nossas necessidades e dependemos do acesso ao produto de outras nações. O acesso ao suprimento de algo de que tanto precisamos corria risco, por isso entramos em guerra.

Na Segunda Grande Guerra o objetivo principal era proteger a liberdade das nações, por isso entramos na guerra.

Não estou querendo defender ou justificar nossa presença nessas guerras. Quero enfatizar que, como nação santa, a igreja do Senhor Jesus Cristo deve permanecer em estado de alerta para a batalha espiritual. Devemos nos dispor a lutar por um bem-estar importante: O evangelho e as almas por quem Jesus morreu. A intenção do Senhor em nos envolver na guerra, está na frase de Paulo: "Combata o bom combate da fé" (1 Tm 6.12), e "as armas com as quais lutamos não são humanas" (2 Co 10.4), ou "você é o meu martelo,a minha arma de guerra" (Jr 51.20). E a lista continua!

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Aborto diga não!

Aborto diga não!
1999 - Um fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica para corrigir um problema de espinha bífida realizada no interior do útero materno num feto de apenas 21 semanas de gestação, numa autêntica proeza médica, nunca imaginou que a sua máquina fotográfica registaria talvez o mais eloquente grito a favor da vida conhecido até hoje.

LIBERDADE DE EXPRESSÃO

É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal.

Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX).

Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença".

Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias.

Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

Fonte:www.apocalink.blogspot.com