A GUERRA AÉREA E A GUERRA NO SOLO
A batalha espiritual a nível estratégico de Paulo foi como a guerra aérea da estratégia militar moderna. Nenhum comandante responsável iria mandar tropas no solo se, não ganhasse primeiro a guerra aérea. Seria suicídio. É por isso que Paulo assegurou que Diana tinha sido enfraquecida antes dele enviar os implantadores de igrejas pela cidade de Éfeso e a província da Ásia Menor.
Verdadeiramente, Paulo não implantou pessoalmente as igrejas da Ásia Menor (sete das quais são mencionadas em Apocalipse 2 e 3). Ele treinou implantadores de igrejas na "escola de Tirano", um prédio que ele alugou, e os enviou como tropas no solo (veja Atos 19:9-10).
A queda de Diana Quando Paulo deixou Éfeso
Diana tinha sido enfraquecida e espancada severamente. Mas ela não foi tirada de cena totalmente. Paulo não tinha confrontado ela no "tête-à-tête" nem entrado no seu templo em guerra espiritual a nível estratégico.
Os artífices acusaram-no de ter feito isto, mas eles não podiam provar as acusações no tribunal. Diana tinha perdido muito do seu poder por causa da batalha espiritual agressiva de Paulo a nível solo e a nível oculto.
O império das trevas é interligado e o que acontece em qualquer um desses três níveis afeta os outros níveis e toda a estrutura de Satanás.
Deus escolheu o apóstolo João para executar o assalto frontal. A história subseqüente, não o livro de Atos, nos conta que alguns anos depois que Paulo deixou Éfeso, João mudou para lá para terminar sua carreira. Ramsay MacMullen, um historiador bem conhecido e professor na universidade de Yale, nos contam do ministério de João em Éfeso com detalhes muito interessantes na área de batalha espiritual a nível estratégico.
MacMullen, um especialista na história do Império Romano, escreveu um tratado escolar chamado A Cristianização do Império Romano dos anos 100 à 400. Nesse tratado, ele argumenta que o fator principal para a conversão do Império Romano ao cristianismo foi a expulsão de demônios. Ele dá muitos exemplos de batalha espiritual em seu livro.
Um desses é a história do apóstolo João e o seu confronto tête-à-tête com a Diana de Éfeso. MacMullen, citando fontes históricas, diz que João, em contraste de Paulo, entrou no templo da Diana para fazer guerra espiritual. Ele diz, no próprio templo da Diana, João orou: "Oh! Deus... em cujo nome todo ídolo e todo demônio e todo poder imundo foge; que o demônio desse lugar desse templo fuja ao Seu Nome...". Enquanto João estava dizendo isto, de repente, o altar da Diana rachou em muitos pedaços e a metade do templo caiu (página 26 do seu livro).
MacMullen continua dizendo que esse encontro de poder trouxe multidões dos éfésios à fé em Cristo. Então ele comenta, como um historiador profissional na razão pela qual ele crê que isso, junto com outras coisas semelhantes na evangelização do Império Romano, deve ser aceito como historicamente válido.
Dentro de 50 anos depois desse evento, praticamente ninguém do Império Romano cultuava a Diana. Seu culto foi reduzido a uma sombra do que era antes de Paulo e João irem a Éfeso. E a cidade de Éfeso se tornou o centro do cristianismo mundial para os próximos 200 anos.
FONTE: CONFRONTANDO A RAINHA DOS CÉUS - C. PETER WAGNER
Muito bom
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