terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A FARSA DA H1N1


Desde o princípio, com certa indignação, alertei para o alarmismo desnecessário sobre esta nova gripe. Mesmo não sendo biólogo ou médico, bastou umas visitas a alguns blogs de biólogos e médicos para concluir que todo aquele escarcéu promovido pela OMS através da mídia (naturalmente sensacionalista) era completamente desnecessário.
A dúvida que restou foi saber: mas afinal, quem iniciou toda essa histeria e quem ganhou com isso?
Pois hoje o cenário está bem mais claro, graças ao trabalho do jornalista Frederick William Engdahl


Para quem prefere, vou elencar os pontos principais da matéria e acrescentar, ao final, algumas informações extras de outras fontes (todas devidamente indicadas).
  
A criação de uma pandemia e dos lucros

Na Holanda, durante os últimos seis meses, era difícil ligar a televisão sem ver aparecer o célebre caçador de vírus Albert Osterhaus e ouvi-lo falar da pandemia da gripe A. 
Osterhaus era o “Senhor Gripe”, diretor de um laboratório internacionalmente conhecido, no Centro Médico da Universidade Erasmo de Roterdã. Todavia, a sua reputação decaiu rapidamente quando surgiu a referência a uma série de suspeitas sobre o seu desejo de incentivar o temor sobre a pandemia, a fim de favorecer os interesses do seu próprio laboratório na elaboração de novas vacinas.
Em abril de 2009, parecia que a sua busca por uma pandemia gripa se fortificava quando em La Gloria, um pequeno povoado no estado mexicano de Veracruz, se diagnosticou um caso de um garoto portador da gripe então chamada “suína” ou H1N1. Em 11 de janeiro de 2009, Margaret Chan, diretora geral da OMS, anunciava que a propagação do vírus H1N1 havia alcançado o nível 6 de "urgência pandêmica". Curiosamente, a senhora Chan anunciava nessa mesma comunicação que "segundo as informações disponíveis até hoje, uma esmagadora maioria de doentes apresenta sintomas benignos, o seu restabelecimento é rápido e total, na maioria dos casos sem recorrer a qualquer tratamento médico". E acrescentava depois: "A nível mundial a quantidade de mortes é pouco importante, não se espera um incremento brusco e espetacular da quantidade de casos graves e mortais".
Posteriormente, veio a saber-se que a senhora Chan tinha atuado dessa forma em consequência dos acalorados debates no seio da OMS, seguindo os conselhos do Grupo Estratégico de Consulta da OMS (SAGE, sigla correspondente a "Strategic Advisory Group of Experts"). Um dos membros do SAGE, naquele momento e ainda agora, é o nosso "Senhor Gripe", o Doutor Albert Osterhaus.
Osterhaus não só ocupava uma posição estratégica para recomendar à OMS que declarasse a "urgência pandêmica" e para incitar ao pânico, como também era ainda o presidente de uma organização que se encontra na primeira linha no tocante a esse tema. Trata-se do Grupo Europeu de Trabalho Científico sobre a Gripe (ESWI, sigla correspondente a European Scientific Working Group on Influenza), que se define como um "grupo multidisciplinar de líderes de opinião sobre a gripe, cujo objetivo é lutar contra as repercussões de epidemia ou de pandemia gripais".
O mais significativo a respeito do ESWI é que o seu trabalho é inteiramente financiado pelos mesmos laboratórios farmacêuticos que ganham bilhões graças à urgência pandêmica, já que os anúncios que fez a OMS obrigam governos do mundo inteiro a comprar e armazenar vacinas. O ESWI recebe financiamentos provenientes dos laboratórios e distribuidores de vacinas contra o H1N1, como Baxter Vaccins, Medimmune, GlaxoSmithKline, Sanofi Pasteur e outros, entre os quais se encontra Novartis, que produz a vacina, e o distribuidor do Tamiflu, Hofmann La Roche.
O banco JP Morgan, presente em Wall Street, estimava que, principalmente graças ao alerta de pandemia declarado pela OMS, os grandes industriais farmacêuticos, que também financiavam o trabalho do ESWI de Osterhaus, podiam acumular entre 8,5 e 10 bilhões de dólares de lucro.
Wolfgang Wodarg, chefe de saúde do Conselho da Europa, também acusou os fabricantes de medicamentos e vacinas da gripe de influenciar a decisão da Organização Mundial de Saúde de declarar uma pandemia. Isto levou a que as empresas farmacêuticas assegurassem "enormes lucros", enquanto os países, incluindo o Reino Unido, "desperdiçaram" seus parcos orçamentos da saúde com milhões que estão sendo vacinados contra uma doença relativamente branda.

Compras, cancelamentos e sobras de vacinas

Vários países europeus, entre eles a Suíça, tentam se livrar do excesso de vacinas contra a gripe A(H1N1), a chamada gripe suína, que não foi tão forte quanto previsto. A Suíça, que tem uma população de 7,7 milhões de habitantes, encomendou 13 milhões de doses de vacina, distribui apenas 3 milhões para consumo e apenas 13% a 15% destes foram usados. 
A França anunciou que cancelará a compra de 50 milhões das 94 milhões de doses que havia encomendado. Berlim começou a negociar com a GSK um corte de metade das 50 milhões de doses da vacina Pandemrix encomendadas. A Holanda anunciou em novembro de 2009 que iria vender 19 milhões das 34 milhões de doses encomendadas. A Espanha tenta devolver vacinas não utilizadas, argumentando que seus contratos com a Novartis (22 milhões de doses), a GSK (14,7 milhões) e a Sanofi-Aventis (400 mil) incluem cláusulas que permitem a devolução de excedentes.
A campanha da "falsa pandemia" da gripe, encenada pela Organização Mundial da Saúde e outros institutos em benefício da indústria farmacêutica, foi "um dos maiores escândalos da medicina no século", disse o médico alemão Wolfgang Wodarg. 
Pressionada e investigada por conta da gripe A, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que irá rever suas regras para a declaração de futuras pandemias. O Parlamento do Conselho da Europa iniciou em 19/01/2010 uma investigação para apurar o comportamento da OMS e o fato de que alguns de seus cientistas estiveram na folha de pagamento de empresas que hoje são vendedoras de remédios contra a gripe.
FONTE:www.umavisaodomundo.com

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