Em plena campanha para tentar concorrer à prefeitura de São Paulo, o deputado Gabriel Chalita, PSDB, deu uma entrevista ao site IG, onde esclareceu sobre a polêmica do aborto em que esteve envolvido e disse acreditar que a religião pode ser uma arma nas campanhas políticas.
A problemática em sua carreira política envolvendo religião começou quando apoiou a então candidata à Presidência Dilma Rousseff, sobre a descriminalização do aborto que ficou em evidência em 2010.
"Quando eu resolvi apoiar Dilma, começou uma rede de boatos na internet de que eu havia virado abortista", lembra. O pré-candidato acredita que este “bombardeio na internet” e o uso “de maneira desonesta” da religião são responsáveis pelo cancelamento do seu programa na Canção Nova.
Segundo ele, a polêmica fez com que “uma parte da Canção Nova refletisse que pessoas com cargos públicos não apresentassem programas”. Ele diz ter concordado sem problemas ao ser consultado, inclusive por querer ter mais tempo para se dedicar à campanha – o seu programa não era veiculado em São Paulo.
Mesmo mantendo uma coluna na revista da Canção Nova e dando constantemente entrevistas para os programas do canal, ele dá a entender que foi uma vítima da religião:
“Em qualquer religião, o fundamentalismo é o perigo. As pessoas quando utilizam da religião e em nome da religião espalham o ódio, é muito perigoso. é um perigo. Quando vc tem grupos exagerados, de qualquer religião, essas pessoas são perigosas,” enfatizou.
Durante a entrevista, ele foi incisivo ao afirmar que é contra o uso da religião em campanha eleitoral, reforçou a sua opinião contrária à descriminalização do aborto e exaltou sua afinidade com a presidenta deixando claro que não se arrependeu de apoiá-la. Confira a entrevista completa acessando aqui.
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