A imprensa está contando apenas um lado da história
Predominam na mídia notícias acusando as forças do presidente sírio Bashar Assad de terem matado pelo menos 67 civis na fortaleza rebelde em Homs.
Essas notícias são as últimas acusações de que soldados e guardas de Assad estariam envolvidos em atrocidades em massa contra civis desarmados.
A grande maioria dessas notícias se apóia em alegações de ativistas locais e anônimos.
Muitas reportagens em língua inglesa sobre os eventos recentes na Síria examinadas pelo WND cometem negligência ao não citarem o lado sírio, que afirma que terroristas armados, incluindo islâmicos, forçaram as forças sírias a abrir fogo em áreas civis.
A Síria afirma também que os terroristas estão por trás do assassinato de civis.
Um grande número de notícias americanas e internacionais dos últimos meses examinado pelo WND quase uniformemente se recusa a noticiar o número de soldados que a Síria afirma terem sido mortos nos confrontos, contando apenas uma versão da história, a de que os soldados sírios estariam disparando em zonas civis e descartando a possibilidade de estarem lutando contra uma insurgência bem armada.
Um exemplo foram as acusações do último dia 8, de que as forças sírias teriam invadido Homs e matado 67 civis, incluindo três famílias em suas casas, supostamente por guardas leais a Assad.
Contudo, a Síria questionou abertamente o número e afirma que “terroristas armados” estavam por trás das mortes de civis.
O Syrian Arab News Agency (SANA), site de notícias do governo sírio em língua inglesa, noticiou que no dia 8 um “grupo terrorista armado” detonou um carro bomba no bairro de al-Bayyada em Homs, causando morte e ferimentos entre vários civis e membros das forças de segurança.
A Síria acusou os terroristas de bombardearem áreas civis e de incendiar dois tanques de combustível.
O SANA afirma que “os grupos armados atiram na população, bloqueiam estradas e atacam instalações públicas e privadas”.
A Síria afirma que as suas tropas desarmaram vários explosivos plantados pelos “grupos terroristas armados” em várias rodovias, enquanto que os jihadistas sequestraram vários cidadãos no povoado de Tseil, na província de Daraa, que depois foram libertados pelas forças sírias.
A agência SANA afirma ainda que os grupos terroristas armados assaltaram várias casas nos bairros de al-Khalidiyyeh, al-Bayyada e al-Nazihinn em Homs.
As notícias mais recentes da mídia omitem as declarações quase diárias da Síria de que vários soldados, chegando a doze por dia ou mais, estão sendo mortos em combate contra os supostos grupos armados.
Na segunda-feira, por exemplo, a Síria listou os nomes de 13 soldados, afirmando que haviam sido mortos em combate no dia anterior.
A SANA afirmou que os funerais foram conduzidos na terça-feira para mais 30 membros das forças de segurança.
No último domingo, a Síria rebateu acusações de que as forças de Assad teriam massacrado mais de 200 civis em Homs.
Uma autoridade síria disse ao WND que um “grupo terrorista armado” começou atacando uma guarita em Palmyra, na área rural de Homs.
A autoridade síria também acusou o suposto grupo terrorista de alvejar civis, afirmando que as forças sírias encontraram e desarmaram vários explosivos localizados em áreas civis dentro e nos arredores de Homs.
Essa rotina foi confirmada por um relatório que vazou da Liga Árabe.
O relatório, postado pelo grupo hacker Anonymous, afirma que observadores da Liga Árabe testemunharam várias vezes uma “entidade armada” provocar as forças sírias e colocar as vidas de civis em perigo.
Essa parte do relatório confidencial diz o seguinte: “A Missão apurou que há uma entidade armada que não foi mencionada no protocolo… Em algumas áreas, essa entidade armada reagiu atacando as forças de segurança da Síria, fazendo com que o governo respondesse com mais violência. No fim, civis inocentes pagam o preço por essas ações, sendo mortos e feridos”.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo original de WND: “Who’s really behind atrocities in Syria?”
Comentário de Julio Severo: A “Primavera Árabe”, sob incitação do governo dos EUA sob Obama, está derrubando governos islâmicos não tão radicais e entregando o governo diretamente para a Irmandade Islâmica, totalmente radical, deixando os cristãos em situações horripilantes de perseguição, tortura e morte.
Fonte em português: www.juliosevero.com
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