segunda-feira, 30 de abril de 2012

BOB HILLS ASSUME TRABALHO DE CAPELÃO DA INDY APÓS FUNDADOR SER AFASTADO


(Foto: DM)
SÃO PAULO - Apenas cinco ovelhas do rebanho da Indy se reuniram para ouvir a pregação de ontem do capelão Bob Hills, que é diretor do Ministério da Indy, no dia da corrida. Às 10h30, duas horas antes da largada da São Paulo Indy 300, boa parte dos fiéis teve de se entregar a seus afazeres, na correria que envolve as equipes da Indy para preparar seus carros depois do warm-up. Parte dos católicos, no entanto, pode ter se afastado por outro motivo. Phil DeRea, o padre que criou o Ministério da Indy, e que esteve no Brasil na primeira edição da corrida paulista, em 2010, teve de se afastar. Ele responde à Justiça por ter sido acusado de abuso sexual de um menor.
Um homem do estado de Maryland ingressou com uma ação contra DeRea em Chicago no ano passado, acusando-o de tê-lo abusado ao longo de oito anos, desde que tinha 11 anos.
DeRea iniciou seu trabalho no Ministério da Indy há 30 anos, a convite de Mario Andretti. O ex-piloto da F-1 o conheceu na cidade onde fixou residência nos Estados Unidos, em Nazareth.
O padre, que usava uma estola quadriculada como uma bandeira de chegada de automobilismo, realizou o casamento de Dario Franchitti e Christian Fittipaldi
batizou a filha de Helio Castroneves. Chegou também a iniciar o curso de noivo de Greg Moore, mas acabou sendo o responsável pelo funeral do piloto canadense, que morreu em 99, após um acidente em Fontana.
(Foto: CARAS )
Hills, que não é um padre ordenado pela Igreja, mas um devoto que trabalha como capelão, herdou a função de procurar transmitir conforto e guiar espiritualmente os fiéis da Indy. 'Padre Phil está tendo uns problemas', disse ele, sem dar detalhes.
Mais à vontade para falar sobre seu trabalho, Hills recorda que trabalhou em seis situações de 'administração de crises'. A última foi em outubro do ano passado, quando o britânico Dan Wheldon faleceu, vítima de um acidente em Las Vegas. 'Nós procuramos confortar os familiares, acompanhamo-nos no hospital, no enterro.'
No ano passado, quando veio pela primeira vez ao Brasil, Hills tratou de fazer uma visita ao Cemitério d o Morumbi. 'A primeira providência que tomei, assim que cheguei a São Paulo, foi pegar um carro e visitar o túmulo de Ayrton Senna, para honrar esse grande piloto. Procurei entender a relação dos brasileiros com o automobilismo e no caminho pude compreender melhor certas questões da cidade, como trânsito e a segurança.'
FONTE: MSN

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