O Departamento de Polícia de
Charlotte-Mecklenburg na Carolina do Norte criou um regulamento que impede seus
capelães de incluir o nome de Jesus em suas orações enquanto estiverem em
serviço no departamento.
O
objetivo da nova lei, segundo o Major John Diggs chefe do departamento, é
promover uma maior sensibilidade a todas as religiões praticadas pelos mais de
2.000 funcionários da polícia. “Queremos mostrar respeito por todas as práticas
religiosas em nossa organização. A CMPD (Charlotte M Police
Department) não é a igreja de ninguém,” disse.
Terry Sartain, capelão da polícia
durante sete anos, estava prestes a fazer uma oração em uma cerimônia de
promoção de patentes da policia quando lhe foi dito que não usasse o nome de
Jesus em sua oração. Terry Sartain imediatemente abandou a tribuna e pediu para
ser dispensado do serviço. “Jesus é tudo que eu tenho para abênçoar alguém”,
disse Sartain, que é pastor da Horizon Christian Fellowship, no oeste de
Charlotte. “Quero servir aos oficiais e suas famílias. Mas eu não posso jamais
negar a Jesus.” disse ele emocionadamente ao jornal Newobserver.
Essa
regra adotada pelo CMPD representa o pensamento neolaicista que abusa da
separação entre Igreja e Estado para promover o anticristianismo nas esferas
públicas sociais. Pajés poderão orar em nome do Grande Espírito, Mulçumanos em
nome de Alah, somente o nome de Jesus foi proibido pela nova regulamentação.
Em
Janeiro passado, o Supremo Tribunal Americano apoiou um tribunal inferior numa
decisão que proíbia orgão públicos do Forsyth County, na Georgia, de abrir suas
reuniões com orações. Em protesto, diversas organizações governamentais em todo
o condado praticaram desobediência civil, realizando orações diárias ignorando
a decisão da corte que assim pressionada pelo povo reverteu sua decisão. O
debate sobre orações cristãs em orgãos públicos também esta sendo travado nos
estados de Minnesota, Califórnia e Virgínia.
Sartain
disse que continua a fazer orações cristãs em eventos privados que envolvem a
polícia.
A
decisão dividiu a liderança cristã no condado. Teólogos liberais como o Rev.
Dennis Foust da St. John’s Baptist Church of Charlotte apoiam a medida, “Quando
nos reunimos como cidadãos, não nos reúnimos em nome de Jesus. Nossas preces
poderão ser dirigidas a Deus mas sem o uso do nome de Jesus, ato que respeita à
cláusula primeira da Primeira Emenda da Constituição dos EUA.” afirma Foust.
O
Rev. Russ Dean da Park Road Baptist Church disse que apóia o uso do nome de
Jesus em orações em cerimônias públicas. “De que outra forma você espera que os
batistas devam orar?”, perguntou, “com essa regulamentação estamos na verdade
pedindo a pessoas de religiões diferentes a tomarem parte em uma pseudo-fé
homogeneizada, uma religião estatal, que é ofensiva para todos exatamente
porque tenta não ofender a ninguém.”
O
neolaícismo não busca mais impedir orações em ambiêntes públicos, mas opta pela
sutileza maligna de retirar o nome de Jesus no intento de promover o abstrato,
impessoal e genérico termo ‘deus’ usado pela maioria das religiões. A exemplo
do que ocorreu na Georgia, a desobediência Civil é a melhor resposta ao
neolaicismo.
***
A informação é de Wesley Moreira, colunista do Púlpito Cristão, nosso
correspondente direto dos Estados Unidos estando sempre atento ao que acontece
por lá e que escreve no blog Wesmo. Fonte:FoxNews.
Divulgação: Púlpito Cristão.
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