De um lado, Alckmin defendendo o
casamento gay; do outro, Kassab perseguindo motoristas de automóveis. Com uma
“direita” como essa, quem precisa de socialistas para fazer a revolução?
Geraldo Alckmin, modelo de “conservador
brasileiro”, “ligado a setores tradicionais da igreja”, é declaradamente
favorável ao casamento gay, como ele deixou claro nesta entrevista:
— O deputado federal Jean Wyllys
(PSol-RJ) tem uma proposta sobre o casamento civil igualitário no Brasil. Qual
a opinião do senhor sobre o casamento civil?
GERALDO ALCKMIN — Eu sou favorável.
Primeiro que a lei estadual que nós promulgamos em 2001 (Lei 10.948) que ela
seja federal, que ela possa ir para o Brasil inteiro para não se tolerar
homofobia, não se tolerar discriminação, não se tolerar injustiça. A injustiça
cometida contra uma pessoa é uma ameaça a toda a sociedade. Não pode ser
tolerada. E sou favorável aos direitos civis, os direitos civis são
importantes. É uma tradição da legislação brasileira.
Alckmin está na vanguarda das
reivindicações do movimento LGBT: é do governo estadual a iniciativa de criar
um mundialmente pioneiro “museu gay” em São Paulo.
Kassab, por sua vez, faz cortesia com
chapéu alheio ao conceder terreno público para o
memorial do socialista Lula, além de fazer de tudo para dificultar a vida dos
paulistanos, com o objetivo de adequar a cidade aos devaneios internacionalistas do lobby
ambiental.
É por essas e outras que, ao optar pelo
antipetismo, o brasileiro em geral (e o paulista em particular) acaba votando
nos “menos piores”: embora, nesse caso, “menos pior” esteja longe de significar
“menos esquerdista”.
Fonte: Midia@Mais
Divulgação: www.juliosevero.com
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