Katie Craine
HUNTINGTON, Nova Iorque, EUA, 26 de
junho de 2012 (LifeSiteNews.com) — Uma parente próxima de algumas das milhões
de vítimas do Holocausto Nazista escreveu uma carta aberta à Organização
Mundial de Saúde (OMS), com sérias críticas à organização por promover a
matança de bebês em gestação em um recente manual de aborto.
Uma nova edição do guia, “Aborto Seguro:
orientação técnica e política para sistemas de saúde”, foi publicado este mês. O manual
detalha as maneiras mais eficazes de matar bebês em gestação em vários estágios
do seu desenvolvimento.
A respeito da OMS, Peggy Lennon Clores,
moradora de Huntington, no estado de Nova Iorque, escreve que não há dúvida de
que uma criança em gestação é humana, e afirma: “assim como Hitler, vocês
escondem a evidência do mundo e dos seus corações”.
Os avós de Clores foram mortos em
Auschwitz, enquanto a mãe sobreviveu notoriamente ao campo de concentração graças
ao seu talento musical: ela foi recrutada pelos nazistas para tocar em uma
orquestra no campo.
Ela também criticou a OMS por continuar
recomendando o aborto, apesar de as evidências demonstrarem os efeitos físicos
e psicológicos do aborto nas mulheres.
“As mulheres merecem mais”, escreve,
dizendo, “Uma organização de ‘saúde’ não pode justificar crimes contra a
humanidade”.
“Isso é mais do que escandaloso, e esse
extermínio da vida humana superou os crimes de Hitler contra a humanidade em
proporções incompreensíveis. São 1,5 milhões de vidas tiradas anualmente apenas
nos Estados Unidos desde 1973”.
O manual de aborto da OMS inclui
estimativas sobre o aborto inseguro pelo mundo, as últimas recomendações
clínicas para realizar abortos, recomendações para “ampliar” os serviços, e
conselhos sobre formulação de políticas e legislação.
Clores pede à OMS que “acabe com essa
loucura”.
“Em defesa de todas as mulheres e em
memória dos meus avós exterminados no campo de concentração de Auschwitz,
insisto que vocês cumpram a sua responsabilidade com a humanidade e com o nome
de sua organização. Peço que confrontem corações e mentes com essas atrocidades
e acabem com o embotamento e a racionalização das suas consciências”.
“Peço que confrontem a realidade do seu
conselho de ‘saúde’”, conclui.
Traduzido por
Luis Gustavo Gentil do artigo do LifeSiteNews: “Daughter of Auschwitz survivor compares WHO to Hitler
over abortion guide”
Fonte: www.juliosevero.com
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