Qual a razão de nossa
cidade estar localizada onde esta? Seria essa localização resultado apenas de
causas geográficas e comerciais, ou Deus tem um plano de redenção para ela?
Nossa cidade pertence a
Deus. Seus habitantes são pessoas criadas à imagem dEle. Satanás é um intruso,
um usurpador, que atua em território que nos pertence. Deus não concedeu aos
demônios nenhuma autoridade sobre nossa cidade. Eles infestam a atmosfera terrestre
desde antes da criação do homem, mas só podem exercer autoridade sobre uma
cidade ou instituição através do pecado daqueles que as constituem.
Se examinarmos a história de nossa cidade, poderemos
encontrar vários dados que nos levarão a identificar a origem dos males que
oprimem seu povo no presente.
Ao estudar a história
da fundação de uma cidade da Califórnia, descobri o momento mais provável em
que, Satanás teve a oportunidade de se apoderar dela. Os anos iniciais de um
lugar são muito importantes, porque uma das principais táticas do inimigo é
interferir no processo de nascimento. “E o dragão se deteve em frente da mulher
que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse.” (Ap.
12:4)
Naquela cidade ainda na fase de ocupação do lugar, os crentes se uniram para construir um pequeno templo que seria utilizado alternadamente pelos luteranos, metodistas, presbiterianos e batistas. Tudo estava correndo muito bem, até que um dia dois cidadãos importantes tiveram um conflito de personalidade. E essa dissensão causada por questões insignificantes acabou provocando uma divisão da comunidade evangélica em duas facções. Passaram-se cem anos e a cidade continua dividida por controvérsias religiosas.
Naquela cidade ainda na fase de ocupação do lugar, os crentes se uniram para construir um pequeno templo que seria utilizado alternadamente pelos luteranos, metodistas, presbiterianos e batistas. Tudo estava correndo muito bem, até que um dia dois cidadãos importantes tiveram um conflito de personalidade. E essa dissensão causada por questões insignificantes acabou provocando uma divisão da comunidade evangélica em duas facções. Passaram-se cem anos e a cidade continua dividida por controvérsias religiosas.
O que fazer para sanar
esse mal no presente? A Bíblia dá a resposta. Ela nos exorta a preparar o
caminho do Senhor removendo as pedras que constituem empecilhos. “Passai,
passai pelas portas; preparai o caminho ao povo; aterrai, aterrai a estrada,
limpai-a das pedras; arvorai bandeira aos povos.” (Is. 62:10)
Então, pelo
arrependimento, pela reconciliação e oração, a atual geração pode reedificar as
muralhas derrubadas de sua cidade.
“Os teus filhos edificarão as antigas ruínas; levantarás os fundamentos de muitas gerações, e serás chamado reparador de brechas, e restaurador de veredas para que o país se torne habitável.” (Is. 58:12)
Um importante aspecto da reedificação das muralhas é a restauração da união entre as igrejas da cidade.
“Os teus filhos edificarão as antigas ruínas; levantarás os fundamentos de muitas gerações, e serás chamado reparador de brechas, e restaurador de veredas para que o país se torne habitável.” (Is. 58:12)
Um importante aspecto da reedificação das muralhas é a restauração da união entre as igrejas da cidade.
Quando as igrejas de
uma cidade se unem, recebem grande poder para destruir o reino de Satanás em
toda a localidade.
Ao estudar a história de uma cidade, é comum descobrirmos também as mágoas que sua população abriga. Algumas localidades guardam sentimentos de rejeição ou complexos de inferioridade por terem perdido a disputa para se tornarem a capital do estado. Outras são ofuscadas por cidades próximas que se desenvolveram mais que elas. É possível até todo um povo ter esse tipo de ferida moral, que pode tornar-se uma grande barreira à pregação do evangelho.
Ao estudar a história de uma cidade, é comum descobrirmos também as mágoas que sua população abriga. Algumas localidades guardam sentimentos de rejeição ou complexos de inferioridade por terem perdido a disputa para se tornarem a capital do estado. Outras são ofuscadas por cidades próximas que se desenvolveram mais que elas. É possível até todo um povo ter esse tipo de ferida moral, que pode tornar-se uma grande barreira à pregação do evangelho.
Quando analisamos
nações relativamente novas, como é o caso das americanas, devemos focalizar a
primeira geração dos que nasceram no país. Vejamos o caso do México, por
exemplo. Os mexicanos são resultado da união de espanhóis com índios.
Pensemos um pouco na
situação da primeira geração de mexicanos. Em muitos casos, o pai era espanhol
e a mãe índia. Os filhos se encontravam no meio das duas culturas. Um menino,
por exemplo, desejaria ser igual ao pai, um altivo e forte conquistador. Mas a
afeição e o calor humano lhe vinham da mãe, que era índia. Esse aspecto da
formação da nacionalidade tem prejudicado bastante o crescimento do reino de
Deus naquele país, pois a imagem que têm de Deus Pai é distorcida.
De posse deste
conhecimento podemos direcionar melhor nossas estratégias evangelísticas. Se
censurarmos a indevida devoção do povo à Virgem Maria – uma prática de muitos
mexicanos – não obeteremos sucesso, a não ser que descubramos maneiras de
revelar o caráter de Deus Pai, ressaltando seu amor e sua graça. Esse povo
geralmente vê Jesus como um bebê ou como uma vítima. O Pai é alguém sempre
ausente, e Maria é a única figura “paterna” a que eles têm acesso.
O grande número de imagens de Maria com o menino Jesus talvez
se deva mais ao fato de a cultura ter feridas morais, do que a um doutrinamento
nesse sentido. Em vez de irmos logo orando contra os espíritos religiosos, será
melhor procurarmos saber antes como Deus vê e sente essa situação.
Na medida que estudamos
a história do lugar é de extrema importância estarmos atentos à “voz” do
Espírito Santo! Este é um dos, se não o melhor e mais gratificante recurso para
se estabelecer um ministério em determinado lugar.
Deus pode nos revelar
raízes profundas de servidão a um deus pagão – como no caso do templo de
Mitras, edificado pelos romanos, e que foi encontrado no subsolo de Londres –
ou fatores mais simples, como o significado de um nome.
Ao fundar o Rio de
Janeiro, em 1565, Estácio de Sá expressou assim seu sonho para a cidade:
“Levantamos esta cidade
como memorial e exemplo de valor e heroísmo às vindouras gerações, e para ser a
rainha das províncias e o império das riquezas do mundo”
Um belo propósito,
porém bastante desvirtuado hoje na vida da conhecida como “cidade maravilhosa”.
Fonte: Reconquiste sua
cidade para Deus, pg. 71 a 77. Autor John Dawson
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