O militar declarou que a influência islâmica já se
infiltrou “nas mais altas esferas do governo dos EUA”
Michael Carl
O tenente-general aposentado do exército
dos EUA, William “Jerry” Boykin, dá o alerta de que a lei islâmica da Sharia já
está nos EUA, trazendo uma nuvem negra sobre o futuro da nação.
Boykin, ao falar para uma sinagoga
lotada na cidade de Stoughton, Massachussets, no mês passado, declarou que
“Existe uma ameaça neste país da Sharia e da Irmandade Islâmica”, destacando
que a organização já está presente no país pelo menos desde 1962.
“O novo presidente egípcio, Mohamed
Morsi, conta que se juntou à Irmandade Islâmica em 1978 quando estava nos
Estados Unidos. As pessoas que defendem que a Irmandade Islâmica não está no
país não estão lidando com a realidade”, assegura Boykin.
Segundo ele, até mesmo muçulmanos pagam
o preço da indiferença à agenda do grupo radical.
“Muçulmanos que não defendem a Sharia no
país são deixados de lado e não têm voz. Costumam ser marginalizados nas suas
mesquitas, e às vezes não têm permissão de participar”, afirma.
Ele também explica que a Sharia tem
profundas ramificações nos EUA.
“As pessoas acreditam que a Sharia não
será uma ameaça aos Estados Unidos. Cinquenta e três casos em 28 estados foram
decididos com base na Sharia em nível de apelação”, denuncia.
“Há grupos e websites nos EUA exigindo a
lei islâmica. Eles se dedicam à sua difusão, e Mark Stein disse que o mesmo
aconteceu na Europa”.
Ele continua, “Os europeus não levaram a
ameaça a sério, e agora Steyn disse que não vai levar mais de uma geração até
que a Europa seja dominada”.
Boykin falou à audiência sobre o plano
mestre da organização para os Estados Unidos:
“A Irmandade Islâmica está trabalhando
para controlar o diálogo no país, garantindo que as pessoas não falem sobre a
Sharia e seus objetivos para
nós”, explica.
“Ela também invadiu as mais altas
esferas do governo. Foi ninguém menos que o diretor do FBI Robert Mueller que
em março se reuniu com a Irmandade Islâmica. O líder da
Irmandade reclamou do manual de treinamento antiterrorista”, conta Boykin.
“Em resposta, Mueller permitiu que o
grupo eliminasse mais de 1000 documentos do manual de treinamento. Então não
venham dizer que não pode acontecer aqui. Disseram a vocês muitas mentiras, e
disseram que eles são uma religião de paz. Disseram que o islamismo e a
democracia são compatíveis, e isso é mentira”.
Em uma entrevista exclusiva ao WND,
Boykin tratou de temas relacionados:
“Eles nos dizem que todos adoramos o
mesmo Deus. Isso é mentira. Com o meu Deus, você pode ter uma relaçãopessoal.
Com Alá você não pode”, explica.
Ele ressalta que as raízes entre Israel
e os Estados Unidos são profundas, e que é uma aliança que precisa ser honrada.
Ele também atacou o governo Obama por
seu desprezo a Israel e por sua recusa em encarar o Irã como um assunto sério.
“Estamos cometendo um erro fatal se
pensamos que Mahmoud Ahmadinejad é um palhaço. Ele fala muito sério”, alerta
Boykin.
“As pessoas que pensam que ele é um
palhaço como Hugo Chavez estão redondamente enganadas e não sabem nada sobre a
teologia de Ahmadinejad”, explica Boykin.
Ele argumenta que Ahmadinejad leva muito
a sério a crença escatológica do islamismo em um apocalipse dos judeus seguido
do retorno do último imame.
Mas não para por aí.
“As universidades foram infiltradas.
Igrejas foram infiltradas. A primeira organização da Irmandade Islâmica nos
Estados Unidos é a Associação de Estudantes Muçulmanos”, aponta Boykin.
A entrevista acontece logo após um
professor de uma faculdade luterana ter declarado
acreditar que Jesus era muçulmano.
Boykin passou então a falar da relação
política entre o governo americano e Israel.
“Na verdade os últimos quatro
presidentes prejudicaram a relação do país com Israel, mas esse último é
especialmente maligno”, comenta Boykin. “O governo disse para os israelenses
voltarem suas fronteiras como eram antes de 1967, o que é o mesmo que mandar Israel
cometer suicídio nacional”.
O general usou palavras duras ao falar
da forma como Obama tratou pessoalmente os líderes israelenses.
“Demos boas vindas aos chineses na Casa
Branca. Fizemos uma cerimônia oficial e estendemos o tapete vermelho”, critica
Boykin. “Mas se algumas notícias estiverem corretas, o presidente deixou o
primeiro ministro Benjamin Netanyahu sentado em uma sala sozinho por uma hora
enquanto foi fazer outra coisa.
Nenhum presidente fez isso a um líder de
estado israelense no poder”, alega.
O WND noticiou
recentemente que Israel e Irã podem já estar travando uma
guerra por procuração no Sudão, com Israel apoiando o Sudão do Sul e o Irã
desenvolvendo alianças mais próximas com Omar al-Bashir no Sudão.
Uma guerra entre Irã e Israel é uma
questão que deixa Boykin bastante preocupado.
“O primeiro ministro Netanyahu pode
estar esperando para ver se Obama será reeleito. Se for o caso, os israelenses
podem estar dispostos a lançar um ataque preventivo contra as instalações
nucleares iranianas”, observa Boykin.
Dois sites de notícias israelenses
especulam quão adversa seria um segundo mandato
de Obama para Israel.
Boykin concorda.
“Se Obama for reeleito e não precisar se
preocupar por mais quatro anos, Israel estará sozinho e terá que agir sem qualquer
ajuda americana, que será pouco provável em um segundo mandato de Obama”,
defende Boykin.
Ele afirma também que a guerra entre
Israel e Irã é inevitável, e que os EUA precisam apoiar
Israel.
Boykin também fez considerações
parecidas na entrevista com o WND:
“Toda a questão da luta para defender
Israel para mim é muito pessoal. Eu tento fazer as pessoas entenderem a
natureza vital de Israel”, explica Boykin.
“Como um americano, fico chocado com o
pouco que as pessoas nos EUA sabem sobre Israel. Fico chocado com o
antissemitismo que está vindo para esse país”, lamenta.
“Os judeus começaram a vir para o país
em 1650, trinta anos antes dos alemães e dos escoceses/irlandeses”, aponta.
“Foram os judeus que furaram o bloqueio
britânico na Revolução Americana. Os judeus lutaram pela independência dos
Estados Unidos”, argumenta Boykin. “E foi um banqueiro judeu que emprestou
dinheiro para manter o país solvente durante os anos dos Artigos da
Confederação”.
“John Adams disse que os hebreus fizeram
mais pela civilização do mundo do que qualquer outro grupo”.
Boykin destaca também que o impulso para
a criação de uma pátria judaica pode ter começado nos Estados Unidos durante o Segundo
Grande Despertamento. Os pastores cristãos iniciaram uma petição para reunir
apoio para uma pátria judaica.
O presidente da organização United
West, Tom Trento também
alertou sobre uma guerra cataclísmica entre Irã e Israel.
“Uma guerra entre Israel e Irã está
próxima. O problema é que poucos ficarão do lado de Israel”, conclui Trento.
“Há 11 mil quilômetros daqui, um pedaço de terra, a Cidade Sagrada, é o
epicentro do terrorismo e da luta pela liberdade.
Vamos para a guerra com apenas alguns em
quem se pode confiar. Poucos são confiáveis, mas dois deles estão sentados
atrás de mim”, disse Trento, referindo-se ao rabino e a Boykin.
“Vocês de Stoughton têm muita sorte de
terem um rabino que tem o coração e a base acadêmica; o coração de um leão e
determinação de um guerreiro”, acrescenta.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo do WND:
“Decorated general:
Shariah is here now!”
Fonte: www.juliosevero.com
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