Assim como afirmou anteriormente, o candidato Fernando Haddad
não pretende fazer alianças políticas com líderes evangélicos. Na última
segunda-feira (10) ele voltou a negar qualquer plano que possa aproximá-lo dos
religiosos, contestando uma reportagem do jornal O Estado de São Paulo que
anunciava novos planos
do PT neste sentido.
A idéia de fazer pactos com pastores
divide as opiniões no partido e por isso as estratégias que serão tomadas para
atrair esse público estão sendo discutidas a portas fechadas.
O ex-ministro da Educação está em desvantagem em relação aos
candidatos Celso Russomanno (PRB) e José Serra (PSDB) que aparecem no topo da
lista de intenções de votos e que já firmaram apoio de grandes igrejas da
capital paulista.
Para Haddad essa aproximação é feita com
cautela, pois ele não abre mão de três princípios: defesa do Estado laico,
combate a qualquer forma de intolerância religiosa e realização de parcerias do
poder público com o segmento comunitário.
“Esses três princípios vou defender até
o fim da campanha, em nenhum momento farei concessão a respeito deles”, afirmou
o candidato a prefeito da capital paulista para o Estadão.
Mesmo assim o comitê de campanha do
petista pretende marcar um encontro entre o candidato e os líderes do Conselho
de Pastores e Ministros Evangélicos de São Paulo e ainda há a possibilidade
dele aparecer na Expocristã.
A EBF, empresa que coordena o evento,
nega que o PT tenha entrado em contato para fechar um estande para o candidato,
mas é possível que não só Fernando Haddad apareça no evento que acontece entre
os dias 25 e 30 de setembro como outros candidatos. O jornal Estado afirma que
no dia 29 os candidatos do PSDB e do PRB estarão no evento.
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