Foto: O HOJE
Um dia após o presidente Barack Obama alertar o Irã sobre seu programa de armas nucleares, Mahmoud
Ahmadinejad esteve esta semana na Assembléia das Nações Unidas e fez
declarações polêmicas, como de costume. Em entrevista a Associated Press,
afirmou: “Se Deus quiser, uma nova ordem virá junto e nós vamos acabar com tudo
o que nos distancia”, disse.
O presidente iraniano disse que o Irã é
um dos países que formaram um novo “grupo de contato” para tentar acabar com a
guerra civil na Síria, que já dura 18 meses. “Eu farei tudo em meu poder para
criar a paz, estabilidade e entendimento na Síria”, afirmou Ahmadinejad.
Em anos anteriores, várias delegações se
retiraram da assembléia durante os discursos do presidente iraniano, que
costuma criticar os países que ele acusa de usarem o Holocausto como uma
“desculpa” para a expansão sionista.
O governo de Teerã continua alegando que
seu projeto tem objetivos pacíficos e será usado para amenizar a escassez de
energia no país. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, tem cobrado
insistentemente que Obama assuma uma postura mais agressiva em relação ao programa
nuclear iraniano.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon,
pediu em seu discurso que o Irã provasse sua intenção pacífica com o programa
nuclear. Ao ser questionado pela CNN sobre as consequências de um ataque
israelense ao Irã, Ahmadinejad afirmou apenas que “qualquer nação tem o direito
de se defender”.
Este ano, seu discurso foi novamente
boicotado pelos representantes dos Estados Unidos e de Israel.
Na segunda-feira (24) Ahmadinejad já havia afirmado a jornalistas que Israel não tem raízes no Oriente Médio e que o país será “eliminado do mapa”. Criticou ainda o conselho de segurança da ONU, que, segundo ele, falhou na tarefa de estabelecer a justiça, a paz e a segurança no mundo, permitindo “a contínua ameaça de sionistas de recorrer à ação militar”.
Na segunda-feira (24) Ahmadinejad já havia afirmado a jornalistas que Israel não tem raízes no Oriente Médio e que o país será “eliminado do mapa”. Criticou ainda o conselho de segurança da ONU, que, segundo ele, falhou na tarefa de estabelecer a justiça, a paz e a segurança no mundo, permitindo “a contínua ameaça de sionistas de recorrer à ação militar”.
Ron Prosor, embaixador de Israel, ficou
contrariado com essas declarações e afirmou que Ahmadinejad voltou a mostrar
que é uma ameaça para o futuro do povo judeu.
Entre as outras declarações polêmicas de
Ahmadinejad está sua percepção que a homossexualidade é “um comportamento muito
desagradável”, sendo proibido por “todos os profetas de todas as religiões e
todas as fés”. Ele ridicularizou os políticos e partidos que apóiam gays e
lésbicas, “apenas para ganhar quatro ou cinco votos a mais”.
“Este tipo de apoio à homossexualidade
está apenas nas mentes dos capitalistas de linha dura e daqueles que apenas
apóiam o crescimento do capital, mais do que os valores humanos”, finalizou
Ahmadinejad, com a ajuda de seu intérprete.
Com informações Carta Capital e AP
Parabéns pela página!
ResponderExcluirConteúdo muito importante que precisa ser melhor divulgado.
http://www.esbocosermao.com/