segunda-feira, 10 de setembro de 2012

VACINAS E A MORTE SÚBITA DE BEBÊS


Exclusivo: Vox Day aponta a idade em que as imunizações são mais perigosas
Vox Day
Os defensores das vacinas (embora “propagandistas” fosse o termo mais apropriado) costumam alegar que não existem provas científicas de que as vacinas mataram ou provocaram autismo em alguém. No entanto, os mesmos defensores alardeiam que as vacinas não podem ser consideradas como causa de nada a não ser a cura para o câncer, o fim das guerras e a eliminação de todas as doenças humanas, exceto as causadas por aquelas crianças sujas, sem vacinação, educadas em casa por fanáticos religiosos. O menor sinal de questionamento à intrínseca e perfeita bondade das vacinas, qualquer uma delas e por qualquer motivo, é não apenas anticientífico, mas pessoalmente responsável por matar qualquer um que venha a morrer de uma doença que a vacina pudesse ter evitado.
Para que não pensem que estou exagerando, veja o site chamado “The Jenny McCarthy Bodycount” (“Contagem das Mortes Causadas por Jenny McCarthy”), que alega que a atriz de cabelos loiros é responsável por 888 mortes desde 3 de junho de 2007, o que a torna o segundo americano mais letal, perdendo apenas para Chuck Norris.
A razão pela qual os propagandistas das vacinas utilizam esse tipo de tática é porque também não há provas científicas de que as vacinas não mataram ou provocaram autismo em alguém, porque definitivamente não há provas científicas sobre o assunto. A maior parte da “ciência” dos estudos amplamente citados pelos que insistem que as vacinas são seguras é composto de meras análises estatísticas, que envolvem tanto uso da ciência de fato quanto perguntar a opinião de ex-modelos da Playboy. Os pouquíssimos casos em que foram feitos experiências realmente científicas, as populações comparadas não foram grupos de controle vacinados com grupos não vacinados, mas dois grupos vacinados em graus diferentes.
Para defender a negligência dos cientistas em coletar provas, os propagandistas das vacinas fogem das perguntas. Eles insistem que seria antiético permitir que um grupo de controle composto por crianças ficasse sem vacinação, devido ao pressuposto de que os riscos da vacinação são consideravelmente menores do que os perigos das doenças evitadas pelas vacinas. Portanto, eles perpetuam a ignorância quanto aos verdadeiros riscos e as verdadeiras garantias do atual calendário de vacinação americano.
No entanto, uma análise do Sistema de Notificação de Eventos Adversos Pós-Vacinação (VAERS, na sigla em inglês) mostra uma maneira pela qual a ciência poderia devidamente esclarecer o assunto sem que uma única criança ficasse sem ser vacinada. Embora a análise estatística não seja ciência, isso não quer dizer que ela não possa fornecer informações úteis suficientes para permitir a formulação de uma hipótese que seja posteriormente testada com um experimento; essa é a maneira correta de se utilizar as estatísticas: para apoiar a ciência, e não substitui-la.
O primeiro indício estatístico é que, apesar de haver um número muito maior de reações adversas noticiadas entre as idades de 1-3 e 6-18 anos, a maior parte dos eventos fatais são entre crianças menores de 6 meses e adultos maiores de 65 anos. Dado o estado físico mais fraco dos bebês e dos idosos, isso nos fornece o primeiro indício de que o perigo da vacina pode estar de alguma forma ligado ao estado físico do indivíduo que recebe a vacina. E embora esses sejam segmentos populacionais muito amplos, para a nossa sorte, o sistema da VAERS nos permite analisar uma divisão mais detalhada das idades, como pode ser visto no gráfico a seguir, que mostra o número de casos separados pela idade em meses da criança que passa pelas reações adversas fatais.
Essas reações adversas estão acontecendo com crianças em uma idade bastante específica. Mais de um terço de todas as mortes pós-vacinação relatadas (cerca de 40%) aconteceu entre as idades de dois e quatro meses, que é precisamente o intervalo em que o calendário de vacinação exige que a criança receba nada menos do que 10 vacinas, incluindo duas doses de Rotavírus (VORH), duas de Tríplice Bacteriana (DTP), duas de Haemophilus Influenzae tipo B (Hib), duas de Pneumocócica 10 (conjugada) e duas de Pólio (VOP). Também pode haver uma 11ª vacina, a de Hepatite B.
Agora, é verdade que o VAERS não é um sistema inteiramente confiável. Estima-se que entre 90% e 99% de todos os eventos pós-vacinação não são relatados. Como estamos olhando para um recorte tão pequeno do número total de eventos, é possível que o aumento de mortes estatisticamente patente desapareça com um sistema de notificação mais confiável. No entanto, existe um indício adicional, porque há outro aumento estatístico entre crianças exatamente da mesma faixa etária, entre dois e quatro meses.
São as mortes por Síndrome da Morte Súbita Infantil, que é simplesmente o termo médico para “o bebê morreu e ninguém sabe o motivo”. As mortes por SMSI foram reduzidas ao longo dos anos graças à campanha pela posição de dormir adequada (colocá-los de barriga para cima, e não de bruços) e ao aprimoramento das notificações, que identificam melhor as mortes por asfixia. Mas o problema persiste, assim como persiste o misterioso pico de mortes por SMSI, que acontecem precisamente na mesma idade do pico de mortes do sistema VAERS, e que é precisamente o período em que a criança recebe o maior número de vacinas conforme o calendário americano de vacinação. Estariam esses três picos estatísticos relacionados de alguma forma? Não, mas existe uma correlação estatística mais do que suficiente para indicar que há algum grau de causalidade envolvido.
(Nota aos propagandistas das vacinas: Não se incomodem em citar o estudo que relata que as vacinas na verdade reduzem as mortes de SMSI. Eu já o li, e como já aprendi a esperar desse tipo de estudo, eles estavam comparando um grupo de controle vacinado com outro grupo de controle também vacinado, uma vez que o objetivo inicial do experimento era testar a segurança de uma vacina adicional, e não a segurança das vacinas em geral, e muito menos de um calendário inteiro de vacinação.)
Então, de que forma a letalidade do calendário de vacinação pode ser pelo menos parcialmente testada sem precisar de um grupo de controle não vacinado? A resposta é baseada nos gráficos acima. Simplesmente dividir o grupo de crianças vacinadas em quatro, depois atrasar todo o calendário de vacinação em três meses, seis meses e um ano, e então observar se as SMSI entre 2-4 meses e o pico de mortes do sistema VAERS caem para o nível dos outros grupos ou desaparecem, é algo que poderia fornecer informações valiosas com relação ao perigo do atual calendário de vacinação.
Se os picos desaparecerem depois do atraso na vacinação, isso nos permitiria concluir que as vacinas dadas são simplesmente letais demais quando combinadas de acordo com o calendário atual. Se os picos de mortes forem reduzidos com as crianças mais velhas, como suspeito que será o caso, poderíamos concluir que o problema se origina no fato de a combinação de vacinas não ser suportada pelos corpos pequenos e pelas condições físicas fracas das crianças entre dois e quatro meses. Se for realmente isso, o simples atraso do calendário de vacinação em alguns meses, ou talvez até um ano, poderia salvar as vidas de 1.000 a 10.000 crianças americanas todos os anos, sem falar das reações adversas não fatais que isso iria reduzir, se não necessariamente as eliminar por completo.
E claro, seria melhor e mais responsável cientificamente incluir um quinto grupo de controle não vacinado. Mas se isso não for possível, dadas as preocupações financeiras do lobby farmacêutico e as preocupações éticas dos defensores das vacinas, pelo menos esse experimento proposto forneceria provas científicas confiáveis e apresentaria a possibilidade de salvar as vidas de crianças sem violar quaisquer dessas preocupações.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo do WND: “Sudden Infant Vaccine Death”.

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