A decisão foi tomada pelo juiz Manoel
Luiz Ribeiro, a pedido do Ministério Público
Federal, que aponta um vídeo na internet mostrando o tucano no púlpito
promovendo sua candidatura.
No video, o pastor Atalaia da Igreja
Apostólica Maravilha de Cristo fala sobre a trajetória de José
Serra, referindo-se a ele como “futuro
prefeito” e incentiva os fieis a apoiarem-no nas eleições.
Em seguida, o próprio candidato tucano sobe ao púlpito e discursa à
platéia fazendo agradecimentos ao pastor e fazendo propaganda eleitoral,
pedindo apoio.
"Além da propaganda irregular
feita pelo pastor, o próprio candidato subiu ao púlpito e fez propaganda
eleitoral em benefício próprio, mencionando sua candidatura, com pedido de voto",
escreveu o juiz, segundo a sentença.
José Serra, que veio recebendo o apoio de líderes
evangélicos, parece agora estar tentando se esquivar disso.
Nesta quarta-feira, José Serra buscou
desvicular-se do Pastor Silas Malafaia, que fez um vídeo de apoio ao
candidato e contra o candidato Haddad.
“Eu não assumi nenhum compromisso
com o pastor Malafaia. Ele não pediu nada em troca. As várias questões que ele
coloca não são parte da campanha. Ele quis me apoiar, eu aceito",
afirmou.
No primeiro turno, Serra foi visto
fazendo visitas à diversas igrejas, entre elas, a igreja Mundial do
Poder de Deus, no templo do Brás, zona leste da cidade.
Depois de noticiado o acontecimento na mídia, Serra defendeu sua
estratégia de aproximação com líderes religiosos, especialmente os evangélicos.
"São setores da sociedade. É muito
importante você se aproximar, conversar, falar, expor suas idéias.
É legítimo", afirmou ele, na época.
Veja o vídeo de Serra dentro do templo da Igreja
Apostólica Maravilha de Cristo:
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