O boicote de algumas mães evangélicas à campanha de vacinação contra o vírus HPV – que é sexualmente transmissível – cresceu e rendeu discussões nas redes sociais e motivou reportagens especiais de grandes veículos de comunicação.
A iniciativa das mães evangélicas em proibir que suas filhas, com idades a
partir de 11 anos, fossem vacinadas contra o HPV se deu por motivos religiosos
– o princípio de que o sexo deve ser praticado somente após o casamento e numa
relação de fidelidade.
A ideia de que, seguindo esses preceitos, as meninas evangélicas
estariam prevenidas contra a infecção pelo vírus HPV no entanto foi questionada
por leitores do Gospel+: “Esquecem que
as meninas vão crescer, mesmo que casem virgem, poderão se apaixonar por
qualquer um, ainda mais na igreja evangélica, que tem ‘ex-tudo’ (viciados,
traficantes, prostitutos e prostitutas, pessoas que já fizeram de tudo). Não
precisa saber o resultado disto né? HPV é só uma das doenças, alem de hepatite
B, HIV, etc…”, ponderou Paulo Teixeira.
A linha de
raciocínio também foi seguida pela leitora Sara de Pinho, que observou um
segundo cenário possível e que justificaria a vacinação: “Ok, a melhor forma de
prevenir qualquer DST é a fidelidade no casamento, mas isso precisa partir dos
dois. E se uma dessas meninas casa com um cara que nem sequer sabe que tem HPV?
Não é tomar a vacina que vai fazê-las querer experimentar o novo, mas educá-las
de forma consciente é que vai afastá-la de atitudes inconsequentes”,
exemplificou.
Eficácia
No entanto,
mesmo com o argumento do ponto de vista religioso sob questionamento, há outros
complicadores que orbitam a vacina, que é oficialmente chamada de Gardasil. Especialistas
apontam que a infecção pelo HPV pode acontecer mesmo sem a prática sexual,
sendo necessário apenas o contato íntimo para a transmissão.
Além disso,
existem aproximadamente 100 subtipos do HPV e a vacina é preventiva para a
maioria deles, mas existem alguns que ainda são resistentes ao Gardasil, de
acordo com informações da Folha de S. Paulo.
Outro fator que
coloca em xeque a vacina contra o HPV é o fato de ela não ter efeito sobre
pessoas que já tenham algum subtipo do vírus. O Gardasil só surtiria o efeito
de proteger a paciente dos subtipos pelos quais ela ainda não tivesse sido
infectada, de acordo com o médico de família e comunidade Rodrigo Lima, que
apresentou pontos questionáveis sobre o assunto durante o Congresso de
Prevenção Quartenária no último mês de novembro.
Prevenção
O principal
argumento a favor da vacinação contra o HPV é que, com a vacina, as meninas
estaria protegidas contra a maioria dos subtipos do vírus, e com isso,
evitariam a chance de formação de câncer de colo do útero.
No entanto, o
câncer de colo do útero pode surgir por outros fatores, e sua evolução é
considerada muito lenta pelos especialistas, pois leva em torno de dez anos e,
através do papanicolau – indicado para mulheres entre 25 a 64 anos – é possível
detectar fases precursoras do câncer, independentemente se a origem for a
contaminação pelo HPV ou qualquer outro fator.
É consenso na
comunidade médica que a vacina contra o HPV não exclui a necessidade de
realização do exame papanicolau para a prevenção correta do câncer.
Efeitos colaterais
Já existem
registros ao redor do mundo de casos de doenças graves atribuídas à vacina
contra o HPV, como a síndrome de Guillain-Barré, esterilidade, falência
ovariana e uveítes, além de diversas ocorrências de convulsões e desmaios após
a vacinação.
Uma adolescente
norte-americana gravou um vídeo relatando as complicações que teve após ser
submetida à Gardasil como prevenção ao HPV. Ela revela que toda sua vida social
foi arruinada por conta das fortes dores musculares e desmaios constantes, além
da insensibilidade nas pernas em alguns momentos e de erupções na pele.
Como
consequência das complicações, agora a jovem – antes saudável – precisa de
acompanhamento médico constante e de diversas doses de remédio que minimizam os
efeitos colaterais da vacina. Assista:
Na França o
laboratório que produziu a vacina está sendo processado por diversas jovens que
teriam sofrido problemas de saúde após tomarem a vacina, entre os efeitos
apresentados estão cegueira e paralisia.
Há pouco tempo o
Japão cancelou a distribuição da vacina devido aos efeitos adversos graves que
afetaram a população.
Redes Sociais
Alguns
internautas reunidos em grupos de discussão sobre saúde familiar compartilham
links de estudos e reportagens em inglês sobre casos relacionados com o
Gardasil. Numa dessas matérias, a doutora Sherrill Sellman fala ao portal I
Health Tube sobre os vários complicadores da vacina contra o HPV.
Sellman diz que
foram encontradas amostras com o virus HPV vivo nas vacinas que foram
analisados em 17 países. O princípio das vacinas é que o vírus contra o qual
elas devem proteger o organismo tem que estar morto.
Foram
encontrados ainda traços de alumínio m amostras do Gardasil. A presença de
alumínio no organismo pode causar inflamação no cérebro, e evoluir para uma
infecção generalizada, resultando em perda de energia, habilidade de pensar,
entre outros.
Entre outros
pontos questionáveis levantados pela doutora Sherril Sellman estão o fato de
que foram registrados casos de jovens diagnosticadas com câncer cervical logo
após terem sido vacinadas. Há ainda o fato de que nenhum estudo sobre os
efeitos da vacina a longo prazo foi produzido pela comunidade científica.
Links
Nos Estados Unidos existe um site onde adolescentes
vítimas da vacina tentam explicar sobre os perigos:
No Brasil foi criado um grupo no Facebook falando
sobre: https://www.facebook.com/groups/contravacinahpv/
FONTE: http://noticias.gospelmais.com.br/vacina-contra-hpv-comunidade-cientifica-falhas-tratamento-65824.html
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