Depois de 24 horas de pressão de leitores
internacionais, sem nenhuma notificação o Google fez meu blog reaparecer.
Pessoas no Brasil e outras nações começaram
a questionar o Google nas redes sociais e também fazendo contato com a empresa:
“Por que suspender o Blog Julio Severo bem no auge das eleições presidenciais
no momento exato em que Julio publicou um artigo instruindo o público que ambos os candidatos apoiam a
agenda gay?”
Uma das muitas pressões veio do Rev.
Alberto Thieme, um pastor presbiteriano que fez contato com a sede do Google
nos EUA e com o Google no Brasil.
No final, a empresa explicou para ele que
provavelmente meu blog “violou as políticas do Blogger.” Qual violação? Nenhuma
explicação.
Horas mais tarde, sem nenhuma explicação, o
Google restaurou meu blog.
Pressão Internacional
A única explicação é a pressão em massa.
Até na Itália pessoas protestaram contra a censura ao meu blog, num artigo em
italiano intitulado “Google censura un sito prolife: siamo in campagna
elettorale!” (Google censura site pró-vida em plena campanha
eleitoral!)
O Rev. Michael S. Heath, do Ministério Helping
Hands, com sede nos EUA, comentou para meu blog:
“Hoje de manhã li a revista Newsweek
citando o novo livro de Julian Assange ‘When Wikileaks Met Google’ (Quando
Wikileaks Conheceu o Google). O artigo finaliza: “Se o futuro da internet for o
Google, isso deveria deixar seriamente preocupadas todas as pessoas do mundo —
na América Latina, no Sudoeste e Leste da Ásia, no subcontinente indiano, no
Oriente Médio, na África subsaariana, na ex-União Soviética e até a na Europa —
para as quais a internet personifica a promessa de uma alternativa à hegemonia
cultural, econômica e estratégica dos EUA. O império do Google nunca deixou de
ser o próprio império.’ Embora a decisão do Google de fechar o blog do Julio
ontem indique que a Força do império seja realmente maligna, a certeza maior é
que é homossexual. Excetuando as queixas dos sodomitas, por que o Google teria
algum interesse em fechar o blog? Julio é uma fonte honesta de informações que criticam a campanha mundial dos EUA para normalizar a
sodomia. Suspeito que o blog dele seria ignorado pelos poderosos do
Google nos EUA, se não fosse a inflexível luta patriótica dele em defesa da
família, fé e liberdade.”
O Rev. Michael faz parte da Assembleia de
Deus dos EUA.
A última vez que meu blog foi removido do
ar foi em 2007, quando então muitas pessoas, especialmente o filósofo Olavo de
Carvalho e um procurador importante, agiram, Olavo denunciando, e o procurador
fazendo contato com o Google. Na época, o Google havia informado ao procurador
que meu blog promovia ódio e preconceito aos ativistas homossexuais, ao que o
procurador respondeu que nunca havia visto nada nesse sentido nos meus textos.
Diante dessa autoridade, o Google cedeu e devolveu meu blog ao ar.
Em 2008, sob pressão de organizações
homossexuais, o Ministério Público Federal (MPF) solicitou que o Google
fechasse meu blog por “homofobia.” A resposta oficial do Google foi que porque
o Brasil não tem nenhuma lei anti-“homofobia,” eles não poderiam fechar meu
blog. Só depois da aprovação de tal lei, o Google estará livre para acatar e
fechá-lo definitivamente. (Tive acesso à comunicação entre o Google e o MPF
através de um advogado.)
Povo versus Governo Ditatorial e Empresas
Ditatoriais
É claro que o Google prefere ficar do lado
da agenda gay. Mas mesmo com todo o seu poder, dinheiro e influência, o Google
sabe que a maioria das pessoas rejeita a homossexualidade. Um instituto de pesquisa esquerdista revelou cinco
anos atrás que “99% dos cidadãos eram ‘homofóbicos’ e portanto precisavam ser
reeducados.”
De modo oposto, talvez 99% do governo
socialista do Brasil e do Google sejam homossexualistas.
Portanto, a questão de “homofobia” é Povo
versus Governo Ditatorial e Empresas Ditatoriais.
Tenho feito resistência bem-sucedida, há
anos, ao governo ditatorial e seu rolo compressor contra os cristãos que se
opõem às perversões e ditadura homossexual.
Mas o rolo compressor das Empresas
Ditatoriais representa outra grande ameaça. Em 2011, o PayPal fechou minha
conta definitivamente, depois de uma campanha internacional da AllOut, uma
organização gayzista determinada a perseguir cristãos. Num comunicado para o
AllOut, o PayPal explicou que fechou minha conta porque
“Levamos muito a sério quaisquer casos em que um usuário incitou ódio,
violência ou intolerância por causa da orientação sexual de uma pessoa”.
Agora, não posso mais receber doações de
meus amigos por meio do PayPal.
Numa classificação dos dez maiores ataques
aos cristãos em 2011, a Comissão Anti-Difamação de Cristãos, com sede nos EUA,
classificou a pressão gay sobre o PayPal como quarto maior ataque
anticristão de 2011, conforme saiu na revista Charisma.
Fazendo cobertura do meu caso, o
WorldNetDaily publicou a manchete: “PayPal coloca escritor cristão na lista negra.”
Google e Liberdade de Expressão
Acerca dos momentos difíceis do meu blog no
Google, comecei a usar seu serviço em 2005, porque o Google havia escolhido
livremente oferecer ao público internacional uma plataforma de liberdade de
expressão. Por isso, eu não preciso respeitar as opiniões homossexuais do
Google e o Google não precisa respeitar minhas opiniões cristãs. Mas o Google
precisa respeitar sua própria defesa da liberdade de expressão.
Se o Google pensa que a liberdade de
expressão é uma ameaça à agenda gay, ele deveria banir a liberdade de expressão
e ser honesto com a comunidade internacional: “Nosso serviço de Blogspot está
disponível apenas aos apoiadores da agenda gay.”
Os serviços do Google deveriam ser claros:
“Não aceitamos usuários cristãos do Brasil, EUA, Rússia, Uganda, etc.”
É sabido que muitos dos meus artigos não
agradam a todos — principalmente socialistas, ativistas pró-aborto e
pró-homossexualismo e outros militantes anti-família. Mas faz parte da
democracia a liberdade das vozes discordantes.
Liberdade eleitoral
Meu último artigo, que havia supostamente provocado a
remoção do meu blog, era sobre as eleições, mas sem apoiar nenhum dos
candidatos, que defendem a agenda gay, considerada pelos cristãos como
anti-família.
Mesmo neste momento eleitoral acalorado,
tenho direito de me expressar contra os dois candidatos, e esse direito não
deveria ser violado em benefício dos partidos e candidatos que foram criticados
com a devida ordem e respeito.
Muitos brasileiros escolheram votar em
Dilma Rousseff (uma socialista anti-EUA, mas apenas nos aspectos econômicos,
não morais) ou Aécio Neves (um socialista pró-EUA em tudo, tanto na economia
quanto na imoralidade), mas ambos são radicalmente a favor da agenda gay.
Enquanto os brasileiros, que são obrigados
a votar pelas leis antidemocráticas do Brasil, escolherão seus candidatos com
base apenas na economia, eu escolhi não votar com base na intenção de ambos os
candidatos de desfigurar, em benefício da agenda gay, a família, que foi, antes
do Estado, a primeira instituição criada por Deus. Portanto, a família tem
precedência e prioridade absoluta sobre o Estado e a economia. É com base nessa
prioridade absoluta que rejeito ambos os candidatos.
Leitura recomendada:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é importante! Através dele terei oportunidade de aprender mais! Muito obrigado!