GÊNESIS 6:1-4; APOCALIPSE 17:16
Pelo evangelista Jumosan Santos
Vamos entrar agora diretamente em Gênesis 6:1-4, fazendo perguntas e respondendo-as.
Em relação ao dilúvio. Houve de fato um dilúvio? Sim Jesus o confirma para nós em Lucas 17:27. As águas do dilúvio cobriram todos os altos montes debaixo do céu? Sim, não porém esta terra que hoje conhecemos da forma como estão distribuídos os seus continentes, mas, no período que conhecemos como PANGEA. Nesse tempo havia apenas um só continente pois os mares se ajuntavam num só lugar Gênesis 1:9-10. A divisão dos continentes se deu somente nos tempos de Pelegue que significa divisão. (Gênesis 10:25).
Quem são os chamados “filhos de Deus”? são os anjos que até aquele momento eram santos e que após esse evento os mesmos passam a ser conhecidos como aqueles que não guardaram o seu estado original ou próprio. (2 Pedro 2:4; Judas 6) Devemos ter em mente que Deus fez e faz a sua criação com plena liberdade, é o que conhecemos como o livre arbítrio. Hoje se um anjo quiser se rebelar, ele pode assim fazer a qualquer momento. Se você que participa deste estudo quiser desviar-se também pode fazê-lo. Agora é claro que Deus estabelece limites que se forem ultrapassados trarão conseqüências terríveis. (Salmo 67:7)
Sabemos pela Palavra que cremos que os anjos são mais poderosos que os homens, Hebreus 2:7. Que eles tem o seu próprio conselho, Dn. 4:17. Que eles tem um conhecimento maior do que o nosso, Daniel 10:14. Que podem se transformar em coisas não-humanas, Salmo 104:4. Que podem se materializar como seres humanos e é claro, participando assim de nossas necessidades e satisfazendo-as, Gênesis 18:8. Ora, dentro dessa percepção, não se torna difícil para nós entendermos a atração que um anjo materializado pode ter sentido pelas “filhas dos homens”. Vale lembrar que um anjo em seu estado original, assume a disposição de não se casar e de não se dar a casamentos, Marcos 12:25.
Agora após essa união irregular entre seres dos céus (anjos) e seres da terra (mulheres), surgiu uma raça de pessoas sobremodo avançada em muitos aspectos. Tanto na questão da força física quanto na questão do conhecimento (inteligência). Essa força aliada ao conhecimento levou a humanidade da época a um progresso inimaginável para nós da atualidade. Esse progresso foi de tal modo intenso e grandioso que culminou em grande fonte para a maldade e perversão do homem que existia. Compare essa afirmação com o nosso próprio progresso científico e veja os resultados: bombas nucleares, guerras com alta tecnologia, etc.
A tudo isso que foi mencionado acima, o servo de Deus Moisés chama de “antiguidade”; e aos filhos dessa união irregular, Moisés chama de “varões de renome”.
Se você tem dificuldades em conceber isso tudo, quero lembrar-lhe de que até mesmo as descobertas científicas que ainda não foram realizadas, quando forem não poderão ser chamadas de novas, Eclesiastes 1:9-11; 3:15.
É meu irmão, o que é, já foi e o que há de ser, também já foi.
Como nós lemos, houve um progresso científico não autorizado por Deus e houve também um avanço tenebroso para a maldade o que levou o Criador a dar cabo dessa humanidade miscigenada, e assim veio o dilúvio destruindo tudo e a todos. Porém dessa “antiguidade”, permaneceram vestígios, evidências e provas contundentes de sua existência que atualmente não podem ser explicadas por quem não considera a Palavra de Deus como verdade.
Voltemos a falar sobre os anjos que abandonaram o seu estado original. É certo pensar e entender que esses anjos transmitiram muitos de seus conhecimentos aos seus filhos e por assim dizer, aos moradores da terra. É claro que, esses filhos dessa união irregular por terem recebido em primeiro lugar esses ensinamentos, alcançaram um lugar de proeminência no mundo de suas épocas. Daí serem eles os “varões de renome”. É razoável também concluir que os anjos possuíam uma compreensão muito vasta sobre os poderes dos céus inclusive desse céu que está exatamente acima de nós. Hoje, nós admitimos que a posição da lua influencia as marés; sabemos que as explosões solares interferem no campo magnético da terra; sabemos que planetas, perturbam as órbitas uns dos outros e que isso traz conseqüências que influenciam na natureza dos próprios planetas. Olhamos para o céu a fim de saber se o tempo será bom ou não, Lc. 12:54-56. Esse conhecimento que nossos olhos, é muito pequeno, pois, vivemos poucos anos, Salmo 90:10. Agora imagine seres que foram criados antes de nós e que sabem como tudo funciona e que não são interrompidos pela morte e que num dado momento; passam a revelar para o homem de suas épocas todo esse conhecimento. Mano! É assustador! O que para um anjo é algo simples de entender, para o homem natural é extraordinário e muitas vezes inexplicável. O homem por não ter outra forma de admirar tamanha revelação, chamará aos anjos de “deuses” e a seus filhos de “semi-deuses”.
Segundo a Palavra de Deus, esses anjos caídos foram presos, porém seus filhos os “nephilins” ou gigantes, continuaram na terra antes do dilúvio e se mutiplicaram e ensinaram outros que ensinaram outros e assim esse conhecimento foi sendo passado e registrado em pedras, blocos de argila, imagens de metal e tudo do gênero. Após do dilúvio, a geração amaldiçoada de Canaã (Gn 9:25) se encarregou de repetir todo aquele comportamento que fora reprovado por Deus, Lv. 18:24. Lembre-se, Canaã foi a terra para onde os israelitas foram para destruir os seus moradores. O conhecimento ensinado pelos anjos caídos e registrados por seus filhos foi a direção tomada por aqueles que não conheciam ao único Deus, Dt. 4:19. Dessa forma espero que você tenha entendido como se iniciaram as religiões.
A Destruição das Religões - PARTE 3
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