sábado, 13 de agosto de 2011

MORTE EM MOTEL - ACUSADOS DE MATAR JOELSON SÃO PRESOS



Pará – Foram presos no início da tarde de quinta-feira (11), os acusados de assassinar o vigilante Joelson de Souza, morto no dia 10 de julho. O crime completou hoje 31 dias.
Savana Nathália foi presa dentro de uma embarcação no momento que aportava no município de Almeirim, pela Polícia Civil com apoio da Polícia Militar, enquanto seu namorado Raimundo Nonato Ferreira dos Santos, também acusado de participar do crime, foi preso no município de Novo Repartimento, pela Divisão de Homicídos.
Conhecido por “Maranhão”, Raimundo Nonato pretendia fugir para o Maranhão.
A prisão foi comandada pelo delegado Luis Chavier, da Divisão de Homicídios.
Uma aeronave do estado se deslocou para o município de Almeirim para pegar a acusada e seguiu para Tucuruí.
Savana Nathália é presa
Entenda o caso
O crime aconteceu em um motel localizado na Região Metropolitana de Belém, na noite do dia 10 de julho. A vítima teve a cabeça e os dedos das mãos cortados.
Uma semana após o crime, foram encontrados os dedos de Joelson, já em estado de decomposição, no esgoto do motel. A cabeça da vítima ainda não foi localizada pela equipe de investigação da polícia.
Joelson Ramos de Souza
O corpo de Joelson Souza, 32 anos, foi encontrado esquartejado às 7h da manhã do dia 11 de julho no quarto de um motel na BR 316. Na noite anterior, ele chegou na pousada para encontrar Savana Nathália Barbosa Cruz, com quem mantinha um relacionamento à distância. Ambos pretendiam viver em Macapá e segundo investigações da polícia já teriam transferido móveis e objetos pessoais para o local.
Os passos dos acusados do assassinato (segundo dados da Polícia Civil)
Às 20h55 da noite de 10 de julho de 2011 Savana Nathália e Raimundo Nonato entram no supermercado localizado em um shopping na Br 316 e compram a arma do crime (uma faca), sacos de lixo, desinfetante, escova de cabelo, pastilhas, óleo corporal, saboneteira e leite condensado.
As imagens do circuito interno de segurança do estabelecimento mostram os supostos assassinos escolhendo pacientemente a arma do crime e sacos de lixo entre as prateleiras. Às 21h09 os suspeitos efetuam o pagamento das compras no caixa do supermercado, e 20 minutos depois saem de táxi em direção ao motel, onde chegaram às 21h39.
Às 22h18 Joelson entra em uma farmácia para sacar dinheiro. Às 22h29 ele entra no Motel, no apartamento 403 onde encontraria Savana. À 00h49 os registros do motel dão conta da saída de Raimundo Nonato do quarto 405. Dez minutos depois o motel registra a saída de Savana Nathália do quarto 403. Os dois deixam o motel em táxis diferentes.
Do motel, Savana e Raimundo se encontram no Terminal Rodoviário. Por volta de 01h33, ele sai do terminal e vai de mototaxi até a casa de Joelson, de onde retorna às 03h35, com uma mochila e um saco branco – como se vê nas imagens do circuito de vigilância.
Às 3h44 os dois param em uma lanchonete, onde conversam e trocam carícias. Mesmo nas imagens de baixa qualidade é possível perceber uma mancha na calça de Raimundo Nonato, identificado como sendo uma mancha de sangue pela funcionária da lanchonete.
De Belém os dois acusados do assassinato seguem para Novo Repartimento, onde ficam escondidos por 20 dias em uma cabana a 30 quilômetros da cidade. Depois disso eles decidem se separar e Savana segue para Santarém e depois para Almeirin, onde é presa em uma embarcação. Enquanto isso, Raimundo decide ir para o Maranhão e é preso na rodoviária de Novo Repartimento.
As 20h20 de ontem (10), ambos desembarcam no aeroporto de Belém escoltados pela Polícia Civil. O casal ficará à disposição da Justiça. (Fonte: Diário Online)
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Os acusados Nathália e Raimundo
Acusados confessam que mataram Joelson
O casal acusado de assassinar e esquartejar o técnico em informática Joelson Sousa Ramos em um motel no bairro da Guanabara, em Ananindeua, confessou, na madrugada de ontem, que cometeu o crime. Eles foram submetidos, no início da tarde de ontem, a exame de corpo de delito no Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”. Segundo o delegado Gilvandro Furtado, a Polícia trabalha com as hipóteses de que o crime tenha sido motivado por ambição e ciúme.
Após a análise, Savana Nathália Barbosa Cruz e Raimundo Nonato Ferreira dos Santos, o “Maranhão”, seguiram para os procedimentos jurídicos sob custódia da Polícia Civil acompanhados do delegado Luiz Xavier, responsável pelo caso.
A visita do casal às dependências do CPC “Renato Chaves” causou curiosidade em parte dos funcionários e visitantes, que tiveram oportunidade de ver, a menos de dez metros, os principais acusados de um dos crimes mais violentos da Região Metropolitana de Belém nos últimos meses.
Os acusados prestaram depoimento durante toda a madrugada de ontem. Por volta de 12h15, Savana Nathália e Raimundo Nonato chegaram em carros descaracterizados da Polícia Civil ao Instituto Renato Chaves e entraram pelos fundos.
Os dois, algemados, seguiram até o consultório médico. Primeiro, “Maranhão” foi chamado para a análise, em seguida, a médica legista solicitou a entrada da “Viúva Negra” (como Savana Nathalia foi apelidada durante as investigações) para realizar o exame de corpo de delito.
Após quase 30 minutos, o casal deixou o local na companhia do delegado Luiz Xavier.
O CASO
Savana Nathália Barbosa Cruz e Raimundo Nonato Ferreira dos Santos confessaram que mataram e esquartejaram o técnico em eletrônica Joelson Sousa Ramos, de 32 anos, no último dia 10 de julho, em um motel da Guanabara, em Ananindeua. A cabeça da vítima, ainda não encontrada, foi cortada, bem como as pontas dos dedos, para dificultar o trabalho de identificação do corpo.
Dupla foi encaminhada ao Sistema Penitenciário
De acordo com Orlando Salgado Gouvêa, diretor geral do Centro de Perícia Científica Renato Chaves, o procedimento no qual o casal foi submetido é feito antes de qualquer pessoa ser presa. “Como de praxe e previsto em lei, todo preso precisa passar, primeiramente, por exame de corpo de delito. Caso seja solicitado pelo delegado, os acusados podem ser submetidos a outros exames, como o de DNA”.
O resultado do exame, segundo o diretor, deve sair nos próximos 10 dias. “Acreditamos que não haverá necessidade, mas caso haja o resultado poderá ser prorrogado por mais 10 dias”, estima.
O diretor informou ainda que aguarda a solicitação do delegado responsável pelo caso, para iniciar a reconstituição do crime. “Um dos objetivos de ter isolado o local do crime, os quartos 403 e 405 do motel, foi justamente para preservar os indícios no local”, ressalta.
O tio de Joelson, Marihugo Siqueira, contou, em entrevista ao DIÁRIO, que a prisão do casal representou alívio e alegria. “Foi um alívio por ter acabado um sofrimento da família e alegria por a polícia ter tirado do convívio social essas duas pessoas que representam um câncer para a sociedade”, desabafou. Ele ressaltou ainda que deseja ficar frente a frente com o casal e questioná-lo sobre a razão de ter praticado um crime tão bárbaro.
Os dois suspeitos são apresentados
TRANSFERIDOS
Na noite de ontem, Savana e Raimundo foram encaminhados à Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe). Os dois saíram da Delegacia Geral de Polícia Civil em direção aos centros de recuperação.
Savana Nathália foi encaminhada para o Centro de Recuperação Feminina (CRF), e Raimundo Nonato, para o Centro de Recuperação do Coqueiro (CRC), ambos em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém (RMB). O delegado que preside o inquérito, Luiz Xavier, dispensou a acareação.
O casal foi transferido para Belém na noite de anteontem, após ser preso no início da tarde, no interior do Pará – ele em Novo Repartimento, sudeste do Estado, e ela em Almeirim, no oeste.
Na chegada à capital, eles foram levados até a sede da Delegacia Geral, onde foram apresentados à imprensa. A prisão dos dois aconteceu 32 dias após o crime. (Diário do Pará/ Com informações da Ascom da Polícia Civil)
FONTE:http://www.correaneto.com.br/site/?p=12426

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