VIENA - A polícia austríaca informou que o corpo
do ex-Ministro do Petróleo da Líbia, Shukri Ghanem foi encontrado neste
domingo, 29, no Rio Danúbio, em Viena.
Segundo o porta-voz da polícia local, Roman
Hahslinger, o corpo não tinha sinais visíveis de violência. A causa da morte
ainda é desconhecida e deverá ser determinada através de uma autópsia nos
próximos dias, disse o porta-voz.
FONTE: ESTADÃO
O EX MINISTRO LÍBIO HAVIA ABANDONADO O REGIME DE MUAMMAR GADDAFI REFUGIANDO-SE NA TUNÍSIA
O
ministro de Petróleo líbio, Shukri Ghanem, abandonou o regime de Muammar
Gaddafi e refugiou-se na Tunísia, informaram à agência de notícias EFE fontes
do governo de transição tunisiano.
Ghanem,
que foi presidente da poderosa companhia estatal de petróleo líbia NOC, entrou
em território tunisiano pelo posto de fronteira de Ras al Jedir e se
estabeleceu na ilha de Djerba, segundo as mesmas fontes.
O
ministro do Petróleo, que retornou à direção da companhia de hidrocarbonetos
líbia no final de 2009 após ter sido destituído três anos antes, chegou a
Djerba nesta segunda-feira (16) em uma operação sigilosa.
A
deserção de Ghanem, que não foi confirmada ainda pelo regime de Trípoli,
representa um duro golpe para Gaddafi, já que ele era um dos dirigentes mais
influentes dentro do círculo de poder líbio.
Era
considerado como um dos homens mais fiéis ao coronel e à frente do NOC e do
Ministério do Petróleo dirigia todas as molas do poder econômico do regime.
Desde
o início de abril, Ghanem figurava entre os cinco altos cargos do governo líbio
a que o departamento do Tesouro americano havia estendido a aplicação de suas
sanções econômicas contra a Líbia.
Com
ele, já são quatro os ministros de Gaddafi a desertarem.
Governo
diz acatar resolução da ONU com fim de bombardeios
Representantes
do regime de Gaddafi revelaram nesta sexta-feira (17) sua disposição em acatar
a resolução 1973 da ONU se os rebeldes de Benghazi e a Otan (aliança militar do
Ocidente) cessarem seus bombardeios.
Sergei
Lavrov, ministro das Relações Exteriores russo, deu essas declarações depois de
se reunir em Moscou com uma delegação oficial líbia.
Ele
acrescentou que os representantes de Gaddafi impuseram como condição "que
os insurgentes dessem passos similares e que a Otan suspendesse seus
bombardeios".
A
Rússia ainda reconhece o regime líbio como o poder legítimo do país árabe e
acusou o Ocidente de desrespeitar o mandato internacional da ONU com seus
bombardeios e suas supostas tentativas de matar o ditador.
"Copyright
Efe - Todos os direitos de reprodução e representação são reservados para a
Agência Efe."
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é importante! Através dele terei oportunidade de aprender mais! Muito obrigado!