Para Michael Shermer, psicólogo e escritor americano, a
religiosidade no Brasil vai diminuir à medida que a economia for melhorando,
pois em sua tese as pessoas se voltam para a religião quando não possuem uma
estrutura social sólida.
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Quando o governo passar a oferecer
melhorias que façam com que a população alcance a prosperidade, a religião será
deixada de lado. “Uma razão pela qual a religião ainda cresce no Brasil, e em
outros países, é que os níveis de confiança entre as pessoas nestes países
sul-americanos é baixa, segundo os economistas. As pessoas se voltam para a
religião quando seus governos não fornecem uma estrutura social sólida”.
Shermer que também é diretor da
Sociedade Cética está no Brasil para participar da 6ª edição do Fronteiras do
Pensamento, um seminário que reúne cientistas de diversas áreas do
conhecimento. Por aqui seu mais recente livro será lançando em breve com o
título “A mente e a crença” [do original The believing brain] que fala sobre
como o cérebro processa a crença.
Em sua explicação o autor afirma que o
cérebro é uma máquina de crenças. “Uma vez que as crenças são formadas, o
cérebro começa a procurar e encontrar evidências que confirmem e apoiem essas
crenças, o que acrescenta um impulso emocional de mais confiança nas crenças e,
assim, acelera o processo de reforçá-las, e o processo se transforma em um
retorno positivo de confirmação da crença”, diz.
Em entrevista ao portal Terra o
americano diz que há várias razões para que nosso cérebro produza nossas crenças,
razões essas que podem ser subjetivas, pessoais, emocionais e psicológicas.
“Após a formação de nossas crenças, nós
então defendemos, justificamos e racionalizamo-as com uma série de razões
intelectuais, argumentos convincentes e explicações racionais. Crenças vêm em
primeiro lugar, e as explicações para as crenças, a seguir”.
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