Dezenas de colunas de
luzes misteriosas apareceram no Japão após uma tempestade incomum.
Centenas de pessoas
testemunharam este fenômeno raro e assustador, como colunas de fogo de luz que
apareceu no céu.
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Testemunhas relataram que os "postes de luz" apareceram imediatamente após uma tempestade forte e incomum, com duração de vários minutos antes de desaparecer.
Em 1908, pouco antes da
explosão de Tunguska, fenômenos semelhantes ocorreram, pilares gigantes de fogo
levantaram-se da terra para o céu.
Muitos moradores temem que um grande desastre seja iminente, e que as colunas de luz são um aviso de perigo.
Vejam o vídeo das imagens:
Muitos moradores temem que um grande desastre seja iminente, e que as colunas de luz são um aviso de perigo.
Vejam o vídeo das imagens:
EVENTO DE TUNGUSKA
O Evento de Tunguska foi uma queda de um objeto celeste que aconteceu em uma
região da Sibéria próxima ao rio Podkamennaya Tunguska em 30
de junho de 1908. A queda provocou
uma grande explosão, devastando uma área de milhares de quilometros quadrados.[1][2] A ausência de uma cratera e de
evidências diretas do objeto que teria causado a explosão levou a uma grande
quantidade de teorias especulatórias sobre a causa do evento. Apesar de ainda
ser assunto de debate, segundo os estudos mais recentes a destruição provavelmente
foi causada pelo deslocamento de ar subsequente a uma explosão de um meteoróide
ou fragmento de cometa a uma altitude de 5 - 10 km na atmosfera, devido ao
atrito da reentrada. Diferentes estudos resultaram em estimativas para o
tamanho do objeto variando em torno de algumas dezenas de metros.[3]
Estima-se
que a energia da explosão está entre 5 megatons [4] e 30 megatons [5] de TNT,
com 10–15 megatons sendo o mais provável.[5]Isso
é aproximadamente igual a 1000 vezes a bomba lançada em Hiroshima na segunda guerra mundial e
aproximadamente um terço daTsar Bomba, a mais poderosa arma nuclear já detonada. A
explosão teria sido suficiente para destruir uma grande área metropolitana. A
explosão derrubou cerca de 80 milhões de árvores em uma área e 2150 quilômetros
quadrados e estima-se que tenha provocado umterremoto de 5 graus na escala
Richter.
Apesar
de ser considerado o maior impacto terrestre na história recente da Terra,
impactos de intensidade similar em regiões remotas teriam passado despercebidos
antes do advento do monitoramento global por satélite nas décadas de 1960 e 70.
A NATUREZA DO OBJETO
A natureza do objeto que se chocou com a terra, meteoróide ou
cometária, foi objeto de pesquisa ao longo do século
XX e ainda é assunto de
debate. Em 1930, o astrônomo F. J.
W. Whipple sugeriu que o impacto teria sido com um pequeno cometa, um objeto
composto primariamente de poeira e gelo, que teria sido
completamente vaporizado na atmosfera, não deixando traços óbvios. Essa
hipótese recebeu suporte a partir da observação de brilhos noturnos no céu da Europa por muitas noites após o evento, que
poderiam ser explicados pela luz do sol refletida no gelo e poeira dispersada
pela cauda do cometa na alta atmosfera.
Em 1978, o astrônomo Lubor
Kresák sugeriu que o corpo fosse um fragmento do cometa Encke, responsável pela
chuva de meteoros anual conhecida como beta taurídeos.[6] O evento coincidiu com um pico de
atividade dessa chuva de meteoros e a trajetória estimada para o objeto que
causou a explosão de Tunguska é consistente com o que seria esperado de um
fragmento desse cometa. Sabe-se que objetos dessa natureza explodem com
frequência na alta atmosfera. Tais explosões são observadas por satélites militares há décadas.
Em 1983, o astrônomo Zdeněk
Sekanina publicou artigos criticando a hipótese cometária. Ele apontou que um
corpo composto de material cometário seguindo a trajetória observada teria sido
desintegrado em grandes altitudes, enquanto é sabido que o objeto de Tunguska
atingiu a baixa atmosfera antes de desintegrar. Sekanina argumentou que as
evidências conhecidas apontavam para um objeto denso, feito de rocha, provavelmente um
fragmento de asteroide. Essa hipótese foi ainda suportada em 2001, quando Farinella,
Foschini, et al. divulgaram seu estudo sugerindo que a trajetória do objeto é
consistente com uma origem no cinturão de asteroides.
Proponentes
da teoria cometária sugeriram que o objeto poderia ser um cometa extinto com um
manto rochoso que o teria protegido até atingir a baixa atmosfera.
A
principal dificuldade com a hipótese do asteroide é que um objeto rochoso teria
produzido uma grande cratera num impacto tão energético, e nenhuma cratera foi
encontrada. Hipóteses foram feitas, e posteriormente corroboradas por modelos
de Christopher Chyba e outros pesquisadores, de que é possível que a passagem
do asteroide pela atmosfera teria provocado pressões e temperaturas tão altas
que ele tenha sido completamente desintegrado, a energia do impacto toda
liberada na atmosfera e o material espalhado na alta atmosfera explicaria os
brilhos noturnos observados na Europa.
Durante
os anos 1990, pesquisadores
italianos extraíram resina das árvores coletadas na área do impacto e
encontraram altas taxas de materiais comumente encontrados em asteroides e
raramente encontrados em cometas.
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