sexta-feira, 24 de agosto de 2012

VALDEMIRO SANTIAGO AFIRMA TER DÍVIDA DE R$ 30 MILHÕES, ALUGUEL DE TV OU ENRIQUECIMENTO ILÍCITO?


Valdemiro Santiago pede ajuda aos fieis para pagar 30 milhões de reais para as emissoras de televisão que alugam os horários para a Igreja Mundial do Poder de Deus, tais como a Band, Rede TV! e CNT, segundo informou a coluna de Lauro Jardim no Radar on-Line da Veja.
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O líder da IMPD explica sempre em seus pedidos de doação sobre todos os gastos que são feitos para que a Igreja tenha sua programação na televisão, alegando que desta maneira estão ganhando vidas.
Segundo a coluna, Valdemiro já teria arrecadado o valor de sete milhões de reais. Em um de seus vídeos aparece a maneira peculiar de como o líder arrecada o valor, pedindo por sete pessoas que tenham cada uma sete mil reais, para completar o valor de R$7 milhões.
As dívidas são polêmicas e o apóstolo enfrenta ameaças de despejos por ter aluguéis atrasados e é alvo de investigação da Receita Federal.
Uma reportagem do Domingo Espetacular feita em março mostrou diversas terras supostamente compradas com o dinheiro dos fieis. Uma fazenda que está em nome da empresa de Valdemiro, W.S. Music, possui 11.054 hectares o equivalente à 13.400 estádios do Maracanã. O valor pago pela fazenda foi de cerca de R$ 30 milhões com o valor recebido pela Igreja Mundial do Poder de Deus.
A reportagem ainda mostrou o líder utilizando jatos e helicópteros para suas locomoções entre um culto e outro.
No mesmo período em que houve a compra da fazenda, diversos aluguéis deixaram de ser pagos, a investigação constatou.
Valdemiro negou todas as alegações da reportagem, inclusiva a falta de pagamento de alugueis.
Mas, uma pesquisa do Tribunal de Justiça confirmou que há várias ordens de desepejo para a Igreja, segundo o R7.
A compra da fazenda milionária no interior do pantanal chamou a atenção do setor de inteligência da Receita Federal que está agora investigando os negócios de Valdemiro Santiago.
O advogado tributarista, Lázaro Rosa da Silva, afirmou na época da reportagem que, na melhor das hipóteses, houve um desvio de finalidade e que é passível de punição pela receita federal.

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