Complemento da dupla dinâmica: um entra com o kit gay para professor, o
outro para aluno
Julio Severo
Durante entrevista ao jornal O
Estado de S. Paulo, José Serra, candidato do PSDB à prefeitura de São
Paulo, atacou o kit gay, obra-prima do candidato do PT Fernando
Haddad. Serra disse: “O problema do kit-gay é acima de tudo
pedagógico. Quer doutrinar, em vez de educar”.
Serra afirmou que o kit promovia o
bissexualismo. Ele disse: “Tem um erro incrível, inclusive de matemática,
quando no fundo faz apologia do bissexualismo. Diz que é bom ser bissexual
porque você aumenta em 50% a chance de ter programa no fim de semana. Não é
50%, é 100%. Segundo, isso não é combater homofobia, é uma espécie de
doutrina.”
As declarações de Serra estão certas e
merecem o apoio da população cristã. Aliás, ele vem recebendo o apoio público do Pr. Silas
Malafaia. Mas é difícil dizer que a atitude de Malafaia é motivada
por uma genuína defesa da família, pois no Rio o pastor assembleiano promoveu
Eduardo Paes com seu vice do PT. Como prefeito, Paes foi um formidável aliado
da agenda gay, investindo milhões na parada gay e outras atividades gayzistas.
Mesmo assim, Malafaia, que não teve nenhum problema de promover Lula em suas
duas últimas campanhas presidenciais, ficou do lado de Paes.
Como no caso de Paes, que já mostrou seu
lado homossexualista na prefeitura, Serra não foi diferente.
De acordo com a colunista Mônica
Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, Serra autorizou material
semelhante ao kit gay nas escolas paulistas, quando era governador do estado,
em 2009.
Intitulado de “Preconceito e
Discriminação no contexto escolar”, o material anti-“homofobia” foi assinado
pelo governador Serra e apenas se diferencia do kit gay petista em que seu
objetivo nas escolas paulistas é “ajudar” os professores a educar as crianças a
aceitar o homossexualismo.
O manual orienta os professores a
mostrar aos alunos desenhos ou figuras de “duas garotas de mãos dadas, dois
garotos de mãos dadas, uma garota e um garoto se beijando no rosto, dois homens
se abraçando depois que um deles faz um gol e duas garotas se
beijando”. Em seguida, os professores deveriam perguntar aos alunos sobre
as sensações que as imagens despertavam e discutir com eles que a sexualidade
não está restrita ao sexo masculino e feminino. A discussão deveria também
envolver medidas para combater comportamentos e opiniões contrárias ao
homossexualismo em sala de aula.
Outra diferença do kit do PSDB é que não
treina os professores a lutar somente contra o preconceito ao homossexualismo.
O alvo é mais abrangente, ao incluir o combate ao preconceito religioso, que
foca invariavelmente nas religiões afro-brasileiras como vítimas de um
Cristianismo que supostamente vê bruxaria nas religiões com sacrifícios de
animais, invocações de espíritos e mortos e outras estranhas e assustadoras
práticas.
A atitude hipócrita de Serra criticar o
kit gay do PT me lembra do desespero de Marta Suplicy, na disputa pela
prefeitura de São Paulo anos atrás. Ao ver que estava perdendo a eleição, ela
insinuou, na propaganda de sua campanha, que o candidato opositor era
homossexual. Foi uma jogada estratégica: sabendo que a população é em grande parte contra o
homossexualismo, Marta se aproveitou e tentou tirar a força o outro
candidato do armário, a fim de que o povo reagisse contra ele e a favor dela.
Foi uma jogada de cobra.
Por isso, Clodovil tinha uma estátua de cobra, que ficou famosa
pelo apelido: “Marta”. Era uma justa homenagem do mais famoso
homossexual do Brasil à mulher que ficou famosa por lutar para implantar no
Brasil o supremacismo gay.
Não sei com que tipo de estátua Clodovil
homenagearia Serra, do kit gay do professor, e Fernando Haddad, do kit gay do
aluno. É uma agenda tão parecida que os dois mereceriam estar na mesma chapa —
e na mesma cama.
Iria ser uma parceria explosiva, pois o
PT promove a agenda gay com toda a rudeza de um beberrão de botequim, ao passo
que o PSDB a promove com a diplomacia de um beberrão da alta classe. Não é a toa que no Estado de São Paulo sob o PSDB a
agenda gay está fazendo mais avanços do que o próprio PT sonharia.
Os dois candidatos estão nus, mas muitos
eleitores pensam que apenas um deles estivesse sem roupa.
Não concordo com a homossexualidade que
Clodovil vivia. Aliás, nem mesmo ele concordava. Mas num momento como esse, a
sinceridade dele está em falta, pois não há ninguém para expor a óbvia
hipocrisia de dois candidatos que querem apenas transformar São Paulo em
Sodoma.
Com informações do site homossexual A
Capa.
Fonte: www.juliosevero.com
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