Após
as críticas do editorial do jornal Folha de São Paulo sobre a aproximação de
José Serra (PSDB), candidato à prefeitura de São Paulo, com segmentos
religiosos, principalmente com relação aos evangélicos, o jornalista Jackson
Rangel, da Folha do Espírito Santo, escreveu um texto criticando a postura do editorial
que definiu como sendo “incongruente e discriminatória”.
A Folha de São Paulo publicou a matéria
no último sábado (13). O texto criticava a aproximação entre igrejas
evangélicas da capital paulista e o candidato tucano. O texto também critica o
candidato José Serra (PSDB) sobre seu posicionamento contrário ao chamado “Kid
Gay” criado pelo seu adversário Fernando Haddad (PT), julgando como linha
conservadora dos evangélicos e a pauta fora da órbita do interesse público.
Jackson destacou que o texto “não
apresenta nem paradoxo, mas completa falta de análise sociológica e
antropológica da sociedade, sem mencionar que a discussão sobre a ‘união
homoafetiva’ , aprovada pelo STF, promove alterações comportamentais de caráter
coletivo e, por sua vez, de interesse público” escreve.
“O editorial almeja se mostrar liberal e
tem o direito de fazê-lo sem, contudo, tratar o tema como se o homem fosse
apenas animal político com capa de corpo, sem alma e espírito, gestando
subjetividade sobre crenças absolutas de quem desaprova o comportamento
antinatural, assim descrito na Bíblia
como regra de conduta e fé dos cristãos.
Vale respeito!”, afirma Rangel.
O jornalista é presidente do Ministério
IDE, que tem como objetivo implantação de Igrejas Batistas e Evangelista, com programa diário denominado
“Em Nome de Jesus”, na emissora “Rádio Sim Cachoeiro”.
Leia
na íntegra:
“A Folha do S. Paulo produziu editorial
incongruente e discriminatório para o eleitor paulistano. Critica o candidato
José Serra (PSDB) sobre seu posicionamento contrário ao chamado “Kid Gay”
criado pelo seu adversário Fernando Haddad (PT), julgando como linha
conservadora dos evangélicos e a pauta fora da órbita do interesse público.
Admiro a Folha e respeito a opinião em
tela, contudo não apresenta nem paradoxo, mas completa falta de análises
sociológica e antropológica da sociedade, sem mencionar que a discussão sobre a
“união homoafetiva” , aprovada pelo STF, promove alterações comportamentais de
caráter coletivo e, por sua vez, de interesse público.
Sobre conservadorismo sobre o mesmo
tema, a Igreja Católica, com maior número de fiéis, é mais fundamentalista do
que os evangélicos, se assim se é necessário comparar para melhor entendimento
sobre editorial equivocado por ausência de conhecimento doutrinários e
dogmáticos do sentimento religioso inerente ao ser humano.
O editorial almeja se mostrar liberal e
tem o direito de fazê-lo sem, contudo, tratar o tema como se o homem fosse
apenas animal político com capa de corpo, sem alma e espírito, gestando
subjetividade sobre crenças absolutas de quem desaprova o comportamento
antinatural, assim descrito na Bíblia como regra de conduta e fé dos cristãos.
Vale respeito!
Como eleitor eu tenho o direito de
conhecer todas as raízes holísticas do candidato. O homem é o que pensa e
pratica. Pode-se ter um homossexual eleito, e tem-se pelo quadrante universal,
e capaz. Porém, a maioria que lhe concede a procuração de representá-la a fez
sabendo, sem apresentação implícita a pretexto da chamada corrente politicamente
correta.
Considero uma desfaçatez o editorial da
Folha de S. Paulo que, aproveitando-se de formadores de opinião sobre o mercado
político e a eleição plebiscitária em segundo turno, faz a indução de
transformar o errado em certo e o certo em errado. Não existe homofobia neste
tema – que significa agressão aos homossexuais -. Há uma opinião partidária!
Está existindo, sim, por parte da grande
Imprensa a falta de respeito com a maioria dos universais religiosos ou
cristãos aos colocá-la às margens de conhecer as convicções morais, sociais,
culturais e religiosas de quem pleiteia vida pública.”
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