Julio Severo
De
acordo com reportagem do
GospelPrime, 70% dos fundadores da Rede de Sustentabilidade são a favor da
união civil entre homossexuais, do aborto e da legalização da maconha. A Rede
Sustentabilidade é o partido de Marina Silva, membro da Assembleia de Deus em
Brasília.
Marina
comentou sobre aborto, maconha e “casamento” gay na quarta-feira (17 de julho)
ao participar de um debate em São Paulo.
“A
Rede tem mais ou menos 350 fundadores, eu posso te dizer que pelo menos 70%
deles são a favor dessas bandeiras que estão aqui. A favor literalmente
falando,” disse a assembleiana progressista, não mostrando constrangimento pela
maioria de seus apoiadores que têm posições anticristãs.
Em
manifesto recente, fundadores e
membros da Rede Sustentabilidade condenaram a Marcha pela Família de Silas
Malafaia e manifestaram apoio público ao “casamento” gay e ao PLC 122.
Os
restantes 30% dos fundadores do partido de Marina, supostamente contrários às
bandeiras radicais da maioria, são provavelmente o resultado de uma intensa
campanha por parte de alguns líderes evangélicos que, mesmo contrariando o bom
senso, acreditam que Marina é uma pessoa indicada por Deus para ocupar a
presidência do Brasil.
Valnice
Milhomens é uma das que estão empenhadas nessa visão. Ela acredita que uma
visão recebida por seu grupo é evidência de que Marina é a escolhida de Deus.
Então, como Abraão fez com Hagar, ela vai trabalhar para que essa visão se
cumpra.
Valnice e Ana Paula
Valadão com retrato de Marina
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Em
recente visita a Dilma Rousseff com cantoras gospel, Valnice posou ao
lado do retrato de Marina. Ao lado, estava Ana Paula Valadão, uma
das muitas pessoas evangélicas que Valnice espera arrastar para sua visão de
Marina como presidente.
Se
não fosse a atuação de Valnice e líderes evangélicos da Teologia da Missão
Integral, a Rede Sustentabilidade não teria nem mesmo uma minoria diferente da
maioria esmagadora que é a favor da cultura da morte. Essa minoria foi
conquistada suadamente à custa de muitas assinaturas de evangélicos.
Valnice
e outros esperam, com suas visões equivocadas, mudar o Brasil, mas nem
conseguiram mudar o partido de Marina.
Aliás,
nem conseguiram mudar Marina, que além de Valnice, tem como assessores
espirituais Caio Fábio e Leonardo Boff (http://youtu.be/ZGvsIXajiVs).
Marina também é
conhecida por ficar em cima do muro nas questões importantes defendidas pelos
fundadores de seu partido. Ela tem mostrado apoio cada vez maior ao
“casamento” gay e tem sido ambígua sobre o aborto. Ela jamais aceitaria um
plebiscito para decidir o destino da Amazônia e das florestas brasileiras,
porque ela julga a vida ecológica como de suprema importância e acima das
decisões do povo.
Mas,
na visão dela, a vida de um bebê em gestação pode se decidida no voto popular.
E o que o povo decidir, ela “respeitará.” Ela só não coloca a vida ecológica na
mesma balança porque, sendo um ativista ambientalista há anos, se o povo
decidir contra os interesses ambientalistas dela, ela não respeitará.
Tendo
Boff e Caio Fábio como orientadores, dificilmente Marina vá mudar. Ou,
dificilmente ela mesma queira mudar.
Contudo,
se Valnice e outros se esforçarem muito, colhendo assinaturas nos templos
evangélicos e usando o púlpito para fazer propaganda pró-Marina, talvez
consigam fazer crescer a minoria evangélica na Rede Sustentabilidade. Mesmo
assim, isso não é garantia de que Marina vá mudar suas posições progressistas e
intenções não declaradas.
O
exemplo de Abraão com Hagar está na Bíblia para todos verem e aprenderem.
Quem
não tem paciência para esperar o Isaque de Deus, acaba trabalhando com Hagar.
Com
a impaciência de alguns líderes evangélicos, o Brasil pode acabar ganhando uma
Ismaela na presidência, que, a semelhança da terrorista que hoje é prezidenta,
também terá políticas hostis para com Israel.
Fonte: www.juliosevero.com
Leitura recomendada:
Sobre as bandeiras que o movimento da REDE apoio, eu tbm apoio a legalização das drogas.
ResponderExcluirExplico o motivo
A droga sempre existiu no mundo e as pessoas sempre se utilizaram dela para diversos fins. A política proibicionista começou há pouco mais de 200 anos e sob o comando do presidente americano R. Reagan, se escancarou. Houve e há muitos interesses capitalistas escusos por trás da política proibicionista, que não vou explorar nesse momento. Para a religiosidade é um prato cheio, carregado de discurso moralista que só piora a condição dos usuários.
Para mim, o que justifica a descriminalização e consequentemente a legalização, é a redução do índice de criminalidade a medida que o governo investir em educação sobre as drogas. Redução da população carcerária, a qual por experiencia propria posso dizer que mais de 90% usou/usa e teve influencia direta no crime cometido.
Também sou a favor a legalização, em caso do Estado assumir o papel de fiscalizador, regulamentador e educativo.
Há mais motivos pelos quais sou a favor, mas me limito a estes no momento.
Um abraço