domingo, 16 de março de 2014

POR QUE OS EUA ODEIAM MAIS PUTIN DO QUE OS TERRORISTAS ISLÂMICOS?

John McCain com neonazista ucraniano Oleh Tiahnybok
William Murray
O senador John McCain fez uma viagem inacreditável a Kiev no começo deste ano, e diante de uma turba que incluía neonazistas, ele pediu a derrubada do governo democraticamente eleito da Ucrânia. Ele não estava só, pois membros do governo de Obama também agiram para substituir o governo eleito daquela nação. Com a ajuda e incentivo das potências ocidentais, o governo eleito da Ucrânia acabou sendo substituído por representantes das turbas.
Quem são os ucranianos que derrubaram seu governo democraticamente eleito? Talvez os conservadores americanos devessem dar uma olhada mais de perto nesses novos líderes antes de darem um tapinha de felicitação nas costas do presidente Obama por “derrotar” Putin e “ganhar” a Ucrânia para os EUA.
A CNN nos EUA ficou totalmente em silêncio, mas uma reportagem da CNN fora dos EUA declarou:
“O líder do partido Svoboda (ou ‘Liberdade’), Oleh Tyahnybok, tem declaração gravada em que ele disse que Kiev é governada por ‘uma máfia de judeus russos’ e que os ucranianos corajosamente lutaram contra russos, alemães, judeus ‘e outras escórias’ na 2ª Guerra Mundial.
“Esse eleitorado desagradável, inclusive o movimento Setor Direita (que é ultradireita), ergueu as barricadas nos tumultos de Kiev, fornecendo ‘segurança’ para os principais líderes da oposição política e rivalizando com as forças pró-governo em táticas violentas que levaram a dezenas de mortos em Maidan.
“Essas forças nacionalistas direitistas foram em grande parte responsáveis pelo colapso do acordo assinado em fevereiro que pedia eleições parlamentares e presidenciais bem antes do tempo e uma volta à constituição ucraniana de 2004, a qual lembra a ‘Revolução Laranja’ que levou ao poder na Ucrânia um governo pró-Ocidente.”

O rabino ucraniano Moshe Reuven Azman orientou os judeus de Kiev a partirem. “Orientei minha congregação a deixar o centro da cidade ou a cidade toda e se possível o país também,” o rabino Azman disse ao jornal Maariv. “Não quero tentar a sorte,” acrescentou ele, “mas há avisos constantes com relação às intenções de atacar as instituições judaicas.”
Uma nação democrática livre como os Estados Unidos não deveria se meter a apoiar turbas que querem derrubar líderes eleitos de uma nação, independente se esse governo é desagradável para os americanos. Neste momento, NÃO há nenhuma autoridade eleita em cargos de responsabilidade em nenhum nível na Ucrânia, e tanto os esquerdistas quanto os conservadores dos EUA estão louvando esse fato! O secretário de Estado John Kerry chegou ao ponto de ir a Kiev depositar flores num memorial às turbas que derrubaram o governo. O autodeclarado primeiro-ministro da Ucrânia, o qual foi declarado por Obama como o “legítimo” governante da nação, visitou a Casa Branca nesta semana.
Enquanto isso, Vladimir Putin, o presidente da Rússia, é retratado como um homem maligno, um vilão, um louco sanguinário pela mídia, pelos políticos e pelos conservadores e esquerdistas dos EUA. Muitas vezes, para demonizá-lo eles apontam que no passado ele foi o diretor da KGB (observe que George H.W. Bush, que foi presidente dos EUA, já foi diretor da CIA). Na verdade, Putin realmente presidiu durante o desmantelamento e reforma da velha KGB.
Putin pode não ser o coelhinho da Páscoa, mas ele é um homem muito melhor e é um ser humano muito melhor do que os monarcas fascistas que os Estados Unidos estão apoiando em países islâmicos como Qatar e Saudi Arábia. Recordemos que os EUA estão armando e apoiando nações islâmicas que matam pessoas por apedrejamento, não respeitam os direitos humanos de ninguém e nunca realizam eleições, como a Arábia Saudita.

O rei Abdullah da Arábia Saudita é um insulto a toda a humanidade, mas Barack Obama se prostrou diante dele numa visita a essa nação. Contudo, no caso da Ucrânia, o esquerdista Obama, com o apoio dos políticos conservadores, enviou aviões e navios de guerra, equipados com mísseis, para os países báltico a fim de ameaçar a Rússia cristã. O aviso do esquerdista Obama para Putin basicamente é: “Não ouse interferir nas turbas que derrubaram o governo eleito da Ucrânia.” Já vi muita coisa no governo americano, mas isso é realmente coisa de louco.
Os ataques à Rússia e a Putin começaram antes dos Jogos Olímpicos em Sochi e se agravaram com a questão da Ucrânia. Fiquei realmente com vergonha de mídias conservadoras como a Fox News que babaram de alegria com um problema de vaso sanitário entupido numa foto fornecida por um fotógrafo da Associated Press nos jogos de Sochi. (Ao que parece, nenhum vaso sanitário na Europa Ocidental e nos Estados Unidos nunca ficou entupido.)
Por que o presidente Obama e a mídia ocidental [que é majoritariamente esquerdista] têm tanto ódio da Rússia? O que está por trás de todos esses ataques à Rússia?
Esquerdistas americanos criticam presidente russo
Na Rússia, o clero tem permissão de entrar nas escolas para dar instrução sobre a Bíblia. Além disso, crianças e professores têm permissão de orar nas escolas públicas da Rússia. É contra a lei vender ou dar literatura pornográfica a qualquer pessoa com menos de 18 anos. O casamento na Rússia só é permitido entre um homem e uma mulher.
No ano passado, o presidente Putin assinou uma lei proibindo propaganda de aborto. Em 2011 a Rússia aprovou uma lei que exige avisos de saúde para mulheres antes da realização de um aborto, e agora o Congresso da Rússia está considerando proibir o aborto completamente, a menos que a vida da mãe esteja em perigo iminente. (Na antiga União Soviética, o aborto era o principal meio de controle da natalidade).
A Rússia não tem complicadas leis de impostos. Os russos têm hoje o tipo de imposto único pelo qual os conservadores americanos estão lutando há anos para ter nos EUA. Na Rússia, todo mundo paga 13 por cento de imposto de renda, independente de quanto ganhe. Depois que esse imposto único foi instituído em 2001, a economia da Rússia decolou como um foguete e a arrecadação fiscal também aumentou. A Rússia não mais é um país comunista. A Rússia tem tantos ou talvez até mais milionários do que os Estados Unidos. Há livre empresa; qualquer um pode iniciar um negócio, e muitas pessoas estão fazendo isso.
Nas forças armadas russas os capelães são livres para pregar o Evangelho e orar no nome de Jesus Cristo. A conduta homossexual não é permitida entre os militares russos e é punível com corte marcial. (As forças armadas dos EUA acabaram de realizar seu primeiro concurso de drag queen, oficialmente aprovado, na Base Aérea de Kadena.)
Por que Barack Obama e os meios de comunicação esquerdistas dos EUA odeiam tanto a Rússia, mas amam nações que são anticristãs e reprimem os cristãos, tais como o Qatar e a Arábia Saudita? Moral e espiritualmente, a Rússia de hoje é a nação que os EUA eram na década de 1950.
William J. Murray é presidente da Coalizão de Liberdade Religiosa, com sede em Washington, DC. Ele é autor de sete livros, inclusive “My Life Without God” (Minha Vida Sem Deus), que narra sua vida como filho da líder marxista Madalyn Murray O’Hair, que foi fundadora da organização Ateus Americanos. Madalyn ficou famosa por ter sido responsável pela histórica decisão do Supremo Tribunal dos EUA em 1963 que proibiu a leitura da Bíblia nas escolas americanas. Como filho dela, William conta como é viver num lar onde reina o ateísmo destrutivo e oferece uma perspectiva singular sobre Cristianismo e política.
Traduzido por Julio Severo do artigo do WND: Why do we hate Putin more than Islamic terrorists?
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