John McCain com neonazista ucraniano Oleh Tiahnybok
William Murray
O senador John
McCain fez uma viagem inacreditável a Kiev no começo deste ano, e diante de
uma turba que incluía neonazistas, ele pediu a derrubada do governo
democraticamente eleito da Ucrânia. Ele não estava só, pois membros do
governo de Obama também agiram para substituir o governo eleito daquela
nação. Com a ajuda e incentivo das potências ocidentais, o governo eleito da
Ucrânia acabou sendo substituído por representantes das turbas.
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Quem são os ucranianos que derrubaram seu
governo democraticamente eleito? Talvez os conservadores americanos devessem
dar uma olhada mais de perto nesses novos líderes antes de darem um tapinha de
felicitação nas costas do presidente Obama por “derrotar” Putin e “ganhar” a
Ucrânia para os EUA.
A CNN nos EUA ficou totalmente em silêncio,
mas uma reportagem da CNN fora dos EUA declarou:
“O líder do partido Svoboda (ou
‘Liberdade’), Oleh Tyahnybok, tem declaração gravada em que ele disse que Kiev
é governada por ‘uma máfia de judeus russos’ e que os ucranianos corajosamente
lutaram contra russos, alemães, judeus ‘e outras escórias’ na 2ª Guerra
Mundial.
“Esse eleitorado desagradável, inclusive o
movimento Setor Direita (que é ultradireita), ergueu as barricadas nos tumultos
de Kiev, fornecendo ‘segurança’ para os principais líderes da oposição política
e rivalizando com as forças pró-governo em táticas violentas que levaram a
dezenas de mortos em Maidan.
“Essas forças nacionalistas
direitistas foram em grande parte responsáveis pelo colapso do acordo assinado
em fevereiro que pedia eleições parlamentares e presidenciais bem antes do
tempo e uma volta à constituição ucraniana de 2004, a qual lembra a ‘Revolução
Laranja’ que levou ao poder na Ucrânia um governo pró-Ocidente.”
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O rabino
ucraniano Moshe Reuven Azman orientou os judeus de Kiev a partirem. “Orientei
minha congregação a deixar o centro da cidade ou a cidade toda e se possível o
país também,” o rabino Azman disse ao jornal Maariv. “Não quero
tentar a sorte,” acrescentou ele, “mas há avisos constantes com relação às
intenções de atacar as instituições judaicas.”
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Uma nação democrática livre como os Estados
Unidos não deveria se meter a apoiar turbas que querem derrubar líderes eleitos
de uma nação, independente se esse governo é desagradável para os americanos.
Neste momento, NÃO há nenhuma autoridade eleita em cargos de responsabilidade
em nenhum nível na Ucrânia, e tanto os esquerdistas quanto os conservadores dos
EUA estão louvando esse fato! O secretário de Estado John Kerry chegou ao ponto
de ir a Kiev depositar flores num memorial às turbas que derrubaram o governo.
O autodeclarado primeiro-ministro da Ucrânia, o qual foi declarado por Obama
como o “legítimo” governante da nação, visitou a Casa Branca nesta semana.
Enquanto isso, Vladimir Putin, o presidente
da Rússia, é retratado como um homem maligno, um vilão, um louco sanguinário
pela mídia, pelos políticos e pelos conservadores e esquerdistas dos EUA.
Muitas vezes, para demonizá-lo eles apontam que no passado ele foi o diretor da
KGB (observe que George H.W. Bush, que foi presidente dos EUA, já foi diretor da
CIA). Na verdade, Putin realmente presidiu durante o desmantelamento e reforma
da velha KGB.
Putin pode não ser o coelhinho da Páscoa,
mas ele é um homem muito melhor e é um ser humano muito melhor do que os
monarcas fascistas que os Estados Unidos estão apoiando em países islâmicos
como Qatar e Saudi Arábia. Recordemos que os EUA estão armando e apoiando
nações islâmicas que matam pessoas por apedrejamento, não respeitam os direitos
humanos de ninguém e nunca realizam eleições, como a Arábia Saudita.
O rei Abdullah da Arábia Saudita é um
insulto a toda a humanidade, mas Barack Obama se prostrou diante dele numa
visita a essa nação. Contudo, no caso da Ucrânia, o esquerdista Obama, com o
apoio dos políticos conservadores, enviou aviões e navios de guerra, equipados
com mísseis, para os países báltico a fim de ameaçar a Rússia cristã. O aviso
do esquerdista Obama para Putin basicamente é: “Não ouse interferir nas turbas
que derrubaram o governo eleito da Ucrânia.” Já vi muita coisa no governo
americano, mas isso é realmente coisa de louco.
Os ataques à Rússia e a Putin começaram
antes dos Jogos Olímpicos em Sochi e se agravaram com a questão da Ucrânia.
Fiquei realmente com vergonha de mídias conservadoras como a Fox News que
babaram de alegria com um problema de vaso sanitário entupido numa foto
fornecida por um fotógrafo da Associated Press nos jogos de Sochi. (Ao que
parece, nenhum vaso sanitário na Europa Ocidental e nos Estados Unidos nunca
ficou entupido.)
Por que o presidente Obama e a mídia
ocidental [que é majoritariamente esquerdista] têm tanto ódio da Rússia? O que
está por trás de todos esses ataques à Rússia?
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Esquerdistas
americanos criticam presidente russo
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Na Rússia, o clero tem permissão de entrar
nas escolas para dar instrução sobre a Bíblia. Além disso, crianças e
professores têm permissão de orar nas escolas públicas da Rússia. É contra a
lei vender ou dar literatura pornográfica a qualquer pessoa com menos de 18
anos. O casamento na Rússia só é permitido entre um homem e uma mulher.
No ano passado, o presidente Putin assinou
uma lei proibindo propaganda de aborto. Em 2011 a Rússia aprovou uma lei que
exige avisos de saúde para mulheres antes da realização de um aborto, e agora o
Congresso da Rússia está considerando proibir o aborto completamente, a menos
que a vida da mãe esteja em perigo iminente. (Na antiga União Soviética, o
aborto era o principal meio de controle da natalidade).
A Rússia não tem complicadas leis de
impostos. Os russos têm hoje o tipo de imposto único pelo qual os conservadores
americanos estão lutando há anos para ter nos EUA. Na Rússia, todo mundo paga
13 por cento de imposto de renda, independente de quanto ganhe. Depois que esse
imposto único foi instituído em 2001, a economia da Rússia decolou como um
foguete e a arrecadação fiscal também aumentou. A Rússia não mais é um país
comunista. A Rússia tem tantos ou talvez até mais milionários do que os Estados
Unidos. Há livre empresa; qualquer um pode iniciar um negócio, e muitas pessoas
estão fazendo isso.
Nas forças armadas russas os capelães são
livres para pregar o Evangelho e orar no nome de Jesus Cristo. A conduta
homossexual não é permitida entre os militares russos e é punível com corte
marcial. (As forças armadas dos EUA acabaram de realizar seu primeiro concurso
de drag queen, oficialmente aprovado, na Base Aérea de Kadena.)
Por que Barack Obama e os meios de
comunicação esquerdistas dos EUA odeiam tanto a Rússia, mas amam nações que são
anticristãs e reprimem os cristãos, tais como o Qatar e a Arábia Saudita? Moral
e espiritualmente, a Rússia de hoje é a nação que os EUA eram na década de
1950.
William J. Murray é presidente da Coalizão de Liberdade Religiosa,
com sede em Washington, DC. Ele é autor de sete livros, inclusive “My Life Without God”
(Minha Vida Sem Deus), que narra sua vida como filho da líder marxista Madalyn
Murray O’Hair, que foi fundadora da organização Ateus Americanos. Madalyn ficou
famosa por ter sido responsável pela histórica decisão do Supremo Tribunal dos
EUA em 1963 que proibiu a leitura da Bíblia nas escolas americanas. Como filho
dela, William conta como é viver num lar onde reina o ateísmo destrutivo e
oferece uma perspectiva singular sobre Cristianismo e política.
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