quarta-feira, 30 de março de 2011

De “cristão revoltado” a homossexual defensor da pedofilia

Repleto de esquerdistas e liberalóides teológicos, blog Genizah deturpa o conceito cristão de apologética e rebaixa o nível do debate teológico, mas as consequências começam a aparecer

Julio Severo
Vocês conheciam o blog “O cristão revoltado”? Seu dono, Isaías Medeiros, era um seguidor fiel do Blog Julio Severo anos atrás, apoiando e reproduzindo vários artigos conservadores, e eu mesmo cheguei a reproduzir em meu blog um grande artigo dele, “Geração de ofendidos”. Mas então, influenciado por alguns “blogs apologéticos” que estavam em hostilidade pública contra o Blog Julio Severo, Isaías resolveu fechar seu blog, renunciando também ao seu antigo perfil conservador, para criar um perfil totalmente liberal em 2010, no qual se declarou homossexual*.
Em 2011, o passo dele foi muito mais longe: ele assume seu lugar nas fileiras dos militantes homossexuais que defendem o sexo entre homens e meninos. Em seu artigo “Pedofilia: a verdade por trás dos mitos”, ele trata da questão do sexo entre adultos e crianças apoiando-se em Paulo Ghiraldelli Jr., outro defensor da pedofilia já denunciado em meu blog.
O antigo perfil conservador de Isaías, no blog “O cristão revoltado”, que ele deletou da internet, trazia esta descrição: “[C. R.] O Cristão Revoltado! Um cristão fundamentalista, um conservador de direita e, necessariamente, um anti-comunista. Inimigo da Teologia da Libertação, da Prosperidade e dos teólogos liberais e hereges (uma redundância). Portanto, aqui você verá abordagens da religião, da política e da sociedade do ponto de vista de um cristão fundamentalista, de direita e politicamente incorreto”*.
No seu blog de 2010, “Um pouco além do óbvio”, Isaías assina “Isa Medeiros”, declara-se homossexual, milita a favor da causa gay, chama o travesti de “mulher ideal”, conta como se deu sua “conversão” à causa e à prática homossexual e chama de hipócritas (como seu mestre, Danilo Fernandes) os cristãos “religiosos”, afirmando que Jesus jamais condenou os gays e que, ao contrário do que se pensa, teria tido um caso homossexual com João, “o apóstolo que Jesus amava”*.

Genizah adula Isaías

Logo que Isaías começou a se distanciar de posições conservadoras, Danilo Fernandes comemorou, saudando-o com uma carta aberta no Genizah, cheia de elogios à sua nova postura... O início da carta: “Irmão Isaias Medeiros, Minha admiração por você é grande, pela grandeza de seu caráter que fica evidente no exercício de humildade, um dos maiores frutos do Espirito e, prova inconteste, de uma vida separada ao serviço do Senhor. Como lhe disse antes, já era seu admirador em Cristo e, agora, já o...” O final da carta? Não sei, pois Danilo logo tratou de apagá-la de seu blog, assim que concluiu ser a onda liberalizante de Isaías liberal demais para sua teologia liberal:http://www.dihitt.com.br/noticia/carta-aberta-ao-isaias-aquele-que-um-dia-foi-o-cristao-revoltado-da-blogosfera-1 Enfim, Danilo renunciou à carta adulatória, e em seu lugar postou trechos da carta de Paulo aos Romanos e aos Gálatashttp://www.genizahvirtual.com/2009/12/carta-aberta-ao-isaias-aquele-que-um.html *
Do blog “Um pouco além do óbvio” Isaías foi para o atual blog “Preguiça Mental”, onde ele defende o sexo entre adultos e crianças, mergulhando fundo no submundo da sem-vergonhice gay, ligando-se a vários blogs gays ou pobremente enrustidos, inclusive o PavaBlog, que defende a graça liberal de Philip Yancey.
Tanto liberalismo o levou aonde? A um outro artigo que ele escreveu recentemente, intitulado “Faz sentido falar em combate à pedofilia em pleno século XXI?”, onde ele diz:
“Desde que alguém chegou a conclusão de que amor e sexo entre jovens e adultos são sempre traumáticos para os primeiros, parte da sociedade ocidental iniciou uma paranóica caça às bruxas no sentido de banir este tipo de relação. Hoje, pessoas que se envolvem com menores são estigmatizadas, presas e entregues aos malfeitores para sofrerem a “justiça” dos homens”.
“Os jovens devem ter o direito de serem felizes e de decidirem quem e quando desejam amar, sem a censura prévia dos seus pais ou do Estado. Só assim se saberá se realmente faz sentido ou não continuar falando em combate à pedofilia em pleno século XXI”.
Como não poderia deixar de ser, o atual site de Isaías também contém deboche anticristão e pró-homossexualismo, um dos quais está no post “Cientistas isolam o ‘gene cristão’. Cura do Cristianismo está prevista para a próxima década”, que Isaías disse ter visto primeiro no Pavablog, através de recomendação de um blog homossexual marxista. É a grande corrente homossexual onde a religião do liberalismo une “evangélicos” e ateus marxistas.
O estímulo de Danilo foi muito bem-sucedido em tirar Isaías de seu conservadorismo principiante para levá-lo, em pouquíssimo tempo, às águas de um liberal iniciante. Mas nem Danilo poderia imaginar que tão depressa Isaías se transportaria para um liberalismo de águas muito mais profundas e escuras.
É um rastro que deixa uma lição inconfundível e dolorosa para o Genizah e para todos nós. O liberalismo desencaminha e corrompe a alma das pessoas, sejam cristãs ou não. Além disso, a apologética é um trabalho difícil que deve ser feito com seriedade, maturidade, sensibilidade, prudência e espiritualidade. Afinal, de que adianta o Danilo e seu Genizah se gabarem de serem calvinistas e reformados, e ao mesmo tempo darem espaço para textos de Ricardo Gondim, um socialista convicto, e Caio Fábio, que declarou que ajudou aaproximar Lula dos evangélicos?

O esquerdismo do Genizah

O esquerdismo do Genizah fica patente também nas palavras de Hermes Fernandes, um de seus principais colunistas. Hermes, que prefere ser tratado de “bispo”, já “recebeu o Greenpeace para dar palestras em sua igreja”, segundo informação do próprio Genizah.
De acordo com o livro “The Hidden Dangers of the Rainbow” (Os perigos ocultos do arco-íris), escrito pela Dra. Constance E. Cumbey, o Greenpeace de forma pública e arrogante se anuncia como a “Nova Era” (p. 42).
Em 2008, Hermes declarou apoio público a Fernando Gabeira, político homossexual que é a favor da legalização da prostituição, maconha, homossexualismo e aborto.
Apesar dessas conexões, ele jura: “Não sou partidário nem da esquerda, nem da direita”. Mas também desabafa no Genizah:
“Não vejo o regime socialista como um bicho-papão”.
“Conheço o trabalho de alguns expoentes da Teologia da Libertação, e os respeito profundamente. Entre eles, Rubem Alves, Frei Betto, Leonardo Boff, e outros. Se lêssemos suas obras desprovidos de preconceito, encontraríamos verdadeiras pérolas”.
Algumas das “pérolas” do Frei Betto encontram-se disponíveis no meu blog.
Com toda essa carga esquerdista que não ousa sair do armário, o Genizah tem razões ideológicas de sobra para atacar cristãos conservadores por todo e qualquer motivo.
Eu repreendi publicamente o Genizah por ter feito um deboche anticristão contra o Pr. Pat Robertson, que é muito mais conservador do que o Genizah e todos os seus aliados juntos. Nem o filósofo Olavo de Carvalho, que não é evangélico, escaparia da “raivinha liberal do Danilo”. Eu pelo menos não escapei de seus deboches e ataques.

Apologeta “Embaixador da Paz”?

Embora meu blog não tenha finalidade apologética, trabalhei alguns anos com reconhecidos e sérios especialistas em apologética, com vários artigos meus publicados na revista Defesa da Fé, inclusive quatro matérias de capa, quando o Pr. Jamierson Oliveira era o diretor da revista. Nos seus bons tempos passados, a Defesa da Fé era a maior publicação apologética do Brasil.
Não me identifico com a teologia calvinista — principalmente o estranho calvinismo do Danilo Fernandes —, mas me alinho com o ativismo moral, ético, social e político dos calvinistas americanos, na sua forma mais conservadora. Meus grandes amigos calvinistas e reformados, que nunca se aliariam nem publicariam textos de Ricardo Gondim ou Caio Fábio, estão envolvidos com o movimento de educação escolar em casa e defendem muitas questões conservadoras que não passam nem de longe pelo Genizah. Mas estão sempre presentes no meu blog, inclusive no meu blog especialmente dedicado à educação escolar em casa.
Mesmo numa questão tão séria quanto a do PLC 122, que ameaça trazer perseguição religiosa a todo o Brasil, o Genizah adota posição liberal muitíssimo semelhante à de Bráulia Ribeiro, colunista do Genizah já refutada por mim. Em seu marxismo que finge neutralidade política, Hermes Fernandes declarasobre o PLC 122: “Faz-se um escarcel danado para que os crentes pensem que a tal ‘ditadura gay’ vai obrigar às igrejas a aceitarem e celebrarem o casamento entre pessoas do mesmo sexo”. A esquerda trata as ameaças do PLC 122 como mero delírio. Por que o Genizah agiria diferente?
O fato é que o “bispo” Hermes está agradando aos poderosos. Em 11 de maio de 2008, um tal de Comitê da Paz Mundial, que o blog pessoal do Hermes disse que é um órgão ligado à ONU, lhe deu o título de “Embaixador da Paz” (veja as fotos aqui). No mesmo ano, o Bispo Manoel Ferreira esteve em Washington DC para participar de uma conferência da paz ligada ao Rev. Moon e à ONU. “Embaixador da Paz” é um título amplamente concedido também pelo Rev. Moon, que tem extensas ligações com a ONU.
Esses dois títulos de “Embaixador da Paz” têm alguma ligação? Pelo que dá para ver, só a ONU, que é em si já é sinal suficiente de confusão. Outras confusões, inclusive doutrinárias, do “bispo” Hermes estão documentadas aqui no blog Teóphilo Noturno.
Portanto, em vez de conservadorismo cristão, o que se vê no Genizah é um carnaval de liberais, em que seus articulistas se sentem à vontade para dizerque seus “mentores são Ricardo Gondim, Caio Fábio, Ariovaldo Ramos e Ed René Kivitz”. Junto com Robinson Cavalcanti e Paul Freston, esses figurões são a nata da versão evangélica da repugnante Teologia da Libertação.

Genizah e Isaías Medeiros

O que fazer agora? Dizer aos liberais que seu liberalismo produz consequências? Perguntar-lhes que tipo de calvinismo é esse que eles estão praticando que se opõe frontalmente ao rígido conservadorismo de João Calvino?
Não dá para dizer que os liberais são responsáveis por tudo o que Isaías Medeiros é hoje. Mas quem pode afirmar que a “graça” esquerdista do Genizah não trouxe desgraça para Isaías, que precisava de libertação, não de adulação liberal?
É claro que sob a influência do Genizah o Isaías poderia também ter se tornado um “Embaixador da Paz”. Mas não foi o que aconteceu.
Quem pode argumentar que a ideologia de Danilo e Hermes Fernandes não teve nenhum papel na transformação de Isaías de blogueiro conservador principiante para liberal confuso, e agora para homossexual que defende o sexo entre adultos e crianças?
Luiz Mott, o maior líder homossexual do Brasil, é acusado de defender a pedofilia. Em entrevista à revista Veja anos atrás, ele confessou que o esquerdismo foi a ideologia que o ensinou a aceitar a homossexualidade como normal.
Então, quem pode dizer que o esquerdismo não leva a aberrações? Quem pode afirmar que Isaías Medeiros é a única vítima do esquerdismo do Genizah?
Se não houver real arrependimento e mudança, cedo ou tarde Danilo e Hermes Fernandes colherão de seus amargos frutos.
* Com informações do Blog da Maya.
Vídeo educacional contra a pedofilia homossexual:http://www.youtube.com/watch?v=CwOW76c0Dsg

terça-feira, 29 de março de 2011

QUEM É O DONO? EMISSORAS DE RÁDIO E TV SÃO CONCESSÕES DE SERVIÇO PÚBLICO, E NÃO BENS PRIVADOS!

O que há em comum entre Globo, Record, SBT, Band, Rede TV!, TV Cultura e outras centenas de emissoras afiliadas e não-afiliadas a essas redes de televisão espalhadas pelo Brasil? Todas elas são concessões públicas, ou seja, pertencem ao conjunto da sociedade brasileira e não a grupos políticos, religiosos ou econômicos como aparenta ser.

A legislação que “organiza” a mídia no Brasil, especificamente o rádio e a TV, incluindo a Constituição Federal de 1988, determinam que tais meios de comunicação sejam distribuídos e explorados pela própria União ou transferidos a terceiros (entidades de direito público ou privado, Estados, Municípios, Universidades, entre outras) por intermédio de concessão pública. É um tipo de autorização atribuída ao Governo Federal aos que desejam explorar os serviços de radiodifusão. Tal serviço consiste nas transmissões de programação de rádio e televisão, utilizando um espaço público e limitado chamado espectro de radiofrequência, onde circulam os sinais de rádio e TV que todos recebem em casa.

Até a aprovação da atual Constituição brasileira, em 1988, cabia apenas ao Poder Executivo Federal a outorga de concessão para serviços de rádio e televisão. Hoje, a Constituição divide essa tarefa - antes exclusiva ao presidente da República - com o Congresso Nacional (Senado Federal e Câmara dos Deputados).

A Constituição Federal e o Código Brasileiro de Telecomunicações (CBT) (ver Consulte as Leis neste blog), que vigora desde 1962, determinam que o tempo concedido pelo poder público para se explorar uma concessão de TV é de 15 anos, com possibilidades de renovação por igual período. Entretanto, para que haja renovação da outorga, as emissoras devem obedecer a propósitos legais e constitucionais durante o uso da concessão, como privilegiar a educação, a cultura nacional e regional, a informação no conteúdo das programações, não formar monopólio ou oligopólio de propriedade, entre outras metas de cunho moral, financeiro e fiscal.

Mas tais obrigações jamais foram motivo de preocupação na hora de outorgar ou renovar uma concessão pública para o serviço de TV no Brasil, tanto por parte do poder concedente (Governo Federal e Congresso Nacional) quanto pelas empresas de comunicação que recebem as concessões (ou alguém tem notícia de que uma grande rede de TV já teve sua concessão questionada ou negada pelas autoridades federais?).

No caso de estações de rádio, o tempo para se fazer uso da concessão de uma emissora (seja ela comunitária ou comercial) é de 10 anos, podendo ser renovada por mais 10 anos, com a contrapartida de respeitar os critérios de levar ao ar uma programação de qualidade, voltada para um conteúdo educativo, cultural e informativo, como manda a Constituição Federal e as leis da comunicação. No entanto, assim como acontece às emissoras de TV, o dever de casa não é cumprido nem de um lado nem de outro, mas as renovações das outorgas acontecem à revelia de princípios legais e constitucionais.

Prazos que terminam, regras desrespeitadas

E o que de fato acontece com as emissoras de rádio e televisão quando suas licenças de funcionamento ultrapassam o prazo de validade? Esse é o X da questão, pois nada acontece! Dezenas ou mesmo centenas de emissoras de rádio TV espalhadas pelo Brasil, muitas delas ligadas às grandes redes de comunicação citadas neste artigo, funcionam de maneira irregular e precária na prestação do serviço de radiodifusão, pois contam com a "ajuda" de uma legislação fraca, atrasada (do tempo da ditadura militar) e cheia de falhas e brechas. Tal realidade permite que essas emissoras transmitam suas programações sem prestar contas ao poder público e muito menos ao povo.

Há vários casos de empresas de rádio e televisão que extrapolaram a validade das suas concessões em quase duas vezes o prazo permitido pelas leis e a Constituição (ou seja, quase 20 ou 30 anos), e mesmo assim continuam funcionando. É por isso que as concessões de um serviço público como o de rádio e TV acabam se tornando propriedades privadas daqueles que hoje aparecem como seus "donos". Isso porque, em momento algum, as outorgas são questionadas pelo poder concedente, e a sociedade desconhece o processo e os critérios exigidos para concessão e renovação dos serviços.

A renovação, geralmente, ocorre de forma automática, desrespeitando normas constitucionais, que exigem a avaliação de critérios e a aprovação do Congresso Nacional para que as concessões sejam renovadas legalmente. Isso acontece porque há contradições na própria lei da comunicação, a qual permite a continuidade do serviço de rádio e TV caso o poder concedente (Congresso e Governo Federal) não forneça uma resposta às empresas antes do vencimento da outorga. Ou seja, mesmo que a emissora tenha ultrapassado em muitos anos o prazo da concessão, ela continua no ar.

Outra falha que precisa ser suprimida é um dispositivo constitucional que só permite a cassação, isto é, o cancelamento da concessão de um canal de rádio ou TV por ação judicial. Ou seja, ainda que as empresas de comunicação cometam erros gravíssimos durante a vigência de suas concessões, nem as autoridades nem a sociedade dispõem de instrumentos legais para coibir tais erros. A não ser aguardar o término do prazo da outorga, para que dois quintos do Congresso, em votação nominal, cancele a concessão e não renove a outorga do serviço. É o que determina a Constituição Federal.

Todavia, conforme mostrado em artigo anterior neste blog, tal opção é algo praticamente impossível de acontecer, já que dezenas de deputados federais e senadores controlam canais de rádio e televisão em todo o país. Sem contar que boa parte desses veículos possui vínculos com as maiores redes de comunicação, isto é, são afiliadas a uma das cinco grandes redes de TV nacionais.
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Qualquer cidadão pode (e deve) acompanhar a validade das concessões de todas as emissoras de rádio e televisão do Brasil autorizadas a funcionar, e ainda saber detalhes de quem as controla. É só acessar o Sistema de Controle de Radiodifusão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
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Os caminhos para a concessão

Os processos com pedidos de concessão ou renovação iniciam sua longa jornada, a qual pode durar anos, no Ministério das Comunicações. Em seguida, os processos vão para a Presidência da República (Casa Civil/Secretaria de Relações Institucionais).

De lá, seguem para o Congresso Nacional, onde serão apreciados primeiro pela Câmara dos Deputados, onde passam pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) e, sem seguida, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por duas vezes. A próxima etapa é o Senado Federal, onde os projetos de decreto legislativo, isto é, os processos de concessão ou permissão, passam pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCTICI). Por último, é assinado um decreto legislativo pelo presidente do Congresso Nacional e, posteriormente, é encaminhado à Casa Civil e publicado o ato de outorga no Diário Oficial da União.

A tramitação dos pedidos de concessão para emissoras comerciais (de rádio ou TV) são burocráticos e demorados, principalmente os de rádios comunitárias. Esse tipo de serviço de radiodifusão é o que mais sofre com a morosidade durante o processo de outorga ou renovação. Um padrinho político se faz indispensável quase sempre durante a tramitação dos pedidos de autorização. Segundo estudos da Câmara dos Deputados e pesquisas recentes, a influência política de um parlamentar torna menos doloroso o caminho em direção à concessão para uma emissora comunitária.

Emissoras com outorgas vencidas

Segundo dados do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Ministério das Comunicações, em 2007 (
clique aqui e veja os dados) eram pelo menos 173 emissoras de TV com suas outorgas de funcionamento ultrapassadas em todo o Brasil. Ou seja, estavam com suas concessões vencidas ou venceriam naquele ano, incluindo as grandes redes de TV (Globo, Band, Record, Cultura e SBT). Sem contar 80 rádios em FM e 73 em AM que já estavam com prazos de concessão expirados ou que venceriam em 2007.

Neste ano de 2008, o FNDC informa (
clique aqui e acesse a lista) que são 146 concessões de serviços de radiodifusão – duas emissoras de TV, 78 rádios OM e 66 FM - que findam ou ainda vão encerrar seus prazos de outorgas.

Monopólio privado da mídia é o único beneficiado 

Tanto as outorgas quanto as renovações de outorgas de concessões de rádio e TV são feitas praticamente no escuro, longe dos olhos da população e desrespeitando o interesse público, princípio absoluto e que deveria ser seguido no ato da concessão ou renovação. Por outro lado, apenas interesses políticos e econômicos de alguns empresários da mídia são os que prevalecem do início ao fim do processo.
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E isso é o que acontece com grupos políticos, religiosos e famílias que mandam e desmandam na mídia do país: Marinho (Globo), Saad (Bandeirantes), bispo Edir Macedo/Igreja Universal (Record), Abravanel/Silvio Santos (SBT) e Civita (Editora Abril)que controlam seus canais de TV e de rádio como se fossem propriedades particulares e concentram um imenso poder em suas mãos por conta do uso político e ideológico que todos fazem desses meios de comunicação.

Como se percebe, as concessões públicas de rádio e TV no Brasil sustentam uma poderosa "máfia" privada de mídia, em que apenas cinco grandes redes de televisão (Globo, SBT, Record, Band e Rede TV!) e suas afiliadas em todo o país concentram a maior parte do conteúdo a que milhões de brasileiros têm acesso diariamente. Esse é o sistema que ainda impera na comunicação brasileira graças a uma legislação anacrônica e desbotada pelo tempo, e que permite um modelo de concessões de radiodifusão desigual e injusto.
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Concessões de Rádio e TV em debate

O ano de 2007 foi marcado por importantes debates organizados por entidades da sociedade civil que lutam pela democratização da mídia - como o Coletivo Intervozes de Comunicação Social, que criou aCampanha por Democracia e Transparência nas Concessões de Rádio e TV
. Entre os objetivos da campanha, estão: a convocação de uma Conferência Nacional de Comunicação para a construção de políticas públicas e de uma nova legislação para as comunicações; o fim da renovação automática das outorgas; ações contra irregularidades no uso das concessões, como excesso de publicidade (o máximo é 25% da programação de TV), emissoras de rádio e TV em posse de políticos (não permitido pela Constituição Federal) e outorgas vencidas por vários anos e que ainda funcionam; instalação de uma comissão pública que acompanhe todo o processo de outorga e renovação das concessões, entre outras ações.

Outra ação relevante foi idealizada no Congresso Nacional, onde a Câmara dos Deputados implantou uma subcomissão para discutir mudanças nas regras de apreciação dos processos de outorgas e renovação de outorgas de concessões de radiodifusão. O objetivo também é tornar transparente, ágil e de conhecimento de toda a sociedade os caminhos e critérios de um pedido de concessão ou renovação para serviços de rádio e TV. Foram feitos dois relatórios (
parcial e final) ao longo de 2007, sendo que o documento final contendo várias propostas de mudanças na Constituição e nas leis da mídia está em discussão numa comissão específica do assunto (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – CCTCI).

Conhecer essas informações é condição essencial se quisermos transformar a realidade antidemocrática e autoritária dos meios de comunicação no Brasil para uma face transparente e plural. Uma nova legislação para a mídia, organizada e discutida com toda a sociedade, com o objetivo de valorizar a educação, a informação de qualidade e a cultura nacional, e que acabe com a farra de ilegalidades no modelo de concessões é indispensável e necessária para construirmos um país mais justo, sem preconceitos, igual para todos e onde todo o povo, sem exceção, possa ter direito a voz, seja no rádio ou na televisão!

O assunto não se esgota neste artigo. Leia mais e conheça melhor a mídia que temos e a mídia que queremos:

Revista Concessões de Rádio e TV – Onde a Democracia ainda não chegou

Relatório Parcial sobre as concessões e renovações de rádio e TV

Segundo Relatório Parcial sobre as concessões e renovações de rádio e TV

Relatório Final sobre as concessões e renovações de rádio e TV

LARANJAS COMPRAM RÁDIOS E TVS DO GOVERNO FEDERAL

Fonte da imagem: Blog do Cláudio Andrade
Por trás das empresas há políticos, especuladores e até igrejas que, assim, conseguem ocultar a participação.
Empresas abertas em nome de laranjas são usadas frequentemente para comprar concessões de rádio e TV nas licitações públicas realizadas pelo governo federal, aponta levantamento inédito feito pela Folha.

Por trás dessas empresas, há especuladores, igrejas e políticos, que, por diferentes razões, ocultaram sua participação nos negócios.
Durante três meses, a reportagem analisou os casos de 91 empresas que estão entre as que obtiveram o maior número de concessões, entre 1997 e 2010. Dessas, 44 não funcionam nos endereços informados ao Ministério das Comunicações.

Entre seus "proprietários", constam, por exemplo, funcionários públicos, donas de casa, cabeleireira, enfermeiro, entre outros trabalhadores com renda incompatível com os valores pelos quais foram fechados os negócios.

Alguns reconheceram à Folha que emprestaram seus nomes para que os reais proprietários não figurem nos registros oficiais. Nenhum, porém, admitiu ter recebido dinheiro em troca.

Há muitas hipóteses para explicar o fato de os reais proprietários lançarem mão de laranjas em larga escala.

Camuflar a origem dos recursos usados para adquirir as concessões e ocultar a movimentação financeira é um dos principais.

As outras são evitar acusações de exploração política dos meios de comunicação e burlar a regra que impede que instituições como igrejas sejam donas de concessões.

Não há informação oficial de quanto a venda das concessões públicas movimentou. De 1997 a 2010, o Ministério das Comunicações pôs à venda 1.872 concessões de rádio e 109 de TV. Licitações analisadas pela reportagem foram arrematadas por valores de até R$ 24 milhões.

Também não existem dados oficiais atualizados sobre as licitações disponíveis para consulta. As informações do ministério deixaram de ser atualizadas em 2006.

Para chegar aos donos das empresas, a Folha cruzou informações fornecidas pelo governo com dados de juntas comerciais, cartórios, da Anatel e do Senado, que tem a atribuição de chancelar as concessões.

EM NOME DE DEUS

Pessoas que admitiram ter emprestado seus nomes dizem que o fizeram por motivação religiosa ou para atender a amigos ou parentes.

Donos, respectivamente, das Rádio 630 Ltda. e Rádio 541 Ltda., João Carlos Marcolino, de São Paulo, e Domázio Pires de Andrade, de Osasco, disseram ter autorizado a Igreja Deus é Amor a registrar empresas em seus nomes para ajudar a disseminar o Evangelho.

Políticos também podem estar por trás de empresas. O senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado, é apontado pelo sócio no papel da Paraviana Comunicações como o real dono da empresa, que comprou duas rádios FM e uma TV em licitação pública.

Em e-mail enviado à Folha, João Francisco Moura disse que emprestou o nome a pedido do amigo Geraldo Magela Rocha, ex-assessor e hoje desafeto de Jucá.

Magela confirmou a versão. O senador foi procurado quatro vezes pela reportagem para responder à acusação, mas não se pronunciou.

O radialista e ex-deputado estadual Paulo Serrano Borges, de Itumbiara (GO), registrou a Mar e Céu Comunicações em nome da irmã e do cunhado. A empresa comprou três rádios e duas TVs por R$ 12,7 milhões e, em seguida, as revendeu.

Borges disse apenas que usou o nome da irmã por já ter outras empresas em seu nome, sem dar mais explicações. E que revendeu as concessões por não ter dinheiro para montar as emissoras.

Chama a atenção o fato de que algumas concessões são adquiridas com ágio de até 1.000%. Empresários do setor ouvidos pela Folha dizem que as rádios não são economicamente viáveis pelos valores arrematados. O setor não tem uma explicação comum para esse fenômeno.

A rádio de Bilac (SP), por exemplo, foi vendida por R$ 1,89 milhão, com 1.119% de ágio sobre o preço mínimo do edital. A empresa está registrada em nome de uma cabeleireira moradora de Itapecerica da Serra (SP).

"Só dei o meu nome para a igreja arrumar emissoras", diz evangélico 

Sócio de rádio, Domázio diz não ter dinheiro para pagar concessão
DA ENVIADA A OSASCO (SP)

O evangélico Domázio Pires de Andrade, 74, vive da pensão de um salário mínimo numa casa humilde em terreno público invadido.

No papel, é sócio da empresa Rádio 541 Ltda., com Antonio Ribeiro de Souza, ex-vice-presidente da Igreja Deus é Amor. A empresa comprou quatro rádios em Minas, por R$ 200 mil. Após trabalhar por 24 anos na igreja, Domázio foi demitido e aderiu à Clamor dos Fiéis.

A direção da Deus é Amor não quis falar sobre o registro de empresas em nome de fiéis. (EL) 

Folha - O senhor é dono da empresa Rádio 541 Ltda.? 
Domázio Pires de Andrade - Só dei meu nome para a igreja arrumar emissoras.

Quem lhe pediu o nome?
A direção da igreja.

O senhor tem recursos para pagar as concessões?
De jeito nenhum.

De onde virá o dinheiro?
Disseram para eu não me preocupar. A igreja arca com toda a responsabilidade.

O senhor sabe qual é a situação atual de sua empresa?
Não tenho ideia. Todos os documentos ficaram no departamento jurídico.

O senhor vai reclamar a propriedade das rádios?
De maneira alguma. Dei minha palavra.

Por que saiu da Deus é Amor?
Me mandaram embora há cinco anos, porque eu estava de idade (velho). No início, eu vivi da ajuda dos meus amigos. Depois, fui para a Justiça do Trabalho. Na semana passada, eles me ofereceram R$ 3.000, e aceitei.

Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 28 de março de 2011

SILAS MALAFAIA, “HOMOFOBIA” E APOIO CRISTÃO

O que fazer quando aquele que defende a família é criticado por questões financeiras?
Julio Severo
Noticiei recentemente que a Justiça brasileira está investigando Silas Malafaia por “homofobia” — como se criticar o homossexualismo fosse algum crime previsto na legislação brasileira.
Há uma paranoia de motivação exclusivamente ideológica de usar o termo “homofobia” para perseguir os cristãos. Teoricamente, dizem que “homofobia” é agredir homossexuais, mas esse termo é abundantemente usado para ameaçar quem nada tem a ver com violência: cristãos pacíficos que pregam o que Deus diz sobre homens fazendo sexo com outros homens. Esses cristãos nunca maltratariam uma mosca, mas mesmo assim são acusados de “homofóbicos”, sendo covardemente igualados a assassinos ou agressores de homossexuais.
É essa igualação lunática que Silas Malafaia e muitos outros cristãos estão sofrendo — inclusive eu. Entretanto, nem eu, nem Silas Malafaia somos culpados de agredir ou matar homossexuais. Mas os ativistas gays e seus aliados marxistas estão tão desesperados para aprovar o PLC 122 que lançam toda e qualquer acusação contra os que se opõem à sodomia.
Mesmo antes da aprovação do PLC 122, eles demonstram ódio e agressividade contra os cristãos, linchando o nome e a reputação de todos os que não se prostram diante da sacrossanta sodomia. Suas atitudes violentas não deixam a menor dúvida de que, depois de aprovado, eles usarão o PLC 122 como carta branca para impor sua ditadura gay e para praticar uma inquisição legal e moral. (Veja neste vídeo as ameaças do PLC 122:http://www.youtube.com/watch?v=7vvdpiQDQLI)


É por isso que Silas Malafaia e outros cristãos precisam de apoio contra as acusações de “homofobia”. Essas acusações difamatórias e maldosas colocam em perigo a todos nós. Contudo, neste calor da batalha, muitos cristãos perguntam: “Como posso apoiar Silas quando alguns de seus programas apresentaram pastores americanos que prometeram bênçãos em troca de altas ofertas?” Outros questionam o destino dessas ofertas e o caríssimo jatinho que Silas comprou.
Não tenho respostas perfeitas, nem concordo com esse tipo de negociação religiosa. Mas reconheço que mesmo com suas imperfeições, Malafaia está fazendo muito mais pela defesa da família do que seus piores críticos. Aliás, o primeiro requisito do testemunho acusatório é que o acusador tenha reputação acima de dúvidas. Necessariamente, para ter credibilidade, o acusador precisa ter caráter idôneo e íntegro. O maior crítico de Malafaia, Caio Fábio, tem um histórico de vida manchado por escândalos familiares, sexuais e financeiros — e vive hoje uma vida regalada às custas de adeptos religiosos que cegamente o seguem e servem.
Além disso, há outra questão que me mostrou, em nível pessoal, a falta de credibilidade do maior crítico de Malafaia. Quando me atacou num vídeo, Caio Fábio disse sobre mim coisas que nunca se passaram na minha vida. A fofoca e a mentira se manifestam como um monstro incontrolável no “ministério” dele. De forma oposta, Malafaia não ocupa seu programa de TV tentando bancar o rei das fofocas — trono já ocupado por seu maior opositor.
No entanto, para evitar outros críticos e manter um bom testemunho, se eu fosse Malafaia, não permitiria mais que nenhum pastor americano prometesse milagres em troca de dinheiro em meu programa de TV. Eu também venderia o jatinho.
Os ativistas gays não podem acusá-lo de “corrupto”, pois o governo federal vem engordando os grupos homossexuais com verbas recheadas de dinheiro vindo diretamente do nosso bolso. A diferença é clara: se o programa de Malafaia promete milagre em troca de oferta, você não é obrigado a dar. Se você não der, não haverá intimação nem prisão.
Em contraste, se o governo disser que vai dar verbas milionárias para grupos homossexuais, você não tem o direito nem a liberdade de dizer: “Não com o meu dinheiro! Não quero que o meu imposto seja usado para essa sujeira!” Se você se recusar a entregar seu dinheiro ao governo, você ganhará cadeia.
Se você se recusar a dar uma oferta a Malafaia, você jamais será preso. Você pode dizer a ele a hora que quiser: “Não com meu dinheiro!” Você tem o direito e a liberdade de recusar tantas vezes quantas quiser. Mas no caso do governo e suas verbas gays, uma simples e única recusa pode lhe custar caro, pois você não tem nenhuma liberdade nem direito de recusar financiar grupos homossexuais quando o governo assim decide.
A vasta maioria dos cristãos nunca deu um centavo para Malafaia. Mas todos eles, inclusive seus críticos, já deram e estão dando muito dinheiro — através de impostos — para paradas gays, kits gays e para a compra de gel lubrificante para sexo anal.
As despesas dos ativistas gays aos cofres públicos não param. O jornalista Matthew Hoffman revela uma dessas despesas:
O Senado do Brasil recentemente aprovou um enorme orçamento de 300 milhões de reais para combater a “homofobia”, um termo que inclui críticas ao estilo de vida homossexual.
As verbas serão gastas como parte de um programa homossexualista nacional do governo, “Brasil Sem Homofobia”, que canaliza parte do dinheiro diretamente para organizações homossexuais.
As verbas também deverão ser usadas para custear iniciativas legislativas para criar direitos especiais para os homossexuais no Brasil. Uma iniciativa tal, a “Lei da Homofobia”, também conhecida como PLC 122/06, tornará crime criticar a conduta homossexual no Brasil.
Adivinhe quem está pagando involuntariamente a conta dos 300 milhões de reais? Se você citou Luiz Mott, o rei do movimento homossexual brasileiro, errou.
Portanto, aqueles que são duros com Malafaia, por causa de dinheiro que ele não força ninguém a dar nem o usa para promover orgias homossexuais, deveriam ser muito mais duros com o governo, que nos força a dar dinheiro e o usa para todos os tipos de orgias.
Aqueles que o atacam deveriam se perguntar: será que tenho feito mais do que ele para defender a família?
Quem em toda a televisão brasileira tem atacado o PLC 122 mais do que ele? (Veja aqui neste vídeo a excelente participação dele no programa do Ratinho:http://www.youtube.com/watch?v=fN8S5I9ZYQ4)


Os evangélicos progressistas, adeptos da Teologia da Libertação, também não podem acusar Malafaia de “corrupto”, pois eles mesmos ajudaram a colocar no governo o PT, que tanto tem roubado da população para ajudar os “pobres” homossexuais com paradas gays, kits gays e para a compra de gel lubrificante para sexo anal. Além disso, nunca conheci um evangélico progressista que não fosse, em menor ou maior grau, favorável ao PLC 122.
Repito: Não concordo com Malafaia na questão financeira, mas concordo com a defesa da família — uma defesa que seus críticos não têm mostrado.
Espero que ele se conserte na questão financeira — e também na questão política, inclusive se desfazendo de conexões políticas impróprias a um cristão. Espero também que ele não faça como a IURD.
Recordo que no começo da década de 1990, a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), seguidora da Teologia da Prosperidade, era uma grande combatente contra o aborto e contra o PT. Depois, a IURD pró-vida se deixou seduzir pelo esquerdismo e entrou para o rebanho dos evangélicos progressistas. Hoje, a IURD e seu fundador são grandes defensores do aborto e do PT.
A IURD voltou atrás. Espero que Malafaia não faça o mesmo.
Seja como for, você não precisa apoiar a Teologia da Prosperidade de Malafaia. Eu pelo menos não apoio.
Você não é obrigado a dar nenhuma oferta exorbitante ao programa de TV dele. Eu nunca dei.
Você também não precisa apoiá-lo em suas escolhas políticas pessoais. Quando ele apoiou Lula e Serra nas eleições passadas, eu não o segui. Não concordo com suas ligações políticas. Mas, pelo menos na questão da família, ele tem acertado, e por isso eu o apoio.
Que todos aqueles que criticam Malafaia busquem a hombridade de fazer muito mais do que ele tem feito. Que eles façam defesas da família. Que eles façam oposição forte à agenda do aborto e do homossexualismo. Que eles façam tudo o que ele já fez em programas tais como o do Ratinho.
Mesmo tendo muitas divergências com Malafaia, não é hora de criticá-lo, mas de apoiá-lo em sua postura cristã sobre a homossexualidade, pois se a “homofobia” pode ser usada como arma de repressão contra ele, pode também ser usada contra qualquer um de nós.
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Aborto diga não!

Aborto diga não!
1999 - Um fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica para corrigir um problema de espinha bífida realizada no interior do útero materno num feto de apenas 21 semanas de gestação, numa autêntica proeza médica, nunca imaginou que a sua máquina fotográfica registaria talvez o mais eloquente grito a favor da vida conhecido até hoje.

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Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias.

Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

Fonte:www.apocalink.blogspot.com