Julio Severo
Barack Obama “enganou” o Pastor Rick
Warren durante a campanha presidencial dos EUA em 2008 quando esteve na Igreja
Saddleback, de Warren, onde Obama disse: “Acredito que o casamento é a união
entre um homem e uma mulher. Ora, para mim como cristão — para mim — para mim
como cristão, é também uma união sagrada. Deus está no meio.”
David Axelrod, que trabalhou como um
assessor principal da Casa Branca depois de ajudar a eleger Obama, disse que
Obama mentiu quando declarou publicamente sua oposição ao “casamento” de mesmo
sexo em 2008. Em seu livro recente, “Believer: My Forty Years in Politics”
(Crente: Meus Quarenta Anos na Política), Axelrod escreve que sabia que Obama
apoiava o “casamento” gay.
O Obama real disse em 1996: “Favoreço a
legalização de casamentos de mesmo sexo, e eu combateria todo esforço para
proibir tais casamentos.”
Axelrod, que é assessor de longa data de
Obama, escreve em suas recentes memórias que Obama seguiu seu conselho de que
ele não deveria declarar sua posição real sobre o “casamento” gay de modo que
ele pudesse evitar oposição de líderes religiosos negros americanos e outros
para se eleger presidente em 2008. Ele disse que Obama “modificou sua posição”
para dizer que apoiava uniões civis — mas não “casamento” de mesmo sexo.
Obama fingiu se opor ao “casamento” gay
na maior parte de sua carreira política, abrindo mão de suas verdadeiras
crenças por causa de preocupações de que sua postura real poderia prejudicar
sua imagem diante dos eleitores.
Mas como presidente dos EUA em 2010 ele
voltou publicamente à sua posição original.
Axelrod escreve em “Believer: My Forty
Years in Politics” que ele disse ao futuro presidente em 2008 que ele deveria
esconder o segredo e enganar o público americano para propósitos políticos.
Axelrod também havia sido contratado para
construir a candidatura de Aécio Neves para a campanha
eleitoral presidencial do Brasil em 2014. Lamentavelmente para o Brasil, tanto
Aécio quanto Dilma Rousseff são membros de partidos pró-homossexualismo. Não se
sabe como Axelrod ensinou seu candidato brasileiro a esconder segredos e
enganar o público brasileiro para propósitos políticos, mas ele perdeu.
Lamentavelmente parar os EUA, o
candidato americano de Axelrod nunca perdeu.
Como é que os eleitores do Brasil e dos
EUA podem escolher candidatos de acordo com valores pró-família se eles são
enganados? E eles têm sido enganados especialmente nas questões homossexuais,
inclusive o “casamento” homossexual.
A antiga tradição judaica sustenta que o
“casamento homossexual” foi o “insulto final” a Deus que fez com que Ele
trouxesse o Grande Dilúvio. Se isso é verdade, como é que o Pastor Rick Warren
não conseguiu discernir esse sinal terrível para os EUA?
De acordo com o WorldNetDaily, na
campanha presidencial dos EUA em 2008, Warren realizou em sua igreja o Fórum
Civil sobre Liderança e Compaixão, aberto para toda a mídia, onde o candidato
democrata Barack Obama e o candidato republicano John McCain responderam a
perguntas apresentadas exclusivamente por Warren, que queria ajudar os
evangélicos a escolher o “melhor” candidato com base em suas próprias respostas
e “sinceridade.” O problema foi: havia muitas respostas e insinceridade.
Obama deu a Warren uma resposta sobre
casamento que Warren e os evangélicos queriam ouvir: o “casamento é a união
entre um homem e uma mulher” e também uma “união sagrada.”
Entretanto, a responsabilidade de um
homem de Deus não é pedir que os pecadores respondam a perguntas públicas para
guiar o povo de Deus. É óbvio que os pecadores mentem — e Obama usou esse
direito de forma abundante.
É claro que McCain também mentiu, pois
ele disse a Warren que não cria na versão homossexual do casamento, mas mais
recentemente ele tem apoiado a adoção de crianças por duplas homossexuais e tem
sido hostil às leis russas que proíbem a propaganda homossexual para crianças.
A tarefa de Warren não era perguntar aos
pecadores o que eles são, mas mostrar, com base num discernimento cristão,
quais eram as verdadeiras convicções deles. Deus diz qual é o dever de seus
líderes: “Estes homens consagrados orientarão meu povo a distinguir entre o
santo e o profano, e lhe ensinarão a discernir entre o que é puro e o que é
impuro.” “Ezequiel 44:23 KJA)
No entanto, em vez de ensinar seu público
evangélico como usar verdadeiro discernimento cristão, Warren permitiu que dois
mentirosos falassem livremente suas mentiras enquanto ele instruía seu público
a analisar as mentiras deles. Ele, não seu público, deveria analisar e
interpretar as mentiras e insinceridade de Obama e McCain.
Não há surpresa que Obama mentiu sobre
sua verdadeira agenda, que é mentir para avançar mais mentiras.
Mas a agenda cristã de um líder cristão
é clara como cristal: ajudar seu público a não se deixar enganar por mentirosos
e suas mentiras, e a entender e apoiar o que é certo.
Obama sempre foi um crente no
“casamento” homossexual, de acordo com Axelrod, que disse de Obama em 2008:
“Ele também reconheceu que os EUA não estavam ainda preparados — que
precisávamos levar os EUA a esse ponto.”
Warren foi “enganado” porque ele queria
ser enganado. Não existe nenhuma escassez de instrução de Deus na Bíblia para
seus líderes compreenderem suas responsabilidades para os pecadores, inclusive
pecadores que querem governar a nação mais poderosa do mundo.
Com uma ajudinha do Espírito Santo e seu
dom de discernimento espiritual (que o capacitaria a ver o que ele não pode
ver), Warren poderia ter dito: “Não creio que Obama e McCain estão preparados
para a presidência dos EUA. Gente, vamos orar, pois nosso país precisa de uma
poderosa visitação de Deus!”
Conheço muitos bons americanos que não
possuem discernimento espiritual. Mas eles não precisariam de um detector de
mentiras para testar a sinceridade de Obama. Ao considerarem o histórico dele,
eles puderam entender o que Obama acabaria fazendo — que ele de fato fez.
Espero que Rick Warren e seu público
tenham aprendido lições preciosas sobre mentirosos e suas mentiras.
Com informações da Associated Press, Daily Beast, Daily Mail e
WorldNetDaily.
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