domingo, 16 de dezembro de 2012

DESUMANIZAÇÃO


Uma foto rodou o mundo na semana passada. Uma pessoa foi empurrada nos trilhos do metrô de Nova York. A estação da Times Square tinha, segundo relatos, algumas dezenas de pessoas e dentre elas um fotógrafo.  O homem tentava sair dos trilhos, escapar da morte. As pessoas em volta nada fizeram, exceto o tal fotógrafo.
Ele não tentou ajudar o homem. Ele sacou sua câmera e clicou algumas vezes o homem nos trilhos, o trem se aproximando.  Tudo, entre a queda e a morte, não teria levado mais que alguns segundos. Há divergências quantos.
Na estação, os voyeurs não moveram um músculo.  Assistiram pacientemente a morte de uma pessoa. Na estação, um fotógrafo freelancer eternizou o momento, para outros voyeurs na foto que foi estampada no New York Post com a manchete: ESTE HOMEM ESTÁ PRESTES A MORRER.
Há alguma diferença entre as atitudes da plataforma. Alguns se contentaram em contemplar os últimos instantes de um "condenado à morte", como, aliás, é morbidamente comum nos corredores da morte nas penitenciárias dos Estados Unidos.
O fotógrafo reagiu. Se mexeu. Mas fez o mesmo que os outros anônimos, deixou o trem passar em cima de uma pessoa. Reagiu em nome do trabalho, afinal ele é fotógrafo, faz disso sua vida. Apesar de chocante, nada espanta. Antes de tudo, antes de si mesmo, antes de qualquer coisa, aquele rapaz é fotografo. E é aquilo que ele pode ser.
Não é de hoje, nem sequer de ontem. Há muito nos definimos, nos enxergamos no mundo, a partir do ponto de vista específico: o do trabalho. Eu sou aquilo que eu faço pra viver.
Umar Abbasi, o fotógrafo, apertou várias vezes o botão da câmera buscando a melhor foto, enquanto Ki-Suck Han vivia seus últimos segundos. Afinal, antes de qualquer outra categoria, qualquer humanidade, Abbasi é fotógrafo. Viu, naquela cena, a grande oportunidade de bem realizar seu trabalho. E o fez.
FONTE: http://br.noticias.yahoo.com/blogs/on-the-rocks/desumaniza%C3%A7%C3%A3o-220942379.html


O QUE VOCÊ FARIA?
Foto de um homem prestes a ser atropelado pelo metrô levanta discussão ética sobre frieza da imprensa


A imagem de um homem prestes a morrer atropelado por um trem de metrô está rendendo uma grande discussão sobre ética jornalística no mundo. O fotógrafo não deveria ter ajudado o homem em vez de ficar clicando? Faz sentido publicar uma imagem tão trágica?
Tudo aconteceu em 22 segundos. Na noite de segunda-feira passada, na estação de Times Square, em Nova York, um homem parecia discutir com um mendigo na plataforma. De repente, houve uma espécie de suspiro coletivo. Ki-Suck Han, 58, tinha sido empurrado pelo mendigo para os trilhos.
O fotógrafo freelancer R. Umar Abbasi estava lá, esperando a condução para cumprir uma pauta. Viu Han caído e começou a clicar. O trem se aproximava. A vítima tentou sair, mas não deu tempo.
A foto foi a capa do tabloide "New York Post" no dia seguinte, com a manchete, de extremo mau gosto, "CONDENADO", seguida de "Este homem está prestes a morrer".
Choveram críticas à atuação do fotógrafo e do jornal. Abbasi foi a um programa de TV para se explicar. Disse que não estava preocupado em fotografar o acidente, apenas usava o flash para chamar a atenção do condutor do trem. Desfiou outras justificativas: não teria dado tempo de ajudar Han, teve medo de ser empurrado também, não teria forças para puxá-lo.
Havia outras pessoas na estação, mas ninguém se mexeu.
A polêmica lembra a que envolveu a famosa fotografia da criança famélica espreitada por um abutre, tirada no Sudão em 1993. A imagem premiada, símbolo da luta contra a fome, tornou-se motivo de orgulho e tormenta para seu autor.
Kevin Carter era um dos quatro membros do Clube do Bangue-Bangue, apelido que a trupe de destemidos fotógrafos recebeu por seu trabalho na África do Sul, no período violentíssimo entre a libertação de Nelson Mandela (1990) e sua eleição para presidente (1994). O grupo registrou toda sorte de tragédias e ganhou fama internacional.
Questionado sobre por que não ajudara a criança moribunda, Carter deu diferentes versões: disse que não era preciso porque havia um centro de distribuição de alimentos perto dali, que enxotou o abutre, que ela se levantou sozinha... Um ano depois de ter produzido a imagem, Carter, que tinha vários problemas, inclusive com drogas, matou-se.

SUICÍDIO
Em 27 de julho de 1994 levou seu carro até um local da sua infância e suicidou-se utilizando uma mangueira para levar a fumaça do escape para dentro de seu carro. Ele morreu envenenado por monóxido de carbono aos 33 anos de idade. Partes da nota de suicídio de Carter diziam:
..."Estou deprimido… Sem telefone… Sem dinheiro para o aluguel.. Sem dinheiro para ajudar as crianças… Sem dinheiro para as dívidas… Dinheiro!!!... Sou perseguido pela viva lembrança de assassinatos, cadáveres, raiva e dor... Pelas crianças feridas ou famintas... Pelos homens malucos com o dedo no gatilho, muitas vezes policiais, carrascos... Se eu tiver sorte, vou me juntar ao Ken (Ken Oosterbroek, amigo íntimo do Bang-Bang Club, falecido)..."
Via: Mata.Leone
FONTE:http://galodoporao.blogspot.com.br/2010/01/kevin-carter-fotografo-da-morte.html

Como regra geral, repórteres e fotógrafos não devem intervir nos acontecimentos. O papel deles é registrar os fatos, o que não é pouco, principalmente em situações extremas como guerras e epidemias.
Mas existe, é claro, a linha da solidariedade humana, o momento quando se age por instinto para tentar salvar quem está ali.
Colega de Carter no Bangue-Bangue, João Silva estava no Afeganistão em 1994, quando ouviu uma explosão. Viu emergir da poeira um pai carregando o filho ferido. Em vez de clicar, correu para ajudar. A criança morreu no hospital.
Fotografar teria levado segundos, não mudaria o destino do garotinho e poderia ter rendido uma cena que comovesse o mundo. "Eram imagens de guerra muito boas, mas decidi não bater. Nunca tinha feito isso. Mas a morte da criança acabou tornando meio sem sentido o gesto humanitário", escreveu o fotógrafo no livro "O Clube do Bangue-Bangue" (Companhia das Letras, infelizmente fora de catálogo).
Casos extremos como o de Nova York ou do Sudão alimentam a imagem de frieza da imprensa, de jornalistas como "eunucos éticos", nas palavras de David Carr, colunista de mídia do "New York Times".
Diante da imagem arrepiante do homem sem esperanças nos trilhos, a reação usual é apontar culpados: não apenas o sujeito que provocou o acidente, mas aquele que registrou tudo e ainda quem teve o sangue-frio de publicar. A foto incomoda porque transporta o leitor até a cena e o faz se perguntar "eu teria me arriscado a ajudar o homem?"
A melhor opinião veio de um "herói do metrô de Nova York". Em 2009, o ator Chad Lindsey pulou da plataforma para retirar um homem que tinha caído na linha do trem. Em vez de condenar a atitude do fotógrafo, Chad lembrou o medo que aqueles trilhos provocam e disse: "Você nunca sabe como suas pernas vão reagir até serem testadas".
FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ombudsman/82803-o-que-voce-faria.shtml

MASSACRE DE SANDY HOOK ACONTECEU POR CAUSA DA ATITUDE DOS EUA DE REMOVER SISTEMATICAMENTE DEUS DAS ESCOLAS, AFIRMA MIKE HUCKABEE


David Mccormack
Mike Huckabee, ex-governador do Arkansas, deu sua importante opinião no debate depois do massacre de sexta-feira numa escola primária em Newtown, Connecticut, afirmando que a causa real da trágica matança é por causa da atitude dos EUA de “remover sistematicamente Deus das escolas públicas”.
Embora um grande número de especialistas e comentaristas, principalmente os mais esquerdistas, esteja novamente exigindo leis mais rigorosas para desarmar as pessoas, Huckabee disse aos telespectadores do noticiário da Fox News que só dá para impedir matanças desta natureza “mudando o coração das pessoas”.
Huckabee argumentou que tragédias como a matança na escola Sandy Hook só serão evitadas se as pessoas recorrerem a Deus, não com leis que desarmem mais as pessoas.
Olha só, é interessante”, Huckabee disse para a Fox News.
Perguntamos a razão da existência de violência nas escolas americanas, mas os EUA não estão removendo Deus sistematicamente das suas escolas? Os EUA deveriam ficar surpresos que suas escolas estejam se tornando lugares de carnificina porque os EUA as transformaram em lugares onde não se pode falar sobre eternidade, vida, responsabilidade e prestação de contas?
A questão é que não vamos ter de prestar contas apenas à polícia, se nos pegar. Mas o fato é que também um dia, estaremos diante do tribunal de juízo de Deus. Se não acreditarmos no juízo de Deus, não temeremos seu juízo”.
Leitura recomendada:

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

ANTISSEMITISMO ISLÂMICO: A MAIS AMEAÇADORA FORMA DE ÓDIO AOS JUDEUS


Hansjörg Müller
O historiador Robert Wistrich, em entrevista ao jornal suiço Basele Zeitung, afirma que a  esquerda ocidental e os islâmicos compartilham o mito de que Israel é uma intrusão colonial, “branca” e ocidental no Oriente Médio e lembra que o Irmandade Muçulmana tem pretensões totalitárias desde que foi criada, em 1928.
Pergunta: Em seu trabalho enciclopédico, Uma Obsessão Letal: O Anti-Semitismo Desde a Antigüidade até a Jihad Global[1], o senhor apresenta o anti-semitismo islâmico como um perigo existencial para a civilização moderna. Poderia explicar?
Resposta: Em minha opinião, o anti-semitismo islâmico é, de longe, a forma mais dinâmica e ameaçadora de anti-semitismo existente no mundo contemporâneo. Ele combina o flagelo do terrorismo islâmico, a difusão da jihad [guerra santa], o ódio ao Ocidente, a negação do Holocausto e o “antissionismo” genocida , que é sancionado pelo Estado no Irã. O triunfo dramático da Irmandade Muçulmana no Egito e o crescimento alarmante dos movimentos militantes salafistas por todo o Oriente Médio árabe fizeram crescer em muito o nível de ameaça mundial.
Pergunta: Existe uma conexão histórica entre o fascismo europeu e o islamismo?
Resposta: A Irmandade Muçulmana, fundada no Egito em 1928, por Hassan al-Banna, tinha uma visão totalitária radical da transformação da sociedade, um culto à liderança, e um ódio visceral aos judeus, não tão diferente daquele do fascismo e do nacional- socialismo. Além disso, o fundador carismático do movimento nacional árabe palestino, Haj Amin el-Husseini, era um fanático genocida anti-semita, que colaborou ativamente com Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial. Essa tradição “aniquilacionista” de ódio aos judeus tem continuidade no movimento do Hamas palestino (uma ramificação da Irmandade Muçulmana) até os dias de hoje. Seu Pacto Sagrado[3] é um dos textos mais cruamente antijudaicos de toda a era pós-Holocausto.
Pergunta: O senhor descreveu o impacto do legado nazista sobre o islamismo radical, mas o que tem a dizer sobre o anti-semitismo da direita clássica na Europa de nossos dias?
Resposta: Tendências populistas de direita são especialmente fortes na Hungria, na Áustria, na Holanda, na Bélgica, em partes da Escandinávia e nos Estados Bálticos, na Europa Oriental e até mesmo na Suíça. Tampouco estão imunes a França, a Alemanha e a Itália. Diante de uma crise econômica mundial alarmante, do possível colapso da Zona do Euro, do espectro da globalização e da maciça migração dos países mais pobres do Sul para a Europa, essas tendências negativas provavelmente crescerão. O anti-semitismo é parte dessa síndrome mais ampla.
Pergunta: Em seu mais recente livro[2], o senhor com freqüência critica severamente as atitudes esquerdistas do Ocidente com relação a Israel e à chamada “Questão Judaica”. Como o senhor explica a hostilidade esquerdista?
Resposta: A esquerda está sofrendo de amnésia aguda. Ela se esqueceu, por exemplo, que o presidente egípcio Nasser e seus aliados árabes ameaçaram abertamente jogar os judeus ao mar em 1967. Até o presente dia, o Hamas, o Hezb’allah [Partido de Alá] e seus defensores iranianos, para não mencionar muitos Estados árabes, constantemente difundem sua intenção de erradicar o “câncer” sionista do mapa do Oriente Médio. Portanto, eu pergunto às pessoas da esquerda – esta é uma posição “progressista”? Dificilmente. A esquerda também se esqueceu que houve uma presença judaica ininterrupta na Terra Santa muito antes do nascimento do islamismo – e, a despeito da interminável opressão, juntamente com perseguições e massacres dos romanos, bizantinos, cruzados e muçulmanos, essa colonização judaica continuou até a emergência do moderno movimento sionista.
Pergunta: Por que o senhor acha que tantos esquerdistas são pró-islâmicos hoje?
Resposta: A esquerda ocidental e os islâmicos compartilham o mito de que Israel é uma intrusão colonial, “branca” e ocidental no Oriente Médio. Ambos os grupos abraçaram uma visão radicalmente distorcida dos palestinos como “judeus” indefesos, subjugados e cruelmente abusados por israelenses fascistas. Por detrás dessa simbologia demoníaca há uma visão anti-semítica de Israel e da América como incorporações gêmeas da maldade capitalista-imperialista. Desnecessário dizer que essa mitologia está totalmente desconectada da realidade empírica.
Pergunta: À luz de suas atuais tendências, o senhor vê algum futuro para os judeus europeus? Se morasse na Europa, ficaria ou se mudaria?
Resposta: Pessoalmente, creio que o futuro em longo prazo dos judeus europeus é desanimador. Eu não desejaria decidir por eles sobre qual futuro escolher, mas estou convencido de que a terra de Israel é a única pátria espiritual e política possível para o povo judeu. Também devemos nos lembrar de que foi na cidade de Basiléia que Theodor Herzl proclamou em primeira mão, em 1897, para o mundo judeu e gentio mais amplo, o nascimento do sionismo moderno. Em seu diário, ele profetizou que dentro de cinqüenta anos iria surgir inevitavelmente um Estado Judeu. Naquela época, muitas pessoas o repudiaram como sendo charlatão e sonhador. Mas sua profecia tornou-se realidade e por ela devemos ser gratos.
Notas:
1. Robert Wistrich, A Lethal Obsession: Anti-Semitism from Antiquity to the Global Jihad [Uma Obsessão Letal: O Anti-Semitismo desde a Antiguidade até a Jihad Global], Random House, 2010.
2. Robert Wistrich, From Ambivalence to Betrayal: The Left, The Jews, and Israel [Da Ambivalência à Traição: a Esquerda, os Judeus e Israel], University of Nebraska Press, 2012.
Robert Wistrich é professor de História Européia e Judaica Modernas na Universidade Hebraica de Jerusalém. Desde 2002 é diretor do Centro Vidal Sassoon de Pesquisa Sobre o Anti-Semitismo. O destacado autor, historiador e estudioso israelense foi entrevistado sobre as sombras mais prevalentes do antissemitismo por Hansjörg Müller, editor do Baseler Zeitung, um jornal em língua alemã de Basiléia, Suíça. A reportagem foi publicada na edição de 12 de setembro de 2012. Com a autorização de Müller, o Professor Wistrich traduziu a entrevista para o inglês. A versão em português foi baseada nessa tradução.
Publicado na revista Notícias de Israel – www.beth-shalom.com.br via Mídia Sem Máscara
Divulgação: www.juliosevero.com
Leitura adicional:
Quem precisa de Israel?, artigo de Pat Boone

JUBILAÇÃO E HOMENAGEM AO PR NERY, QUE DEIXOU A VICE PRESIDÊNCIA DA AD PIONEIRA APÓS 38 ANOS DE MINISTÉRIO


A noite de terça-feira dia 28 de fevereiro de 2012, foi a data em que o Pr Nery Ferreira de Oliveira deixou a vice-presidência da Assembléia de Deus Pioneira,cargo que ocupava há 18 anos, dos seus 38 como obreiro,sempre servindo à Deus como membro da Pioneira. Um vídeo mostrou um resumo de sua vida e seus trabalhos em favor da obra de Deus. O Pr Oton Miranda de Alencar fez a entrega de uma placa de honra ao mérito (foto) em nome da Pioneira, como forma de reconhecimento aos muitos anos de serviços prestados em prol da obra de Deus. Ele afasta-se para cuidar de sua saúde, abalada nos últimos anos em função da diabetes, que se agravou levando à um quadro renal crônico e consequentemente à hemodiálise. O Templo Central da Pioneira estava lotado, e muitos obreiros estiveram presentes prestando seu reconhecimento à este servo de Deus que tanto contribuiu para o avanço e expansão da obra no Estado do Amapá.Pr Nery é pai de 6 filhos biológicos e mais 3 adotivos (ou como ele chama: " filhos do meu coração") entre os quais, o Pr Gesiel de Souza Oliveira, vice-presidente da Assembléia de Deus Zona Norte de Macapá, que também esteve presente à solenidade.

CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE O PR NERY:
Nery Ferreira de Oliveira: Uma história edificante

Nascido em 29/05/1953, é o terceiro filho de 10 irmãos, fruto da união de Job Ferreira de Oliveira e Maria de Nazaré Oliveira. Nasceu em uma localidade ribeirinha no interior do Estado do Pará, chamada de Anajás. Sua família migrou para o Estado do Amapá quando ele tinha apenas 6 anos de idade. Aos 7 anos, sofreu de uma enfermidade no fígado que lhe provocava intensas dores, foi quando Deus operou o primeiro milagre em sua vida, curando-lhe totalmente desta doença. As dificuldades de sua infância, não lhe tiraram o sorriso dos lábios. Durante a década de 60, mormente após a revolução de 1964, com o cerceamento à liberdade de expressão e liberdade sindical, o governo levou seu pai à prisão por ordem dos militares, acusado de comunismo, simplesmente pelo fato de ser vinculado à um sindicato de trabalhadores. Eram os tempos da ditadura. 
Macapá, no tempo da chegada de sua família, era pastoreada pelo saudoso Pr. Vincente Rego Barros, que, segundo a história da igreja local, morreu pregando a palavra de Jesus no púlpito da igreja, ocasionado por complicações cardíacas. As dificuldades financeiras enfrentadas pela família Ferreira, obrigavam todos os filhos a trabalharem desde muito cedo. Nery Oliveira, ainda criança, foi jornaleiro, na época entregando jornais da extinta “Folha do Norte” de Jornal de Belém do Pará; foi engraxate, “picolezeiro” (vendendo seus picolés na recém lançada “cuba de isopor”, que era uma novidade à época), vendedor de limões, galinha, pato, dentre outros produtos alimentícios, que eram vendidos no mercado central, em sacolas de papel, pois ainda não existiam as sacolas plásticas. Ele acordava cedo para trabalhar, sua infância foi sofrida, o Brasil atravessava uma período de crise econônima que se sentia pela escassez de alimentos e pelas altas taxas de desemprego. 
Nery Oliveira ajudava desde muito cedo na evangelização do então Território Federal do Amapá, estava sempre presente nas muitas caravanas de evangelização do interior do Amapá, seja andando em caçambas, barco, canoa, a pé, estava sempre fazendo a obra com grupos de jovens, tocando violão e levando a palavra. Aos 18 anos de idade, conheceu Osvaldina de Souza Oliveira, o amor de sua vida, uma moça linda, mas proveniente de uma família católica. O encanto que se transformou na paixão, que passou ao amor, consubstanciaram-se num firme compromisso. Namoraram, noivaram e casaram em 2 anos. Conheceram-se numa época em que Nery Oliveira estava fraco na fé. Foi numa festa, no antiga sede do Américo, mas como Deus tudo sabe, e que “todas as coisas convergem para o bem daqueles que amam a Deus”, aquela família estava prestes a sofrer uma mudança geral com a entrada deste novo membro no seu seio. Nery esteve fora da igreja e quando de lá retornou trouxe consigo sua esposa e uma grande família, impactados pelo poder de Jesus. 
No primeiro ano após o casamento, nasceu o primogênito desta família, Anderson de Souza Oliveira, que chegou ao mundo em 13/08/1975. Foi consagrado à auxiliar em 1975, apresentado pelo, hoje jubilado, Pr. João Mendes, na congregação do bairro Jesus de Nazaré, atual congregação Monte Horebe. Em 1976 foi consagrado ao Diaconato, passando a assumir a direção da referida congregação. Quatro anos após, em 1980, foi consagrado à Presbítero, cargo que ocupou por 13 anos. Ao longo do seu ministério dirigiu várias congregações, ganhou respeito dos membros e do ministério além de uma profunda e sólida confiança do saudoso Pr Otoniel Alves de Alencar, com o qual trabalhou por longos anos, dedicando-se com denodo e amor à obra do Senhor.   
Em 1994 sofreu com a despedida, daquele ao qual dedicou sua inteira confiança ao longo de muitos anos, o Pr Otoniel Alves de Alencar, servo de Deus que fincou os novos rumos da evangelização no Estado do Amapá. Nery Oliveira, foi consagrado à evangelista no Município de Oiapoque em julho de 1996, e um ano após, à Pastor, em um convenção realizada no Município de Santana. Em 1998 foi consagrado à Vice-presidente da Assembleia de Deus Pioneira. Dirigiu as seguintes congregações e trabalhos: Jesus de Nazaré (atual Monte Horebe), Perpétuo Socorro (congregação da Rua Rio Xingu), São Lázaro, Santa Inês, Pacoval (onde retornou por 3 vezes), Nova Aliança (no bairro Jesus de Nazaré), Congregação Esmirna (no Canal do Jandiá), Elion e Alto Refúgio (Novo Horizonte). Trabalhou como monitor da EETAD (Escola de Educação Teológica das Assembleias de Deus do Brasil) desde 1983 e ainda permanece como coordenador geral do Núcleo 176, tendo formado vários pastores, que passaram pelas salas de aula deste renomado núcleo. 
Há 6 anos iniciou, juntamente com o Pr Oton Miranda de Alencar, Pr Iaci Pelaes, Pr Job Ferreira e Pr Heraldo Costa, o ECC (Encontro de Casais com Cristo) que hoje representa o maior movimento de reabilitação de casais e reestruturação de lares, sendo considerado uma das maiores estratégias de conquista e conversão de almas aos pés de Jesus já arquitetada pela Assembleia de Deus A Pioneira. Hoje o ECC conta com cerca de 5000 casais entre coordenadores, organizadores e participantes. Tem trabalhado arduamente no avanço e cumprimento do IDE do Senhor Jesus. Continua trabalhando ao lado do atual Pastor Presidente Oton Miranda de Alencar, onde já está há 18 anos. Em 1993 descobriu um doença, a diabetes, e desde então vem travando uma verdadeira batalha, de altos e baixos, que ao longo do tempo veio debilitando progressivamente sua sua saúde e debilitando suas forças, até que em 25 de outubro de 2010, culminou com a paralisação de seus rins, passando por graves crises de saúde, que o levaram à UTI do hospital São Camilo naquele ano, tendo inclusive uma parada cardíaca. Mas o nosso Deus, o Deus do impossível, reverteu a situação, e mesmo após 30 segundos com seu coração parado, o Pr Nery, voltou à vida, por ordem de Jesus de Nazaré, num evidente alerta, de que ainda há muito o que fazer, ainda há muita vida a ser dedicada à obra do Senhor, ainda há muita evangelização a ser cumprida.
Sua vida está nas mãos de Deus, que o guardou e o guarda com amor. Desde então passou a fazer sessões de homodiálise até hoje. São 3 sessões por semana, durante 4 horas por dias, mas sua vida continua sendo um exemplo para todos nós, um exemplo de determinação, de perseverança, de amor à vida, de respeito, felicidade, paz e alegria. Um exemplo de vida a ser seguido, e apesar de sua aparente debilidade, tem uma disposição incompreensível, motivada pelo amor ao próximo, pelo autruismo de um herói que recusa-se a parar e com todas as suas forças que lhe restam, continua pregando a palavra, realizando casamentos, pregando a palavra, restabelecendo famílias e lares. O Pr Nery Ferreira de Oliveira vem agradecer, primeiramente à Deus, e depois ao Pr Oton Miranda de Alencar, e aos companheiros, pastores, obreiros e membros que mobilizaram suas igrejas no momento em que mais foi preciso, para fazer as cirurgias e tratamentos, pois na palavra de Deus escrito está em 1Co 15:58 “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” e 2Ts 3.13 “Vós, porém irmãos, não vos canseis de fazer o bem”.Parabéns Pr Nery, "que você viva até não querer mais!"

Gesiel de Souza Oliveira
Pastor, Filho e Aprendiz
FONTE:http://adzonanorte.blogspot.com.br/2012/02/jubilacao-e-homenagem-ao-pr-nery-que.html
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Visitas dos lugares mais distantes

Minha lista de blogs

Aborto diga não!

Aborto diga não!
1999 - Um fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica para corrigir um problema de espinha bífida realizada no interior do útero materno num feto de apenas 21 semanas de gestação, numa autêntica proeza médica, nunca imaginou que a sua máquina fotográfica registaria talvez o mais eloquente grito a favor da vida conhecido até hoje.

LIBERDADE DE EXPRESSÃO

É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal.

Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX).

Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença".

Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias.

Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

Fonte:www.apocalink.blogspot.com