SETE MITOS QUE INTENSIFICAM NOSSA LUTA
A sabedoria é melhor do que as armas de guerra...
Eclesiastes 9:18
Em meus treze anos de palestras e aconselhamento de mulheres sobre
questões sexuais, descobri sete mitos populares que, acredito, confundem o
assunto e tornam a integridade sexual um desafio ainda maior. Embora à
primeira vista você talvez não acredite que aprova uma idéia errônea, recomendo
que pelo menos leia sobre ela. De modo geral, só percebemos aquilo em que
acreditamos quando relacionado às coisas que realmente experimentamos, mas
ficamos indecisas quanto a nossas crenças ou sentimentos ainda não
experimentados. Se compreendermos estes mitos e as mentiras nas quais se apóiam,
ficaremos mais protegidas se e quando formos tentadas em qualquer uma das
áreas.
MITO 1
Não há nada de errado em comparar-me ou comparar
meu marido a outras pessoas.
Embora seja do conhecimento comum que as mulheres muitas vezes
fazem comparações entre si e comparam seus maridos a outros homens, você pode
perguntar: "O que isto tem a ver com a integridade sexual e
emocional?" Para responder a isto, vamos voltar à nossa definição de
mulher íntegra: seus pensamentos, palavras, emoções e ações refletem beleza
interior e amor sincero por Deus, por outros, e por si.
Quando nos comparamos a outros, colocamos uma pessoa acima de
outra. Ficamos por cima (produzindo vaidade e orgulho em nossa vida), ou por
baixo (produzindo sentimentos de decepção com o que Deus nos deu). Sem levar em
conta a idéia de estarmos ou não à altura quando fazemos tais comparações,
nossos motivos são egoístas e pecaminosos em lugar de mostrar amor.
Sejamos sinceras. Quando nos comparamos com a mulher gorda que
vimos no corredor de biscoitos do supermercado, podemos dançar pelo
estacionamento com nossas compras, sentindo-nos bem a nosso respeito porque
nos achamos magras. Sentimo-nos atraentes. Podemos até nos sentir poderosas. Se
a nossa obsessão com o corpo continuar, é possível até que abramos a porta
para novas tentações. Podemos ter vontade de provar que somos mais atraentes
do que outras mulheres. Algumas levaram isso ao extremo, acabando na cama com o
melhor amigo do marido. Como tal coisa acontece? O inicio se dá com a
comparação na mente obcecada.
É bem provável que o cenário oposto aconteça: passamos pela sessão
de verduras e legumes e vemos a professora de bale escolhendo os tomates
orgânicos. Olhamos para seus seios empinados e traseiro firme, e nos sentimos
como uma melancia madura demais. Temos a sensação de sermos imensas e aguadas.
Sem poder. Ficamos imaginando se alguém desejaria estar conosco. Tais
sentimentos podem nos levar a cairmos como vítimas da sedução. Quando nos
concentramos tanto na aparência superficial, nossa auto-estima pode ir tão
baixo que se um homem nos percebe, ficamos agradavelmente surpresas e nos
tornamos verdadeiros mísseis em busca de afirmação. Começamos a ansiar pela
aprovação de um homem a ponto de seus elogios e sua atenção nos manipularem.
Quando nos sentimos intimidadas por outras mulheres ou superiores
a elas, não apenas podemos atrair relacionamentos pouco sadios com os homens,
como também perdemos algo que necessitamos desesperadamente: intimidade com
nossas irmãs. Quer sejamos solteiras ou casadas, nossas irmãs quase sempre
podem manter-nos conectadas ao amor de Deus de um modo que o namorado ou marido
não podem ou não querem. Se fosse possível deixar de competir e começar a nos
relacionar com outras mulheres, esta batalha pela integridade sexual e
emocional não seria tão sofrida. Permanecer ligada às amizades sadias e
carinhosas pode nos impedir de irmos para a cama com o próximo homem que
encontrarmos e nos ajudar a satisfazer
nosso desejo de plenitude emocional.
Além de nos compararmos a outras mulheres, algumas de nós comparam
o marido a outros homens. Estes são alguns exemplos das declarações que ouvi
de mulheres que evidentemente caíram nesta armadilha:
• Gostaria que meu marido envelhecesse tão bem quanto o Sean
Connery!
• Meu marido está longe de ser um cientista de foguetes ou um
famoso neurocirurgião!
• Meu marido não satisfaz minhas necessidades emocionais da mesma
forma que meu colega o faz.
• Você tem sorte por seu marido acompanhá-la todos os domingos à
igreja.
Quando as mulheres comparam os maridos a outros homens, estão
brincando com uma ameaça semelhante àquela com a qual o homem brinca ao olhar
com lascívia para outras mulheres. Quer a comparação seja física, mental, emocional
ou espiritual, não só mostramos desrespeito pela singularidade de nosso
marido, como também solapamos o nosso casamento e a nossa integridade
emocional. As comparações podem levar a mulher a imaginar: Por que meu
marido tem de ser assim? Por que ele não pode ser mais parecido com o fulano?
A mulher em certos casos fica completamente enredada nessa armadilha
ao entreter mais e mais pensamentos sobre o fulano, até que sua vida de
fantasia se torna um mundo para o qual ela escapa a fim de sentir-se mais
valiosa e amada. Em sua fantasia, ela merece alguém mais bonito, mais
inteligente, mais emocionalmente atento ou mais espiritual do que seu marido.
Quando a mulher compara o marido a outros homens, qualquer desapontamento ou
desilusão que sinta em relação a ele no mínimo aumenta, isso pode impedir
sentimentos positivos em relação a ele quer no plano sexual ou emocional. Essas
comparações fazem com que sua paixão ardente de antes pelo marido se desvaneça
até tornar-se uma simples tolerância, à medida que ela esquece tudo sobre o
homem maravilhoso por quem se apaixonou.
Vamos enfrentar a verdade,
sempre haverá homens mais bonitos, inteligentes, sensíveis ou espirituais do
que nossos maridos, assim como sempre haverá mulheres mais esbeltas,
talentosas, espirituosas ou mais piedosas do que nós. Se "os outros"
são o padrão de medida que usamos para nos darmos valor ou valorarmos aqueles a
quem amamos, então estamos fazendo exatamente o contrário daquilo que Paulo nos
adverte em 2 Coríntios 10:12: "... A
dificuldade deles é que só se comparam uns aos outros, medindo-se pelos seus
próprios conceitos mesquinhos. Que insensatez". Deus, entretanto, nos
dá a graça de nos aceitarmos e a nossos maridos como realmente somos e nos dá
a capacidade de amar um ao outro incondicionalmente e sem reservas.
Se desejamos a verdadeira intimidade, devemos aprender a buscá-la
nesse tipo de relacionamento no qual impera a graça. Podemos olhar um dentro do
outro e respeitar, apreciar e valorizar realmente o que está ali, sem se importar
com a idéia de que isso esteja à altura de qualquer outro indivíduo? Esse é o
amor incondicional e a intimidade relacionai, e esse tipo de intimidade só pode
ser descoberto por duas pessoas que estiverem buscando a integridade sexual e
emocional com toda a mente, corpo, coração e alma.
MITO 2
Sou suficientemente amadurecida para assistir a qualquer filme
ou programa de TV , ler qualquer livro,
ouvir qualquer música ou navegar em qualquer site da web
sem ser afetada de maneira negativa.
A maioria de nós acaba ficando insensível ao que vê ou ouve. Comprovei
isso mediante uma experiência que sempre faço ao ensinar sobre a sexualidade
para grupos de jovens em retiros de fim de semana. Certa vez, gravei duas horas
de programas de televisão do horário nobre, tais como Fríends e Seinfeld,
depois reduzi a fita a um clipe de doze minutos, incluindo apenas as
insinuações sexuais (qualquer coisa visualizada ou ouvida ligada a uma conduta
sexual imprópria). Quando mostro este videoclipe, desafio a audiência a contar
durante os 12 minutos quantas mensagens sexuais vêem ou ouvem, fazendo um
sinal, para indicar que reconhecem cada uma.
Por mais que já tenha feito essa experiência, sempre me surpreendo ao ver como a mesma coisa acontece a cada vez.
E possível que percebam as primeiras três ou quatro insinuações, mas depois
ficam tão envolvidos nas cenas engraçadas que esquecem de fazer o sinal ou a
contagem. No final dos doze minutos eu pergunto: — Quantas vezes vocês
contaram? — A resposta comum? Onze ou doze. O número certo de insinuações
visuais ou verbais? Quarenta e uma.
Em geral, nem mesmo os adultos presentes conseguem reconhecer mais
do que cinqüenta por cento dessas insinuações por estarem acostumados com o
humor grosseiro. Como sociedade, nos tornamos tão insensíveis às mensagens
sexuais que freqüentemente desparafusamos a cabeça, a colocamos na poltrona
reclinável e permitimos que a televisão nos encha a mente com roteiros
mundanos. Uma vez corrompidas nossa mente, nosso coração decora esses roteiros
e eles então se infiltram em nossa vida.
No evangelho de Lucas, Jesus ensinou aos seus discípulos esse
princípio quando afirmou: "O homem [mulher] bom [bondosa], de seu bom
coração produz boas obras. E o homem [mulher] mau [má], de sua maldade, produz
más obras..." (6:45).
Tudo o que você decide aceitar em sua mente pode ser guardado em
seu coração e é este que determina a direção que vai seguir e as escolhas que
vai fazer no futuro quando confrontada com a tentação. Se encher a mente de
imagens, comentários e situações sexualmente comprometedoras, vai ficar
insensível às cenas similares em sua vida.
Uma boa regra é nunca assistir a um filme ou programa de televisão,
ou ler um livro que não gostaria que outros soubessem. Se tiver de manter
segredo a respeito, é quase certo que isso vai intensificar muito a sua batalha
pela integridade sexual e arruinar a sua possibilidade de satisfação.
Você também deve ter cuidado com o uso da Internet. Sinto-me
agradecida por ter encontrado a integridade sexual e emocional antes dos dias
dos e-mails e salas de bate-papo. Muitas mulheres contam como foram
levadas a um verdadeiro pesadelo por meio da Internet, apaixonando-se
loucamente por homens que no início julgavam serem seus Príncipes Encantados,
para depois descobrirem que eram sapos cheios de imperfeições.
O que torna as salas de bate-papo tão fascinantes para as mulheres?
Vejam algumas das respostas que recebi, junto com a minha réplica:
• É excitante ter intimidade com um estranho. Desde quando
ficar sentada em uma mesa, digitando sem parar é intimo? Qualquer uma
pode ficar excitada por causa de um estranho. Tudo o que você aprende ou
compartilha é novo, mas aprender coisas novas sobre um estranho não é
intimidade. Intimidade é ver o que é real dentro da pessoa (o que só
pode ser descoberto face a face ao longo de muito tempo, tal como você
experimenta no casamento). Tenha cuidado para não confundir intensidade com
intimidade. A intensidade desaparece à medida que a novidade se esgota,
mas a intimidade continua a desenvolver-se quanto mais você conhece a pessoa.
• Posso ser quem quiser enquanto estou on-line. Por que você
quer perder tempo sendo outra pessoa? Poderia passar esse tempo tornando-se a
pessoa que Deus quer que seja. Além disso, se não é você, como pode sentir-se
bem com os sentimentos desse homem por você? Não pode sequer ter certeza de que
ele a conhece. Lembre-se de que ele também pode ser quem quiser. Pode inicialmente
parecer um herói, mas acabar sendo como um "Jack, o Estripador"!
• Gosto quando alguém tem interesse por me conhecer sem se
importar com a minha aparência. Não pense nem por um minuto que ele não vai
ficar eventualmente muito interessado em sua aparência. E então, o que vai
fazer? Por que se sujeitar a isso? Não se deixe enganar!
• Gosto de conversar com um homem sem que a expectativa sobre
mim se torne física. Você pode não querer nada físico com ele agora, mas
depois de ter engolido cada isca que ele jogar, você entregará seu coração e
desejará ir além do emocional. Lembre-se, as mulheres são panelas que gostam de
ferver emocionalmente, e uma vez que tenhamos tempo para nos aquecer, ficamos fogosas!
A fim de evitar queimaduras, sugiro que façamos amizades apenas com pessoas
reais em nossa vida (e não pessoas virtuais).
MITO 3
Ninguém se machuca quando fantasio sobre alguém que não
seja meu marido no momento em que fazemos amor.
Assim como as mulheres têm o direito de ficarem ofendidas quando os
maridos olham para outras, os homens têm igual direito quando a mente da
mulher vagueia. Para as mulheres, o orgasmo possivelmente é dez por
cento físico e noventa por cento mental. Se o seu marido estiver
tentando agradá-la, ele pode esquecer-se disse caso sua mente esteja a
quilômetros de distância, digamos que em sua lista de compras. A mulher deve concentrar-se
mentalmente na experiência sexual a fim de obter completa
satisfação com ela.
Algumas mulheres, infelizmente, se concentram nas coisas erradas durante
esses momentos apaixonados. Elas pensam em outra pessoa.
Colocam-se no meio do enredo do romance que estão lendo. introduzem lembranças de antigos
namorados, cenas detalhadas a que estiveram expostas mediante novelas
românticas, pornografia ou imagens do último galã de Hollywood. Tais imagens nos
roubam a intimidade que almejamos. Quando você fantasia sobre
alguém ao fazer amor com seu marido, está mentalmente fazendo sexo com outro
homem. Ele, e não seu marido, é aquele por quem se sente apaixonada. Ele,
e não seu marido, é aquele de quem se sente emocionalmente íntima.
O sexo entre marido e esposa tem como propósito ser a coisa mais
íntima deste lado do céu e pode ser mais satisfatório do que qualquer fantasia
imaginável. De maneira irônica, muitas mulheres que confidenciam pensar
regularmente em outro homem ao fazer amor com o marido, também me dizem que se
sentem culpadas, vazias, insatisfeitas e confusas.
Embora fantasiar seja normal e saudável, as fantasias devem ficar
restritas ao seu parceiro no casamento. É certo fantasiar que ele lhe traz
flores, prepara um jantar à luz de velas para vocês ou passa creme em suas
costas. É certo fantasiar sobre tomar banho de chuveiro juntos ou fazer sexo
selvagem em uma ilha tropical deserta, desde que seja com seu marido!
Compartilhar essas fantasias apropriadas com seu esposo irá acrescentar paixão
e ardor ao relacionamento. Todavia, fantasiar sobre outra pessoa é infidelidade
mental e emocional para com ele. Mesmo estando convencida de que jamais
colocará em prática as fantasias incluindo alguém fora do seu casamento,
lembre-se de que Deus vê o coração (1 Sm 16:7) e o coração dele se ressente
quando o seu está dividido, mesmo que apenas nas suas fantasias.
MITO 4
Pensar em que tipo de homem eu gostaria de ter caso meu marido morresse não é
errado, desde que eu não esteja planejando isso!
"Fico pensando que se
ele morrer primeiro, terei chance de ter um futuro mais feliz". Ao
pensar em quantas mulheres confessaram manter esse pensamento
secreto, eu me surpreendo. Embora algumas fiquem horrorizadas por pensar
nisso, outras podem rir com a idéia. Samantha é uma destas últimas, confessando
que tem quase essa mesma conversa consigo, cada vez que o marido chega atrasado
do escritório. Ela explica:
Geralmente, às seis da tarde, estou na cozinha preparando o jantar.
Olho o tempo todo para o relógio na expectativa de Frank chegue a qualquer
minuto. Ele é tão pontual que quase posso acertar o relógio na hora em que ele
entra pela porta, farejando para ver o que está nas panelas. Ele também é muito
atencioso, telefona quando vai chegar tarde. Mas, devo confessar que houve
várias vezes em que às 6h05 fiquei preocupada, às 6hl0 ansiosa e às 6hl5 em
pânico. Enquanto continuo cozinhando, as idéias passam pela minha cabeça: E
provável que tenha havido um acidente de carro. Será que ele morreu? Um
policial vai aparecer a qualquer momento para trazer-me os pertences dele. Como
vou contar às crianças? Terei forças para confortá-las? Que flores eu porei no
caixão? Lírios amarelos sempre foram os seus favoritos. E vou pedir ao solista
que cante seu hino preferido, "Grande és tu'. Vou ser capaz de administrar
o talão de cheques sozinha? Vou lembrar de trocar o óleo do carro? De quanto
será o seguro que ele deixou para mim? Imagino quando será que vou poder
namorar de novo. E quando fizer isso, com quem gostaria de sair?
Dan. Oh, sou louca pelo Dan. Não sei por que ninguém o agarrou
ainda. Ele ê tão espirituoso e encantador. E que homem piedoso! Seria um ótimo
padrasto para meus filhos. Tenho certeza de que irão amá-lo tanto quanto eu.
Vai ser difícil esquecer o Frank, mas penso que tudo vai dar certo...
De repente a porta se abre e Frank entra com uma expressão encabulada
no rosto: — Desculpe estar atrasado, querida! Tive de parar na casa de
ferragens e estava sem o celular.
Respondo a ele (com uma pontada de decepção): — Oh, tudo bem,
querido. Já estou terminando o jantar.
Você pode estar rindo do comportamento engraçado de Samantha, mas
pergunte-se: — Isto parece familiar? — Você faz essas ginásticas mentais e se
encontra pensando: Meu próximo marido será mais atencioso? Mais divertido?
Mais estável financeiramente? Mais espiritual? Mais interessado em meu prazer
sexual? Você fica tensa quando permite que sua mente vagueie nessa direção?
Embora seja normal pensar no que faria caso seu marido morresse
antes de você, mover-se mentalmente para o próximo marido e entreter
pensamentos de um futuro mais satisfatório como resultado da morte dele cruza a
linha da integridade sexual e emocional. Recomendo que descubra a razão de
estar pensando nessa direção. Alguns dos motivos a seguir parecem penosamente
familiares? Caso a resposta seja sim, você pode estar comprometendo a sua
integridade sexual a ponto de prejudicar seriamente a si e a seu
relacionamento conjugal.
• Orgulho — Mereço coisa melhor.
• Rejeição — Quem sabe o próximo me apreciará mais do que
este.
• Lascívia — Espero que o próximo seja mais sexy.
• Egoísmo — Poderei aproveitar um pouco mais a vida sem ter de
cuidar dele.
• Preguiça — Estou cansada de tentar comunicar-me com ele. É uma
porta. Sei que terei de aceitar que ele jamais irá satisfazer as minhas
necessidades e espero que meu próximo marido seja mais compreensivo.
Se, pelo fato de não estar feliz no casamento, você fantasia sobre
a pessoa com quem vai casar no caso da morte de seu marido, tome cuidado.
É provável que encontre os mesmos desapontamentos e problemas no
próximo casamento. Desconsiderando-se quem pode ser o "parceiro seguinte",
no caso de ficar viúva (ou divorciar-se), lembre-se de que há um denominador
comum nesses múltiplos casamentos: você. Se não conseguir vencer o orgulho, os
sentimentos de rejeição, a lascívia, o egoísmo e a preguiça neste
relacionamento e apresentar suas necessidades de modo a inspirar seu marido a
encher o seu tanque emocional, pode estar certa de que um homem diferente não
é a resposta.
Assuma as rédeas. Invista no relacionamento que tem agora. Concentre-se
de todo coração em seu casamento, como se não existissem outros homens. Admita
que seu esposo é o homem com quem vai envelhecer. Seu marido é a dádiva de
Deus para você. Desembrulhe o presente e aproveite-o enquanto ele está com
você.
MITO 5
A masturbação não me prejudica nem a meu relacionamento com meu
(atual ou futuro) marido ou com Deus.
No caso de uma mulher casada masturbar-se sem o conhecimento do
marido, ou se uma mulher casada, ou solteira, o fizer entretendo pensamentos
com alguém que não seja seu marido, creio que esse comportamento mina sua
integridade e até mesmo sua completa satisfação sexual e emocional.
Muitas mulheres solteiras afirmam que eu não posso esperar que elas
não se masturbem, dizendo coisas como: "Preciso de um alívio sexual e se não posso fazer sexo, então preciso
me masturbar".
Acredite ou não, ninguém jamais morreu por falta de orgasmo. Pelas
informações que tenho recebido de muitas mulheres, o alívio momentâneo do
estresse que a masturbação oferece pode não valer a pena.
Denise contou-me:
Algumas vezes me masturbo antes de ir a um encontro para não
sucumbir às tentações sexuais. Então, durante a noite, penso em como ainda me
sinto insatisfeita e como é solitário não ter outra pessoa envolvida. Muitas
vezes cedo e faço sexo por estar desapontada com a experiência da masturbação.
Depois sinto culpa por ambas as coisas. Gostaria muito de ler mais
autocontrole.
A masturbação prejudica Denise. Ela serve apenas para alimentar seu
ardor sexual e não para apagá-lo. É provável que até tivesse imaginado um
envolvimento sexual com o namorado. Quando pensamos em fazer algo e damos
início a essa atitude em nossa mente, isso facilita o envolvimento
do comportamental. Se uma mulher não consegue controlar-se quando está sozinha,
que esperança poderá ter quando um homem de fala doce começar a sussurrar
coisas em seu ouvido?
O pensamento lascivo também jamais pode ser satisfeito; quando
você começa a alimentar monstrinhos, o apetite deles aumenta rapidamente
e eles começam a exigir mais! Será
muito melhor que você nunca alimente esses monstros. Nas palavras da minha amiga:
"Se o pecado não conhece você, ele
não chamará o seu nome!" Uma vez que o pecado da masturbação conhecer
você pelo nome, ele irá chamar. Chamar... chamar... chamar.
E-mail da Heather:
Quando eu estava na sexta série, uma amiga veio passar a noite
comigo e tomamos banho juntas. Ela me mostrou como me masturbar, e tenho feito
isto desde então. Sinto que não posso controlar-me e isso traz muito sentimento
de culpa. Luto com pensamentos sexuais, chegando a ficar excitada só com a
idéia de masturbar-me. Levei isto ao Senhor muitas vezes. O que posso fazer?
Este hábito me faz sentir suja e inferior, mas mesmo esta sensação não é
suficiente para me fazer parar.
A única maneira de acabar com um mau hábito é matá-lo de fome! Deixar
um vício pode ser penoso, mas não tão penoso quanto permitir que ele a domine.
Foi por isso que Pedro advertiu: "Queridos
irmãos, vocês são apenas visitantes aqui na terra. Visto que o seu verdadeiro
lar está no céu, eu lhes suplico que se afastem dos prazeres malignos deste
mundo; eles não são para vocês, pois lutam contra suas próprias almas"
(l Pe 2:11). Muitas mulheres casadas continuam com o hábito da masturbação
mesmo depois de terem liberdade para expressar-se sexualmente com o cônjuge.
Elas não conseguem ver o que este hábito faz com seu casamento. Pense sobre
isso. Você treina o corpo e a mente a respeito do que considera prazeroso e de
como chegar ao orgasmo, mas a masturbação ensina a mulher a 'voar
solo'.
Isso causará problemas, porque o seu marido pode não saber agradar
você do mesmo modo, tornando o sexo conjugal muito frustrante e decepcionante para ambos. A
maioria dos maridos encontra prazer e satisfação em levar as esposas ao
orgasmo. Se você constantemente sentir alívio sexual na masturbação, pode
roubar de seu marido esse prazer ao insistir que a permita
"ajudá-lo". Se não conseguir imaginar como seu marido se sente com
isso, imagine como se sentiria caso estivessem fazendo amor e após poucos
instantes seu marido dissesse: "Obrigado,
querida, mas terá de permitir que eu termine sozinho". Sentir-se-ia
rejeitada? Ficaria imaginando o que há de errado com você e o que está fazendo
de errado? Ele sentirá exatamente o mesmo se você tiver de se masturbar para
chegar ao orgasmo.
Mesmo que o toque de seu marido possa levá-la ao orgasmo sem
masturbação, se você tiver o hábito de fantasiar sobre alguém ou alguma coisa
para "chegar lá" (semelhante ao que é mentalmente requerido quando
você se masturba), rouba de si a verdadeira intimidade sexual com seu marido.
Quinn admite:
Fiquei desapontada com a nossa vida sexual quando me casei.
Esperava que meu marido tivesse o mesmo toque mágico que eu tinha comigo mesma,
mas ele é mais bruto e agressivo do que eu esperava. Tentei ensiná-lo a fazer
o que eu gostava. Certa noite, porém, ao tentar treiná-lo ele me disse
cortesmente: "Por que não faz isso sozinha, se não gosta do meu
jeito?" Por um lado fiquei aliviada por poder fazer o que achava que era
bom para mim, mas por outro, sei que deve ter sido um golpe para o ego dele
saber que eu não fico tão excitada com o seu toque quanto com o meu.
Muitas vezes as mulheres que querem abandonar a masturbação (seja
por razões de integridade na condição de solteiras ou de intimidade relacionai
no casamento) descobrem que, em vez de controlar os seus desejos são eles que
as controlam. Elas acabam masturbando-se compulsivamente, incapazes de parar,
embora sabendo que se trata de um hábito prejudicial. Stephen Arterburn explica
em seu livro Addicted to Love (Viciado em Amor) como a autosatisfação se
torna destrutiva:
As masturbações compulsivas,
alicerçadas na fantasia e/ou pornografia, são fugas da intimidade. O
masturbador compulsivo não conseguirá experimentar a verdadeira intimidade. O
sexo se torna um processo unilateral de auto-satisfação. O viciado prefere
masturbar-se a gastar tempo em desenvolver um relacionamento. Ao julgar que o
casamento eliminará o impulso para masturbar-se, o viciado logo descobre que o
sexo íntimo dá muito trabalho e volta à compulsão.
Cada indivíduo precisa ser cultivado, sentir-se amado, e sentir
amor em relação ao outro. O amor entretanto é arriscado. Ele inclui a
possibilidade de rejeição ou desapontamento. O masturbador acha mais fácil
voltar à auto-satisfação. O que parece para muitos um hábito inocente se
transforma em armadilha que afasta as pessoas e força o viciado a sofrer sozinho!'
O argumento mais popular a favor da auto-satisfação é: "A Bíblia não proíbe isso expressamente".
Sejamos honestas. Quando as mulheres se masturbam, elas não têm pensamentos
puros e a Bíblia é muito clara nesse sentido (v. Fp 4:8). Não
entretemos pensamentos puros, elevados ou dignos de louvor quando praticamos a
auto-satisfação. As mulheres que se masturbam têm alguma fantasia sobre outra
pessoa, alguma cena, algum ritual que praticam mentalmente a fim de chegar ao
orgasmo. Esses pensamentos são abomináveis a Deus.
Portanto, fora com as coisas
pecaminosas e terrenas; abafem os desejos malignos que estão à espreita dentro
de você; não se meta em pecado sexual, impureza, imoralidade e desejos
vergonhosos; não adorem as coisas boas desta vida, pois isso é idolatria. A
ira terrível de Deus está sobre aqueles que fazem tais coisas.
Colossenses 3:5,6
Porque Deus deseja, que vocês
sejam santos e puros, e se conservem afastados de todo pecado sexual, a fim de
que cada um de vocês se case em honra e santidade. E não em paixão carnal, como
fazem os pagãos, na sua ignorância de Deus...
I Tessalonicenses 4:3-5
As escrituras também afirmam que algumas coisas permitidas podem não
ser benéficas (ICo 20:23). A masturbação escraviza você. Creio que essa já seja
razão suficiente para abandonar completamente a sua prática.
Em última análise, a masturbação é uma reação muito arrogante aos nossos
desejos humanos. Tais atos dizem a Deus: "O Senhor não pode me satisfazer,
nem o seu Espírito tem poder suficiente para me controlar. Devo cuidar sozinha
de meus desejos físicos". Percebe o orgulho nessa atitude? Sente a
rejeição à soberania de Deus e sua capacidade para ajudá-la em tempos de
crise?
Deus fez cada fibra e cada nervo do nosso corpo e pode também
satisfazê-lo. Ele conhece os seus sentimentos e o que precisa, melhor do que
você. Sabe o que irá verdadeiramente satisfazê-la, e não é o orgasmo,
especialmente aquele alcançado por meio da masturbação e pensamentos impuros.
Que pode parecer bom no momento, mas não produz satisfação duradoura. Esta só
pode ser encontrada no relacionamento. Deus quer um relacionamento próximo,
íntimo, com você. Quando permitir que ele prove isso nessa área, vai
compreender que a autosatisfação realmente nunca foi satisfação. O esforço para
alcançar a satisfação de Deus em lugar da auto-satisfação assegurará que seu
corpo, mente, coração e espírito permaneçam puros.
Quem será capaz de subir ao
monte do Senhor? Quem será capaz de viver diante do Senhor, no seu santo lugar?
Somente quem tem as mãos e o coração limpos de maldade, quem é sempre sincero,
verdadeiro e honesto.
Salmos 24:3,4
MITO 6
Pelo fato de sentir-me tão tentada sexualmente, já devo ser
culpada, por que então me preocupar em resistirá
A estratégia favorita de Satanás para convencer as mulheres a cruzarem
a linha entre a tentação e o pecado é a falsa culpa. Se a integridade sexual é
uma batalha que você está travando, é provável que alguns destes pensamentos já
lhe tenha passado pela mente até que não consiga mais pensar como deve:
• Você não pode negar o que deseja! Então, pode muito bem tomar a
iniciativa!
•Você sabe que nunca poderá manter-se fiel a um único homem para
sempre!
• Você já chegou a este ponto, o que é um passo a mais?
• Você pensou durante meses sobre este momento! Não recue agora!
• Se quiser segurá-lo, precisa dar-lhe o que ele quer!
Essas mentiras são tentações do inimigo e não evidência de que você
já é culpada! Chamo isso de falsa culpa porque a tentação em si não é o
pecado. Não há nada para fazê-la sentir-se culpada quando é tentada. Se não
acreditar em mim, talvez creia no escritor de Hebreus quando ele afirma:
Este nosso Sumo Sacerdote
compreende as nossas fraquezas, visto que ele teve as mesmas tentações que nós
temos, ainda que ele nunca cedeu a elas nem pecou. Portanto, vamos ousadamente
até o próprio trono de Deus e permaneçamos lá para recebermos a sua
misericórdia e acharmos a sua graça para nos ajudar em tempos de necessidade.
Hebreus 4:15,16
Está vendo? O próprio Jesus foi tentado em todas as coisas!
'Até mesmo sexualmente?", você pode perguntar. Por que não
sexualmente? Ele era um homem em todos os sentidos. Mulheres belas o seguiam
e cuidavam de suas necessidades com o próprio dinheiro. Ele evangelizava
mulheres que gostariam de cair em seus braços. O escritor não afirmou que
"ele foi tentado em todas as coisas, exceto sexualmente". Jesus era
humano sob todos os aspectos e experimentou todas as tentações humanas. Ele
estabeleceu o exemplo para nós, mostrando que só o fato de sermos tentadas não
significa que devemos ceder e tornar-nos escravas de nossas paixões.
As mulheres, infelizmente, cometem o erro de crer que por se sentirem
tão atraídas por alguém, irão inevitavelmente envolver-se com essa pessoa, por
mais impróprio que esse relacionamento possa ser. Como veremos no capítulo 6,
as mulheres podem traçar uma linha entre sentir-se atraída e pôr essa atração
em prática. É normal sentir-se atraída por muitas pessoas. Não é normal ligar-se
a muitas pessoas. Lembre-se de que o amor não é um sentimento, mas um
compromisso. Você não quebra o compromisso com seu marido quando se sentir
tentada a buscar satisfação fora do casamento, mas o faz ao permitir que seus
pensamentos se desviem para essa área e permaneçam nela mental, emocional ou
fisicamente.
MITO 7
Não há ninguém que realmente entenda a minha luta.
Creio que este mito existe porque as mulheres não costumam discutir
a vida sexual com outras mulheres, talvez por temerem o julgamento delas.
Esses temores são, infelizmente, muitas vezes confirmados como legítimos desde
a infância, quando você confia a uma colega da escola um segredo e ela
inevitavelmente o transmite a duas amigas; ou, pior ainda, conta ao garoto que
você gosta tudo sobre a sua confissão. Essas experiências nos ensinaram que
devemos esconder nossos segredos mais profundos e sombrios das outras mulheres.
Algumas de nós adotaram garotos como melhores amigos por desconfiar
tanto das meninas. Muitas também comprovaram, de maneira difícil, que confiar
num jovenzinho podia ser até mais perigoso do que em uma amiga. A menina
poderia, no máximo, trair a sua confiança. O rapaz, entretanto, poderia
aproveitar-se de sua vulnerabilidade e fazer de você sua próxima vítima, caso
suas convicções não fossem firmes.
Outra razão para mulheres não serem tão francas em relação às lutas
sexuais é a humilhação resultante ao oferecerem sexo para obterem amor. A
maioria delas não se gaba do número de parceiros sexuais que já teve. Isso
porque para a mulher o relacionamento é o prêmio, o sexo foi apenas o preço que
teve de pagar para receber o prêmio. Se pagou o preço e, mesmo assim, não
recebeu o prêmio, é inacreditável o sentimento de humilhação que toma conta
dela. Qual a mulher que deseja anunciar ao mundo a sua humilhação?
É provável que se soubéssemos como essas batalhas são comuns entre
as mulheres, parte do estigma sobre esses "assuntos" seria removido.
De acordo com o doutor Tim Clinton, presidente da Sociedade Americana de
Conselheiros Cristãos, 67 por cento das mulheres irão ter pelo menos um ou mais
casos pré-matrimoniais ou extraconjugais em sua vida Esse é o numero de
mulheres que cedem às tentações desse tipo. Creio que é bem maior a
porcentagem (estou pensando num índice de noventa por cento) de mulheres que
simplesmente experimentam a tentação de envolverem-se em casos pré-matrimoniais
ou extraconjugais.
Paulo nos adverte em I Coríntios 10:13: "... E nenhuma tentação é irresistível. Você pode confiar que Deus
impedirá que a tentação se torne tão forte que não a possam enfrentar, visto
que ele assim prometeu e cumprirá o que diz. Ele lhes mostrará como fugir do
poder da tentação, para que vocês possam agüentá-la com paciência". O
apóstolo não disse: "Se você experimenta
tentação sexual, deve haver algo errado com você, porque ninguém mais luta
tanto com isso". Ele afirmou que todas as tentações são comuns. Pelo
fato de Deus ter criado todos os seres humanos (não importa o gênero, a
nacionalidade, ou a situação econômica) como seres sexuais, você pode estar
certa de que as tentações sexuais e relacionais são decididamente as tentações
mais comuns no planeta.
Qual a "defesa" que Deus geralmente oferece para que
possamos suportar a tentação? Ele desliga totalmente as nossas emoções? Não.
Faz o objeto do nosso desejo desaparecer da face da terra? Não. Minha
experiência mostra que a defesa certamente é provida por uma amizade sincera
com outra mulher que pode entender minha fraqueza e encorajar-me a ficar firme
na batalha. Quando dou permissão a uma confidente para me fazer perguntas
difíceis, pessoais, e falar a verdade em amor (ainda que doa), sou muito mais
obrigada a examinar a condição de meu coração e minha mente do que se apenas
guardasse essas coisas dentro de mim. Quando deixar de corresponder aos padrões
de Deus, uma amiga confiável irá alertar-me, não com juízo severo, mas lembrando
de que devo usar meu bom senso. Quando confessei certas tentações às amigas
confiáveis e pedi que exigissem que eu prestasse contas, aprendi que não estou
absolutamente só em minhas lutas.
Em A batalha de todo homem, Stephen Arterburn e Fred Stoeker
descrevem as porcentagens de homens que lutam com questões sexuais usando a
analogia da "curva do sino":
Outro jeito de olhar para o escopo do problema é imaginar a curva
de um sino. De acordo com as nossas experiências, imaginamos que 10% dos homens
não têm problemas de tentação sexual com olhos e mente. No outro lado da curva,
imaginamos que há outros 10% de homens que são viciados em sexo e que têm um
sério problema com a luxúria. Eles têm sido tão atacados e escoriados por eventos
emocionais que não conseguem vencer esse pecado em suas vidas. Eles precisam
de mais aconselhamento e de uma purificação transformadora da Palavra. O resto
de nós abrange os 80% intermediários, que vivem em várias nuanças de escuridão
quando se trata do pecado sexual.3
Acredito que a mesma ilustração se aplique às mulheres. Pode haver
dez por cento de nós que são do tipo de mulher pura como a neve que jamais
sonharia em desejar outro homem além do marido. Há então outros dez por cento
que são do tipo coelhinha da Playboy, constantemente se insinuando, atirando
olhares sedutores e aproveitando os despojos da guerra. O resto de nós
provavelmente se enquadra na faixa dos oitenta por cento que lutam com a
integridade sexual e emocional em diversas proporções.
Pensar que você é a única a sentir-se esmagada pelas tentações
sexuais irá torná-la mais vulnerável ao fracasso porque se sentirá menos inclinada
a pedir ajuda. Se esta for a sua luta, pode beneficiar-se da verdadeira
intimidade das amizades femininas. Isto é algo do que passei a depender em meu
esforço para manter a integridade sexual. Suas amigas podem oferecer-lhe um
salva-vidas quando a tentação ficar grande demais para suportá-la sozinha.
VENCENDO A BATALHA COM A VERDADE
No caso de qualquer um desses mitos ter alertado você para o fato
de encontrar-se na linha de fogo nesta luta pela integridade sexual, eu a encorajo
a afastar esses mitos de sua mente com a verdade da Palavra de Deus:
• MITO 1: Não há nada de errado em comparar-me ou comparar meu marido a
outras pessoas.
• VERDADE: "... A dificuldade
deles é que só se comparam uns aos outros, medindo-se pelos seus próprios
conceitos mesquinhos. Que insensatez!" (2Co 10:12).
• MITO 2: Sou suficientemente amadurecida para assistir a qualquer filme ou
programa de tv, ler qualquer tipo
de livro, ouvir qualquer música, ou navegar em qualquer site da Web sem
ser afetada de maneira negativa.
• VERDADE: "Um homem [uma mulher]
bom [bondosa], de seu bom coração produz boas obras. E um homem [uma mulher]
mau [má], da sua maldade, produz más obras. O que está no coração aparece
quando se fala" (Lc 6:45).
• MITOS 3 E 4: Ninguém se machuca quando eu fantasio sobre alguém que não
seja meu marido no momento em que fazemos amor. Pensar em que tipo de homem eu
gostaria de ter no caso da morte de meu marido não é errado, desde que eu não
esteja planejando isso.
• VERDADE: "Aqueles que se deixam
controlar por sua natureza inferior, vivem tão somente para guardar a si
próprios; mas aqueles que seguem o Espírito Santo, constatam que fazem As
coisas que agradam a Deus. Seguir o Espírito conduz à vida e à paz, mas seguir
a velha natureza leva à morte, porque a velha natureza pecaminosa dentro de
nós está contra Deus. Ela nunca obedeceu às leis divinas, e nunca o fará. É
por essa razão que nunca podem agradar a Deus aqueles que ainda estão sob o
controle de sua própria natureza pecaminosa, inclinados a seguir seus antigos
desejos malignos. Vocês, porém, não são assim. Vocês são controlados pela nova
natureza, se tiverem o Espírito de Deus morando em vocês" (Rm 8:5-9).
• MITO 5: A masturbação não me prejudica nem a meu relacionamento com meu
(atual ou futuro) marido ou com Deus.
• VERDADE: "Porque Deus deseja
que vocês sejam santos e puros, e se conservem afastados de todo pecado
sexual, a fim de que cada um de vocês se case em honra e santidade. E não em
paixão carnal, como fazem os pagãos, na sua ignorância de Deus..." (lTs
4:3-5).
• MITO 6: Pelo fato de sentir-me tão tentada sexualmente, já devo ser
culpada, por que então me preocupar em resistir?
• VERDADE: "Este nosso Sumo
Sacerdote compreende as nossas fraquezas, visto que ele teve as mesmas
tentações que nós temos, ainda que ele nunca cedeu a elas nem pecou. Portanto,
vamos ousadamente até o próprio trono de Deus e permaneçamos lá para recebermos
a sua misericórdia e acharmos a sua graça para nos ajudar em tempos de
necessidade" (Hb 4:15,16).
• MITO 7: Não há ninguém que realmente entenda a minha luta.
• VERDADE: "... E nenhuma
tentação é irresistível. Você pode confiar que Deus impedirá que a tentação se
torne tão forte que não a possam enfrentar, visto que ele assim prometeu e
cumprirá o que diz. Ele lhes mostrará como fugir do poder da tentação, para que
vocês possam agüentá-la com paciência" (I Co 10:13).
E Jesus falou a estes que creram:
"Vocês são
verdadeiramente
meus seguidores se viverem como
eu digo, e conhecerão a verdade,
e a verdade libertará vocês".
FONTE: A batalha de toda mulher - Shannon Ethridge