segunda-feira, 31 de maio de 2010

MOTIVOS PARA A ORAÇÃO DE AÇÃO PROFÉTICA


Por Kjell Sjoberg

Os intercessores são convocados para servirem aos evangelistas e prepararem o caminho para a salvação de almas.
São chamados como um ministério sacerdotal para se postarem diante do Senhor como representantes do povo crente, confessando os pecados do povo e pedindo misericórdia.
O pecado individual impede que o crente tenha comunhão íntima com Deus. E o pecado coletivo impede que o Espírito de Deus se ma­nifeste em uma comunidade.
O Senhor tem planejado encher a terra inteira com a sua glória. Porém, no passado têm acontecido certas coi­sas que, infelizmente, velam a sua glória.
Jesus falou aos líderes religio­sos, em Jerusalém, acerca do pecado coletivo da cidade — o pecado de aquela cidade não ter recebido aqueles que tinham sido enviados pelo Senhor. "Assim, vós mesmos testificais que sois filhos dos que mataram os profetas. Enchei vós, pois, a medida de vossos pais" (Mt 23.31, 32).
A culpa que nunca é resolvida torna-se um convite aberto para os poderes demoníacos.
Antes de podermos amarrar o valente, precisa­mos tratar dos pecados que têm outorgado ao inimigo o direito legal de se instalar em algum lugar.
O diabo e seus principados foram derrota­dos por Jesus, no Calvário, e não teriam sido capazes de continuar atuando se não dependessem de antigos convites feitos a eles, convi­tes esses que nunca foram cancelados.
O profeta Oséias acusou o povo de Israel de não ter resolvido um pecado que já vinha a duzentos e cinqüenta anos sendo cometido: "Desde os dias de Gibeá pecaste, ó Israel, e nisto permaneceste..." (Os 10.9, V. R. A.).
Moisés instruiu os anciãos, quando estivessem numa cidade, so­bre como deveriam cuidar de algum pecado coletivo.
Depois que uma pessoa fosse achada morta no campo, sem que se soubesse quem foi o assassino, os anciãos da cidade próxima deveriam oferecer um sa­crifício e orar:
"Sê propício ao teu povo Israel, que tu, ó Senhor, resga­taste, e não ponhas o sangue inocente no meio do teu povo Israel."
E a intercessão teria o seguinte efeito: "E aquele sangue lhes será ex­piado. Assim tirarás o sangue inocente do meio de ti, pois farás o que é reto aos olhos do Senhor" (Dt 21.8, 9).
E importante que compreendamos a diferença que se destaca aqui entre o pecado individual e o pecado coletivo.
Quando os incré­dulos se arrependem e confessam seus pecados pessoais, confiando em Jesus, eles são salvos. Ninguém mais pode tomar o lugar deles e confessar os pecados deles em lugar deles. No entanto, não sucede assim com o pecado coletivo.
Os intercessores podem confessar o pecado coletivo, mesmo que não tenham participado pessoalmente dos pecados confessados; e, assim, alguma coisa que tenha desagra­dado a Deus pode ser removida.
Quando isso sucede, Deus pode derramar o seu Santo Espírito, e, então, torna mais fácil para os incré­dulos ouvirem o evangelho de Cristo, arrependerem-se de seus peca­dos e serem salvos.
E assim que a intercessão em nível estratégico pavimenta o caminho para que haja um evangelismo eficaz.
Esdras forneceu-nos exemplo disso. Quando ele agonizava dian­te de Deus, confessando os pecados de seus antepassados, clamou:
"Desde os dias de nossos pais até ao dia de hoje estamos em grande culpa, e por causa das nossas iniqüidade fomos entregues, nós, os nossos reis, e os nossos sacerdotes, na mão dos reis das terras, à espada, ao cativeiro, e ao roubo, e à confusão de rosto, como hoje se vê" (Ed 9.7).
Fonte: Destruindo as Fortalezas, Cap. 4

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