terça-feira, 18 de setembro de 2012

A BATALHA DE TODA MULHER (PARTE 3)



UM NOVO OLHAR PARA A INTEGRIDADE SEXUAL

Eu, o Senhor, te chamei em justiça, tomar-
te-ei pela mão, e te guardarei, e te farei
mediador da aliança com o povo e luz
para os gentios; para abrires os olhos aos
cegos, para tirares da prisão o cativo e do
cárcere, os que jazem em trevas.
Isaías 42:6,7

A HISTÓRIA DE JANETE
JANETE, na metade da casa dos trinta, tem tido vários encontros na hora do almoço nos últimos anos com seu bom amigo Dave, um colega de uma empresa de arquitetura.
Dave é casado, mas não fala muito sobre a esposa, o que leva Janete a se perguntar se o casa­mento vai durar.
O chefe deles pediu à equipe de trabalho que parti­cipasse de uma conferência sobre educação, em Minneapolis.
Janete começou a pisar num campo emocional minado a partir do momento em que soube que eles eram os dois únicos membros do grupo que pode­riam ir à conferência. Ela confessa:
Fiquei imaginando Dave e eu sentados lado a lado no avião, provocando um ao outro intelectualmente como sempre acontece em nossas conver­sas. Imaginando o quarto de hotel dele perto do meu, e como ele poderia ir comigo até minha porta, decidindo entrar para terminarmos a conver­sa.
Conversaríamos até altas horas, até que ele se despedisse com um abraço como sempre faz, sinto seu corpo hesitar enquanto se esforça para afastar-se.
Se ele for tão atraído por mim como sou por ele, meu medo (ou esperança) é que isto realmente aconteça.
Se ele não tiver forças para resistir, estou quase certa de que irei aceitar o que ele quiser fazer.
Sei que eu certamente não deveria participar desta viagem com essas idéias, mas também não posso conceber a idéia de não ir.
JANETE CRUZOU A LINHA NO QUE DIZ RESPEITO À INTEGRIDADE SEXUAL?

A HISTÓRIA DE KELLY
O segredo de Kelly a devora há mais de 10 anos:
No primeiro ano da faculdade comecei a namorar Sam, um rapaz mais velho que tinha bem mais experiência sexual que eu.
Fiquei loucamente apaixonada por ele e em poucos meses estávamos dormindo juntos.
Foi então que tropecei em sua vasta coleção de vídeos escondida na prateleira mais alta do armário.
Envergonha-me dizer que na ocasião não fiquei ofendida com sua coleção de pornografia, tive apenas curiosidade.
Come­cei a assistir aos vídeos com ele, só para ver o que continham.
Não demo­rou muito para que eu começasse a pedir para ver determinados vídeos enquanto fazíamos sexo.
Não compreendo a razão, mas os que realmente me excitavam eram aqueles que envolviam um trio (um rapaz e duas jovens) ou os que tinham apenas duas mulheres juntas.
Mesmo depois de ter rompido com Sam, pedi que me desse os dois vídeos de que eu mais gostava.
Passei a me masturbar diante deles várias vezes, mas ao me casar com um cristão que eu tinha certeza de que não os aprovaria, joguei-os fora.
Isso foi há muitos anos, mas nunca consegui apagar da mente aquelas imagens.
Embora meu marido seja um bom amante, penso em todas aquelas cenas quando estou tentando ter um orgasmo, porque é só isso que realmente parece me estimular.
Eu jamais desejaria estar com uma mulher na vida real, sendo assim, não compreendo porque essas fantasias são parte tão importante de minha vida sexual.
Tenho medo de que meu marido, caso venha saber, pense que se casou com uma lésbica.
KELLY CRUZOU A LINHA NO TERRENO DA INTEGRIDADE SEXUAL?

A HISTÓRIA DE CAROLINE
Na metade da casa dos quarenta(?), Caroline confessa que sua maior ba­talha na vida tem sido não se comparar com outras mulheres.
No vestiá­rio feminino, ela começa a comparar a largura de sua cintura e quadris, a firmeza de seus seios e a quantidade de celulite em suas coxas com as de cada uma que passa por ela.
Quando estou trocando de roupa na presença de uma mulher mais gorda, sinto-me magra e poderosamente bonita. Mas, se uma magrinha entra, dou uma segunda olhada para a imagem do espelho e penso: eca!
Esta armadilha da comparação infelizmente não só afeta a auto-estima de Caroline, mas se projeta também em seu casamento de dezesseis anos. Embora ela descreva o relacionamento deles como 'bom', Caroline admite:
Algumas vezes desejo que Wendel seja mais parecido com alguns de nossos amigos.
Gosto da maneira como Bill me faz rir; Wendell só reco­nheceria uma piada se ela sorrisse para ele.
Bob é muito jeitoso com ferramentas e constrói todo tipo de coisas úteis para a casa deles; Wendell não saberia construir uma gaiola nem que sua vida dependesse disso.
Larry é muito atencioso com a esposa, sempre lhe dando flores ou levando-a para passear. Para Wendell, namorar é ficar sentado na mesma sala assistindo juntos aos programas de tv. Se a companhia dele fosse um pouco mais interessante, eu me sentiria mais inclinada a ter intimidade, mas é difícil ficar excitada com alguém desse jeito.
CAROLINE CRUZOU A LINHA DA INTEGRIDADE SEXUAL?
Muitas pessoas diriam que Janete, Kelly e Caroline ainda não cruzaram a linha da integridade, simplesmente porque não chegaram ao relacio­namento sexual fora do casamento.
Eu, porém, discordo.
Cada uma de­las cruzou a linha ao transigir de maneiras específicas. Para ajudar você a compreender melhor o que a integridade sexual significa para uma mulher, vamos falar de "sexualidade em cima da mesa".

SEXUALIDADE EM CIMA DA MESA: EQUILÍBRIO E INTEGRIDADE

Quando falo de sexualidade em cima da mesa nos seminários, algumas pessoas ficam vermelhas, pensando que estou me referindo às várias posições sexuais ou lugares da casa que um casal pode experimentar.
Não entre em pânico.
Sexualidade em cima da mesa é uma figura de linguagem que uso para ajudar as mulheres a compreenderem melhor o significado da integridade sexual.
Assim como uma mesa tem quatro pés que a sustentam, a nossa sexualidade é formada por quatro compo­nentes.
Se faltar uma das pernas ou uma delas se quebrar, a mesa perde o equilíbrio e as coisas colocadas sobre ela escorregam.
Algumas de minhas amigas descobriram este conceito em sua recepção de casamento.
Depois da cerimônia, Kevin e Ruth foram para o salão de recepção onde uma linda mesa de banquete comprida, coberta por uma toalha de renda, ostentava o lindo bolo de noiva de muitos anda­res, a poncheira de cristal e as taças, o faqueiro de prata e os guardanapos drapeados e monogramados.
O único problema foi que a pessoa que arrumou a mesa esqueceu de fechar a trava numa das pernas dobráveis.
No momento em que o ponche vermelho foi derramado na poncheira de cristal, a perna dobrou e tudo escorregou até a extremidade da mesa e depois para o chão fazendo muito barulho!
O bolo caiu no meio da poça de ponche vermelho e os guardanapos ficaram ensopados. Todo mundo olhou para os noivos esperando olhares surpresos e horroriza­dos.
Para alegria de todos, porém, Kevin e Ruth caíram na risada!
Não há motivo para rir quando uma das "pernas" da nossa sexuali­dade dobra, porque nossa vida pode então se tornar uma rampa escor­regadia que leva ao descontentamento, concessão sexual, auto-repulsa e problemas emocionais.
Quando isto acontece, a bênção de Deus dada com o propósito de trazer excelência e prazer à nossa vida parece mais uma maldição que produz sofrimento e desespero ainda maiores.
Como já mencionei, nossa sexualidade se compõe de quatro aspec­tos distintos, as dimensões física, mental, emocional e espiritual de nos­so ser.
Essas quatro se unem para formar o indivíduo único que Deus destinou que você seja.
Muitas pessoas cometem o erro de supor que a nossa sexualidade fica limitada ao físico, que só somos "sexuais" quando estamos praticando sexo.
Nada poderia estar mais longe da verdade. Deus criou todos os seres humanos como seres sexuais, quer venham ou não a fazer sexo. Você era sexual no dia em que foi concebido. Você era sexual quando vestia suas bonecas e quando chorou com a sua primeira desilusão. Você é sexual até enquanto lê este texto.
Por definição, nossa sexualidade não é o que fazemos.
Até mesmo as pessoas comprometidas com o celibato são seres sexuais.
Nossa sexuali­dade é quem somos e fomos feitos com um corpo, mente, coração e espíri­to, e não apenas como um corpo.
Portanto, a integridade sexual não enfoca apenas a castidade física.
Ela abrange a pureza nos quatro aspectos do nosso ser: corpo, mente, coração e espírito.
Quando esses quatro aspectos se alinham perfeitamente, nossa 'tampa da mesa' (nossa vida) apresenta equilíbrio e integridade.

ENCOSTAS ESCORREGADIAS NÃO IDENTIFICADAS
Já houve períodos em sua vida nos quais você se concentrou muito em um destes aspectos: físico, mental, emocional, ou espiritual; negli­genciando completamente os outros? Vou explicar o que quero dizer:
Nicole, uma advogada, vem fazendo há meses pesquisas sobre um caso importante que está questionando em juízo, mas não tem tido tempo para se socializar, fazer exercícios ou passar tem­po de qualidade com o marido. (Nicole está alimentando excessi­vamente o aspecto mental e matando de fome o emocional e o físico.)
Michelle passa grande parte do tempo prestando serviços volun­tários na igreja, proporcionando estudos bíblicos para mulheres e participando do grupo de oração intercessora, mas tem pouco interesse em fazer sexo com o marido. (Michelle está alimentando excessivamente o lado espiritual enquanto negligencia o físico.)
Ann se masturba com freqüência e geralmente o sexo faz par­te de seus namoros. Como resultado, sua culpa a impede de freqüentar regularmente a igreja ou de ler a Bíblia (Ann está alimentando excessivamente o físico enquanto mata de fome o espiritual.)
Theresa freqüentemente compara o marido com outros homens, o que não só a leva a fantasiar esses outros homens mostrando interesse por ela, como também faz com que resista às investidas do marido devido à desilusão e ao desapontamento que sente. (Theresa está alimentando excessivamente o aspecto mental e emocional com um sentimento falso, fantasioso, de intimidade, que é na verdade o equivalente a negligenciá-lo, assim como ne­gligencia o lado físico.)
Essas mulheres estão insatisfeitas sexual e emocionalmente.
Vivem vi­das desequilibradas e falta-lhes a integridade sexual, embora algumas estejam evitando inteiramente o sexo.
Veja bem, assim como a sexuali­dade não é definida pelo que fazemos, mas pelo que somos, a integridade sexual não é definida como "ser promíscua" ou "não tirar a calcinha", mas como manter um equilíbrio perfeito entre as dimensões física, men­tal, emocional e espiritual do nosso ser.
Precisamos cuidar de cada perna de nossa mesa conforme o plano perfeito de Deus a fim de alcançarmos a suprema satisfação e sentirmos aquela estabilidade física, mental, emocional e espiritual que Deus pre­tendeu que tivéssemos.
Se uma perna é negligenciada, abusada ou tra­tada de maneira errada, o resultado é algum tipo de transigência sexual ou prostração emocional.
Se acaso você estiver tentando imaginar como alcançar este estado de equilíbrio e inteireza, fique descansada, pois ao chegar ao final deste livro, você terá as respostas.
No que se refere à mulher solteira, integridade sexual equivale a ten­tar ao máximo evitar todo tipo de desejos físicos, mentais, emocionais ou espirituais por um homem, que não possam ser satisfeitos de modo justo.
Ela pede a Deus para satisfazer essas necessidades até que tenha um marido.
Isso não significa que não possa interessar-se ou ter esperan­ça de conseguir um marido, mas que tenta com todas as forças guardar seu corpo, mente, coração e espírito para o homem com o qual vier a se casar.
Para a mulher casada, integridade sexual equivale a ligar-se de forma íntima física, mental, emocional e espiritualmente (em todos os sentidos e não só alguns) apenas com o marido.
Qualquer concessão, não importa qual seja (física, mental, emocional, ou espiritual), afeta sua inte­gridade sexual como um todo.
Uma parte contaminada irá, por fim, contaminar todas as partes correspondentes ou, pelo menos, despojar você da inteireza e satisfação sexual que Deus deseja que tenha.
O problema com quase todos os nossos planos de permanecer se­xualmente puras ou fiel no casamento é que eles só incluem os limites físicos.
Poucas vezes percebemos a progressão emocional dos relaciona­mentos até que seja tarde demais e estejamos envolvidas num caso do coração.
Uma vez que a mulher pode prejudicar sua integridade emo­cional muito antes de seu corpo tornar-se vulnerável à tentação, encora­jo as mulheres a se concentrarem em manter suas emoções refreadas (tópico do Cap. 6). Sempre que guardarmos nosso coração e o mante­mos puro e fiel, protegemos também o nosso corpo.
A maioria de nós, porém, não sabia disto enquanto crescia. Quando jovens chegamos ao extremo nos namoros. Beijar no primeiro encontro era praticamente uma certeza. Permitir que o rapaz "avançasse o sinal" era assentido, contanto que ele não contasse aos amigos que fora "até o fim" com você.
Toda essa atividade sexual durante o namoro, entretan­to, não nos preparou para o verdadeiro amor, o compromisso da vida inteira e o casamento fiel como pensamos que faria.
Em vez disso, ela nos preparou para ansiar pela intensidade e entusiasmo que só um novo relacionamento traz, fazendo com que nos sentíssemos descontentes quando casadas e com um relacionamento estabilizado.
Quando entramos no casamento como "tecnicamente virgens" (tendo experimentado a maior parte dos prazeres exceto o intercurso sexual), no geral sentimos fortes tentações a praticarmos sexo com outros homens sem entender a razão.
A razão é que não aprendemos a deter essas tentações desde o início quando éramos solteiras.
Por não termos aprendido o autocontrole sexual quando solteiras (não apenas o controle físico, mas o emocional, mental e espiritual), parece extrema­mente difícil exercê-lo com os estressantes adicionais de dois filhos, uma minivan e o pagamento da hipoteca.
Como é decepcionante descobrir que a aliança de casamento colocada em nosso dedo não nos modificou em nada!

UMA ALIANÇA COM OS OLHOS DO CORAÇÃO 
   Se a leitura sobre a sexualidade em cima da mesa e a necessidade do equilíbrio perfeito entre as dimensões físicas, mentais, emocionais e es­pirituais de nosso ser fez com que você se sentisse embaraçada ou con­denada, recomendo que faça uma aliança similar à discutida em A batalha de todo homem. Muitos homens, depois de lerem esse livro, estão fazendo com os seus olhos uma aliança semelhante à de Jô: "Fiz aliança com meus olhos; como, pois, os fixaria eu numa donzela?" (Jó 31:1). Embora a maioria das mulheres não costume olhar com desejo o corpo dos ho­mens (apesar de haverem algumas exceções a essa regra), cruzamos a linha da integridade sexual de outras maneiras. Quando nos envolve­mos em casos emocionais, fantasias mentais e comparações pouco sa­dias, estamos cruzando essa linha e corroendo o plano de Deus para nos conceder suprema satisfação sexual e emocional com nosso (atual ou futuro) marido. Temos de fazer aliança com os olhos do nosso coração para não buscarmos em outras pessoas (reais ou imaginadas) a satisfa­ção de nossas necessidades e desejos de forma a comprometer nossa in­tegridade sexual, quer sejamos casadas ou solteiras.
Que tipo de limites você impôs para proteger seu coração, mente e espírito além de seu corpo? Se nunca pensou nisso, os capítulos 5 e 8 irão ajudá-la, mas, por enquanto, vamos examinar o padrão de integri­dade para o qual Deus nos chama.

LEGALISMO VERSUS AMOR
Ao discutir a respeito da integridade sexual, muitas mulheres querem uma lista de "faça" e "não faça", "pode" e "não pode", "deve" e "não deve". Elas perguntam: "Como posso ficar impune? Até onde posso ir sem problemas? Quanto é longe demais?"
O problema dessas questões está em basearem-se naquilo que é cul­tural e socialmente aceitável, coisas sujeitas a mudanças de lugar para outro e de uma década a outra. Em nossa cultura não vemos nada de errado em ter amigos íntimos do sexo oposto. Todavia, nos tempos bíblicos a mulher não podia tirar o véu do rosto para qualquer outra pessoa além do marido. No mundo ocidental, as mulheres, freqüentemente se esforçam para obter a atenção de um homem. Nos países o Oriente Médio, as mulheres acompanham os homens a vários passos de distância e tentam passar despercebidas. As mulheres americanas e européias de nossos dias querem saber quão curtas suas saias, shorts e tops po­dem ser, mas não faz muito tempo, quando a questão de sapatos aber­tos estava criando escândalo entre os cristãos. Você poderia imaginar um escândalo envolvendo sandálias na sua igreja hoje?
Portanto, uma lista de leis sobre o que as mulheres íntegras podem e não podem usar, devem ou não fazer, e assim por diante, não é a respos­ta. Precisamos é de um padrão de integridade sexual que resista à prova do tempo, assim como se aplique a todas as mulheres em todas as cultu­ras. Mas, como preparar um conjunto de regras permanente e que in­clua a todas?
A resposta não está no legalismo, mas no amor cristão. Dentre a superabundância de regras contidas no Antigo Testamento, Deus as redu­ziu a apenas dez mandamentos. Depois, no Novo Testamento, Jesus resumiu todos esses mandamentos em apenas dois. Se simplesmente pudermos aprender a viver de acordo com esses dois mandamentos, te­remos uma vida de integridade sexual.
Essas duas leis foram explicadas quando Jesus respondeu à pergun­ta: "Qual é o maior mandamento?"
Ame ao Senhor seu Deus de todo o seu coração, sua mente e sua alma. Este é o primeiro e o maior mandamento. O segundo em importância é parecido: Ame ao seu semelhante tanto como ama a você mesmo. Todos os outros mandamentos e todas as exigências dos profetas nascem destas duas leis...
Mateus 22:37-40
Jesus estava dizendo que o importante não é a lei, mas o amor. Se amar­mos a Deus, a nosso próximo e a nós mesmos (nessa ordem), podemos então viver muito acima de qualquer conjunto de regras ou regulamentos. Temos liberdade para desconsiderar os padrões legalistas quando vivemos pelo espírito do amor. Paulo repetiu esta forma de "liberdade com responsabilidade" quando escreveu:
... Pode ser perfeitamente legal, mas pode não ser a melhor coisa, nem tampouco ser proveitoso. Não pensem só em si mesmos. Procurem pensar no seu semelhante também e no que é melhor para ele.
I Coríntios 10:23,24
Paulo estava afirmando que você pode fazer praticamente tudo, mas isso nem sempre é bom para você ou para os outros. Não se concentre no que é "permitido", mas no que é melhor para todos os envolvidos. Como podemos aplicar essa liberdade à integridade sexual? Escolha um tópico e passe-o através deste filtro da "lei versus amor":
• Embora judicialmente seja legal para uma mulher casada flertar com outro homem, isso na verdade é algo que pode ser feito com amor? (Ela o beneficiará da maneira correta?)
• Não há lei contra roupas que chamem atenção, mas nosso moti­vo para usá-las é edificar outros ou inflar o nosso ego?
• Temos liberdade de expressão neste país, mas as palavras que usamos são interessantes ao bem dos homens a quem nos dirigi­mos, ou eles têm de suportar nossa opinião pessoal?
• Nossos pensamentos buscam o melhor para outros, ou servem a nossas próprias necessidades disfuncionais e desejos emocionais?
• A atenção e afeto que desejamos expressar a um homem irão edificá-lo ou fazer com que tropece e caia em tentação?
Devemos olhar para além dos movimentos, para as motivações por trás de nossos atos. Ao agirmos assim, não precisamos mais nos preocu­par com a lei, pois estaremos nos comportando de acordo com um pa­drão mais alto, o padrão do amor. A Figura 2.2, na página seguinte, mostra a diferença entre avaliar nossos motivos e comportamentos atra­vés da lente do legalismo ou do amor.
Cada uma de nós é responsável perante Deus pelo que faz. Se qui­sermos obter o prêmio da integridade sexual, é possível que tenhamos de desistir de algumas das nossas "liberdades" (no que se refere a vestir, pensar, falar e comportar-se), a fim de servir por amor aos melhores interesses de outros. Deus não só irá prover este conhecimento de como agir com integridade, como irá igualmente honrar aquelas que aplicarem este
conhecimento e agirem com responsabilidade.

PERGUNTAS DE COMPROMISSO
PERGUNTAS DE INTEGRIDADE
Não Faça
Faça
• Meu comportamento é legal?
• Meus atos mostram amor por outras
• Alguém vai descobrir?
pessoas?
• Alguém me condenará?
• Vou me orgulhar disto?
• Isto é socialmente aceitável?
• Este é o meu padrão mais alto?

• Isto concorda com as minhas
• Minhas roupas são excessivamente reveladoras?
convicções?
• Como posso conseguir o que desejo?
• Estou me vestindo para chamar a atenção?
• Posso escapar impune ao dizer isto?
• Seria melhor não dizer isto?
• Isto machucará alguém?
• Isto beneficiará outros?
Figura 2.2

UMA MULHER DE INTEGRIDADE SEXUAL

Vamos resumir tudo o que dissemos. Para a cristã, integridade sexual e emocional significa que seus pensamentos, palavras, emoções e ações refletem beleza interior e amor sincero por Deus, pelos outros e por ela mesma. Isso não significa que ela nunca venha a ser tentada a pensar, dizer, sentir ou fazer algo inadequado, mas que tenta diligentemente resistir a essas tentações e permanecer firme naquilo em que acredita. Ela não usa os homens na tentativa de ver satisfeitos os seus desejos emocionais, ou entretém fantasias sexuais ou românticas sobre homens com os quais não está casada. Não compara o marido com outros ho­mens, desprezando o valor pessoal dele e reprimindo parte de si mesma como castigo por suas imperfeições. Não se veste para atrair a atenção masculina, mas também não se limita a um guarda-roupa que a veste até os tornozelos. Pode vestir-se na moda e parecer inteligente ou até sexy (como a beleza, a sensualidade está no olhar de quem contempla), mas sua motivação não é interesseira ou sedutora. Ela se apresenta
como uma mulher atraente porque sabe que representa Deus para outros.
A mulher íntegra vive de acordo com suas crenças cristãs. Vive segundo o padrão do amor e não da lei. Ela não se sustenta como seguidora de Cristo se desprezar muitos de seus ensinamentos sobre a imora­lidade sexual, os pensamentos lascivos, o vestuário lascivo e conversas impróprias. A mulher íntegra vive aquilo que acredita sobre Deus e isso se revela em toda parte, desde a sala de reuniões da diretoria até o seu quarto.
Se você está pronta para descobrir mais sobre como pode requerer o prêmio da integridade sexual, continue lendo enquanto desfazemos al­guns dos mitos mais populares que mantêm as mulheres entrincheira­das nesta batalha.

Portanto eu [homem ou mulher] corro direto para o alvo, com esse propósito em cada passo. Eu luto para ganhar. Não estou apenas esmurrando uma sombra ou correndo de brincadeira.
Eu castigo meu corpo [e a minha mente] como um atleta faz, tratando-o com dureza, treinando-o para fazer o que deve, e não aquilo que deseja. De outro modo, eu temo que, depois de ter inscrito os outros para a corrida, eu mesmo seja considerado incapaz, e me mandem ficar de lado. I Coríntios 9:26,27
LEIA TAMBÉM:
A BATALHA DE TODA MULHER (PARTE 4)
FONTE: A batalha de toda mulher - Shannon Ethridge 

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