O
Olho de Hórus ou Utchat
(Uedjat) é um símbolo, proveniente do Egito Antigo , que
significa proteção e poder, relacionado ao deus Hórus . Era um dos mais
poderosos e mais usados amuletos no Egito em todas as épocas. Os egípcios
utilizavam vários amuletos protetores, tanto em vida quanto em suas múmias.
Entre os mais antigos encontra-se o Olho Uedjat que já aparece no Antigo
Império ( 2575 a 2134 a.C.) e é um dos mais comuns em todos os períodos da
história egípcia. Ele simboliza o olho do falcão, isto é, de Hórus, o qual foi
perdido durante sua luta contra o deus Seth, que o fracionou em 64 partes.
Segundo
Marisa Castelo Branco, no livro "Do
Egito Milenar à Antiguidade",
o hieróglifo do Olho de Hórus significa ver, construir, criar,
sendo que a palavra em egípcio que o representa é “UDJAT” e este simboliza um bastão por meio do qual se obtinha o fogo.
A autora diz também que o símbolo é oriundo do “Olho de Rá” e, deste modo, o olho era o signo R (a boca) com o Sol no meio, simbolizando também o verbo criar. No papiro de Nesiamsu é dito que “os homens foram criados das lágrimas de Deus”. Assim sendo, a autora justifica que o “Olho de Rá” ou “Olho de Hórus” representa as lágrimas do criador, representado pelo hieróglifo QD (uma estaca em construção e também o verbo construir) e simbolizava Osíris que desceu à Terra para trazer os primórdios da civilização.
A segunda lágrima é representada pelo hieróglifo de uma espiral das forças construtivas da natureza, simbolizando Hórus.
A Lenda do Olho de Hórus
Segundo a lenda, o olho esquerdo de Hórus simbolizava a Lua e o direito, o Sol. Durante a luta, o deus Seth arrancou o olho esquerdo de Hórus, o qual foi substituído por este amuleto, que não lhe dava visão total, colocando então também uma serpente sobre sua cabeça (Uraeus). Foi por isso que os faraós passaram a usar na frente das coroas o “Olho de Hórus”, anteriormente chamado de “Olho de Rá”, que simbolizava o poder real.
Era a união do olho humano com a vista do falcão, animal associado ao deus Hórus. Era usado, em vida, para afugentar o mau-olhado ou qualquer mal que pudesse atacar a pessoa e, após a morte, defendia contra o infortúnio no Além.
De
acordo com a lenda, o olho foi restaurado pelo deus Thoth, deus da sabedoria e da magia, que encontrou, restaurou e preencheu o
olho. Ao receber de Thoth o seu olho curado e são, Hórus deu-o a seu pai morto e assim garantiu o renascimento
de Osíris no outro
mundo. Assim, este era um símbolo considerado
auspicioso e representava a vitória da vida sobre a morte, o renascimento.
A LENDA DO OLHO DE HÓRUS SIMBOLIZA O CICLO DA LUA
O povo egípcio acreditava que o olho esquerdo de Hórus era a Lua, e esta história faz alusão às fases, em que o olho é rasgado e restaurado a cada mês.
Quando Seth arrancou o olho de Hórus(que era o olho esquerdo, ou seja, o olho da Lua) jogou-o para a orla do mundo. Nesse instante o céu noturno mergulhou em trevas. Isso simbolizava a fase da Lua Nova, ou seja, a invisibilidade da Lua. O deus Thoth, protetor de Hórus, saiu à procura do olho e encontrou-o nas trevas exteriores, em pedaços. Essa é a fase do Quarto Crescente lunar. Trouxe-o de volta, juntou as partes novamente e formou a Lua Cheia, sinal de que tudo estava bem novamente.
A
crença egípcia retrata que, em memória desta disputa feroz, a Lua surge,
constantemente, fragmentada, tal como se encontrava, antes que Hórus fosse
curado.
Portanto,
Hórus perdeu seu olho na Lua Nova, o qual foi depois reconstituído são e
inteiro na Lua Cheia. Assim, o Olho Uedjat se tornou o símbolo da plenitude
recuperada, da força, do vigor, da proteção, da segurança, da integridade
física e da boa saúde, elementos esses buscados por quem usava esse poderoso
amuleto.
Conforme explica Rundle Clark, escritor e professor de História Antiga da Universidade de Birmingham, “parece claro que o tempo da ausência do olho é a estação do medo e da inércia da vida. Um hino do Império Novo fala da Lua Cheia como o tempo das danças. Através de tudo isso percebe-se o temor do homem antigo pelo escuro e o alívio quando a Lua de novo brilha no céu noturno, ou o ritmo do calendário, da estação morta seguida pelo começo de um novo ano, introduzido com carnaval e feriados. E sobre tudo isto, preside o olho”, finaliza Rundle.
O USO COMO AMULETO MÁGICO
O
amuleto que representava o Olho Uedjat possuía um poder mágico especial e, por
isso, aparecia no espólio funerário. O Olho de Hórus simboliza a implacável
acuidade do olhar justiceiro, ao qual nada escapa, da vida íntima ou da vida
pública. Traz proteção, ampliação da visão, restauração e força. O Olho de
Hórus, ou Utchat, foi usado pela primeira vez como amuleto mágico quando Hórus
o empregou para devolver a vida a Osíris.
Gozou de grande popularidade no Antigo Egito, sendo considerado um amuleto dos mais poderosos: potenciava a vista, protegia e remediava as doenças oculares, combatia os efeitos do "mau do olho" e, também, protegia os mortos. Como talismã simboliza a saúde, a prosperidade, a indestrutibilidade do corpo e a capacidade de renascer. Também era um símbolo de sorte, e era encarado como o olho branco de Hórus, isto é, a Lua.
No Egito Antigo esse amuleto era usado para, junto com uma serpente (Uraeus), representar a realeza, como também para representar poder e proteção. Antes de ser chamado de Olho de Hórus, foi conhecido como “Olho de Rá”. O Olho de Hórus e a serpente (Uraeus) simbolizavam o poder real, tanto que os faraós passaram a maquiar seus olhos como o Olho de Hórus e a usarem serpentes esculpidas na coroa e em seus objetos pessoais, para assim receberem o poder deste símbolo, pois acreditavam que este símbolo de indestrutibilidade poderia auxiliar no renascimento, em virtude de suas crenças sobre a alma.
Esse
olho é tão importante na crença egípcia quanto o terço e o crucifixo são na
religião católica. Além de desenhado prodigamente em papiros e paredes de
túmulos, era também esculpido na forma de amuletos que acompanhavam a múmia.
Segundo a lenda egípcia, o deus Hórus teve seu olho arrancado e depois restaurado e recolocado através da magia. “Por esse restabelecimento da visão, o símbolo traz a idéia de vigor, força e saúde”, explica Antônio Branca Glion, egiptólogo do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “No Egito antigo, a imagem era usada tanto por vivos quanto por mortos, pois é encontrado em caixões, tumbas, lápides e até em múmias. Os mortos precisavam de vigor para quando chegasse a hora de renascer, e os vivos para ter saúde”, finaliza Antônio.
O
Olho de Hórus, sempre representado no singular, torna-se mais poderoso devido ao
processo curativo ao qual foi sujeito. Por esta razão, o Olho de Hórus ou “Olho de Wadjet” surge na mitologia
egípcia como um símbolo da vitória do bem contra o mal, que tomou a forma de um amuleto
protetor.
Hórus,
o deus falcão, tornou-se posteriormente o deus da arte de curar; e o “Olho de
Hórus”, um amuleto protetor muito utilizado, cuja ação terapêutica derivava da
interpretação da luta mitológica entre Hórus e Seth. Daí em diante, médicos
egípcios recorreram ao deus Hórus e usavam como símbolo o olho.
Pelo
fato do amuleto também representar a saúde e felicidade, os médicos egípcios e,
posteriormente, os médicos gregos, passaram a invocar o deus Hórus. O
estilizado olho do falcão transformou-se no símbolo da intenção da medicina –
restaurar a saúde. Assim como o olho e a visão de Hórus foram restaurados,
assim fazem os médicos, recuperando a saúde dos pacientes.
Homero
acreditava que os egípcios eram
habilidosos médicos e o símbolo
de Hórus ao ser adotado pelos médicos gregos tornou-se o símbolo de Apolo (deus da medicina).
Médicos gregos trouxeram o símbolo para Roma, e Nero tentou atribuí-lo a
Júpiter, o deus romano. A igreja, por sua vez, esforçou-se para cristianizar o
símbolo, escrevendo-o com “duplo
R” e dizendo ser uma invocação ao anjo Rafael e sua réplica “Responsum Raphaelis”. Mas os alquimistas, posteriormente, retornaram ao símbolo grego original
e isso perdurou até os dias de hoje. Na era da razão, o símbolo foi
racionalizado e diz-se que é a inicial R do latim "recipe", receba
esta prescrição, ou tome estes princípios ativos. Sendo, então o símbolo da
prescrição médica.
Galeno (130-200 a.C), para impressionar os clientes, recomendava aos médicos o uso de símbolos egípcios nas suas receitas, entre eles o “Olho de Hórus”. Uma das teorias sobre o símbolo “Rx” é que ele se originou no olho de Hórus e, apesar de “Rx” ser abreviação do termo latino “recipere” (tomar; receber), de fato há semelhança. A principio desenhavam-se dois olhos espelhados, um frente ao outro; a estilização do símbolo transformou o desenho em dois “R” romanos de costas um para o outro, e mais tarde em um só “R”, com o significado de “tome isto” (tal medicamento). Com o tempo o “R” torna-se uma espécie de “Z” lembrando Zeus/Júpiter, e posteriormente em uma mistura de “R” e “Z”, com um “x” cortando a perna dianteira do “R”, símbolo hoje universal de “Receita médica”.
O Olho de Hórus foi e ainda é utilizado como amuleto de cura e proteção (pela fantástica história da sua restauração). Também era usado como medida médica, usando as proporções matemáticas do olho para determinar as proporções dos ingredientes na preparação de medicamentos. Hoje em dia, o Olho de Hórus adquiriu também outro significado e é usado para evitar o mal e espantar inveja (mau-olhado), mas continua com a função de trazer proteção, vigor e saúde. Segundo o famoso egiptólogo e escritor E. Wallis Budge, “ nos textos religiosos depreendemos claramente de inúmeras considerações que se referem ao Sol no solstício de verão; dessa maneira, o amuleto parece destinado a trazer ao seu portador força e saúde semelhantes às do Sol na estação do ano em que ele é mais poderoso. No capítulo CLXVII do Livro dos Mortos, extraído do papiro do escriba Nebseni, vemos essa associação entre a recuperação do olho pela divindade e a saúde do usuário do amuleto”, explica Budge.
O Olho de Hórus representa as energias solar e lunar, e freqüentemente é usado para simbolizar a proteção espiritual e também o poder clarividente do “Terceiro Olho”. Além do olho propriamente dito, desenhado com traços bem marcados, o amuleto apresenta uma protuberância que reproduz a lágrima que normalmente brilha na face do falcão. Podia ser feito de ouro, prata, granito, hematita, cornalina, lápis-lazúli, porcelana, madeira, etc.
A COMPOSIÇÃO DO OLHO DE
HÓRUS
Há dois tipos de Uedjats: um direito e outro esquerdo. Juntos representam os dois olhos de Hórus, sendo que um deles era branco e o outro preto, segundo consta em um texto bem antigo. Também se interpretava o primeiro como sendo o Sol e o outro a Lua, ou como sendo Rá e Osíris, respectivamente. De maneira geral, para os egípcios, o amuleto que representava o Olho Uedjat possuía um poder mágico especial e, por isso, aparecia no espólio funerário. O Olho Direito de Hórus ( Udjat ou Utchat) representa o Sol e é associado a figura do deus solar Rá. Simboliza o masculino e a capacidade de enxergar além do conhecido comum, ver detalhes com clareza, enxergar o físico e mental tal como ele é. Representa a informação concreta, factual, controlada pelo hemisfério cerebral esquerdo. Ele lida com as palavras, letras, números e com coisas que são descritíveis em termos de frases ou pensamentos completos e racionais. Ele aborda o universo de um modo masculino.
O
Olho Esquerdo de Hórus (Wedjat ) representa a Lua, e também o deus Thoth. Simboliza o feminino e a capacidade
de enxergar o desconhecido, sombrio
e o espiritual . Representa a
informação estética abstrata, controlada pelo hemisfério direito do cérebro.
Lida com os líquidos, com pensamentos e sentimentos e é responsável pela
intuição. Ele aborda o universo de um modo feminino. Nós usamos o Olho
Esquerdo, de orientação feminina, o lado direto do cérebro, para os sentimentos
e a intuição.
Juntos
os olhos de Hórus
(Udjat/Wedjat) representam todo o
universo, um conceito muito similar ao símbolo Yin-Yang e representam o poder combinado e transcendente
de Hórus. Um conceito muito similar do Sol e da Lua como os olhos, aparece em muitas
tradições religiosas.
As
figuras abaixo do olho representam as lágrimas. A que é feita como um caracol,
ou seja, a maior ,representa o caminho das lágrimas de sofrimento e dor que
Hórus sentiu durante a batalha. O olho de Hórus possui quatro partes que, se
compreendidas, ajudam a entender o seu significado. A parte principal do olho,
isto é as pálpebras, a íris e a sobrancelha, formam essencialmente um olho
humano. O desenho comprido, vertical, abaixo do olho, às vezes é descrito como uma lágrima e outras vezes não é explicado. Trata-se, na verdade, de uma estilização
do desenho comum na pelagem de
alguns animais de casco, especialmente da gazela, admirada pelos egípcios e retratada em
quadros, esculturas e móveis.
O fio comprido que desce inclinado para trás do olho e termina numa espiral é a estilização do mesmo desenho existente no olho de certos tipos de falcão. Nas penas abaixo do olho de algumas desses aves há um risco preto que se volta para trás. O outro fio comprido que sai do canto do olho e se prolonga para trás paralelamente à sobrancelha é uma imitação do mesmo desenho existente nos olhos de gatos de pêlos rajados.
Esses
quatro seres, o humano, o gato, o falcão e a gazela, estão representados no
olho de Hórus.
Essa conjunção de símbolos de todos esses seres reunidos num mesmo desenho são nada menos que os quatro seres que formam a esfinge: a cabeça humana, o corpo bovino, as patas de felino e as asas de águia. Considerando que os antílopes, gazelas, gnus, búfalos e outros animais de casco são parentes próximos dos bois e que águias, gaviões e falcões são nomes regionais populares para um mesmo grupo de aves (as falconiformes), deduz-se que a esfinge e o Olho de Hórus têm suas raízes nos mesmos animais. A esfinge, tal como o olho, simboliza quatro fases que a pessoa deve vencer para atingir um estado de “iluminação”, isto é, de sabedoria e equilíbrio, busca sempre cultuada pelas religiões orientais.
Assim, o olho de Hórus, mais do que as palavras e frases que o acompanham, representa a lucidez espiritual da pessoa a quem ele se refere, que superou as quatro fases. Essa pessoa adquiriu a capacidade de perceber a realidade em seu significado espiritual, que só a maturidade da alma que atravessou as quatro fases permite, não alcançada ou menosprezada pelo senso comum.
OLHO DE HÓRUS E AS MEDIDAS
Ele simboliza o olho do falcão, isto é, de Hórus, o qual foi perdido durante sua luta contra o deus Seth, que o fracionou em 64 partes. Cada um dos elementos do Olho , ou seja, a sobrancelha, a pupila, etc., serviam para formar uma fração do sistema numérico dos egípcios. Todos os pedaços reunidos formavam o Uedjat intacto, o número inteiro, a unidade recuperada e, por efeitos mágicos, o amuleto proporcionava a integridade física e a valentia do corpo.
O
Olho de Hórus foi e ainda é utilizado como amuleto de cura e proteção (pela fantástica história da sua
restauração). Também era usado como medida médica, usando as proporções
matemáticas do olho para determinar as proporções dos ingredientes na
preparação de medicamentos.
Além
disso, o olho refeito de Hórus, traduzido pela palavra “Uadjat” cujo significado é “o olho inteiro”
(ileso, são), passou a servir como um símbolo
taquigráfico de medida farmacêutica, com suas partes
representando frações múltiplas de 1/64. No Antigo Egito, misturas das mais diversas substâncias para o preparo de medicamentos deveriam ser compostas habitualmente por 64 frações, ou 64 partes do Uedjat, o que completaria o olho inteiro. Metaforicamente, assim como o Olho de Hórus recomposto parte por parte recobrou a sua função,
portanto também teria o poder
de restaurar a saúde de
quem a usasse. Mas, caso não se formulasse o remédio com todas as 64 frações
(refazendo assim o Uedjat = o Olho de Hórus), o que faltasse deveria ser
necessariamente completado com a ajuda e invocação da ação mágica do deus Toth - conceito que corresponde nada mais
nada menos que ao nosso q.s.p. (quantum satis para = o quanto basta para
completar o total), utilizado em quase toda composição medicamentosa atual.
A partir 200 a.C. Este símbolo também passou a ser utilizado pelos egípcios para representar frações da hekat. A hekat era a unidade de volume egípcia para a medição de grãos e era dividida em 64 partes. A hekat é subdividida em 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32 e 1/64. Estas frações somam juntas 63/64 faltando 1/64 para completar o "um completo ou inteiro".
Cada
parte do Olho de Hórus representa uma das frações da hekat -
a soma das partes dá aproximadamente 1. Pois: 1/2 + 1/4 + 1/8 + 1/16 + 1/32 +
1/64 = 1
AS
FRAÇÕES EGÍPCIAS
O
olho de Hórus Udyat: os
primeiros números racionais Os egípcios utilizaram um sistema muito antigo para
representar frações em medidas agrárias de superfície e volume, baseado nas
divisões entre duas de 1/2. Os signos das frações maiores foram tomados das
partes que compunham o hieroglífico do Olho de Hórus. A cada fração
representava-se mediante uma grafía do hiereróglífo do olho:
Os antigos egípcios usavam um sistema de frações baseado em caracteres distintos, por exemplo, 1/2 era um símbolo, 3/4 era outro, etc, mas tinham uma regra geral. Em particular, as frações do tipo 1/2^n (que seriam tipo 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32...) tinham símbolos especiais e a associação desses símbolos, desde 1/2 até 1/64 é o Olho de Horus. Tem a ver com a série infinita.
1/2 + 1/4 + 1/8 + 1/16 + 1/32 ... = 1
Cada
fração representaria um dos sentidos, ou seja, visão, olfato, paladar, tato,
audição, e o sexto sentido, que seria o pensamento. A figura mostra, no olho de
Hórus, quais são os símbolos de cada fração:
1/2 representa o olfato
1/4 representa a visão
1/8 representa o pensamento, que seria a sobrancelha xD
1/16 representa a audição
1/32 representa o paladar
1/64 representa o tato
OLHO DE HÓRUS E AS ORDENS
OCULTISTAS
O Olho de Hórus sempre foi usado em diversas tradições representando a Onipresença de Deus, que tudo vê, tudo sabe e tudo pode. É a confirmação de que todos os nossos atos, emoções e pensamentos são guiados pela Presença Divina, ou Eu Sou o Cristo Cósmico.
O
Olho de Hórus também representa a conquista das Altas Iniciações e a encarnação
das 3 Forças Primárias da Natureza e do Cosmo.
O Olho de Hórus é muito utilizado por ordens Maçônicas, como o "olho que tudo vê", e por várias ordens de cunho hermético, Gnóstico e esotérico. O Simbolismo está diretamente ligado ao poder do “olho que tudo vê”, da capacidade de enxergar além das máscaras e dessa forma ganhar grande proteção. É também um símbolo relacionado à vitória contra os traiçoeiros. Nas tradições neo-pagãs o Olho de Hórus tem como função primordial favorecer a ‘evolução’ do terceiro olho, sendo utilizado em amuletos, livros e objetos ritualísticos como símbolo de proteção, de elevação da sensibilidade energética e acima de tudo como um emblema daqueles que possuem dons relacionados à Visão(clarividência).
Na
Wicca, o Olho
de Hórus é muito usado pelos grupos que seguem o
panteão egípcio, e entre os outros também possui uma incidência
significativa. É usado como amuleto
protetor e como um “recarregador de forças”, dando poder, maior visão e restauração/cura ao seu usuário. Não é utilizado por nenhuma religião monoteísta conhecida, mas normalmente é citado por cristãos como
um símbolo demoníaco por ser relacionado a um deus pagão.
Este
símbolo aparece no reverso do grande selo dos Estados Unidos da América, o olho símbolo da providência
encontrado no dinheiro americano.
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