Imagem: http://www.oesquema.com.br
Julio Severo
O esquerdismo entre cristãos leva à
cegueira e heresias. Em 12 de agosto de 2004, com o apoio da bancada evangélica
do PT, o Movimento Evangélico Progressista (MEP) realizou o simpósio “Igreja e
os Desafios Atuais” na Câmara dos Deputados.
No simpósio, um palestrante disse:
Para mim, esse universo é sagrado.
O sagrado habita o mundo inteiro.
Se não tenho uma visão que sacraliza o
cosmos e toda a criação, eu preciso no mínimo fazer uma segunda reflexão.
O autor da declaração é Caio Fábio. A declaração,
registrada com a própria voz dele, se encontra documentada neste vídeo:http://youtu.be/EcOC5nVFVqE
Havia no simpósio reverendos ligados ao
MEP, inclusive um importante pastor presbiteriano, o Rev. Adail Sandoval. Mas
nenhum deles, que passaram anos estudando em seminários para defender o
Evangelho e refutar heresias, nunca denunciou as palavras neo-panteístas de
Caio. De acordo com Wiktionary, a definição
de neo-panteísmo é:
Uma variação renovada ou reconcebida do
panteísmo, a crença de que o universo é sagrado e tem de ser reverenciado.
A demonização do ser humano
Entretanto, pouco antes de sacralizar o
meio-ambiente, Caio demonizou a glória da criação de Deus: o ser humano criado
conforme a imagem e semelhança de Deus. Ele disse:
Enxergo a ética de preservação da vida
num mundo no qual a própria presença humana na Terra significa a maior ameaça
de devastação.
O extraordinário e ao mesmo tempo
irônico e contraditório é que essa presença humana na Terra, inteligente e
autoconsciente, é a maior, e talvez seja a única, ameaça à própria Terra e que
as demais manifestações de vida na Terra conheçam.
Nunca antes nada foi tão ameaçador por
mais catastrófico que tenha sido do que a presença humana na Terra.
De fato, milhões de bebês em gestação
são sacrificados anualmente em clínicas de aborto para sustentar os ideais
globalistas, inclusive a “sacralidade” do meio-ambiente. O próprio pai de Bill
Gates era diretor de uma clínica de aborto.
A exaltação da Índia panteísta e animista
Depois da demonização do ser humano,
Caio Fábio passa à sacralização e reverência ao meio-ambiente, prosseguindo em
suas idéias neo-panteístas. O neo-panteísmo é uma crença religiosa amplamente
seguida na Índia, e o próprio Caio reconhece isso, dizendo:
Pode-se dizer que a Índia é um país
tecnologicamente atrasado, em que há elevadíssimo índice de pobreza, miséria,
superpopulação e outras coisas mais. Mas ela continua sendo exemplo de
sociedade que olha para o cosmos como algo sagrado, numa visão completamente
diferente da nossa.
Por isso, estranhamente, tenho que lhes
dizer que o animismo presta serviços à bioética, de natureza muito mais
prática, na hora em que, ignorantemente ou não, vê significado espiritual na
existência de todos os entes criados. Nós não.
Continuando sua exaltação da Índia
panteísta como modelo,
Caio rejeita os 3 primeiros capítulos do Gênesis, os quais tratam da criação,
como não sendo fontes de informação “científica”. Tal rejeição é padrão entre
liberais. Ele diz:
Chegamos a um ponto em que se
estabeleceram para nós ironias extraordinárias. A primeira: o Ocidente cristão,
especialmente a sua versão protestante, tornou-se a parte da humanidade que
mais ofende a criação. O homem existe num universo sem nenhuma sacralidade. A
segunda: as sociedades animistas são extremamente menos ofensivas à criação do
que nós.
Senão, vejamos: os 3 primeiros capítulos
do Livro de Gênesis: ou o indivíduo parte para aquela leitura completamente
literal e fundamentalista, que quer transformar a Bíblia num manual científico
de como o mundo foi formado, algo absolutamente tolo.
Chama toda a consciência do Evangelho
para uma integração dela com a sacralidade da criação e com a reverência pela
criação.
Refutação apologética ao radical ambientalismo
de Caio Fábio
Em sua defesa do neo-panteísmo, Caio
chama de tolice levar a sério os 3 primeiros capítulos de Gênesis. Em
contraste, em seu comentário sobre Gênesis 1:3-5, Barnes deixa claro que o
primeiro capítulo de Gênesis é fundamental para nosso entendimento sobre o
panteísmo:
A percepção de coisas fora dEle é um
importante fato na relação entre o Criador e a criatura. Essa percepção indica
que a criatura é diferente do Ser criador, e fora dEle. Portanto, contradiz o
panteísmo em todas as suas formas. (Barnes’
Notes, Electronic Database. Biblesoft 1997)
Em entrevista ao Blog Julio
Severo sobre as declarações de Caio, Jamierson Oliveira, editor da
revista Povos (e ex-editor da revista Defesa da Fé), disse:
Devo discordar do referido autor do
texto pelo simples fato que a própria natureza não é tão boa quanto parece.
Note que fora da Terra, onde o homem nunca interferiu diretamente, não há lugar
para a vida, e lá também é natureza ou parte do “cosmo sagrado”, nas palavras
do referido autor. Pergunto: O que há de sagrado nisso, onde a vida não pode
brotar? Nesse sentido somos até levados a pensar na causa maior disso tudo, a
Queda (Gn 3), que segundo o relato bíblico maculou a criação original de Deus e
afetou o cosmo como um todo, inclusive o mundo espiritual. E tudo aguarda por
uma redenção! (Gn 317,18; Rm 8.18-23; Ap 21, 22).
Mesmo antes da degradação ambiental
provocada pela presença humana, a qual também não queremos, o homem e os
animais já sofriam com espinhos, calor ou frio excessivos, improdutividade do
solo, vírus, bactérias, etc. Se é verdadeiro dizer que o homem é causador de
muitos desses males, é verdadeiro também afirmar que muita coisa acontece sem a
ação do homem. Isso é cientificamente provável. Inclusive o homem controlou e
melhorou muita coisa que na natureza ia mal, por meio dos medicamentos,
fertilizantes, manejo da terra e tecnologias. Enfim, para o bem do homem posto
neste ambiente.
Ainda é importante dizer que a
ignorância do Evangelho dos povos animistas e pagãos em nada contribui para o
equilíbrio natural. Qual o bem natural que o indiano hindu faz para o grande
rio Ganges, senão polui-lo com cadáveres de animais e pessoas? Que exemplo de
sociedade é este, com adoração de ratos (deusa Karni-Mata), mantendo um templo
em Deshnoke com 300 mil ratos nojentos? Acorrentando crianças a macacos (deus
Hanuman) para serem abençoadas por este?
A nação de Israel, com desenvolvimento
social exemplar, frente a outras nações vizinhas, sempre soube lidar
equilibradamente com o meio-ambiente. Inclusive algumas das suas leis da colheita
e do uso da terra ainda hoje seriam boas para a preservação da natureza. Ou
seja, nem o judaísmo, nem o cristianismo podem ser responsabilizados pelo mau
uso da natureza. Uma coisa nada tem a ver com a outra.
O mundo espiritual (Hb 1.4; Fp 3.20), o cosmo,
a Terra, tudo foi criado em favor do homem, e não o contrário. A ideia de
homens venerando a natureza é extra-bíblica e anti-bíblica. Naturalmente que
devemos preservar, para o nosso próprio bem. Somos mordomos de toda criação!
Um cristão normal se espantaria com
declarações neo-panteístas vindas da boca de um homem que se diz cristão. Mas
os esquerdistas do MEP nada estranharam. Pelo contrário, eles sempre foram
grandes apoiadores de Caio e suas esquisitices ideológicas. O MEP foi fundado
pelo bispo vermelho Robinson Cavalcanti.
Se eu tivesse declarado que o “universo
é sagrado”, eu teria sido denunciado como defensor do neo-panteísmo. Eu teria
sido tachado de “herético”. Então, como Caio escapou ileso com suas declarações
anti-bíblicas na presença de vários reverendos? Seus vários anos de teologia
foram insuficientes para ajudá-los a identificar o panteísmo e outras heresias?
Biblicamente, dá para se considerar o
universo sagrado? O que significa “sagrado”? O Dicionário Michaelis define
“sagrado” como: “Digno de veneração ou respeito religioso pela associação com
Deus ou com as coisas divinas; santo, santificado”.
O Dicionário Aurélio define como:
“Inviolável, puríssimo, santo, sacrossanto”.
Por seus atributos exclusivos, Deus
merece esses adjetivos. Mas o universo, a natureza, o cosmos, o meio-ambiente e
a criação também são dignos desses adjetivos?
Inteligência e doença mental
A inteligência de Caio Fábio parece ser
tão acima do normal que muitos, ao ouvirem suas mensagens, não conseguem ver
heresias porque ficam hipnotizados com sua retórica e argumentação. Mas
inteligência e elevado conhecimento não são sinônimos de saúde mental.
Indivíduos inteligentes são capazes de falar e cometer grandes loucuras.
Revistas médicas noticiaram no mês
passado que cientistas, artistas e escritores muito criativos e inteligentes
são mais propensos à doença mental. Science Daily disse: “Além disso, especificamente a maioria das outras doenças
psiquiátricas (inclusive esquizofrenia, depressão, síndrome de ansiedade e uso
de drogas) são mais comuns entre escritores… do que a população geral”.
E USA Today disse que até mesmo um psicopata consegue mostrar inteligência, charme e
persuasão.
Os problemas mentais são também
caracterizados por distúrbios e desordens no que uma pessoa fala e pensa.
Isso explica muita coisa no
comportamento de Caio Fábio.
Com igual confusão mental, ele poderia
negar que é o autor das declarações claramente neo-panteístas, e seus fãs
novamente suspirariam de alívio. Mas as declarações foram registradas no
Congresso Nacional, e agora são patrimônio nacional do povo brasileiro.
Confusão mental?
Sua confusão mental ficou evidente para
mim quando ele me atacou pessoalmente em vídeo anos atrás, dizendo que “meus
amigos de seminário” lhe contaram sobre supostos casos homossexuais que tive
quando estava estudando teologia.
Não conheço todos os sintomas da doença
mental, mas tenho certeza de uma coisa: nunca estudei teologia em nenhum
seminário. Portanto, se nunca estudei num seminário, fica obviamente impossível
eu ter cometido pecados homossexuais num seminário e ter tido amigos
seminaristas. Meu vídeo de refutação está aqui: http://youtu.be/rNcnorKrzi0
De onde então se produziu o cenário
contra mim descrito nas palavras de Caio? Doença mental? Uso de drogas? Ou
simplesmente mentira?
Creio que a falta de temor de Deus
provoca uso de drogas, mentira e doença mental. E, como está comprovado, nem
mesmo pessoas inteligentes estão imunes a esses problemas.
Por outro lado, pessoas que não são
dotadas de elevada inteligência humana, mas têm o temor de Deus, são capazes de
falar e fazer coisas que glorificam o nome de Jesus Cristo e ajudam seu
próximo. A Bíblia deixa claro que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria.
A sabedoria de Deus em nós não é a
capacidade de entender tudo no universo. É a capacidade de viver para Deus de
um modo que lhe agrade. Não tem nada a ver com alguma inteligência humana
especial.
É inegável que Caio Fábio é um homem com
elevada capacidade de retórica, argumentação e persuasão. Por isso, muitos
temem confrontá-lo em seus erros, pecados e até mesmo confusão mental. Mas suas
declarações neo-panteístas, seu ambientalismo radical e seus frequentes
“disse-que-não-disse” mostram muito mais do que só confusão mental: revelam um
coração sem o temor de Deus.
Inteligência humana não é
espiritualidade, especialmente quando distorce os ensinos da Palavra de Deus,
fazendo pouco caso dos 3 primeiros capítulos do Gênesis por amor ao
neo-panteísmo. “Esse tipo de sabedoria não vem dos céus, mas é terrena; não é
celestial, mas demoníaca”. (Tiago 3:15 KJA)
Em contraste, o temor de Deus leva o
coração humano a amar, reverenciar, adorar e obedecer a Deus, tornando-o aberto
à verdadeira sabedoria.
Mas o coração sem o temor de Deus tem
outros objetos “sagrados”, de forma muito semelhante aos pagãos, aos
neo-panteístas e aos ambientalistas radicais.
O Dicionário Webster de 1913 diz sobre
“sagrado”: “possuindo o direito mais elevado à obediência, honra, reverência e
veneração; com o direito de receber extrema reverência; venerável”.
Deus, não o universo, é sagrado e digno
de reverência.
Deus é supremamente venerável, mas
algumas coisas na terra podem também ser veneradas, conforme diz a Bíblia:
“Venerado seja
entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à
prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará.” (Hebreus 13:4 ACF)
Contudo, Caio parece ter visto essa
passagem com outros olhos: “Venerado seja entre todos o universo…”
A sacralidade que ele devia dar apenas a
Deus, ele dá também ao universo e ao meio-ambiente. E a veneração que ele devia
ter dado ao seu matrimônio original, ele deu para sua paixão ambientalista
neo-panteísta.
Vista grossa às palavras do herético
neo-panteísta
O que aconteceu então com os reverendos
na reunião do MEP no Congresso Nacional? Será que eles ficaram tão maravilhados
com a retórica, argumentação e persuasão de Caio que não conseguiram ficar
chocados com a ausência de temor de Deus nas palavras neo-panteístas dele?
A única explicação é: O esquerdismo
entre cristãos leva à cegueira e heresias. O esquerdismo também emburrece.
Se eu tivesse feito declarações
tendentes em menor ou maior grau ao neo-panteísmo, eu e meu blog não
sobreviveríamos às denúncias legitimamente apologéticas, pois qualquer tipo de
panteísmo é um desvio da verdade cristã sobre a criação e a natureza de Deus. É
heresia. Com tal heresia, eu e meu blog cairíamos em pouco tempo.
Não há como escapar impune com tal
heresia grosseira.
Os apologetas do mundo gospel jamais
perdoariam essas declarações, não porque eles amam e defendem o Evangelho, mas
porque procuram motivos para atacar cristãos não progressistas. Sabe-se que a maioria desses apologetas é,
como o próprio Caio Fábio, de linha esquerdista. Mas vindo da boca de Caio ou outro grande profeta do esquerdismo
evangélico brasileiro, qualquer heresia, seja panteísta ou não, é passível de
vista grossa e “perdão”.
O fato é que as declarações de Caio
precisam ser respondidas num sentido legitimamente apologético, pois há pessoas
que ainda hoje o veem como um pregador do Evangelho. O papel da verdadeira
apologética é apontar e corrigir os desvios do Evangelho. E é óbvio que
qualquer tipo de panteísmo não tem nada a ver com o Evangelho.
Mas os reverendos que estavam com ele
nunca o refutaram. Eles tinham diplomas teológicos, conhecimento de grego e
hebraico e treinamento apologético vindo de seminários, mas colocaram meras
ideologias humanas como o esquerdismo e o ambientalismo panteísta de um homem
mortal persuasivo acima de Jesus Cristo e Sua Palavra.
Mesmo depois que publiquei as
declarações neo-panteístas de Caio, os chamados blogs apologéticos continuaram
promovendo Caio. Aliás, o Genizah, o maior tabloide pseudo-apologético do
Brasil, tem tido atividades conjuntas com Caio. Danilo Fernandes, o dono do Genizah,
é amigo público de Caio.
Apologetas do mundo gossip
Indivíduos do mundo gossip,
que se autoproclamaram “apologetas” ou “defensores da fé” cristã, não
hesitariam em denunciar ferozmente a mim e meu blog se tivéssemos feito as
mesmas declarações que Caio fez.
Caio só escapou impune porque os famosos
autoproclamados apologetas têm amizade com ele e o citam frequentemente para
atacar líderes conservadores por questões que estão muito abaixo de heresias
panteístas. Com tal conduta seletiva e parcial, eles mostram que merecem fazer
parte do mundo gossip,
cuja palavra em inglês significa “fofoca”
e “mexerico” e, em sentido
jornalístico, significa “informação de caráter pessoal e privado sobre nomes
conhecidos do público, veiculada, principalmente”, em tabloides. O apologeta
adepto do gossip é, de acordo com os dicionários, “uma pessoa que tem o hábito de transmitir
informações escandalosas, sensacionalistas e muitas vezes inexatas da vida
privada dos outros”.
Tal é o comportamento habitual do
herético neo-panteísta e seus fãs apologéticos. Toda vez que Caio faz uma
denúncia gossip da vida de um cristão, imediatamente os
apologéticos gossip divulgam as palavras e vídeos dele como
referência de “gossip profético”.
Naturalmente, eles têm dificuldade de se
denunciar mutuamente. Em sua amizade gossip, o neo-panteísmo se
torna um problema menos importante do que fazer denúncias gossip da
vida particular de pessoas de quem eles têm discordância pessoal. Seus
tabloides se ocupam assim com essas denúncias gossip, mantendo a
reverência ao seu supremo profeta gossip, de quem eles precisam,
com neo-panteísmo ou não, para prosseguir no ministério gossip.
Sã doutrina versus elevada reputação
eclesiástica
Não podemos, ainda que por alegada
reverência ao passado de um líder ou ex-líder cristão, permitir que o Evangelho
seja desqualificado. Referindo-se aos apóstolos de Jesus Cristo, que não tinham
escândalos financeiros e sexuais em seu testemunho, o apóstolo Paulo disse:
“Contudo, nem
por um momento cedemos, ou nos submetemos a eles para que a verdade do
Evangelho permanecesse convosco. E aqueles que pareciam ser influentes, ainda
que o tenham sido no passado, isso não faz diferença para mim, pois Deus não
julga segundo as aparências humanas. Esses, que pareciam ser muito importantes,
nada me acrescentaram”. (Gálatas 2:5-6 KJA)
Paulo deixa claro aqui que, não importa
quão importante seja ou tenha sido a influência de um líder cristão, a sã
doutrina precisa ser preservada e defendida acima de reputações ou títulos,
mesmo que seja de apóstolo. Quando a sã doutrina está em jogo, a proeminência e
o elevado título de um líder cristão não têm valor diante de Deus. São pura
aparência.
Paulo estava lidando com a questão da
circuncisão com os apóstolos de Jesus. Por mais importante que fosse essa
questão, era e é menos importante do que declarações panteístas. Os apóstolos
não eram heréticos. Eles não eram homens que acreditavam que o “universo é
sagrado”. Se a questão da circuncisão devia estar abaixo da sã doutrina, mesmo
com a elevada posição dos apóstolos, o que dizer do neo-panteísmo defendido por
um homem que nem apóstolo é?
O caso de Caio Fábio é vastamente
diferente. Seu passado foi marcado pela defesa da Teologia da Missão Integral,
que é a versão evangélica da marxista Teologia da Libertação. Depois, ele se
envolveu em graves escândalos sexuais e financeiros.
Então, se a sã doutrina tinha de estar
acima da posição e títulos dos apóstolos, que não tinham esses escândalos, o
que dizer de um homem que, com sua vida manchada de escândalos, é tratado
segundo as aparências, como se fosse um apóstolo? Aliás, Caio é tratado, até
por alguns reverendos, como se fosse mais do que um apóstolo: é tratado como se
fosse um anjo de luz, com carta branca celestial para defender impunemente o
neo-panteísmo, o ambientalismo radical e o esquerdismo diante de uma multidão
de apologetas gossip e seus incautos seguidores.
O apóstolo Paulo jamais trataria os
apóstolos de Jesus Cristo segundo as aparências, se eles tivessem pregado em
maior ou menor grau qualquer tipo de panteísmo. E é certeza que ele nunca os
trataria como anjos de luz. E se eles tivessem tido um histórico ministerial de
ganância, adultério e problemas financeiros, a atitude de Paulo de defender a
sã doutrina só ficaria mais firme e inflexível, e é impossível dizer que ele
não partiria para denúncias e repreensões. Ele não tinha medo de denunciar, na
cara de quem quer que fosse, quem merecia ser denunciado.
Afinidade gossip
Contudo, os principais blogs
autoproclamados apologetas defendem exatamente o oposto do que Paulo
defenderia. Quando o herético neo-panteísta vomita seu gossipismo, eles o
defendem acima da sã doutrina, demonstrando que preferem ser fãs de um ídolo gossip a
ser fãs do apóstolo Paulo no duro trabalho de denunciar o que precisa ser
denunciado.
Uma apologética sã, com apologetas sãos,
defende a sã doutrina acima da reputação de líderes ou ex-líderes proeminentes.
De forma oposta, uma apologética doente, com apologetas doentes, faz vista
grossa aos ultrajes cometidos contra a sã doutrina.
Os autoproclamados apologetas fazem
exatamente o contrário do que o apóstolo Paulo fazia. Eles deixam de denunciar
as descaradas heresias panteístas de um homem por amor à reputação que ele
tinha no mundo gospel do passado e por amor ao atual gossipismo esquerdista
dele.
Como o apóstolo Paulo, digo: não me
importa o que Caio Fábio foi no passado, quantos livros ele publicou, quantos
pastores ele liderou e em quantas igrejas e conferências importantes ele
pregou. E não dou a mínima importância ao proeminente papel progressista dele
no passado. A sã doutrina está acima dele. A sã doutrina está também acima de
mim.
Os falsos apologetas não conseguem ver
uma heresia patente mesmo quando está debaixo do próprio nariz deles. Por isso,
por quase uma década não puderam ou não quiseram defender a sã doutrina contra
um herético neo-panteísta. Mas puderam e quiseram transmitir habitualmente
informações privadas, escandalosas ou sensacionalistas — informações que são
muitas vezes inexatas — sobre Silas Malafaia e outros, muitas vezes usando
vídeos e declarações do herético neo-panteísta, que virou referência
apologética no mundo gossip.
Genizah, Púlpito Cristão e o blog Renato
Vargens já divulgaram vídeos de Caio contra Malafaia e outros, mas nunca
divulgaram nenhum vídeo de Malafaia contra Caio. Nunca nem mesmo divulgaram
nenhum vídeo de Malafaia defendendo a família.
Genizah e Púlpito Cristão são também
inimigos ferrenhos do meu blog pró-família. Se eu e Silas Malafaia tivéssemos
feito menos da metade das declarações panteístas que Caio Fábio fez, a dupla
dinâmica apologética não nos perdoaria, nos condenando sumariamente à fogueira
santa gossip. Aliás, mesmo sem tais declarações
heréticas feitas por mim ou Malafaia, os apologetas gossip nos
miram como se fossemos heréticos.
Tal é o padrão de seletividade dos apologetas gossip.
O neo-panteísmo de Caio Fábio está
patente há quase uma década, sem maiores consequências na blogosfera
apologética gossip.
O que permitiu esse descaso de uma
década é a afinidade doutrinária liberal. Caio Fábio e seus fãs apologéticos gossip têm
ligações com a Teologia da Missão Integral e o esquerdismo ambientalista. Essa
afinidade também inclui o ranço antineopentecostal em comum.
O amor ao esquerdismo permitiu que eles
divulgassem vídeos de Caio atacando Malafaia. Mas o amor ao cessacionanismo
(doutrina religiosa que nega que dons de profecia, curas e revelações hoje
venham de Deus) e o ódio ao neopentecostalismo sempre os impediram de postar
qualquer vídeo de Malafaia refutando Caio ou pelo menos atacando a agenda
abortista e gay.
A diferença entre o esquisito neopentecostal e
o herético neo-panteísta
Os apologetas gossip não
poupam nem mesmo pastores neopentecostais sem teologia e muitas vezes sem um
alfabetismo decente. Mas o caso de Caio Fábio é muito mais grave, especialmente
levando-se em consideração que o homem é cheio de teologia, psicologia,
filosofia, retórica, argumentação e persuasão. Há diferença entre um
semianalfabeto que diz baboseiras e um homem letrado e articulado que tem
consciência de cada vírgula antibíblica que profere.
Basta que um neopentecostal, numa
atitude que nem eu entendo, acenda uma vela na igreja, que os apologetas gossip gritam
“heresia”. Por mais estranho que seja o ato do neopentecostal, a Bíblia não diz
que acender uma vela na igreja é heresia. A Bíblia também não diz que o
universo é sagrado. O que a Bíblia diz muito claramente é que o universo foi
criado por Deus:
“Assim diz
Yahweh, o teu redentor, aquele que te formou desde o ventre materno: ‘Eu,
Yahweh, é que tudo fiz e sozinho estendi os céus e firmei a terra”. (Isaías 44:24 KJA)
O versículo seguinte mostra o que Deus
faz com os que pensam diferente:
“Sou Eu que…
envergonho o conhecimento dos sábios e o transformo em loucura”. (Isaías 44:25 KJA)
Talvez a “confusão mental” de Caio e
suas declarações inteligentes e loucas não sejam consequência direta de alguma
doença mental. Podem ser evidência de Deus envergonhando sua sabedoria humana.
Seja como for, há uma diferença
apologética enorme entre a atitude esquisita do neopentecostal semianalfabeto e
a declaração de um homem letrado que diz que o “universo é sagrado”. Pelo
menos, o neopentecostal semianalfabeto sabe e prega que Deus, não o universo, é
sagrado.
Os falsos apologetas preferem não ver
nem apontar essa diferença óbvia. Eles preferem ficar com o homem letrado, sua
retórica, sua loucura, seu esquerdismo, seu neo-panteísmo e seus outros ismos.
A sã doutrina? Eles mandam diretamente
para a lata de lixo.
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