sexta-feira, 30 de julho de 2010

MICHAEL JACKSON, DEMEROL E OS EX-SATANISTAS


A indústria farmacêutica nesse momento é alvo da desconfiança de um planeta inteiro. E sabe que tem motivos de sobra para considerar-se ameaçada por ter sido responsável pela perda da vida de Michael Jackson.
O uso de Demerol por Michael Jackson teria começado em 1984, e pode ajudar o mundo a finalmente compreender o comportamento histérico do cantor.
Demerol é um narcótico, como a codeína, a metadona, a morfina o percodan e o ópio
A origem é a papoula de ópio (ou sintética), e seus efeitos incluem relaxamento, alívio da dor e da ansiedade, diminuição da consciência, euforia, e incluem alucinações, delírios, ataques epilépticos e outros efeitos neurofisiológicos.
Coincidentemente esse foi também o mesmo medicamento que Rebecca Brown utilizava em seus pacientes, a qual inclusive teve sua licença médica cassada por imperícia e medicação imprópria.

Segundo a Wikipédia, Rebecca Julia Brown (Foto), ex-médica, cujo nome de nascimento é Ruth Irene Bailey. Ela é nascida em Shelbville, Indiana em 21 de maio de 1948.
Brown é uma escritora evangélica controversa, conhecida principalmente por ter supostamente ajudado a libertar pessoas do ocultismo no estado de Indiana e em diversas outras localidades dos Estados Unidos.
Ela é conhecida por sua série de obras sobre Satanismo. Segundo Brown, há campos de recrutamento de satanistas e bruxos por todo o mundo.
Brown casou-se com Daniel Michael Yoder em 10 de dezembro de 1989 e atualmente lidera um grupo chamado “Guerreiros da Colheita” com seu marido.
Em meados dos anos oitenta, Rebecca e sua colega de quarto Elaine foram a Jack Chick, proprietário da Chick Publications, para divulgar suas estórias em duas fitas cassetes Closet Witches 1 e Closet Witches 2 e dois de seus livros “Ele veio para libertar os cativos” (1986) e “Prepare-se para a guerra” (1987). As estórias de Rebecca foram a base de um lançamento posterior “The poor little witch”, que retrata bruxas que recrutam crianças para o Satanismo e infiltram-se nas igrejas cristãs tentando perverter pastores por meio de propinas e outros subterfúgios.
A Chick Publications está acostumada com controvérsias, mas considera qualquer um que discorde das afirmações em suas publicações como um inimigo espiritual. 
Na fita “Bruxas de Armário 2? diz: “acho que os ouvintes deveriam prestar atenção naqueles que, nos círculos Cristãos, irão atacar Rebecca e Elaine para destruir sua credibilidade e a mensagem nesta fita. É mais do que provável que estes atacantes possam ser satanistas ou bruxas, que fingem ser crentes em Cristo, e isso será muito, muito interessante de assistir”.
Rebecca e Elaine também defendem que o Yoga está diretamente ligado ao Satanismo, que o Catolicismo Apostólico Romano é bruxaria, que os satanistas trabalham em conjunto com os maçons e a Igreja Católica. Além disso, jogos do tipo Dungeons & Dragons, RPG e determinados desenhos animados são satânicos, e que falar em línguas estranhas e a cura milagrosa não são confiáveis (podem ser obras de demônios).
Chick e Brown encerraram a parceria. Mas ele ainda defende a veracidade dos argumentos e relatos de Brown. Muitos cristãos afirmam terem sido ajudados pelos livros de Brown, mas há muitos que questionam a veracidade das obras. Os livros continuaram sendo reimpressos pela Whitaker House em 1992. Seus outros livros são Standing On The Rock, Unbroken Curses e Becoming A Vessel of Honor.
Elaine foi uma personagem importante das estórias de Brown, uma suposta ex-grande sacerdotisa do Satanismo (chegou a casar-se com Satanás), que teria sido salva por Brown e convertida ao Cristianismo, adventos descritos em “Ele veio para libertar os cativos”.
Elaine foi identificada na realidade como Edna Elaine Moses (nome de solteira era Edna Elaine Knost), uma mulher com instabilidade mental de New Castle (Indiana) que conheceu Brown quando esta fazia residência médica em Ball Memorial Hospital em 1980. Os relatos de Elaine sobre ter passado 17 anos viajando pelo exterior são incompatíveis com os registros públicos.
Segundo documentos, ela havia se casado em 1967 e dois meses e meio depois se separado quando seu marido não conseguia mais suportar aos seus delírios estranhos. Entrevistas com a família e registros de votações demonstraram que ela viveu até 1980 no estado e nunca saiu de lá. Elaine e Rebecca foram colegas de quarto quando seus dois primeiros livros foram publicados. Também viviam com Claudia, criança excepcional filha de Elaine.
Identificaram Elaine em documento quando a licença de Brown fora cassada em função de um incidente no qual Elaine chegara no hospital cheia de hematomas e sob doses quase letais de Demerol aplicados por Rebecca. Separaram-se por definitivo a partir de então e Elaine morreu em 19 de fevereiro de 2005.
Talvez as maiores controvérsias sobre Brown estejam nas suas afirmações em seus livros de que existiria, nos Estados Unidos, uma grande rede satânica praticando trabalhos, rituais e sacrifícios mefistofélicos e que os convertidos ao cristianismo podem ser habitados (não apenas possuídos) por demônios. Em 1984, a licença médica de Brown foi cassada pelo estado de Indiana.
A cassação deu-se em função das enumeras ocasiões em que ela teria feito “consciente e intencionalmente” diagnóstico errado dos pacientes atribuindo suas enfermidades a demônios e maus espíritos. Uma junta médica psiquiátrica diagnosticou que Brown sofria de “desordem aguda de personalidade incluindo ilusões de demônios e esquizofrenia paranóica”. Além disso, observou-se que ela estaria injetando substâncias desconhecidas em si mesma.
A junta também apontou que ela exagerou na dose de medicamento a seus pacientes e administrou medicamentos impróprios. No mesmo ano, a junta descobriu que Brown erroneamente diagnosticou Elaine com leucemia, aplicando nessa altas doses de Demerol e Phenobarbital. Elaine foi hospitalizada para desintoxicação. Daniel Yoder, marido de Brown, foi preso em 29 de julho de 1991, em Phoenix no Arizona, e enviado para Iowa acusado de falsificação de registro de motores de veículos e carteiras de motoristas, falsificação de registros de seguridade social (usava o número de um homem que já havia morrido). Durante os trâmites legais, descobriu-se o seu nome verdadeiro como William Joseph Stewart.
Apesar de inicialmente alegar inocência, ao final proclamou-se culpado, multado em 1976,92 dólares com um acréscimo de 593,08 dólares e despesas jurídicas. Os seus livros “Ele veio para libertar os cativos” e “Prepare-se para a Guerra” foram investigados pela Personal Freedom Outreach, uma organização cristã que combate mitos criados pelo fanatismo e o fundamentalismo religioso.
Concluiu-se que tanto as estórias de Brown quanto as de Elaine eram falsas, conclusões baseadas nas contradições entre seus livros, suas fitas de ensinamentos e testemunhos (nos tribunais). Tais inconsistências foram publicadas no artigo “DRUGS, DEMONS E ILLUSIONS”, originalmente publicado em 1989. Outra organização cristã, Answer in Action, também publicaram artigo de mesma natureza.
Entretanto, no final da década de 90, seguindo a mesma linha de Brown, no Brasil aparece Daniel Mastral,  outro escritor evangélico bastante controverso, que publicou seu primeiro livro chamado Filho do Fogo no qual diz ser um ex-satanista,  que também teria pertencido a mesma suposta Irmandadade Satanica de Elaine (Edna Elaine Knost).
No início Daniel Mastral recebeu apoio de Neuza Itioka, que foi quem o projetou definitivamente no meio evangélico, porém atualmente ambos encerraram a parceria.
No segundo livro chamado Guerreiros da Luz,  Daniel Mastral dá sequência aos dois volumes anteriores e  ali narra sua conversão ao cristianismo e como ele supostamente recebeu sua missão para escrever seus livros.  Segundo o autor sua missão veio por meio da aparição de um anjo ruivo, chamado de Mikhael (Michael),  o qual fora identificado posteriormente como sendo o  Arcanjo Miguel.
Contudo talvez a maior controvérsia encontrada nos livros do Mastral, seja o fato dele acusar a própria mãe de cometer adultério com um suposto satanista da Irmandade.  Para alguns de seus leitores mais fanáticos, o autor Daniel Mastral seria o filho biológico do atual presidente da câmara dos deputados Michel Miguel Elias Temer Lulia .
Contudo segundo informações que vieram à lúme recentemente via Orkut (visível apenas para membros da comunidade), parece que o autor entra em contradição com sua mãe nessa questão.  Segundo “Camila”, a ex-noiva do Mastral que enfim decidiu romper seu silêncio numa de nossas comunidades do orkut, segundo ela, a mãe do Mastral afirma que ele é filho do mesmo pai que seus irmãos, o qual encontra-se falecido desde 1995.
Diante disso, apesar de alguns ainda acreditarem na versão de Daniel Mastral, a situação atual não lhe é muito favorável, uma vez que nos EUA o testemunho de Rebecca Brown foi encontrado como fraude. Outro fator importante é Neuza Itioka, que no início  foi a principal apoiadora do Mastral, mas atualmente não oferece mais seu apoio ministerial, mesmo que gozem ainda de uma certa amizade.
E vale também lembrar do editor do Mastral, o Pr. Ubirajara Crespo,  que recentemente esteve pessoalmente em nossa comunidade do orkut para arguir “Camila” sobre suas declarações e ali constatou muitas controvérsias.  Em 2002 ele concedeu uma entrevista para o site da Igreja Sara Nossa Terra,  no qual respondendo se em algum momento ele chegou a pensar que Daniel estaria mentindo ou aumentando o seu testemunho, o Pr. Ubirajara Crespo disse: “Em momento algum. Caso tivesse desconfiado de alguma inverdade, teria suspendido imediatamente a publicação do livro. Não podemos utilizar nesta batalha contra o Diabo, as mesmas armas que ele utiliza: mentira, simulação, etc.” (Cf. http://www.saranossaterra.com.br/visualizar.asp?cat=20&cod=117 )
Sendo assim, por causa de todo este estrago originado pelas estórias controversas dos supostos ex-satanistas, acredito que neste instante a Igreja esteja gemendo de dor… Mas que toda essa dor causada pelo surgimento da verdade amarga, a qual inevitavelmente derruba o engano e gera desilusões naqueles que foram iludidos, seja essa dor encarada pelos cristãos como uma benção, como um remédio, como uma oportunidade para crescer e não como algo que deve ser combatido a todo custo com o uso de palavras-narcótico que causam relaxamentos, euforias, alucinações, delírios e diminuição da consciência que alienam o povo de Deus da realidade. É melhor a Verdade amarga, do que doces mentiras! (pense nisso!)
Por favor, não apliquem “Demerol” no corpo de Cristo!
Um forte abraço
Mariel M. Marra [1]
[1] Mariel Marra é atualmente bacharel em Teologia pelo Centro Universitário Izabela Hendrix de Belo Horizonte, membro da Igreja Batista da Lagoinha. Trabalha na internet  e outros meios de comunicação, contribuindo para uma reflexão salutar da Fé Cristã, chamando a todos ao equilíbrio e moderação em Cristo. Para convites e outras informações: marielmarra@gmail.com

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