2. Em sua soberania, por outro lado, Deus estabeleceu padrões muito claros em todas as áreas da vida, entre eles o de que o mundo seria governado pelo homem. ¨Dominai a terra¨, disse ele a Adão.
3. Embora Adão tenha pecado, o que Deus estabeleceu no início da criação continuou como norma para toda a civilização humana.
4. Essa norma não é apenas para os não-evangélicos. Também não é apenas para os evangélicos. É para todos.
5. À exceção de suas intervenções sobrenaturais ou de sua não-interferência soberana, Deus sempre se utilizou do homem, através da história, para cumprir os seus propósitos.
8. Em razão de Deus nos ter delegado tarefas primaciais na administração da terra, como já dito acima, tomamos sempre as medidas que nos cabem para que haja o mínimo de ordem e condições para a vida em nossas comunidades. Quem não o faz, omite-se de uma responsabilidade que é sua.
9. Uma dessas responsabilidades é proteger a nossa família e proporcionar segurança ao nosso lar. De igual modo, temos o dever de eleger aqueles que entendemos serem os mais preparados para governar o país. E Deus soberanamente usa o nosso ato para cumprir o seu propósito, seja pela não-interferência soberana, seja por sua vontade absoluta.
10. Dessa forma, o fato de o Senhor guardar a cidade, numa alusão ao Salmo 127.1, não exclui o nosso dever de, como bons sentinelas, vigiá-la bem. O texto em nenhum momento pressupõe a ideia de que se Deus está no controle não nos cabe fazer nada. Quando ele alude que a sentinela vigia em vão, se Deus não guardar a cidade, está pressuposta a sua necessidade. A passagem não prova, portanto, que devemos ¨deixar tudo como está para ver como é que fica¨.
11. É com este sentimento que cada cristão deve comparecer à seção eleitoral, neste domingo, para dar o seu voto.
Geremias do Couto é pastor, teólogo pentecostal e editor do blog Manhã com a Bíblia
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