Steven Ertelt
Ele atuou no papel principal em filmes como Além da Linha Vermelha e Conde de Monte Cristo. Fez o papel de Jesus em A Paixão de Cristo e pode ser visto na TV em vários outros papéis.
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Mas é pela sua fé firme e suas posturas pró-vida que Jim Caviezel cativou milhões de pessoas pelo mundo. E ele não é apenas pró-vida na questão do aborto. Ele coloca suas posturas em prática, cumprindo suas convicções pró-vida ao adotar duas crianças com deficiência.
Depois do feito, aqui está ele dando uma entrevista (em inglês) sobre os filhos.
Saiba um pouco mais da história de Jim Caviezel:
O bebê Bo foi abandonado em um trem na China logo após nascer. Ele foi criado em um orfanato até os cinco anos de idade e disse que nunca teve uma mãe — ele veio da lama. Um grande e visível tumor ameaçava sua vida e afastava qualquer real esperança de receber amor ou ter uma família.
O desafio de um amigo fez com que Jim Caviezel, ator que é mais conhecido por seu papel de Jesus em A Paixão de Cristo e atualmente estrela o seriado “Person of Interest,” entrasse na vida de Bo. Em uma entrevista a Christophers, uma organização de mídia cristã, Caviezel conta: “Esse conhecido meu disse, ‘Você é pró-vida. Te digo uma coisa, se você realmente acredita no que fala, adote uma criança. Não qualquer criança, tem que ser uma com uma séria deficiência.’” Caviezel ficou “apavorado” com a possibilidade de adotar uma criança com uma deficiência, mas no fundo de sua alma, ele sabia que era o que Deus queria dele.
Quando Caviezel encontrou Bo pela primeira vez naquele orfanato na China, ele sabia que adotar Bo significaria uma vida de médicos, cirurgias, preocupações e aflições. Mas, em uma entrevista à Catholic Digest, Caviezel declarou: “Olhei no seus olhos e, sei que vai parecer besteira sentimentalista, mas estou falando a verdade; no meu coração eu escutei esse menino me chamando, dizendo: ‘Você vai me amar?’”
Mais tarde, Caviezel e sua esposa Kerri decidiram adotar outra criança, uma menina recém-nascida e saudável. Mas antes de concluírem a adoção, conheceram uma menina de cinco anos, também com um tumor no cérebro. “O casal declarou que eles sabiam que a criança saudável encontraria um bom lar,” disse a reportagem da agência Catholic News, “mas era mais provável que a criança doente não tivesse essa sorte. Eles decidiram adotar a criança de cinco anos, e desde então têm sido abençoados.”
Caviezel declarou à Catholic Digest que ele se tornou um novo homem desde que adotou as crianças. “Dennis Quaid me disse há muito tempo atrás quando teve seu filho Jack: ’Você sentirá emoções que você nem sabia que existiam antes de ter um filho,’” conta Caviezel. “Agora eu sei como é. Mesmo eles sendo adotados, é tão forte quanto qualquer instinto. Isso foi o que mexeu comigo. Sempre pensei que se eu adotasse, não sentiria o mesmo que se eles fossem geneticamente meus próprios filhos. Nada poderia estar mais longe da verdade.”
Bo e sua irmã LeLe precisaram de várias cirurgias, e o tumor de Bo principalmente foi mais complicado, mas Caviezel e sua esposa se sentiram abençoados pela sua família acima de tudo. “Outro dia minha filha pulou no meu colo, colocou a mão no meu rosto e sussurrou no meu ouvido, ‘Papai, eu te amo tanto,’” Caviezel contou à Catholic digest. “Isso mexe com o seu coração. Quando você chega em casa e as crianças correm até você, vêm e agarram a sua perna. É uma coisa nossa. Eles sobem nos meus pés e eu ando com eles até a cozinha, depois rimos.” Ao buscar ativamente viver a sua fé, Caviezel viu sua vida realizada mais do que ele jamais pensou ser possível.
“Tomamos o caminho mais difícil,” declarou o ator em um artigo do Catholic.org.
“Isso é o que a fé representa para mim; é ação. É o samaritano. Não é o que diz que é, é o que faz; e faz sem chamar atenção para si. Estou contando porque quero inspirar outras pessoas.”
Quando Bo, agora com 13 anos, ganhou o prêmio de estrela do mês na Victory Gymnastics Academy em março de 2011, disse que seus objetivos no futuro incluem se tornar “um policial, um bombeiro, e é claro, um pai.” Conta que gosta de tocar piano, viajar a diferentes países com sua família, e “organizar as coisas.” Ele mora com sua “mãe, pai e irmã, LeLe, que é uma bailarina.”
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