sexta-feira, 29 de março de 2013

A TRAGÉDIA DO PORTO DE SANTANA. - Correia Neto



Passava um pouco da meia noite, no início da madrugada desta quinta-feira. No porto Santana, distante cerca de vinte quilômetros de Macapá, a operação de carregamento de um grande navio com minério de manganês transcorria normal, quando um estrondo foi ouvido, seguido de um grito do vigilante que se encontrava em uma das extremidades do cais, alertando para o desastre que estava iniciando: o porto estava desmoronando, sendo tragado pelas águas do Rio Amazonas, levando junto máquinas, equipamentos e seis trabalhadores que se encontravam no local.
O desmoronamento do barranco puxou o navio que tombou sobre o porto, ao mesmo tempo em que produzia uma onda de tamanho incomum na região, que se deslocou pelas proximidades do porto, atingindo pequenas e grandes embarcações que se encontravam ali
Porto de Santana (AP) antes do acidente
No porto da Companhia das Docas, dois navios de grande porte que estavam atracados tiveram suas amarras rompidas, e ficaram à deriva. Ao longo da margem do rio, onde habitualmente pernoitam dezenas de pequenas embarcações, que costumeiramente também servem como dormitórios, não se tem idéia do tamanho do estrago. Sabe-se de episódios isolados, narrados por pessoas que conseguiram sobreviver, ou tomaram conhecimento deles por relatos de quem conseguiu. Durante todo o dia de hoje, quinta, mergulhadores do Corpo de Bombeiros procuraram os corpos dos seis desaparecidos, em uma operação de alto risco, dadas as condições de pouca visibilidade da água, e muita ferragem espalhada. Os mergulhos foram suspensos às 18h, e voltam nesta sexta.
Hoje a Anglo Ferrows, empresa proprietária do porto que afundou, se manifestou através de um assessor informando que “uma grande onda” atingiu o terminal provocando a desmoronamento, versão com a qual muita gente não concorda, preferindo acreditar que o porto não suportou o peso e cedeu. Logo mais a estimativa do número de desaparecidos deve ser alterada. Os seis contabilizados se referem apenas aos empregados da empresa que trabalhavam no cais. Não se tem idéia de quantas pessoas estavam nas pequenas embarcações que afundaram nas proximidades do local do acidente. (Antonio Corrêa Neto).
FONTE:http://www.correaneto.com.br/site/geleia/40144#.UVWhPTdJYi0.twitter
O BLOG MAPEAMENTO ESPIRITUAL DEU O ALERTA EM 07.03
http://www.mapeamentoespiritual.blogspot.com.br/2013/03/tabua-de-mares-marco-2013-atencao-para.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é importante! Através dele terei oportunidade de aprender mais! Muito obrigado!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Visitas dos lugares mais distantes

Minha lista de blogs

Aborto diga não!

Aborto diga não!
1999 - Um fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica para corrigir um problema de espinha bífida realizada no interior do útero materno num feto de apenas 21 semanas de gestação, numa autêntica proeza médica, nunca imaginou que a sua máquina fotográfica registaria talvez o mais eloquente grito a favor da vida conhecido até hoje.

LIBERDADE DE EXPRESSÃO

É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal.

Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX).

Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença".

Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias.

Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

Fonte:www.apocalink.blogspot.com