A doutrinação de inversão de valores e a desconstrução intrínseca aos contos de fadas continuam e mostram mais uma vez sua força em "Malévola", sendo líder de público.
A história subverte o que antes era considerado uma personagem má do conto "Bela Adormecida", a coloca como protagonista, e a transforma em "vítima da sociedade" utilizando-se da cultura do coitadismo, para que as pessoas vejam justificativas nos atos de maldade da personagem chifruda de Jolie junto a seu "pet" "Diaval".
Angelina Jolie é nossa velha conhecida ao "lançar moda" fazendo uma dupla mastectomia preventiva baseada em exames genéticos, que serviu apenas para causar medo e confusão entre as mulheres. Agora ela "encarna" o papel da bruxa vilã glorificada, envolta em ocultismo e paganismo.
O filme tende a inspirar uma certa "rebeldia", na qual as mulheres não precisam de "príncipes" para resolver seus problemas. O que antes era maldade, agora é apenas vingança de traições, e a inversão do caráter de certos personagens é mais que evidente, os esperados bonzinhos e heróis tornam-se babacas ou malvados, e aqueles que têm fama de mau viram bondosos e protetores.
Isso sem mencionar o contexto da história, na qual "o mais belo dos anjos" foi despojado da glória e lançado à terra, escondido nas sombras, procurando vingança sobre o Rei, amaldiçoando e destruindo seu Filho...isso enquanto milhões de crianças e adultos aplaudem sua bela performance diante das telinhas.
As antigas histórias onde traziam uma "Moral" para as crianças, essas estão mortas, agora é a vez dos vilões, e a tendência é só piorar.
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