Essa entrevista, ou documentário (pra mim é mais uma entrevista) mostra os efeitos do abuso sexual na mente de uma criança. A mãe dela morreu e a deixou com o pai e o irmão mais novo quando ela tinha 1 ano.
Ela foi abusada pelo pai (na entrevista ela diz que o pai dele tocou sua vagina até ela sangrar) e depois foi levada pra adoção por assistentes sociais.
Acontece que ela começou a molestar e a furar o irmão, bem como animais de estimação com agulhas, matou pássaros, e os pais agora têm que trancar ela no quarto. Bom, o vídeo mostra que essas crianças podem ser ajudadas também. Veja:
Ela apresentava um desejo de matar a família inteira. Em certa ocasião, pegou algumas facas da cozinha com a intenção de esfaquear seus pais. Beth podia lidar com aquilo tudo de forma fria e calma, onde era ausente qualquer sentimento de remorso ou culpa, embora ela soubesse claramente em que resultariam suas ações e sobre o que elas causavam.
Em Abril de 1989, Beth foi encaminhada para uma casa especializada em cuidar de crianças com desordem emocional, sendo diagnosticada com Transtorno de Apego Reativo.
O Transtorno de Apego Reativo é um grave distúrbio psicológico e afeta crianças e bebês. A característica essencial do Transtorno de Apego Reativo é uma ligação social acentuadamente perturbada e inadequada ao nível de desenvolvimento na maioria dos contextos, com início antes dos cinco anos de idade e associada ao recebimento de cuidados amplamente patológicos.
A condição de Beth
envolve a completa incapacidade de se relacionar com qualquer ser humano e/ou
criar laços de afeto, incapacidade de sentir ou receber amor, além de uma
completa falta de empatia, uma vez que ela era capaz de ferir ou matar outros
seres vivos sem ressentimentos.
ELIZABETH THOMAS É UMA
MULHER MENTALMENTE SAUDÁVEL ATUALMENTE
Se tornou enfermeira na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e trabalha
cuidando de minúsculos bebês frágeis. Ela escreveu um livro, “More than a Thread of Hope” e, junto com sua mãe adotiva, Nancy
Thomas, criou uma clínica para crianças com distúrbios graves de comportamento.
Sua vida de sobrevivência e vitória traz esperança e compreensão para pais e
profissionais, trabalhando para curar a criança afetada e, acima de tudo,
capacitar os pais com uma visão positiva para o futuro do seu filho.
FONTE:http://www.verdademundial.org/2014/04/a-ira-de-um-anjo-entrevista-com-uma.html
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