Valter Barros Moura
A Coruja é um pássaro que, simbolicamente,
se relaciona à magia, à escuridão e às profecias. Ligada à deusa grega Athena,
também é tida como a Águia da noite e por ser sua mensageira nos revela os
ocultos mistérios nela contidos. São caçadoras noturnas inatas e, portanto,
possuem a capacidade de ver o que outros animais não vêem. Sua medicina inclui
a sabedoria, a discrição, o sigilo, o movimento silencioso e rápido. Com sua
visão aguçada, ela vê por trás e além das máscaras, percebe o que está
abaixo da superfície, pois segredos, presságios e a mudança de forma são as
ligações que ela tem entre o mundo oculto, o invisível e o mundo da luz. Como Guia
Espiritual, a Coruja
nos ensina que devemos estar confortáveis com a nossa sombra, com a magia da
Lua e da liberdade que não se deixa enganar, em virtude da sua clarividência,
isso se seus eleitos aprenderem a discernir entre o que são as visões e os
presságios, qualidades que simbolizam o feminino e a Lua.
Existem inúmeras espécies de Corujas e a
maior parte delas são encontradas nas Américas. Elas têm várias cores e
tamanhos, vão desde uma miniatura minúscula que vive dentro de um cacto no
deserto até a grande Coruja de Chifres, a Horned, única ave capaz de voar fora
do alcance de uma Águia Dourada.
Ver uma grande Horned crescida é fascinante,
pois elas têm garras peludas e quando estendidas se assemelham às patas de um
filhotes de Leão da montanha. Seus grandes olhos lhes dá uma aparência de homem
sábio, e a amplitude de movimento de seus pescoços é maior que qualquer outro
animal com coluna vertebral, mas as Corujas não giram a cabeça, seus olhos é que
são estacionários. Muito consciente dos seus arredores, sua visão noturna é tão
poderosa que ela pode ver sua presa no escuro, mesmo quando só existe a
iluminação de uma vela acesa a 2.500 metros de distância.
Sua plumagem extremamente macia faz com que
suas asas batam silenciosamente, e essa capacidade de se mover despercebida nos
mostra que, às vezes, devemos fazer o mesmo. Sua visão e audição tem caráter
quase que sobrenatural e, por isso, esse Animal
de Poder é
referido, algumas vezes, como um Gato com asas. Por essa razão essas duas
criaturas estão ligadas à magia, pois seus sentidos, intuição e sabedoria são
mais aguçados que qualquer outro animal. Como o Gato, a Coruja possui uma
audição e visão hipersensíveis ao mundo da noite, lugar que pode inspirar medo
para muitos e também nos fazer sentir desconfortáveis sobre essas criaturas da noite. A razão para este desconforto do escuro da noite
se traduz, arquetipicamente, porque a noite é o símbolo do
desconhecido, daquilo o que não
podemos ou não queremos compreender ou ver.
Seus caminhos secretos, o vôo silencioso e
os diferentes sons emitidos geraram símbolos, superstições e até medo da Coruja
em certas partes do mundo. Algumas tribos a relacionam como símbolo de morte,
enquanto outras acreditam que elas representem os mistérios do Xamanismo e da
Feitiçaria porque acredita-se que elas visitem aqueles que estão prestes a
morrer. Isso não significa, em absoluto, a morte física e sim abrir mão de uma
parte de algo, do nosso falso ego que já não nos serve mais. Com seus sentidos
espectrais, esse primal nos auxilia e nos guia através dos túneis escuros do
medo, da mudança e do desconhecido para a luz que existe do outro lado. O ser
humano é capaz de bloquear experiências que não quer se lembrar ou lidar como,
por exemplo, memórias atreladas às emoções negativas que lhes são inerentes,
traumas, acidentes entre outros. Entretanto, esses sonhos são esquecidos de
propósito, porque escondemos de nós mesmos nossos sentimentos, emoções e
pensamentos e isso significa que estamos nos enganando tanto quanto o nosso
próprio Eu verdadeiro. Negamos algo sobre nós mesmos e que não queremos ver e,
quando sonhamos, por vezes, nossa mente inconsciente trará tais fantasmas ao
consciente.
Portanto, se a Coruja
elegeu um indivíduo como seu Guia Espiritual ele deve usar seus dons com cuidado e
compaixão. Este é um presente e uma lição: a de ensinar todos os seres humanos
a olharem para as partes mais escuras de suas almas e aprender com essa
escuridão. Pessoas que têm esse Animal de Poder como Guia Espiritual possuem o dom incomum de saber o que
outras estão realmente pensando. Às vezes, podem ocorrer erros de
interpretação, especialmente nos relacionamentos pessoais, se os eleitos pela
Coruja não desenvolverem essa habilidade psíquica inata da clarividência.
Aqueles que foram escolhidos por esse primal e o têm como totem, estão
vocacionados a trilhar um caminho de muita responsabilidade, o que implica na
necessidade de desenvolverem esses dons e habilidades para que possam auxiliar
outras pessoas porque podem, se assim desejarem, se tornar excelentes
terapeutas, psicólogos e conselheiros. Seja como for, auxiliar o próximo faz
parte do destino dos eleitos pela Coruja.
QUAIS OS OUTROS SÍMBOLOS QUE ESTÃO NA MODA
A Caveira é um símbolo antigo para representar a
mudança. Mais especificamente, uma grande mudança na vida; associadas com a
morte, que é a maior mudança de todas, a caveira significa transformação, novo
ciclo. Em algumas culturas, também significa poder, força ou um símbolo de
invencibilidade ou perigo. Na moda, caveiras viraram queridinhas de McQueen a
Alexandre Herchcovitch e estão por todos os lados! Mas nada ainda bomba mais
que os acessórios! Anéis e as pulseirinhas como as criadas pela Daslu são as
queridinhas do momento.
QUEM FOI MCQUEEN?
Lee
Alexander McQueen (Lewisham, 17 de março de 1969 - Mayfair, 11 de fevereiro de 2010)
foi um estilista britânico.1 McQueen sucedeu John Galliano na Givenchy em 1996. Fazia parte do grupo formado por
Galliano e Stella McCartney que
estudaram na Saint Martins.2 Já desenhou
roupas para as personalidades como Björk, Beyoncé, Fergie, Rihanna, Janet Jackson, Mary J. Blige, Lady GaGa, Naomi Campbell, Sarah Jessica Parker, Br. Pionório, Cameron Diaz, Sandra Bullock, Cate Blanchett, Anna Paquin, Katie Holmes, Camilla Belle, Michelle Obama e o Príncipe
Charles.3
No casamento de Guilherme de Gales com
Kate Middleton a noiva usou um
vestido da marca McQueen. Era branco off-white e foi criado por Sarah Burton, então diretora criativa.
INFLUENCIA DE MCQUEEN
Das calças de cintura extremamente baixa
aos cachecóis com estampa de caveira, dos sapatos extremos ao corte perfeito, o
estilista britânico Alexander McQueen, que foi encontrado morto na
quinta-feira, era o favorito do mundo da moda. Mas, qual foi exatamente sua
contribuição?
Celebrado na
indústria do estilo e entre os que observam de perto as tendências da moda, a
contribuição de McQueen poderia passar despercebida para os leigos. Mas muitos
dos modismos das últimas duas décadas foram influenciados por ele.
CALÇAS DE CINTURA BAIXA
As calças “bumsters” (trocadilho com a palavra “bum”, que significa
traseiro em inglês) de McQueen apareceram em 1996 e deram origem à tendência de
calças extremamente baixas, que nos casos mais extremos eram também bastante
reveladoras.
Foi um visual que continuou a se
disseminar, apesar de poucos terem tido a coragem de usar as calças tão baixas
quanto sugeriu McQueen. O jeans de cintura baixa se tornou peça obrigatória nos
anos 1990 e 2000.
A visão de um jeans
baixo hoje em dia não causa mais nenhuma surpresa, mas quando McQueen colocou
suas “bumsters’” na passarela, elas foram uma mudança radical de estilo e
geraram vários centímetros de debate na mídia especializada.
ESTAMPAS DE CAVEIRA
Um tema recorrente que McQueen transportou da passarela para as lojas do
mundo foi a caveira.
O cachecol que era sua marca registrada se
tornou um item adorado por celebridades. Johnny Depp, Lindsay Lohan, Nicole
Richie e Cameron Diaz estão entre as estrelas que foram fotografadas usando a
peça.
Vou falar sobre a
cruz invertida porque a “tradicional” todo mundo já sabe! Apesar da fama de má,
a cruz de cabeça pra baixo tem origem católica. Simão Pedro (um dos apóstolos
de Jesus) foi crucificado de cabeça para baixo. Pedro pediu esta forma de
crucificação porque ele não se sentia digno de ser crucificado da mesma maneira
que Cristo (na vertical). Por isso, alguns católicos usam esta cruz como um
símbolo da humildade e da indignidade em relação a Cristo. Inclusive o Papa. A
cruz de cabeça pra baixo também é associada aos satânicos e atitudes
anti-religiosas (uma forma de protesto à igreja católica).
Questões religiosas à
parte, a cruz invertida é um dos símbolos mais em alta na moda. Tenho pra mim
que é por causa dessa onda de vampiro!
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