A Maçonaria Evangélica de Goiás (GOEG) sai das tocas do enigmatismo para disputar o ranking da sinceridade. Mais de 60 maçons evangélicos foram iniciados no dia 03 de agosto, Hotel Guanabara, Rio de Janeiro, com direito à cerimônialidades no "Rito Escocês", sigla referencial(Movimento de Integração dos Evangélicos Maçons) e a entoação de um hino de demonstração sobre a Ordem, intitulado "Somos Um Pelos Laços do Amor". Quanto amor.
A comemoração foi selada com pronunciamento de incentivo espiritual, por parte de Pastores evangélicos-maçons, citados abaixo, visando fortalecer a prática maçônica no cristianismo como sua harmoniosidade. Um partido de maçons formado somente de evangélicos que não tem medo de mostrar a cara; Falamos de coragem ou desacato proveniente do conformismo deliberado que está no meio cristão(nada mais estarrece o povo).
O profano (iniciante) aproxima-se lentamente com os olhos vendados.
Ao entrar na loja, o irmão “experto” toca-lhe o peito com a ponta de uma
espada.
Então, segue o seguinte interrogatório.
O Venerável pergunta:
– Vês alguma
coisa, senhor?
A resposta do profano é imediata: – Não, senhor.
O Venerável prossegue: – Sentes alguma impressão?
Profano: – O contato de um objeto aguçado
sobre o peito.
Venerável: – A arma cuja
ponta sentes simboliza o remorso que há de perseguir-vos se fordes traidor à
associação a que desejais pertencer. O estado de cegueira em que vos achais é o
símbolo do mortal que não conhece a estrada da virtude que ides principiar a
percorrer. O que quereis de nós, senhor?
Profano: – Ser recebido maçom.
Venerável: – E esse desejo é
filho de vosso coração, sem nenhum constrangimento ou sugestão?
Profano: – Sim, senhor.
Venerável: – Previno-vos,
senhor, que a nossa ordem exigirá de vós um compromisso solene e terrível... Se
vos tornardes maçom, encontrareis em nossos símbolos a terrível realidade do
dever.
Depois de submetido a muitas indagações, o profano é conduzido ao altar dos juramentos e ajoelha-se com o joelho esquerdo, pondo a mão direita sobre a constituição e a Bíblia, que devem ter em cima a espada.
À mão esquerda, o profano segura o compasso, apoiando-o no lado esquerdo do peito.
Daí, todos se levantam e ouvem o seguinte juramento:
“Eu, (nome), juro e prometo, de minha livre e espontânea vontade, pela
minha honra e pala minha fé, em presença do Supremo Arquiteto do Universo, que é Deus perante esta
assembléia de maçons, solene e sinceramente, nunca revelar quaisquer dos
mistérios que sempre ocultarei e nunca revelarei qualquer uma das artes secretas, partes ou pontos dos mistérios ocultos da maçonaria que me vão ser
confiados, senão a um bom e legítimo irmão ou em loja regularmente constituída,
nunca os escrever, gravar, traçar, imprimir ou empregar outros meios pelos
quais possa divulgá-los. Juro também ajudar e defender meus irmãos em tudo o
que puder e for necessário, e reconhecer como Potência Maçônica regular e legal
no Brasil o Grande
Oriente do Brasil, ao
qual prestarei obediência. Se violar este juramento, seja-me arrancada a língua, o pescoço cortado, e meu
corpo enterrado nas areias do mar, onde o fluxo e o refluxo das ondas me mergulhem em perpétuo
esquecimento, sendo declarado sacrílego para com Deus, e desonrado para com
todos os homens. Amém”.
Em seguida, o neófito é conduzido para uma sala contígua ao templo, onde já se encontram colocadas duas urnas com espírito de vinho aceso.
Deitado no chão,
sobre um pano preto, deve estar um irmão (maçon), como se estivesse morto,amortalhado com a capa do 1º Experto.
Todos os irmãos estarão de pé, sem insígnias, e armados de espada que
apontam o neófito.
Este é então desvendado pelo Venerável e encontra-se
subitamente num ambiente lúgubre, com inúmeras espadas voltadas para ele. E
ouve as graves admoestações do Venerável:
“Este clarão pálido e lúgubre é o emblema do fogo sombrio que há de
alumiar a vingança que preparamos aos covardes que perjuram. Essas espadas,
contra vós dirigidas, estão nas mãos de inimigos irreconciliáveis, prontos a
embainhá-las no vosso peito se fordes tão infeliz que violeis vosso
juramento”.1
Como bem se expressa o Dr.
Boaventura Kloppenburg,
temos de ponderar que não estamos lendo alguma peça teatral, nem um documento
antigo de sombrias épocas de sangue e vingança, mas o ritual prescrito para
iniciação no primeiro grau da maçonaria.
Daí a pergunta que não quer calar: “Pode o cristão submeter-se a um ritual e juramento imbuídos de aspectos
explicitamente condenáveis pela Palavra de Deus?
Como imaginar até mesmo um pastor diante desse sacramento de iniciação maçônico?
Como congregar, sob o mesmo teto, evangélicos, espíritas,
muçulmanos, umbandistas, católicos, budistas, entre outros grupos religiosos,em nome de uma entidade divina conhecida pelo título de ‘Grande Arquiteto do Universo’?
Será que tais pessoas estão
de fato adorando o Deus de
Abraão, Isaque e Jacó? Ou seja, o Deus da Bíblia?”.
Dá para imaginar, por exemplo, um cristãoindo a um templo hindu para participar de
uma cerimônia?
Tal cristão poderia presumir que, seguindo os rituais hindus, estaria adorando
a Jesus, ainda que participando de uma oração grupal a Vishnu?
Suponhamos, ainda, que os hindus concordem em mudar o nome Vishnu para Grande Arquiteto do Universo.
Ainda que façam isso, certos elementos dosrituais da adoração pagã,
como, por exemplo, andar ou dançar em círculos, hão de permanecer.
Com a substituição do nome “divino”, seria então aceitável ao cristão
participar de uma cerimônia de adoração hindu?
E se porventura os hindus permitissem ao cristão participar da liturgia,
dos rituais e fazer as orações hindus em nome de Jesus, tal adoração tornar-se-ia cristã?
Escrevendo aos irmãos de Corinto, o apóstolo Paulo disse
o seguinte:
“Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais
participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice
dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos
demônios. Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?” (1Co 10.20-22).
“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis. Pois que
sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as
trevas? E que consenso há entre
Cristo e Belial? Ou
que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os
ídolos? Pois vós sois o santuário
do Deus vivente,
como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e
eles serão o meu povo. Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor. Não toqueis nada imundo, e eu vos receberei” (2Co 6.14-17).
Para abonar essa contestação, devemos antes conhecer alguns segredos dessa entidade tão secreta.
Primeiramente, analisaremos vários trechos de livros e manuais da maçonaria,
embora muitas obras de sua autoria ainda permaneçam na obscuridade para os de
fora.
Como referência, tomaremos os livros atuais (nacionais e
internacionais), escritos
por maçons do mais alto grau,
que descrevem o que ocorre dentro das lojas.
Ainda que algum maçom negue a autoridade absoluta desse ou daquele autor
maçônico, não poderá, no entanto, negar que tais escritos representam a prática
e o ensino da maçonaria brasileira e mundial.
A análise que faremos será à luz da Bíblia, a única regra de fé e prática dos cristãos evangélicos (2Tm 3.16,17).
O presente artigo nada mais é do que umareflexão para saber se
existe a possibilidade de uma pessoa poder conciliar ou não o cristianismo e a maçonaria. E também para saber se, ao abraçar as
duas, ela está participando de duas religiões ou de uma só.
Se porventura o leitor já tiver sua própria posição a respeito do
assunto, que o Senhor Deus o ajude a analisar as informações aqui descritas detalhadamente e, sobretudo, a buscar oconhecimento da vontade de Deus, por meio daorientação do Espírito Santo e
da própria Bíblia. Somente assim, querido leitor, você terá
condições de reavaliar sua posição e defini-la à luz da Palavra de Deus (Ef
5.17).
UM POUCO SOBRE A MAÇONARIA
Segundo afirmações dos próprios
maçons, a maçonaria não é uma sociedade secreta.
“Isso é calúnia dos adversários”, apregoam.
Dizem, ainda, em alto e bom som, que a maçonaria é discreta, não secreta.
Na Constituição do Grande Oriente do Brasil,art. 17, onde se especifica os deveres
das lojas, sob a letra p vem a seguinte norma:
“nada expor, imprimir ou publicar sobre assunto maçônico, sem expressa autorização superior da
autoridade a que estiver subordinada, salvo Constituições, Regulamentos Gerais,
Regimentos Particulares, Rituais, Leis, Decretos e outras publicações já
aprovadas pelos Poderes competentes. Toda e qualquer publicação atentatória dos
princípios estabelecidos nesta Constituição ou da unidade da Ordem sujeitará os
seus autores às penalidades da Lei”.
É rigorosamente proibido aos profanos (não-maçons) tomar parte nas sessões
comuns das lojas, como está relatado no art.19, parágrafo único, da Constituição: “As
oficinas, sob nenhum pretexto, poderão admitir em seus trabalhos maçons
irregulares; deverão identificar os visitantes pelapalavra semestral”.
Com essas declarações de documentos
oficiais autênticos, chegamos à conclusão de que a maçonaria é uma
sociedade verdadeiramente secreta, no
sentido próprio da palavra.
Qual a relação entre o cristianismo e a
maçonaria?
Para ser aceito na maçonaria, o profano tem de observar alguns deveres
preestabelecidos:
1. “Reconhecer como irmãos todos os maçons regulares e prestar-lhes, e também às suas viúvas, ascendentes ou
descendentes necessitados, todo auxílio que puder;
2. Freqüentar assiduamente os trabalhos das oficinas; aceitar e desempenhar, com probidade e
zelo, todas as funções e encargos maçônicos que lhe forem confiados, além de
esforçar-se pelo bem da Ordem em geral, da pátria e da humanidade;
3. Satisfazer com pontualidade as contribuições pecuniárias que, ordinária ou
extraordinariamente, lhe forem legalmente atribuídas;
4. Nada imprimir nem publicar sobre assunto maçônico, ou que envolva o nome da instituição, sem
expressa autorização do Grão Mestre, salvo quando em defesa da Ordem ou de
qualquer maçom injustamente atacado;
5. Ajudar e proteger seus irmãos em quaisquer circunstâncias e, com
risco da própria vida,
defendê-los contra as injustiças dos homens;
6. Manter sempre,
tanto na vida maçônica como no mundo profano, conduta digna e honesta,
praticando o bem e a tolerância, respeitando escrupulosamente os ditames da honra,
da probidade e da solidariedade humana, subordinando-se com-preenssivamente às
disposições legais e aos poderes maçônicos constituídos;
7. Amar os seus irmãos, mantendo bem alta a flama da solidariedade que deve unir os maçons em toda a
superfície da terra”.2
Entre os deveres aqui enumerados, temos de acrescentar o que
consta no art.1, parágrafo 1, letra
g desta mesma Constituição onde se encontra o
“requisito essencial” para os profanos, candidatos à iniciação, sem o qual não serão
aceitos:
“não professar ideologias contrárias aos
princípios maçônicos e democráticos”.
Se ele infringir essas normas, o art. 32, nº 13, confere ao Grão Mestre Geral, ou ao seu substituto legal, a atribuição
de “suspender, com motivos fundamentados, para que sejam eliminados pelos Poderes competentes os maçons que professarem ideologias ou
doutrinas contrárias aos princípios da Ordem e da Democracia”.
Assim, como o cristão maçom pode compartilhar suas ideologias cristãs
aos companheiros de loja?
No Dicionário Filosófico de
Maçonaria, de Rizzardo da Camino, 33º grau,
membro fundador da Academia Maçônica de Letras, encontramos a seguinte
definição para cristianismo:
“A religião cristã, em si, não é adotada pela
maçonaria, mas, sim, os princípios cristãos. A maçonaria é adotada em todos os
países e proclama a existência de Deus sob o nome de Grande Arquiteto do
Universo; não
importa a religião que
o maçom siga, o que
importa é a crença no Absoluto, no Poder Divino, em Deus, seja qual for o nome
que se lhe der, como Jeová ou Alá”.3
Como podemos ver nessa declaração, a maçonaria não adota o cristianismo e, conseqüentemente, não aceita a existência de Jesus Cristo como
o único Deus.
Negar a crença no Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U.) é impedimento absoluto para a iniciação
na maçonaria, entretanto, é indiferente
a crença em Jesus Cristo ou em Buda.
Ainda que em seus rituais os maçons falem em Deus ou do Ser Supremo, ignoram a Santíssima Trindade, não
mencionando uma vez sequer o santo nome de Jesus.
Na verdade, os maçons jamais
se dirigem a Deus mediante
a Cristo.
Diante disso, o
verdadeiro cristãonão pode aprovar semelhante
abstração do cristianismo e muito
menos convivercom esse tipo de coisa.
As características distintas dos deuses das diferentes religiões são outra
evidência de que eles
não são a mesma pessoa.
Por exemplo: Brahma, o deus hindu, engloba em si o bem e o mal; Alá, o
deus do islamismo, dificilmente perdoa; mas Yahweh, o Deus dos cristãos, é um Deus zeloso (Êx 34.14).
Algumas religiões são politeístas, ou seja, têm vários deuses (como a dos egípcios e a dos gregos).
Outras são monoteístas (como o judaísmo e o
cristianismo).
Os hindus acreditam na reencarnação, sendo que no hinduísmo pode-se regredir e reencarnar em um animal.
Os cristãos crêem na ressurreição: à volta do espírito no mesmo corpo.
Determinadas religiões acreditam na
extinção da vida, enquanto outras pregam a imortalidade da alma ao lado de Deus.
Há aquelas que dizem que os homens tornam-se deuses após várias
reencarnações. Outras afirmam que só existiu e sempre existirá um único
Deus.
Diante disso, será
que o ser humano pode adorar a deuses tão diferentes (e isso simultaneamente)
como se fossem um só?
O sistema maçônico, especialmente o Rito Escocês Antigo e Aceito,
pode ser chamado de “deísta”, ou seja, considera a existência de
um deus impessoal, destituído de atributos morais e intelectuais, confundindo-se com a
natureza.
Os deístas limitam a participação de Deus à
criação, como se Ele tivesse deixado o mundo para ser governado pelas leis naturais.6
Esse sistema difere do “teísmo” cristão, no qual Deus
é um Deus pessoal e interferepermanentemente no
destino da humanidade.
Para entendermos melhor o deísmo
maçônico, vejamos a declaração de Rizzardo da Camino: “Cada religião expressa Deus, com nome diferente, como os
israelitas que o denominam de ‘Jeová’; isso não importa, o
que vale é sabermos que esseGrande
Arquiteto do Universo é Deus”.7
Os cristãos, no entanto, não concordam com essas palavras. Não é
a mesma coisa adorar o Deus verdadeiro e um bezerro
de ouro, como os israelistas fizeram no deserto (Êx 32.1-10; Ne 9.6-31).
O Deus da Bíblia é pessoal e único.
Ele se preocupa com as pessoas e não
abandonou a humanidade.
Parece lógico seguir a todos os deuses,
porque assim, no final, aquele que for o deus verdadeiro vai se manifestar em
prol de seus seguidores.
Mas o Deus das Escrituras não aceita ser comparadoe muito menos igualado a
outros deuses,simplesmente porque não
existem outros deuses (Sl
115. 2-9).
O nosso Senhor não aceita concorrência e
estabelece que sejamos fiéis ao seu nome:
“Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu
Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e além
de mim não há Deus” (Is
44.6).
“... guarda-te para que não esqueças o Senhor,
que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão. O Senhor teu Deus temerás,
a Ele servirás, e pelo seu nome jurarás. Não seguirás outros deuses, nenhum dos
deuses dos povos que houver à roda de ti” (Dt 6.12-14).
O indiferentismo perante Cristo é impossível: “Quem não é comigo é contra mim”
(Mt 12.30), disse Jesus.
Mas o verdadeiro maçom, em
virtude dos “princípios estabelecidos” pela maçonaria, não pode estar com Cristo seguindo todos os Seusensinamentos e obedecer a todos os mandamentosmaçons.
Não é possível ser maçom verdadeiro e regular e, ao mesmo
tempo, cristão autêntico e convicto.
A maçonaria é uma religião?
O primeiro e principal dever de cada loja maçônica, de acordo com a
determinação do art.17,
letra a, da Constituição do Grande Oriente do Brasil, é este: “observar cuidadosamente tudo quanto diz respeito ao
espírito e à forma da instituição, cumprindo e fazendo cumprir a Constituição, as leis e as decisões dos Altos Corpos da Ordem”.
Antes de qualquer coisa, vamos analisar o que é religião.
No Dicionário Aurélio da
Língua Portuguesa, temos a seguinte
definição: “culto prestado a uma
divindade...”.
Essa definição encaixa-se perfeitamente bem com as palavras de Rizzardo da Camino, 33º grau maçônico, autor de mais de quarenta livros: “O maçom, dentro do templo maçônico, através
da liturgia, cultua o grande arquiteto do universo”8.
Com isso fica provado que o que acontece dentro da loja maçônica nada
mais é do que um culto de adoração a uma
divindade, ao Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U.).
Existe um sistema de adoração dentro das lojas, conforme as palavras do maçom Carl H. Claudy:
“As lojas da maçonaria são construídas
para Deus. Simbolicamente, ‘construir para Deus’ significa edificar algo em
honra, adoração e reverência a Ele. Mal o neófito entra no Portão Ocidental
recebe a impressão de que a maçonaria adora a Deus”.9
Vejamos ainda o que diz o importante autor maçônico Henry Wilson Coil, em sua Enciclopédia
Maçônica:
“A maçonaria certamente exige a crença na existência de um Ser
Supremo, a quem o homem tem de prestar contas e de
quem depende. O que a igreja pode acrescentar a isso, exceto levar o indivíduo
à comunhão com aqueles que tenham os mesmos sentimentos?... É exatamente isso
que a Loja faz”.10
Como a maçonaria exige
a crença no Grande Arquiteto do Universo e na imortalidade da almapara que o candidato se torne maçom, isto
se torna uma grande evidência de que essa entidade é religiosa e possui um credo ou uma doutrina.
Na cerimônia de admissão e a cada passagem
de grau são feitos juramentos que nada mais são do que promessas ou profissões de fé no Grande Arquiteto do
Universo e na fraternidade maçônica.
Diante de tudo o que vimos, como fica então?
Podemos chamar a loja de templo, mas não de igreja?
De fraternidade, mas não de religião?
As invocações lá realizadas não são adorações?
As liturgias não são cultos?
A iniciação não é um tipo de batismo?
Será que as pessoas que insistem em negar a religiosidade da maçonaria
não estão com as mentes fechadas?
Ou será que escondem que a maçonaria é uma religião para
que possam infiltrar-se nas igrejas?
Uma coisa é certa: o
cristão maçom pode negar que freqüenta duas religiões ao mesmo tempo, mas a sua
declaração não muda os fatos.
OS PRATICANTES DA MAÇONARIA
Sabemos que a maçonaria aceita
qualquer pessoa, independente de seu credo
religioso.
A loja recebe muçulmanos,
espíritas, budistas, entre outros, como
membros.
E também satanistas,
magos e bruxos, inclusive nos mais altos graus.
Nomes como Aleister
Crowley, Albert Pike, Lynn F. Perkins (fundador
da Nova Era), Jorge Adoum (Mago Jefa), Charles W. Leadbeater e o mágico Manly
P. Hall11 constam de sua lista de participantes.
William Schnoebelen conta
que era bruxoquando foi admitido na maçonaria.
Para ele, o G.A.D.U. era o próprio Lúcifer (o diabo).
Com o tempo, ele descobriu outros satanistasque também faziam parte
do grupo12.
Parece difícil conciliar
cristãos e satanistas sob
o mesmo teto, mas isso realmente acontece na maçonaria.
Albert Pike, um dos grandes líderes maçons,
escreveu que Lúcifer é deus e “portador
da luz” e que a maçonaria deve seguir a doutrina luciferiana:
“A religião
maçônica deve ser, por todos
nósiniciados do alto grau, mantida na pureza da doutrina
luciferiana. Se Lúcifer não fosse deus, será que Adonai, cujas ações provam sua crueldade,
perfídia e ódio pelos homens, barbarismo e repulsa pela ciência, e seus
sacerdotes o caluniariam? Sim,Lúcifer
é deus, e infelizmente Adonai também é deus. Pois a lei eterna é que não há branco sem o preto, pois o absoluto só pode existir como dois deuses: as trevas são necessárias como moldura para a luz, assim como o pedestal é necessário para o
que é imponente... Desta forma, a doutrina do satanismo é uma heresia; a religião filosófica pura e verdadeira é a crença em Lúcifer, o
equivalente de Adonai; mas Lúcifer,
deus da luz e deus do bem,está
batalhando pela humanidade contra Adonai, o
deus das trevas e do mal”.13
No hebraico, o termo Adonai significa literalmente “Senhor” ou “Mestre”. É sinônimo deYahweh (transcrito como “Senhor” na Bíblia de Almeida) e Elohim (traduzido “Deus”, ou seja, o nosso Deus).
Albert Pike diz, absurdamente, que o nosso Deus é o deus das trevas,
que odeia os homens!
Que contraste com a revelação bíblica, que
afirma: “Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Porquanto com amor
eterno te amei, por isso com benignidade te atraí” (Jr 31.3). E ainda: “Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus,
mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos
pecados” (1 Jo 4.10).
A maçonaria não aceita, e
nem poderia aceitar, o
cristianismo, porque é impossível conciliar cristianismo e satanismo. O Deus que para nós é o
Deus do bem, para o líder maçom é o deus do mal. Será que o cristão pode submeter-se a isso: adorar o Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U.), que na maçonaria pode ser o
próprio diabo?
O VALOR DA BÍBLIA
Na Enciclopédia Maçônica de Coil,
lemos o seguinte: “A opinião maçônica prevalecente é a de que a Bíblia é apenas um símbolo da Vontade, Lei ou Revelação
Divina, e não que o seu conteúdo
seja a Lei Divina, inspirada ou revelada. Até hoje, nenhuma autoridade tem mantido que um maçom deve acreditar na Bíblia ou em qualquer parte
dela”14. Para a maçonaria, a Bíblia é “uma das três grandes luzes emblemáticas”, sendo colocada no mesmo patamar
dos seus símbolos (esquadro e compasso). Mesmo que Coil não negasse o conteúdo divino
da Palavra de Deus, esta atitude comparativa já seria suficiente para demonstrar
quea Bíblia não é mais importante do que os símbolosmaçônicos. Além disso,
segundo a doutrina maçônica, ela pode ser substituída por qualquer
outro livro de religião fluente no país. Nos
países islâmicos, por exemplo, usa-se o Alcorão, em Israel, a Torá etc. Alguns
maçons dizem que a Bíblia é um “livro sagrado” para a loja, mas se elapode ser substituída por outros livros, então
não é sagrada, já que um objeto sagrado é
insubstituível.
Oliver Day Street, outro erudito da loja, chega a dizer o seguinte: “Nenhuma loja
entre nós deve ser aberta sem sua presença (da Bíblia). Mesmo assim,ela não é mais do que um símbolo... Não há nada de sagrado ou santo no mero livro. É só papel comum...
Qualquer outro livro com o mesmo significado serviria...”.15 Outro maçom, J.W. Acker, afasta qualquer semelhança entre a maçonaria e o cristianismo bíblico
ao declarar: “Os judeus, os chineses, os turcos, cada um rejeita ou o Antigo
ou o Novo Testamento, ou ambos, e ainda assim não vemos nenhuma boa razão por
que não se devam tornar maçons. Na verdade, a Maçonaria da Loja Azul nada tem a ver com a Bíblia. Não se fundamenta na Bíblia. Se assim fosse, não
seria Maçonaria”.16
Se para os maçons a Bíblia é apenas um
enfeite ou uma parte da mobília da loja17, a opinião dos cristãos é diferente,
pois, de acordo com o apóstolo Pedro, “... nenhuma profecia da Escritura é de
particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de
homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito
Santo” (2 Pe 1.20,21).
A BÍBLIA É A REVELAÇÃO DE DEUS AOS HOMENS!
Uma questão de escolha
Ser religioso não significa apenas
freqüentar um local para prestar culto. É muito mais que isso. Ser religioso é
seguir fielmente a doutrina que professa. Se a pessoa crê em Cristo, deve ser
de Cristo. Se acredita no Alcorão, deve ser islâmica. Não importa se o caminho
que escolheu é certo ou errado. Deve ser firme, convicta. Lembremo-nos do que
Cristo disse em Mateus 12.30: “Quem não é por mim, é contra mim; e quem comigo
não ajunta, espalha”.
Muitos maçons se dizem religiosos porque
são líderes em suas Igrejas e ajudam os pobres. Publicamente louvam a Deus, mas
no ambiente maçônico ajoelham-se diante do pentagrama e adoram os símbolos dos
deuses do Egito e do pecado.
É uma pena que, apesar da controvérsia sobre
o assunto, muitos cristãos ainda insistam em ser maçons, demonstrando que não
são capazes de abdicar de seus interesses pessoais ou de uma série de
interesses em prol da obra do Senhor Jesus. Ao invés de buscarem a união na
Igreja, insistem em ser causa de divisão (Ef 4.3). Muitos demonstram e chegam a
declarar abertamente que, se for preciso escolherem entre a loja e a Igreja,
preferem permanecer na loja. É mesmo o fim dos tempos. Quantos estão
apostatando da fé. Suas mentes estão cauterizadas (1Tm 4.1,2; Hb 3.12-19; 2Tm
4.3,4).
A verdade é que os maçons têm a maçonaria
como uma religião, isto é, defendem-na como uma religião, freqüentam-na como
uma religião. Muitos chegam a dizer que encontraram nessa entidade “paz” e
“comunhão” que não encontraram na Igreja!18 Mas será que o mundo pode oferecer
paz semelhante à que Cristo dá? O que Jesus diz em João 14.27?
A Palavra de Deus afirma que aquele que não
concorda com as sãs palavras de Cristo é causador de questões e contendas (1Tm
6.3-5). Se a maçonaria se torna, cada vez mais, motivo de confusão e
controvérsia entre os irmãos cristãos, por que insistir nessa dissensão?
“Porque Deus não é de confusão; e, sim, de paz” (1Co 14.33). Dissensões e
facções são obras da carne (Gl 5.19-21). O cristão que abraça a maçonaria
escandaliza outros irmãos e coloca dúvidas nos recém-convertidos, que se
confundem com opiniões divergentes dentro da Igreja.
O cristão maçom não leva apenas problemas
para a Igreja, mas também para a sua casa. Ao chegar da loja, não pode contar
nada do que aconteceu lá. É uma situação difícil para o lar cristão: o marido
escondendo coisas da mulher. A esposa é aquela para quem ele jurou fidelidade e
lealdade. É a sua companheira até que a morte os separe que não pode saber o
que ele está fazendo fora de casa. Além da esposa, os filhos e outros
familiares passam a viver em um ambiente de mistério e segredos. E isso não
agrada o nosso Deus, que quer que sejamos sinceros e falemos sempre a verdade.
Os enigmas de Sansão trouxeram sérios
problemas para a sua vida familiar (Jz 14.10-14). Não podemos nos esquecer
disso!
GRAUS DO RITO ESCOCÊS
LOJA OU GRAUS SIMBÓLICOS
1. Aprediz
2. Companheiro
3. Mestre
GRAUS CAPITULARES
4. Mestre Secreto
5. Mestre Perfeito
6. Secretário Íntimo
7. Chefe e Juiz
8. Superintendente do Edifício
9. Mestre Eleito dos Nove
10. Ilustre Eleito dos Quinze
11. Sublime Mestre Eleito
12. Grande Mestre Arquiteto
13. Mestre do Arco Real de Salomão
14. Grande Eleito Maçon
15. Cavaleiro do Oriente ou da Espada
16. Príncipe de Jerusalém
17. Cavaleiro do Leste e Oeste
18. Cavaleiro da Ordem Rosa Cruz
GRAUS FILOSÓFICOS
19. Grande pontífice
20. Grande Ad-Vitam
21. Patriarca Noachita ou Prussiano
22. Cavaleiro do Machado Real
23. Chefe do Tabernáculo
24. Príncipe do Tabernáculo
25. Cavaleiro da Serpente de Bronze
26. Príncipe da Misericórdia
27. Comandante do Templo
28. Cavaleiro do Sol
29. Cavaleiro de Santo André
30. Cavaleiro Cadosh
GRAUS SUPERIORES
31. Inspetor Inquisidor
32. Mestre do Segredo Real
33. Grande Soberano Inspetor Geral
SÍMBOLOS DA MAÇONARIA
ESQUADRO: Significa a retidão,
limitada por duas linhas: uma horizontal que representa a trajetória a
percorrer na Terra, ou seja, o determinismo, o destino; e a outra vertical, o
caminho para cima, dirigindo-se ao cosmo, ao universo, ao infinito, a Deus.
COMPASSO: Traça círculos e, abrindo e
fechando, delimita espaços. Representa o senso da medida das coisas. Significa
a medida das coisas.
NÍVEL: Representa a igualdade. Todos
os homens devem ser nivelados no mesmo plano.
PRUMO: Indica que o maçom deve ser
reto no julgamento, sem se deixar dominar pelo interesse, nem pela afeição.
CINZEL: Sugere o trabalho
inteligente.Instrumento manejado pelo aprendiz com a mão esquerda. Como o
cinzel é uma ferramenta que exige uma participação de outra (o malho),
representa a inteligência humana, que isolada nada constrói.
PENTAGRAMA: Representação de um homem
de pé com as pernas abertas e os braços esticados: indica o ser humano e a sua
necessidade de ascensão.
COLUNAS: São três colunas no templo
maçônico.Uma significa o lado masculino, a força; a outra o feminino, a beleza;
a terceira, a sabedoria.
SOL: É a fonte da vida, a positividade
da existência do homem.
AVENTAL: Usado por todos os maçons durante as sessões, o avental
representa a pureza, a inocência.
ESPADA: É o símbolo da igualdade, da justiça e da honra. Corresponde à
consciência e à presença divina na construção do templo.
DELTA LUMINOSO: Representa a presença de Deus, demonstrando a sua
onisciência. É um triângulo com um olho no centro.
Notas:
1 A Maçonaria no Brasil – Orientação para
os católicos. Ed. Vozes,
2 Constituição do Grande Oriente do Brasil. 5ª Ed. 1958, p. 12.
3 Camino, Rizzardo da. “Dicionário Filosófico de Maçonaria”. Ed. Madras, p. 47.
4 Camino, Rizzardo da. “Maçonaria mística”. São Paulo: Editora Madras, 1996,
p.137.
5 Ankerberg, John; Weldon, John. “Os ensinos secretos da maçonaria”
(The Secret Teachings of the Masonic Lodge: A Christian Perspective). São Paulo: Edições Vida Nova, 1990, p.313;
Cabral, J. “Religiões, seitas e heresias”. 8ª. Ed. Rio de Janeiro: Editora
Universal, 1993, p.27.
6 Horrell, J. Scott. “Maçonaria e fé cristã”. São Paulo: Editora Mundo Cristão,
1995, p.35.
7 Camino, Rizzardo da. “Maçonaria mística”. Ed. Madras, p. 137.
8 Camino, Rizzardo da. “Breviário maçônico”. 2a.Ed.
São Paulo: Editora Madras, 1997, p.194.
9 Claudy, Carl H. Foreign Countries: A Gateway to the Interpretation and
Development of Certain Symbols of Freemasonry. Richmond (U.S.A.), Macoy
Publishing, 1971, p. 29.
10 Coil, Henry Wilson. Coil’s Masonic Encyclopedia. New York (U.S.A.): Macoy
Publishing, 1961, p. 512.
11 Schnoebelen, William. “Maçonaria, do
outro lado da luz” (Masonry - Beyond The Light). 2ª. Ed.
Curitiba: Editora Luz e Vida, 1997, p. 207; Ankerberg, John; Weldon, John. “Os
ensinos secretos da maçonaria” (The Secret Teachings of the Masonic Lodge: A
Christian Perspective). São
Paulo: Edições Vida Nova, 1990, p. 306; Adoum, Jorge. “Do mestre secreto e seus
mistérios - esta é a maçonaria”. São Paulo: Editora Pensamento, 1997, p. 24.
12 Schnoebelen, William. “Maçonaria, do outro lado da luz” (Masonry - Beyond
The Light). 2ª. Ed. Curitiba: Editora Luz e Vida, 1997, p.42.
13 A.C. de LaRive. La femme et l‘ enfant dans la Franc, Maçonneirie
Universele, Paris, 1889, p.588.
14 Coil, Henry Wilson. Coil’s Masonic Encyclopedia. New York (U.S.A.): Macoy
Publishing, 1961, p. 520.
15 Oliver Day Street. Simbolism of the tree degrees, Masonic Service
Association, Washington, 1924, p.44-45.
16 Ankerberg, John; Weldon, John. “Os ensinos secretos da maçonaria” (The
Secret Teachings of the Masonic Lodge: A Christian Perspective). São Paulo: Edições Vida Nova, 1990, p. 133.
17 Mackey, Albert. Mackeys Revised Encyclopedia of Freemasonry. Richmond
(U.S.A): Macoy Publishing, 1966, p. 133. Vol. 1..seseicho-no-ie seendo uma
religi simbolo rasileiros e catolicismo romano.m o antigo, assim sendo
18 Claudy, Carl H. Foreign Countries: A Gateway to the Interpretation and
Development of Certain Symbols of Freemasonry. Richmond (U.S.A), Macoy Publishing, 1971,
p.124.
Bibliografia:
Dicionário Filosófico de Maçonaria. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
Dicionário Maçônico. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
Fundamentos da Maçonaria. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
Iniciação Maçônica. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
Maçonaria Mística. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
Rito Escocês Antigo e Aceito. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
Catecismo Maçônico. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
Iniciação Maçônica. Rizzardo da Camino. Ed. Madras.
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