quinta-feira, 25 de outubro de 2018

VOCÊ SABE QUEM FOI CRULS, LOUIS FERDINAND (1848 - 1908)?

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Louis Ferdinand Cruls nasceu em Diest, província de Brabante, na Bélgica, em 21 de janeiro de 1848, filho do engenheiro-civil Philippe Augustin Guillaume Cruls (1818-) e Anne Elizabeth Jordens (1831-). Após fazer seus cursos de humanidades, entrou para a Escola de Engenharia Civil da Universidade de Gand, que frequentou de 1863 a 1868. Mais tarde, em 1872, foi admitido como aspirante de engenharia militar obtendo, nesta última carreira, que seguiu durante um ano, os postos de segundo e primeiro tenente.
Em 1874, Louis Ferdinand Cruls pediu demissão do exército de seu país com o objetivo de visitar o Brasil, apenas por curiosidade e sem nenhum plano premeditado, mas influenciado pelos brasileiros que, na época, estudavam na Bélgica. Assim, em 5 de setembro de 1874, Cruls embarcou no pequeno vapor que transportava os passageiros de Bordeaux com destino a Pouillac, onde ancoravam os navios das Messageries Maritimes, que faziam a travessia da Europa à cidade de La Plata, na Argentina. Na viagem fiz amizado com Joaquim Nabuco, que acabava de viajar pela Europa e regressava ao Brasil. Nabuco, nessa época, iniciava sua carreira diplomática. Cruls explicou-lhe que se dirigia ao Brasil por influência de um dos seus compatriotas, o engenheiro Caetano Furquim de Almeida (1850-), que ele conhecera em Gand, no tempo em que ambos frequentavam a Escola de Engenharia Civil. Foi durante o tempo dos seus estudos que Cruls se associou a um grupo de estudantes brasileiros: Jacob Van Erven (1844-1875), Christiano Ottoni (1851-1934), Manuel Caetano da Silva Lara (1847-), José Maria Vianna (1852-), Antônio Chermont (1846-), Félix de Moraes (1844-).
Foi membro da Comissão dos Trabalhos Geodésicos no Município Neutro de 1874 a 1876. Em 1875 publicou em Gante um trabalho sobre métodos de repetição e reiteração para leitura de ângulos, o que lhe credenciou a ser admitido como Adjunto no Observatório Imperial do Rio de Janeiro. Em 1877, publicou um estudo sobre a organização da Carta Geográfica e da História Física e Política do Brasil. Em 1881 aceitou o cargo de diretor do Observatório Astronômico do Rio de Janeiro. 
Em 26 de maio de 1877, Louis Cruls casou-se com Maria Margarida de Oliveira (1861-1955), no Rio de Janeiro. O casal teve seis filhos.
Enquanto esteve no Rio de Janeiro, Cruls se tornou amigo íntimo do imperador Dom Pedro II, se naturalizou brasileiro, sob o nome de Luiz Cruls, se tornou diretor do Observatório Astronômico do Rio de Janeiro.
Estudou o planeta Marte e, em 1882, observou o trânsito de Vênus na cidade chilena de Punta Arenas.Uma cratera de Marte foi batizada em sua honra.
Ele viu o império se tornar República e a Constituição de 1891 ser promulgada. O artigo 3º da então nova carta já fazia referência a uma capital no Centro-Oeste: “Fica pertencente à União, no planalto central da República, uma zona de 14.400 quilômetros quadrados, que será oportunamente demarcada para nela estabelecer-se a futura Capital Federal”. Em 1892 foi-lhe cometida a incumbência da exploração do Planalto Central do Brasil e chefiou uma equipe de cientistas que estudou a orologia, condições climáticas e higiênicas, natureza do terreno, qualidade e quantidade de água etc. da área do Planalto Central, onde seria construída a capital Brasília, em 1960.  A viagem ficou conhecida como “Missão Crulz”.
Os membros da Comissão Exploradora do Planalto Central, para a delimitação da área da futura Brasília, 1894. Luís Cruls é o terceiro a partir da esquerda, sentado.
Para formar a comissão, Crulz chamou colegas do Observatório Astronômico do Rio de Janeiro, ex-alunos da Escola Superior de Guerra e da Escola Militar da Praia Vermelha. No total, 21 cientistas partiram do Rio de Janeiro rumo ao planalto central em junho de 1892. Foram nove meses de viagem, 5.132 quilômetros percorridos e 9.640 toneladas de bagagem.


Em Brasília funciona o Centro Cultural de Ciências da Natureza Luiz Cruls que oferece atividades e programas de educação ambiental e patrimonial, e apresenta a proposta de materializar a memória de Louis Ferdinand Cruls. 
Em 2014 foi publicado o livro "Cruls: Histórias e andanças do cientista que inspirou JK a fazer Brasília" por Jaime Sautchuk (Editora Geração).
Fontes
FONTE: http://belgianclub.com.br/pt-br/creator/cruls-louis-ferdinand-1848-1908

PEDRA FUNDAMENTAL DE BRASÍLIA COMPLETOU 96 ANOS - Texto de Chico Santana

O engenheiro Balduíno junto à pedra fundamental de Brasília
O ano era 1922. O mês setembro. O Brasil acabara de passar por eleições presidenciais, mas ainda governava Epitácio Pessoa (1919 – 1922), que seria sucedido, em novembro, por Arthur da Silva Bernardes (1922 – 1926).
Foi há quase um século, há 93 anos (07.09.2015) precisamente – 33 anos antes de JK – era lançada a pedra fundamental de Brasília.
Como registra Pedro P. Palazzo, no blog Abaco – arquitetura & design ambiental, pouca gente fora da cidade de Planaltina, no Distrito Federal, sabe que em 7 de setembro, além de se comemorar a proclamação da Independência, festeja-se o aniversário de outro importante marco da história do Brasil: o lançamento da Pedra Fundamental da Nova Capital do Brasil.
“As celebrações da Independência nacional sempre ofuscam o aniversário desse marco da capital federal, erguido no dia 7 de setembro de 1922 pela comitiva de trabalhadores ferroviários liderada pelo Engenheiro Balduíno de Almeida, responsável também pelo projeto do monumento. No entanto, a importância do lançamento da Pedra Fundamental no dia do centenário da Independência vai além do simples simbolismo de um ideal “mudancista” que ainda levaria quase quatro décadas para se concretizar: o evento foi aproveitado para reabrir a discussão sobre o sítio exato onde deveria ser implantada a nova capital, e contribuiu para um ímpeto de desenvolvimento na infraestrutura e na arquitetura cívica de Planaltina nos anos seguintes” – diz o autor.
Pedra Fundamentalde Brasília2O texto a seguir foi extraído, com correções e atualizações, do Inventário do Setor Tradicional de Planaltina, elaborado pela Ábaco e editado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2013.
Em 1892, o presidente Floriano Peixoto forma a Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil (Missão Cruls) para demarcar a área de 14.400 km² para a futura capital. Em junho de 1893, é publicado no Diário Oficial da União o primeiro relatório parcial da Missão Cruls, incluindo demarcação do perímetro do futuro Distrito Federal. Um ano depois parte a novamente a Missão Cruls (agora como Comissão de Estudos da Nova Capital da União), com o objetivo de aprofundar os estudos acerca da área demarcada e escolher o local da cidade dentro do quadrilátero definido. O trabalho é interrompido por falta de verbas, não sendo determinada a localização da futura capital.1
Após a demarcação do perímetro da Cruls, há um período de aproximadamente trinta anos sem grandes iniciativas no que tange à transferência da capital brasileira para o interior do País.2 Finalmente, em 12 de julho de 1921, é realizada uma reunião extraordinária do Conselho Municipal de Planaltina, estando presentes: Salviano Monteiro Guimarães, Deodato Amaral Luly, José Deodato Gonçalves, Tiburcio Gomes Rabello e João Baptista da Cunha. A pauta da reunião é a comunicação da “innauguração official da estrada de automóveis de Ypameri a Formosa”,3 em 6 de dezembro de 1921, ligando a Vila de Planaltina à Estrada de Ferro de Goiás, em construção na altura de Ipameri. A expedição que em 7 de setembro do ano seguinte inaugura a Pedra Fundamental no Morro do Centenário só se torna possível devido à inauguração dessa estrada de rodagem.
A providência administrativa decisiva para a implantação do marco da futura capital é o projeto de lei nº 680-A, dos deputados goianos Americano do Brasil e Rodrigues Machado, que propunha:
(…) Considerando que a Constituição Federal em um de seus artigos de maior alcance político determina a mudança da Capital Federal para o planalto central; Considerando que essa mudança é da maior urgência e necessidade para a tranquilidade e estreitamento da união nacional; considerando que já está demarcada a área necessária à futura capital e que não devemos deixar passar o centenário de nossa independência sem darmos início à execução dessa aspiração nacional; O Congresso Nacional resolve: Art.º 1º — O Governo lançará a pedra fundamental da Capital Federal no planalto central ao meio dia de 7 de setembro de 1922 (…)4
Em 18 de janeiro de 1922 o projeto recebe o apoio do presidente Epitácio Pessoa, sendo reeditado na forma de Decreto (n. 4.494), determinando o lançamento da Pedra Fundamental da Capital Federal no dia 7 de setembro, em virtude ao centenário da Independência.5 No dia 27 de agosto de 1922 o Engenheiro Balduino Ernesto de Almeida, diretor da Estrada de Ferro de Goyaz, recebe em Araguari um telegrama do inspetor geral das Estradas de Ferro, Palhano de Jesus, transmitindo-lhe ordem do Ministro da Viação e Obras, José Pires do Rio, atribuindo-lhe a incumbência de implantar o marco da nova capital no quadrilátero demarcado pela Comissão Cruls: “Alli proximamente no logar mais preconizado pela antiga commissão de demarcação Planalto fareis lançar pedra fundamental e fixar marco dia 7 Setembro no meio dia”.6
Embora a pedra fundamental tenha sido lançada em 1922, não havia uma certeza oficial sobre a efetiva localização para a construção da nova capital do Brasil. Muitos anos se passaram até que a Constituição de 1946 determinasse um estudo para a localização da nova capital federal.
Missão Polli CoelhoEm 1947, institui-se a Comissão de Estudos para a localização da “Nova Capital do Brasil” Presidida pelo então engenheiro militar, Djalma Polli Coelho, que ficou conhecida por “Comissão Poli Coelho”
Ainda em 1947, no âmbito do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, por meio do Conselho Nacional de Geografia, promoveu-se duas expedições geográficas. Para aportar conteúdo científico à Comissão dirigida por Polli Coelho, participaram geógrafos notáveis: Antonio Teixeira Guerra, Christovam Leite de Castro, Dora Amarante Romariz, Eugênia Zambelli Gonçalves, Fábio de Macedo Soares Guimarães, José Veríssimo da Costa Pereira, Lindalvo Bezerra dos Santos, Lúcio de Castro Soares, Marília Galvão, Ney Strauch, Nilo e Lysia Bernardes, Orlando Valverde, Speridião Faissol, e Walter Alberto Egler, entre vários outros. Todos, eles e elas, notáveis ibgeanos, valeram-se da orientação científica de Francis Ruellan e de Leo Waibel, geógrafos estrangeiros associados ao Conselho Nacional de Geografia.Áreas estudadas para Brasília Francis Ruellan, era geógrafo e diplomata francês na Venezuela. Durante a segunda grande guerra, após a invasão nazista à França, ele, a convite do governo de Getúlio Vargas, se radicou no Brasil e foi docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro.,
A primeira expedição, dirigida por Francis Ruellan, estudou em detalhes as oito zonas (vide mapa ao lado) previamente definidas no intuito de indicar os sítios mais adequados para a transferência. Era elas:
A – Uberaba;
B – Ituiutaba;
C – Uberlândia;
D – Patos de Minas;
E – Ipameri;
F – Goiânia;
G – Quadrilátero Cruls; e
H – Chapada dos Veadeiros.
Em seu relatório, Ruellan lançava dois possíveis parâmetros para definir o local da capital.
Francis RuellanÉ necessário definir o que esperamos da nova capital. Deve ela ser exclusivamente um centro político e administrativo, gozando de todas as comodidades possíveis para ela mesma e seus arredores, localizada no centro de uma zona já muito povoada? Nesse caso, é no sul do Planalto Central que se encontram os melhores sítios. Ao contrário, se a capital deve ser como um fermento, um centro de colonização e irradiação até o sertão ou interior do Norte e do Oeste, é preciso situá-la como são situadas as grandes cidades, na porta da estepe ou do deserto. Pequim, por exemplo, é capital política, mas é, ao mesmo tempo, porto terrestre e ponto de partida das caravanas até a Mongólia e a Manchúria.

À época, o quadrilátero Cruls, originalmente de 14 400 km², chegou a ser expandido para norte e nordeste, de modo a formar o Território Federal do Planalto, com cerca de 52 000 km². O objetivo era o de se colocar a área do novo Distrito Federal sobre a bacia do rio Tocantins, dando-lhe acesso à foz do Amazonas.
mapa do dfcomas bacias hidrograficas polli coelhoAlém disso, apostava-se que os recursos naturais ali existentes a capacitariam a prover cerca de 80% de suas próprias necessidades – registra os documentos do IBGE.
Por sete a favor e cinco contra, placar apertado, a Comissão aprovou a resolução final que fora motivo de tantas discussões. Na proposta vencedora, mantinha-se o território delimitado por Cruls, em 1892, e acrescentava-se ao mesmo cerca de 52 000 km2 – situados ao norte, na boca do sertão. Em 12 de agosto de 1948, o relatório com a resolução foi enviado à Presidência da República, de onde seria encaminhado ao Congresso Nacional, em 21 de agosto do mesmo ano.
FONTE: https://chicosantanna.wordpress.com/2015/09/07/ha-93-anosera-lancada-a-pedra-fundamental-de-brasilia/

BRASILIA (DF) - Do Quadrilátero Cruls ao Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade

Foto: Arquivo Público
EQUIPE DA MISSÃO CRULS, QUE NO FINAL DO SÉCULO XIX DEMARCOU A ÁREA DA FUTURA CAPITAL
Sonhada por dois séculos, a criação de Brasília – inaugurada no dia 21 de abril de 1960 – começou com projetos esboçados desde o período colonial. No século 18 o governo português já cogitava a possibilidade de transferir a capital do Brasil para o interior – medida que foi defendida em outros momentos históricos. Em 1892, a proposta começou a se consolidar, quando o então presidente Floriano Peixoto determinou que uma comissão de cientistas explorasse o Planalto Central e demarcasse a área que seria destinada ao Distrito Federal.

A Comissão Exploradora do Planalto Central, composta por 21 pessoas e chefiada pelo astrônomo e geógrafo belga Louis Ferdinand Cruls – conhecida como Missão Cruls –, demarcou uma área de 14.400 Km², considerada adequada para a futura capital, que ficou conhecida como “Quadrilátero Cruls”. A partir daí, a construção de Brasília foi ganhando corpo em diversos momentos históricos, culminando com sua inauguração, pelo presidente Juscelino Kubitschek, até ser tombada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como patrimônio histórico e cultural da humanidade, em 1987.

A equipe de Cruls era composta por pesquisadores, geólogos, geógrafos, botânicos, naturalistas, engenheiros e médicos, entre outros, e realizou estudos científicos até então inéditos na região, mapeando aspectos climáticos e topográficos, além de estudar a fauna, a flora, os cursos de rios e modo de vida dos habitantes.

Posteriormente, em 1955, outra comissão, chefiada pelo marechal José Pessoa, realizou estudos e fez nova demarcação para o local, cuja área foi fixada em 52 mil Km², aprovada pelo presidente Café Filho. Em 1955, no famoso comício realizado na cidade de Jataí (GO), como candidato à presidência da República, Juscelino prometeu transferir a capital do país para o Planalto Central, caso fosse eleito.

Promessa cumprida, apesar de resistências de setores políticos que queriam manter a capital no Rio de Janeiro, Juscelino construiu a cidade e a inaugurou em 1960, concretizando um sonho de dois séculos. O nome Brasília, adotado por Juscelino, havia sido sugerido em 1823, durante a Constituinte do Império, por José Bonifácio.

Abaixo, a cronologia sobre acontecimentos que precederam a construção da capital federal e os ocorridos após sua inauguração:

1750 – O cartógrafo genovês Francisco Tossi Colombina elaborou a chamada Carta de Goiás, sugerindo a mudança da capital do Brasil para essa região. Há ainda registros históricos atribuídos ao Marquês de Pombal, segundo os quais o estadista português defendia a mudança da sede do governo para o vale do Amazonas.

1763 – O Brasil passou a ter nova capital: o Rio de Janeiro (RJ), que sucedeu Salvador (BA).

1810 – Já existia a proposta de fixar a sede do governo no interior do país, longe dos portos, por questões estratégicas de segurança, o que dificultaria ataques de conquistadores.

1823 – Ano da Constituinte do Império, quando José Bonifácio – conhecido pelo epíteto de “Patriarca da Independência” – apresentou projeto para mudar a capital do país, sugerindo o nome “Brasília” para a nova cidade.

1852 - O parlamentar pernambucano Holanda Cavalcanti apresentou projeto ao Senado, dando continuidade à proposta de José Bonifácio.

1853 – O senador piauiense João Lustosa da Cunha Paranaguá – segundo Marquês de Paranaguá – também apresentou projeto sobre o tema. Na ocasião, discursou defendendo a mudança da capital.

1877 – Francisco Adolfo de Varnhagen, o visconde de Porto Seguro, militar, diplomata e historiador brasileiro, fez a primeira viagem ao Planalto Central para localizar a futura capital. Oficializada pelo Ministério da Agricultura, a aventura, feita em lombo de burro, era para indicar regiões propícias à colonização europeia no Brasil. Varnhagen sugeria o nome de Imperatória para a nova capital, que seria a sede do Império.

1883 – Ano do famoso sonho de São João Bosco – Dom Bosco –, italiano fundador da Congregação dos Salesianos. Em seu sonho, ele viu o surgimento de uma nova civilização, entre os paralelos 15° e 20° do hemisfério sul, numa região onde se formava um lago. Brasília está localizada no mesmo espaço geográfico delimitado pelo sonho, erguida às margens do Lago Paranoá – por esse motivo, Dom Bosco é o padroeiro da cidade, ao lado de Nossa Senhora Aparecida.

1891 – A primeira Constituição da República estabelece, em seu artigo 3º, a área de 14 mil Km² no planalto central, a ser demarcada para a transferência da futura capital.
FONTE: http://www.senado.gov.br/noticias/especiais/brasilia50anos/not02.asp
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1999 - Um fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica para corrigir um problema de espinha bífida realizada no interior do útero materno num feto de apenas 21 semanas de gestação, numa autêntica proeza médica, nunca imaginou que a sua máquina fotográfica registaria talvez o mais eloquente grito a favor da vida conhecido até hoje.

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Fonte:www.apocalink.blogspot.com