domingo, 23 de outubro de 2011

TERREMOTO NA TURQUIA


GOVERNO TURCO CONFIRMA 239 MORTOS E MAIS DE MIL FERIDOS EM TERREMOTO

Istambul, 23 out (EFE).- Pelo menos 239 pessoas morreram e outras 1300 ficaram feridas no terremoto de 7,2 graus de magnitude na escala aberta de Richter que neste domingo sacudiu o leste da Turquia, segundo uma nova apuração divulgada pelo ministro do Interior, Idris Naeem Sahin.
Na cidade de Van, morreram cem pessoas e 117 no distrito de Ercis, disse o ministro, embora tenha assegurado que ainda há muitas pessoas sob os escombros e que existe muita preocupação com vários povoados da região que ficaram totalmente destruídos.
Só em Ercis, pelo menos 55 prédios ficaram totalmente destruídos, muitos deles blocos de apartamentos.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan pediu aos cidadãos que "não entrem nos edifícios que sofreram danos", devido ao perigo de continuarem acontecendo réplicas, como a de 5,7 graus registrada às 20h45 (horário local, 18h45 de Brasília), dez horas depois do tremor principal.
Erdogan assegurou que os trabalhos de resgate continuarão toda a noite.
O primeiro-ministro informou que serão instaladas casas portáteis e tendas de campanha para acolher aqueles que perderam seus lares para protegê-los das baixas temperaturas.
"Não deixaremos nossos cidadãos sozinhos no frio do inverno", prometeu o primeiro-ministro.
Erdogan também agradeceu o apoio de diferentes países, como Azerbaijão, Bulgária e Irã, e de outros Estados que também se comprometeram a ajudar nos trabalhos de salvamento.
O epicentro do terremoto aconteceu a apenas cinco quilômetros de profundidade, o que fez com que seus efeitos na superfície equivalessem ao de um tremor de 8 ou 9 graus de magnitude, como informaram os analistas do Centro Sismográfico Kandilli da Universidade do Bósforo, em Istambul.
O professor Mustafa Erdik, diretor do centro Kandilli, estimou que cerca de 4.000 prédios podem ter ficado danificados, 600 deles de forma irreversível, e que umas 50 construções desabaram completamente.
Além disso, calculou que entre 700 e mil pessoas podem ter morrido na tragédia. EFE
FONTE: YAHOO

Um forte terremoto de magnitude 7,3, segundo o instituto de geofísica americano USGS, abalou neste domingo (23) o leste da Turquia, causando danos e provavelmente vítimas, informou a imprensa local.
Várias casas desabaram em consequência do tremor registrado na província de Van, na fronteira com o Irã, informou a agência de notícias Anatólia, que fala de ocorrência de réplicas.
O USGS informou ainda que o epicentro ocorreu às 10h41, a 19 km no nordeste da cidade de Van.
Poucos minutos depois, ocorreu uma réplica de 5,6 de magnitude, localizada 19 km a nordeste de Van e a uma profundidade de 12 km, de acordo com o instituto americano, referência na matéria.
Antes, um canal de TV turco informou que um tremor de magnitude 6,6 atingiu o leste da Turquia. O instituto sismológico de Kandilli, em Istambul, também afirmou que a magnitude foi 6,6.
"O tremor causou muito pânico", afirmou o prefeito de Van, Bekir Kaya, ao canal NTV.
- Alguns edifícios sofreram danos, mas não recebemos informações de vítimas.
O dirigente informou ainda que a rede telefônica da cidade, que possui 380.000 habitantes, sofreu danos.
Um terremoto dessa intensidade costuma provocar muitos danos na Turquia, onde muitas casas são construídas sem respeitar as normas de segurança.
Estas leituras se baseiam na escala aberta de Magnitude de Momento, utilizada atualmente pelo serviço sismológico americano, que mede a área da falha de ruptura e a quantidade total de energia liberada pelo movimento telúrico.
Veja o vídeo:



O CÉU ESTÁ CAINDO...E OS URSOS FICANDO MENORES

18 de outubro de 2011 (Notícias Pró-Família) — Todos adoram os ursos polares, não é mesmo? É por isso que eles são as mascotes prediletas dos anúncios anuais de “Natal” da Coca-Cola — anúncios que não fazem nenhuma referência ao Natal. É por isso também eles são o símbolo oficial dos adeptos do aquecimento global — mais tarde re-apelidados de adeptos da “mudança climática” devido ao fato cada mais vez evidente de que a Terra não está de forma alguma se aquecendo.
Essa gente que crê na mudança climática, que talvez não por coincidência são os mesmos indivíduos que querem urgentemente matar seu filho em gestação e fazer sua família ficar sob a contracepção até à extinção, há anos vem usando os ursos polares em suas campanhas para assustar as pessoas. Um de seus temas centrais favoritos é um urso polar agarrado a um pedaço de gelo flutuante, enquanto as geleiras ao redor dele estão se derretendo. Os ursos polares podem nadar dezenas de quilômetros por dia nas frias águas do Ártico e adoram descansar em blocos de gelo flutuantes, mas tais detalhes nunca parecem aparecer nas reportagens.
Ainda mais problemático para os adeptos do aquecimento global — isto é, da mudança climática —, é o fato desconfortável de que sua mascote parece não estar desaparecendo de acordo com o cronograma que fizeram. Como consequência, o urso polar está parecendo cada vez mais inaproveitável como símbolo do alarmismo da “mudança climática”.
Mas no momento exato em que pensávamos que o urso polar estava condenado a uma aposentadoria prematura, os profissionais da histeria têm uma nova crise sobre a qual mostrar seus exageros. O urso polar pode não estar desaparecendo, mas eles estão… ficando menores.
Isso mesmo. Diminuindo de tamanho. Eles não são tão grandes quanto costumavam ser. Os jornalistas não estão especificando em que medida os ursos polares estão menores, mas pode ter certeza de que a grande imprensa nunca faria divulgação do assunto se não fosse sério.
Não são só os ursos polares que estão diminuindo de tamanho, mas algumas outras espécies também. Além disso, essa diminuição de tamanho tem a ver com as temperaturas globais mais elevadas, de acordo com um grupo de cientistas que estão ocupados fazendo propaganda de seu estudo recentemente publicado sobre o tamanho das espécies na revista “Nature Climate Change” (Mudança Climática na Natureza).
“Isso poderia ter um impacto negativo tanto nas plantações agrícolas quanto nas fontes proteínicas como peixes, que são importantes para a nutrição humana. Além do mais, a heterogeneidade em resposta provavelmente descontrolará a estabilidade do ecossistema”, os autores do estudo escrevem no resumo do artigo.
Contudo, alguns cientistas, que parecem suspeitosamente “negadores” da mudança climática, zombaram dos resultados do estudo.
Yoram Yom-Tov, um zoólogo de Tel Aviv citado no estudo, disse para a Associated Press que “Mudanças no tamanho do corpo são um fenômeno normal”, e acrescentou: “Quando as condições são favoráveis, eles aumentam de tamanho ou se reproduzem em índices mais elevados, e quando as condições se deterioram, eles diminuem de tamanho ou se reproduzem em índices menos elevados. Penso que a maioria das espécies se adaptará à mudança climática e sobreviverá. Não há nenhuma necessidade de pânico”.
Terry Root, biólogo da Universidade de Stanford, chegou ao ponto de chamar os resultados de “irreais” numa entrevista para a mesma agência.
Só aguardem, vocês que zombam do aquecimento global — isto é, da mudança climática. Esperem até os ursos polares ficarem tão pequenos que, claramente, não serão tão grandes quanto costumavam ser. Aguardem até os comerciais da Coca-Cola mudarem as medidas deles. Só esperem. Então vocês rirão?
Faça a coisa certa. Recicle e reduza sua “pegada de carbono” para lutar contra a diminuição do tamanho dos ursos polares. Vote a favor de governos inchados, e a favor de restrições draconianas nas atividades da economia. Se você não votar a favor, seus filhos lhe perguntarão: o que você estava fazendo quando os ursos polares estavam diminuindo de tamanho? Espere, apague isso — você nem deveria ter filho algum. Filhos fazem com que o clima mude, e o clima faz com que os ursos polares diminuam de tamanho.
Artigo relacionado:
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em
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Artigos sobre aquecimento global:

sábado, 22 de outubro de 2011

A LISTA SECRETA DE DILMA

FELIPE PATURY E LEANDRO LOYOLA, COM IGOR PAULIN, ANGELA PINHO E DANILO THOMAZ
Desde meados dos anos 1990, fala-se em Brasília de uma lista elaborada pelo Palácio do Planalto na qual seriam compiladas as indicações políticas para cargos públicos. Os rumores atravessaram os governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva sem que a existência desse documento tivesse sido comprovada ou mesmo admitida oficialmente. A reprodução exibida na página ao lado encerra a questão. A cópia da listagem é recente. Ao obtê-la, a reportagem de ÉPOCA se comprometeu a não revelar a data em que ela foi impressa, o que poderia ajudar a identificar a fonte da informação.
A relação é restrita a não mais que uma dezena de funcionários da Presidência da República. Elaborada na Secretaria das Relações Institucionais, da ministra Ideli Salvati, ela só é conhecida pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e por um número muito seleto de seus assessores. A autenticidade do documento foi comprovada por integrantes do alto escalão do Planalto. Procurada por ÉPOCA, a secretaria afirmou desconhecer a existência da lista. Informou apenas que “recebe, sim, pleitos de aliados, indicações e sugestões”. “É natural que a base aliada, alicerce de sustentação do governo, pleiteie de forma legítima a divisão de espaços de comando na esfera federal”, afirmou em comunicado por escrito.
A lista é guardada como um segredo de Estado por revelar um retrato acabado da fisiologia brasileira. Nela, está expresso o apetite por cargos de cada partido, grupo e cacique da coalizão governista. Mais: o documento mostra a quem e como o Planalto deu postos. O documento enumera 229 candidatos a 318 cargos na administração federal. A discrepância de números se deve a duas razões: há casos em que um pretendente almeja mais de uma vaga e há postos reservados a um grupo político que ainda não apontou seu preferido. A listagem abrange uma pequena, mas representativa, amostra dos 24 mil cargos federais disputados com sofreguidão por políticos. Juntos, os postos da listagem movimentam mais de R$ 500 bilhões.

Nas 29 páginas da listagem, desfilam indicados anônimos e políticos famosos, como o ex-governador de Mato Grosso do Sul Zeca do PT, postulante a uma diretoria da hidrelétrica de Itaipu, ou o da Paraíba José Maranhão, mencionado para a vice-presidência de Loterias da Caixa Econômica Federal. Ambos ficaram desempregados depois da última eleição. Os nomes de Zeca, Maranhão e de cada um dos outros apaniguados foram inscritos na lista ao lado dos respectivos padrinhos. Por isso, o relatório serve também como um mapa do poder no governo Dilma Rousseff. Por meio dele, é possível ter uma ideia precisa de quem são os políticos mais influentes na atual gestão. Pode-se medir seu poder pela quantidade de pessoas que eles conseguiram incluir na lista ou, sobretudo, pelo número de seus afilhados efetivamente nomeados. Nos dois critérios, brilha a estrela do PT.
O partido de Dilma lidera o ranking de pedidos de emprego, 57% do total, e de postos obtidos, 48%. O PMDB do vice-presidente Michel Temer vem em um segundo lugar distante, com apenas 14% das indicações e 14% de nomeações. Em ambos os critérios, PR, PTB, PSB e PP não ultrapassam 10% do total. PRB, PCdoB e PDT ficam com, no máximo, 2% cada um. A hegemonia petista é tamanha que os organizadores da lista não consideram o partido como uma única entidade. Ao contrário, cada uma de suas facções é tratada como se fosse uma legenda à parte na coalizão governista. Construindo um Novo Brasil (CNB), a maior corrente petista, indicou sozinha 52 pessoas, oito a mais que o PMDB inteiro. O PT Nacional tentou nomear outros 23 filiados, número superior ao do PR, o terceiro colocado, com 19 nomes. Petistas envolvidos em escândalos também foram contemplados na relação.
Por ela, descobre-se que o negócio de José Dirceu, acusado de chefiar o mensalão, agora é trem. Ele patrocina a indicação de Afonso Carneiro Filho para as diretorias da Agência Nacional de Transportes Terrestres, da Companhia Brasileira de Trens Urbanos e da Valec. O currículo de Carneiro Filho, petista e funcionário do Ministério dos Transportes, foi encaminhado ao Planalto por José Augusto Valente, que se identifica como consultor privado. “Dirceu me consulta quando a questão é transportes”, diz Valente.
O documento também mostra como o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci batalha para promover seu irmão Adhemar a presidente da Eletronorte ou, no mínimo, mantê-lo como diretor dessa estatal. Conseguiu, inclusive, que o CNB reforçasse seu pleito. De acordo com a listagem, Luiz Gushiken, ex-ministro da Comunicação Social, e Ricardo Berzoini, ex-ministro da Previdência e ex-presidente do PT, tentam enfiar no Ministério da Cultura o economista Murilo Francisco Barella. Berzoini nega ter participado da indicação, mas reconhece ter tentado nomear outra pessoa: Aristóteles dos Santos, para o Conselho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Santos já foi ouvidor da Anatel e, em 2006, chegou a aparecer em programas eleitorais do então presidente, Lula, candidato à reeleição.
ELA DECIDE
A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvati. Cabe a ela regular o conta-gotas das nomeações políticas (Foto: Wilson Pedrosa/AE
)



Nenhum nome se destaca tanto na relação quanto o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). Ele é de longe o campeão de indicações. Em sua conta são debitados 60% dos 44 pleitos apresentados por seu partido. “Isso acontece porque atribuíram a mim todas as indicações da bancada da Câmara do partido e ainda muitas que foram feitas pela do Senado. A verdade é que isso já demorou tanto que desistimos de lutar pela maioria desses nomes”, disse Alves, ao examinar as informações do Planalto.

A lista da Secretaria de Relações Institucionais revela aspectos prosaicos das relações em Brasília, como a insistência dos políticos em encontrar sinecuras e arranjar benesses para seus amigos. Chega a ser anedótico o caso do ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento com seu ex-motorista Ronaldo Rodrigues Barbosa. Nascimento se empenhou primeiro em promovê-lo a assistente técnico do gabinete quando ministro. Agora no cargo de senador, luta para mantê-lo no posto. Uma curiosidade: a indicação de Nascimento é classificada na lista como “técnica”. “Foi um reconhecimento ao desempenho de Barbosa”, diz Nascimento.
A lista revela outras situações nada curiosas. Correligionário de Nascimento, o deputado Valdemar Costa Neto (PR), que renunciou ao mandato para não ser processado no escândalo do mensalão, aparece entre os atendidos pelo Planalto. O deputado João Pizzolati (PP-SC), considerado ficha suja, consta da relação. O ex-senador Jader Barbalho (PMDB-PA), que chegou a ser preso, também está lá. A presença delas descortina um retrato pouco alentador da política e da gestão pública brasileiras. Ao lado dos nomes dos indicados não há qualquer referência a suas qualificações profissionais. Não há menção a currículo ou experiência anterior que os habilitem a exercer a função que pretendem. “São raríssimos os casos de indicados politicamente que poderiam ser aprovados em concurso público”, diz o cientista político Alberto Carlos Almeida. Os currículos até existem. Há uma pilha de mais de 40 centímetros deles numa sala do Planalto, mas eles têm pouco valor, porque são relegados a segundo plano já no momento de formação da lista.
Os nomes são entregues à Secretaria de Relações Institucionais, em geral, por líderes partidários. Ministros e funcionários de alto escalão também conseguem fazer indicações diretas. A lista obtida por ÉPOCA mostra que o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutra de Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagot, demitido em julho, indicou sete pessoas para posições de confiança nessa instituição. Poucos políticos, como o senador Blairo Maggi (PR-MT), conseguem por si só colocar o nome de seus protegidos na pilha. Uma vez recebidos pela Secretaria de Relações Institucionais, todos os nomes são submetidos a um pente-fino do Gabinete de Segurança Institucional. Os currículos são encaminhados à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que verifica se o candidato tem ficha policial, se já foi condenado pela Justiça em segunda instância, se tem débitos na Receita Federal, dívida trabalhista e se é sócio diretor de empresa, entre outras coisas. Esse levantamento é revisado e aprofundado se houver chance de o indicado ser nomeado. O processo é lento, porque é realizado por apenas cinco funcionários, e alvo frequente de queixas dos políticos.
Uma vez prontas, as indicações se tornam o principal objeto de pressão sobre o governo federal. Relutar em atender aos políticos resulta em um jogo de reclamações e ameaças, que facilmente se converte em traições em votações no Congresso Nacional ou mesmo em denúncias nos jornais. Mas serve também como instrumento de controle e pressão sobre a base de sustentação do governo. “Essas indicações e as nomeações são usadas para pressionar o Congresso”, diz um expoente do Planalto que já integrou o Legislativo federal e analisou a lista exposta nesta reportagem. Ele diz que a presidente Dilma imprimiu uma dinâmica nova – e muito mais lenta – ao processo de nomeações. A demora é tal que os líderes deixaram de insistir. “Só dá desgaste”, diz o peemedebista Henrique Eduardo Alves. Até mesmo o PT, o maior participante nas indicações, está frustrado. O ex-ministro da Pesca Altemir Gregolin passou meses em Brasília esperando uma nomeação. Desistiu. A ex-governadora do Pará Ana Júlia Carepa é outra que espera até hoje. Dilma deu sinais inequívocos de que, pelo menos por enquanto, pretende manter nomeações no conta-gotas.
As indicações políticas para cargos públicos são um fato da democracia com o qual os governos são obrigados a conviver. Em regimes democráticos, nomeações políticas são normais e salutares. É preciso que os partidos que ganhem as eleições dividam entre si os cargos de confiança no governo para implementar as políticas que lhes deram a vitória nas urnas. “É natural que um partido político aponte gente de sua confiança para ocupar cargos de sua própria representação”, diz o sociólogo Antonio Lavareda. A questão no Brasil é outra. A lista da Secretaria de Relações Institucionais mostra que mesmo cargos eminentemente técnicos, como as diretorias de bancos estatais, foram incluídos pelo governo petista nas negociações partidárias. Postos de menor expressão na administração pública também. A regra não são os programas eleitorais, mas o loteamento e aparelhamento da máquina pública. “No Brasil, esses vícios foram agravados pelas características do sistema partidário e da base governista, extremamente fragmentados. Como eles são muitos, a demanda por cargos de confiança é maior”, afirma Lavareda.
Os vícios do sistema nacional ficam ainda mais evidentes quando comparados com as regras de democracias mais consolidadas. Nos Estados Unidos, que possuem uma das maiores administrações públicas do mundo, apenas 4.500 cargos podem ser preenchidos por indicação política – um sexto do que ocorre no Brasil. O Senado americano publica a lista dos escolhidos pelo presidente desde 1952. O Plum Book (Livro Ameixa), como é conhecido, é uma tradição. Para chegar ao cargo, o candidato deve ter conhecimento técnico na área em que deseja trabalhar – exigência que não existe por aqui. A França, um dos países que mais valorizam o funcionalismo público, reserva apenas 500 vagas para indicações políticas. A maioria dos funcionários da máquina estatal é de servidores de carreira. O Reino Unido permite apenas 300 indicações de caráter político – e, mesmo assim, os escolhidos têm de comprovar capacidade técnica. O país mais restrito é a Alemanha, onde o Estado tem apenas 170 cargos para indicações políticas. No Brasil, isso não seria o suficiente para satisfazer nem um partido médio, quanto mais a ampla e sedenta base de apoio do governo federal.

MORRE MENINA IGNORADA APÓS ATROPELAMENTO NA CHINA

Uma menina que foi atropelada por dois veículos na China e ignorada por 18 pessoas que passaram a seu lado morreu em decorrência dos ferimentos.
O hospital onde Yue Yue, de dois anos, estava internada disse que ela sofreu falência múltipla dos órgãos.
Imagens divulgadas pela TV chinesa mostraram a menina sangrando, desmaiada, em uma rua movimentada da cidade de Foshan e causaram choque e revolta no país.

 

CÂMERA DE SEGURANÇA


As imagens, captadas por uma câmera de segurança no local, registraram o momento em que a menina caminhava pelo mercado, antes de ser atingida por um furgão.
O furgão para por um momento, mas continua sem dar assistência à menina, que fica caída no chão. Ao longo de sete minutos, ela é ignorada por 18 pessoas que passam pelo local e ainda é atropelada por um segundo veículo.
A menina foi finalmente resgatada por uma catadora de lixo e levada a um hospital, gravemente ferida. Sua situação chegou a se estabilizar, mas os médicos já haviam diagnosticado morte cerebral.
A polícia prendeu os motoristas dos veículos, que disseram não ter visto a menina.
Os pais da menina são proprietários de uma loja no mercado. Segundo o jornal chinês China Daily, a menina teria se afastado da mãe enquanto ela ia a uma lavanderia.

 

INTERNET


O caso, que ocorreu na quinta-feira da semana passada, gerou milhões de mensagens e discussões na internet na China e ao redor do mundo. Muitas delas questionam os valores morais dos chineses.
"A sociedade está seriamente doente. Nem mesmo gatos e cachorros deveriam ser tratados dessa maneira", diz um comentário no microblog chinês Weibo.
Outros comentários sugeriram que os transeuntes temeriam ser responsabilizados pelo ocorrido se ajudassem a menina. Eles citam o caso de um homem que tentou ajudar uma idosa que sofreu um tombo e acabou sendo processado, aparentemente porque sua intervenção teria violado as regras do governo sobre como lidar com vítimas de acidentes.

 

MUDANÇA DE LEI


Depois do caso de Yue Yue, o governo da província de Guangdong, sul da China, está discutindo a introdução de uma lei que tentaria forçar a solidariedade ao obrigar as pessoas a ajudar outras em situação de sofrimento.
Segundo o correspondente da BBC em Pequim, Michael Bristow, a discussão da medida mostra o nível de indignação que o caso gerou na China, mas pesquisas de opinião online sugerem que a maioria é contra a introdução da lei.
As organizações em Guangdong também estão buscando outras formas de estimular as pessoas a agir com mais compaixão em situações de emergência.
O comitê jurídico e de governo da província está usando sua página de microblogging para reunir opiniões sobre como "guiar atos de coragem para causas justas" e promover a "moral social".
FONTE: BBC Brasil
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Aborto diga não!

Aborto diga não!
1999 - Um fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica para corrigir um problema de espinha bífida realizada no interior do útero materno num feto de apenas 21 semanas de gestação, numa autêntica proeza médica, nunca imaginou que a sua máquina fotográfica registaria talvez o mais eloquente grito a favor da vida conhecido até hoje.

LIBERDADE DE EXPRESSÃO

É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal.

Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX).

Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença".

Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias.

Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

Fonte:www.apocalink.blogspot.com