A prática da circuncisão feminina no Curdistão sublinha a realidade para as mulheres em uma região muitas vezes vista como socialmente mais progressistas. Em Tuz Khurmatu, Sheelan Anwar Omer, uma menina de sete anos de idade, é acompanhada por sua mãe para a casa de um vizinho para o processo doloroso. É relatado que em pelo menos um território curdo, 95 por cento das mulheres sofreram a prática.
Sheelan Anwar Omer, 7, a segunda à direita, fica com as meninas do bairro dela, esperando para uma festa que sua mãe prometeu.
Sheelan entra na sala em busca de um presente que sua mãe havia prometido. A mulher desconhecida fecha a porta e a mãe manda se despir.
Maharoub Juwad Nawchas, uma parteira de 40 anos, com tatuagens tradicionais dos curdos cobrindo seu queixo, prepara a área onde vai realizar a circuncisão feminina, com uma lâmina nova e anti-séptico.
Sheelan e sua mãe assistem a parteira preparar as ferramentas da circuncisão, logo Sheelan percebe o que está para acontecer.
Como a parteira corta parte da genitália Sheelan, a menina solta um gemido agudo ouvido por todo o bairro.
Garotas vizinhas entram na casa onde Sheelan está sendo circuncidada.
A parteira conforta Sheelan após o corte de parte de sua genitália com uma lâmina.
Sheelan mantém um pano em seus órgãos genitais após a circuncisão. Eu só queria poder ser do jeito que era antes, disse ela.
Sheelan continua chorando após a circuncisão. Sheelan recebe um saco de doces e refrigerantes de sua mãe depois de ser circuncidada.
Sheelan sendo levada para casa nos braços de sua mãe.
A Parteira Maharoub Juwad Nawchas conta o dinheiro que ganhou para circuncidar Sheelan e outras cinco garotas.
FONTE:WASHINGTONPOST
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