Por favor ajude-me a divulgar! Click no selo TOP BLOG (ao lado) e vote neste blogl! É seguro, simples e rápido! Obrigado! Adson Lins Quando Julie Aftab tinha 16 anos, um homem entrou no
escritório onde ela trabalhava no Paquistão, e perguntou se ela era cristã.
Quando respondeu afirmativamente, o homem jogou ácido de bateria no rosto dela
e, em seguida, agarrou-a pelos cabelos e forçou-a beber parte do líquido. Com
isso, ela queimou o esôfago, de acordo com o jornal Houston Chronicle.
No final, Aftab apresentava queimaduras
de terceiro grau no peito, nos braços e na maior parte do lado direito do
rosto. Sua família a levou para um hospital, que não quis atendê-la. Depois
foram para outro onde a situação se repetiu. A mãe pediu tanto a um médico no
terceiro hospital para tratar de sua filha que ele acabou concordando.
A jovem não podia falar nem mover os
braços. Os médicos disseram que 67% de seu esôfago foi queimado. Ela perdera o
olho direito. Os dentes remanescentes podiam ser vistos através dos buracos em
seu rosto. Os médicos disseram que ela iria morrer naqueles dias.
Aftab lembra que sentia muita raiva no
início, e disse: “Deus, por que você fez isso comigo? Por que me fez passar por
isso?”
Lentamente, ela começou a cicatrizar.
Três meses e 17 dias depois de ser queimada, ela voltou a falar e recuperou a
vista de seu olho esquerdo. Ela passou quase um ano no hospital, se
recuperando.
O rosto mutilado da adolescente foi estampado em noticiários, associado ao
crime de insultar o islã. Sua família foi perseguida, e sua casa foi
incendiada.
“Eles queriam me enforcar”, disse ela.
“Eles pensaram que seria um insulto ao Islã se eu vivesse.”
Aftab e seus pais procuraram a um pastor no Paquistão, que
prometeu lhes ajudar. Ele contatou o Hospital Shriner para Crianças, que
ofereceu o tratamento para ela em Houston.
O pastor deu um conselho valioso antes que ela deixasse o
Paquistão, em 2004: “Sua ferida vai curar sem qualquer medicação. Você pode
curar de dentro para fora. Se você os perdoar”, disse ele.
Agora, 10 anos e 31 cirurgias depois, Aftab encontrou uma
nova vida no Texas, onde está se especializando emcontabilidadena Universidade de Houston-Clear Lake
e se preparando para receber a cidadania americana este mês.
Ajudada pelos “pais americanos” Lee e
Gloria Ervin, aos 26 anos, Afta diz que o ataque apenas aumentou a sua fé.
“Aquelas pessoas… elas acham que fizeram
uma coisa ruim para mim, mas me levaram mais para perto de Deus”, explica.
“Eles me ajudaram a realizar meus sonhos. Eu nunca imaginei que poderia ser a
pessoa que sou hoje.”
Lee e Gloria são evangélicos ativos em
sua igreja e ofereceram sua casa prontamente quando souberam que a jovem
paquistanesa cristã que viria se submeter a tratamento médico em Houston.
No início, eles se ofereceram para ficar com Aftab seis
meses. Lembram que, quando ela chegou, mostrou ser extremamente tímida, olhando
para o chão o tempo todo e só andava vestida de preto, da cabeça aos pés.
Como ela não falava inglês, eles a ensinaram a língua usando
livros infantis que pagaram na biblioteca da igreja.
O casal diz que sentavam-se com Aftab para consolá-la quando
ela acordava assustado no meio da noite, gritando e chorando. Aftab foi
visitando uma lista de médicos, que ajudaram na reconstrução de seu rosto,
pescoço e orelhas. Cada um deles o fez de graça, desejando ajudá-la.
“Talvez os médicos não sabem o que fizeram. Talvez eles
pensem que apenas fizeram o seu trabalho”, disse ela. “Mas para mim, eles me
deram uma vida.”
O tempo passou até que, em 2007, Aftab solicitou e recebeu
asilo com a ajuda de instituições de caridade. Depois desse ataque, Aftab pôde
fazer coisas que nenhum membro de sua família havia feito, incluindo formar-se
no ensino médio e ir para a faculdade.
“Eu sou a primeira pessoa de toda a minha família que se
formou no ensino médio… e a primeira pessoa da família que entrou para a
faculdade. Eu mudei a história da minha família”, comemora.
Ela parou de usar roupas pretas e agora chama suas cicatrizes de “minhas jóias,
meu presente de Deus.”
“Você não precisa mais ver as cicatrizes”, disse Lee, 71.
“Você tem tanta beleza.”
“Estamos muito orgulhosos dela”, disse Gloria, 72.
A jovem trabalha durante o dia e estuda à noite. Ela planeja
se formar em teologia e ser uma missionária. Seu sonho é juntar dinheiro o
suficiente para ter uma casa segura para as meninas perseguidas no Paquistão.
“Há uma razão pela qual Deus me deu a vida”, disse ela. “Eu
não quero perder nenhum segundo dela.”
A perseguição aos cristãos no Paquistão
é um problema constante. No ano passado, as escolas cristãs no Paquistão
ficaram fechadas três dias como protesto pelo assassinato do ministro do país
que cuida das minorias religiosas.
Os líderes cristãos paquistaneses dizem que se a perseguição
das pessoas que “exercem a sua liberdade de consciência e de expressão”
continuar sendo permitida, dentro de pouco tempo as coisas irão ficar fora de
controle, de acordo com a Associated Press.
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LIBERDADE DE EXPRESSÃO
É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal.
Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX).
Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença".
Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias.
Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.
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