domingo, 10 de outubro de 2010

Senador Marcelo Crivella anuncia que bancada evangélica apoiará Dilma Rousseff.

O senador Marcelo Crivella (PRB) disse que na próxima segunda-feira (11) irá se reunir com senadores e deputados federais que integram Frente Parlamentar Evangélica para discutir as estratégias que o grupo irá usar em defesa da campanha da candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) no segundo turno. Garantir que a petista não é a favor do aborto será a principal missão dos políticos. Segundo Crivella, paraticiparão do encontro os senadores Magno Malta (PR-ES) e Walter Pinheiro (PT-BA), e os deputados federais Gilmar Machado (PT-MG) e Manoel Ferreira (PR-PE).
“Estamos nos reunindo em Brasília agora, dia 11. Vamos falar sobre os pronunciamentos que faremos e qual de nós entrará no programa da Dilma para falar sobre esse tema”, disse Crivella. “Vamos decidir se vamos escrever alguma coisa, uma carta (por exemplo). E quem de nós vai procurar os líderes mais preocupados, tanto do setor da Igreja Católica quanto do setor evangélico”, explicou o senador.
Crivella admitiu que há uma fragmentação política entre os setores religiosos, mas defendeu o uso da internet para combater os boatos contra Dilma. Em busca de união entre o grupo, ele afirmou que a ex-ministra já conversou com o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho (PR) – eleito o deputado federal mais votado do Rio, com quase 700 mil votos -, e que o apoio estaria “encaminhado e deve sair nos próximos dias”. O candidato ao Senado na coligação do PR que disputou o Rio, o ex-pagodeiro Waguinho (PTdoB), já fechou apoio à Dilma, segundo Crivella.
Em coletiva à imprensa convocada para esta sexta-feira (8), o senador reeleito reconheceu a dificuldade de Dilma convencer eleitores evangélicos de que é contra o aborto, já que documentos do PT foram assinados em defesa da legalização da prática. Entretanto, o senador frisou que Dilma não é candidata do PT, mas de um frente de partidos, e que, como presidente, ela representaria “todos os brasileiros”. Crivella ainda defendeu o direito da petista de mudar de opinião em relação ao aborto, o que, avaliou, “seria prerrogativa de qualquer político”.
“Eu acho que aqueles que mantém uma posição irreversível são os compromissados com o erro”, afirmou Crivella. “Um político não pode ser um autoritário, apaixonado pela sua opinião, querendo impor a sua vontade. (…). O político tem que evoluir. (…) Ele tem que ter um discurso que possa conciliar posições conflitantes e avance”, defendeu.
Em defesa de Dilma, Crivella ataca vice de Serra
Além da polêmica em torno da questão do aborto, Crivella, disse que a campanha petista deve deixar claro o que a candidata pensa a respeito PL 122/06, que transforma em crime a discriminação a homossexuais. De acordo com o senador evangélico, Dilma deve afirmar que o debate é de responsabilidade do Congresso e não do Executivo. Sobre o assunto, ele criticou o vice do candidato José Serra (PSDB), o deputado Índio da Costa (DEM), que teria defendido o direito das pessoas de se manifestarem contra os gays.
“Eu acho que o Brasil não aceita homofobia. Nenhum candidato que pregue homofobia pode ser eleito. Homofobia é discriminar homossexuais, pregar o ódio a homossexuais, é não respeitar o direito que eles têm da sua opção sexual. Isso é uma coisa individual e todos têm que respeitar”, encerrou.
Fonte: IG / Gospel+

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1999 - Um fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica para corrigir um problema de espinha bífida realizada no interior do útero materno num feto de apenas 21 semanas de gestação, numa autêntica proeza médica, nunca imaginou que a sua máquina fotográfica registaria talvez o mais eloquente grito a favor da vida conhecido até hoje.

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Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

Fonte:www.apocalink.blogspot.com