terça-feira, 22 de novembro de 2011

JOHN MACARTHUR – SOBRE A ÉPICA HERESIA DE ROB BELL

Ninguém nas Escrituras tinha mais a dizer sobre o inferno do que Jesus. Nenhum mensageiro inflexível de condenação, nenhum profeta inflamado do Antigo Testamento, nenhum escritor imprecatório de salmos e nenhum apóstolo entusiasmado (incluindo os irmãos Boanerges) – nem mesmo todos eles juntos – mencionaram o inferno com mais frequência ou o descreveram em termos mais assuntadores do que Jesus.
E o inferno sobre o qual Jesus falou não era meramente alguma ordem terrena, algum estado da mente, ou uma prisão ou purgatório temporário. Jesus descreveu o inferno como um “lugar de tormento” no após vida (Lc 16.28) – lugar onde “o fogo nunca se apaga” (Mc 9.43), “onde seu verme não morre e o fogo não se apaga” (v. 48). É um lugar onde há “pranto e ranger de dentes” (Mt 25.30) – lugar de “tormento eterno” (v. 46).
"Rob Bell está claramente insatisfeito com os ensinamentos de Jesus sobre o Inferno".
Ele vê a idéia sobre o inferno moralmente repugnante a acredita que seja essa uma das principais razões “porque muitas pessoas não se interessam pela fé Cristã.” Ele ridiculariza a idéia de que a justiça divina exige punição eterna para pecadores sem arrependimento. Em direta oposição ao que o próprio Jesus ensinou em Mateus 25.46, Rob Bell insinua que seria uma indecente atrocidade cósmica se o destino dos réprobos é eterna no mesmo sentido que as bênçãos do céu ao redimido também.
A noção de Bell sobre o pecado parece ser que seu principal mal consiste ao dano que causa ao pecador ao invés da ofensa que causa a retidão do Deus Todo-poderoso. Sua concepção de “justiça” torna a punição ao pecado completamente opcional. Sua idéia de misericórdia falsamente admite uma falsa promessa de indulgência automática e uma segunda chance após a morte a pessoas já inclinadas a desprezar a clemência divina de qualquer maneira.
O Deus de Rob Bell claramente não precisa ser temido. Tudo isso se levanta em direta e deliberada contradição a tudo que Jesus sempre ensinou sobre pecado, justiça e julgamento. Por assim colocando suas próprias idéias contra a mensagem de Jesus, Bell torna inevitavelmente claro que ele “advoga uma doutrina diferente e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Tm 6.3). Ele está errado – terrivelmente errado – em questionar a justiça de Deus e suportar uma falsa esperança aos incrédulos. Ele é, como temos visto desde o começo dessa série, um exemplo de um falso professor que secretamente introduz heresias destrutivas (2 Pd 2.1).
Isso precisa ser dito dolorosa e enfáticamente.
O quão sério é a heresia de Rob Bell? Não é simplesmente ele rejeitar o que Jesus ensinou sobre o inferno; Rob Bell rejeita o Deus das Escrituras. Ele denigre da idéia de uma vingança divina contra o pecado (Rm 12.9). Ele não pode suportar o claro significado de textos como Hebreus 12.29: “Porque o nosso Deus é um fogo consumidor.” Não existe lugar, em suas idéias, para a descrição bíblica do retorno irascível de Cristo com exército de anjos“E a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder, como labaredas de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem  ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo” (2 Ts 1.7-8). Toda a mensagem de Rob Bell é uma manifesta contradição às palavras de Jesus em Lucas 12.5: “Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei.”
Rob Bell não terá nada disso. Ele, então, tenta eliminar a autoridade e clareza das Escrituras para que possa reinventar um deus que seja mais do seu gosto. Esse é o pecado de todos os pecados; o pecado da serpente. Como tentador de Eva, Bell está sutil, mas inegavelmente fomentando rebelião contra o Deus verdadeiro. Ele sugere que ele é melhor – mais alegre, mais gentil, mais tolerante, mais suave – que o Deus que tem se revelado nas Escrituras. Ele, então, despreza a palavra revelada de Deus e torna suas próprias reflexões o padrão inviolável.
"Na verdade ele quer assumir o papel de Deus para si mesmo. Isso não é um mal menor, é épico. É o pecado original de Lúcifer".

Fonte: 
Grace To You

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Fonte:www.apocalink.blogspot.com